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CURSO: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM GEOGRAFIA (ONLINE) ACADÊMICA - ALUNA: ALINE BATISTA DOS SANTOS SILVA PROFESSORA: ROSEANE ALMEIDA DA SILVA DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA DATA: 22/12/2022 - DEZEMBRO_2022 PLANO DE ENSINO (GEOGRAFIA) - GEOMORFOLOGIA ÁREA DO CONHECIMENTO : GEOMORFOLOGIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA TEMA DA AULA : EVIDÊNCIAS GEOMORFOLÓGICAS NO ENSINO DO RELEVO E DE CARACTERÌSTICAS FÌSICO-NATURAIS: PROJETOS COM O GOOGLE EARTH DATA : 22/12/2022 - DEZEMBRO_2022 CÓDIGO DO CONTEÚDO : EF06GE16 ANO : 06º Ano UNIDADE TEMÁTICA: Conexões e Escalas OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS : relações entre os componentes físico-naturais HABILIDADES DA BASE : ● descrever as camadas da litosfera e analisar os processos endógenos e exógenos na formação e modelagem do relevo terrestre. CONTEXTUALIZAÇÃO : A jornada de ensino-aprendizagem da Geografia Física, com especificidade aos assuntos abordados pela Geomorfologia, considera que o uso de imagem como uma linguagem de apoio se faz crucial para que se ilustre e visualize conceitos dos eventos físicos-naturais. Essa área de estudos geográficos dialoga sobre inúmeros fenômenos que se relacionam com características físicas da natureza, conduzindo academicamente para a identificação de paisagens, abrangendo estudos sobre a origem e a estruturação de formas de relevo. E da mesma maneira, a fisiografia proporciona que os estudantes desse objeto de estudo se envolvam com as diversas categorias de análise geográfica, haja vista que hoje se faz impensável a observação da fenomenologia física do espaço geográfico sem sua relação com os indivíduos, ou seja, com a sociedade que vivencia os efeitos, se apropria e ainda realiza modificações espaciais, consequentemente sofrendo as influências dos ocorridos. A identificação, descrição e análise das irregularidades não se desvincula desse convívio. A Geomorfologia se relaciona aos ramos das ciências geográficas, mas a priori, dispõe de uma compreensão nada ágil para os estudantes. Há demandas pela complementação de suas abordagens, com apoio de instrumentos didático-pedagógicos, como Google Earth. A aplicação disponibiliza visualizações “Tridimensionais”, de modo que seja desenvolvida uma percepção espacial. Logo, com observação dimensional de representações espaciais auferidas em imagens de satélite, registros cartográficos e/ou mapas, efetiva-se a noção de altimetria nos alunos envolvidos (a), o que posteriormente agiliza o processo para as observações na representação do plano bidimensional comum, o facilitado habitualmente. PROBLEMATIZAÇÃO : Para o ensino da Geomorfologia em específico, procura-se hoje uma série de recursos de grande significado para a o processo de compreensão dos fenômenos naturais e ainda a visualização da evolução de paisagens. Todavia, esse ramo da geologia física oferece um conjunto de conceitos e terminologias de cunho majoritariamente técnico, sob um grau de complexidade que, a priori, intimida ou minimiza o afinco acadêmico dos estudantes, isso quando em comparação aos demais assuntos do campo dessas ciências geográficas. Assim, o apoio de metodologias educacionais diferenciadas e estratégias pedagógicas é essencial para a funcionalização das mesmas como facilitadores do ensino-aprendizagem em classe, possibilitando que os conteúdos aplicados sejam repassados de uma maneira significativa para a absorção e jornada de reflexão crítica-analítica dos alunos. Logo, as diversas linguagens enriquecem as aulas de Geografia, corroborando para que a sala seja sensibilizada sobre as relações existentes no contexto da sociedade com a natureza. Percebe-se, que embora o uso de mapas ao longo de aulas expositivas em classe ilustre com eficiência as diferenciações nas altitudes do relevo, os estudantes possuem algumas dificuldades na localização das mesmas, considerando problemáticas com a abstração de formas do modelado terrestre e agentes formadores e incitando a não compreensão das diferenças altimétricas percebidas no mesmo espaço geográficas, alegando serem dessa maneira, imperceptíveis à primeira visualização. Nesse viés, detecta-se que o uso único e exclusivo de um mapa ou de um compilado de imagens ilustrativas em livros didáticos não operam de maneira eficaz e suficiente para que se ensine feições geomorfológicas, ação que demanda que se recorra à metodologias alternativas para o processo de ensino e de aprendizagem no ensino básico, como emprego de ferramentas, aplicações tecnológicas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: No plano dessa sequência de aulas, será priorizado o desenvolvimento de exercícios em classe, assim como no laboratório de informática (com acesso) da instituição. A priori, os estudantes serão subdivididos em equipes menores, isso dependendo da organização do grupo no geral, considerando a quantidade de alunos envolvidos (a). Não será “excluído” o conteúdo programático com aulas expositivas, contudo, de início se aplicará a avaliação diagnóstica para que se avalie os conhecimentos do campo de estudo e a afinidade dos mesmos para com a Geografia Física, especificamente a Geomorfologia. Sendo assim, para que se perceba a eficiência do uso de mapas em comparação aos softwares, as primeiras sessões se apoiarão em mapas, com exposições teóricas para que informações basilares sejam repassadas, sobre os relevos existentes, de modo específico, dialogando sobre: planície, planalto, depressões, chapada, monte, morro, serra, características afins. E no decurso das aulas, após a sequência de exposições dialogadas, será demandado a instalação de um programa computacional - um “software” livre - nos computadores no laboratório de informática institucional, denominado Google Earth. Faz-se necessário que os alunos envolvidos (a) o manuseiem individualmente e/ou subdivididos em grupos (isso dependendo do número da classe), sob mediação/monitoria de professores responsáveis. Observa-se que habilidades comportamentais possuem um significativo peso avaliativo. No exercício, os estudantes observarão avenidas/ruas a eles informadas, com análise das feições geomorfológicas do relevo dessas imagens, considerando as suas características físico-naturais, localização especificada no espaço geográfico, com realização de registro. O exercício proporciona a pesquisa incluída na compreensão da representação da feição, ao mesmo que se identifica conteúdos apreendidos, com possibilidade de que impulsione a independência acadêmica para a classe, com uso dessas ferramentas disponibilizadas. RECURSOS DIDÁTICOS, TECNOLÓGICOS: Parao ensino da disciplina de geografia, com especificidade na ciência geomorfológica, o ferramental denominado Google Earth possui uma série de aplicabilidades para que seja impulsionada a inspiração/interesse dos alunos (a) em conteúdos diversificados. E, sendo responsável pelos estudos acadêmicos das forma de relevo, a geomorfologia adquire uma “visualização” amparada pelo software, que proporciona maiores entendimentos visuais de conceitos complexos, desenvolvendo habilidades teóricas e tecnológicas no campo. Nesse sentido, essa metodologia tecnológica e prática de exercício em equipes designa ao estudante, maneiras para interpretação do relevo, sob descrições de suas formas com a compreensão de sua gênese, razão de ser. Toda a inovação acoplada à disciplina de geografia física aproxima assuntos de difícil acesso à realidade da classe, aflorando sua curiosidade e aprimorando o processo de análise crítica e reflexiva sobre os aspectos conteudistas não abordados em livros didáticos com praticidade ou com devido didatismo. Uma organização prévia das atividades desenvolvidas é de extrema relevância para que os ideais acadêmicos propostos sejam oficializados e aplicáveis, haja vista que aulas e/ou projetos derivados de um planejamento eficiente agilizam o processo de aprendizagem, desmistificando conteúdos e acessibilizando a jornada acadêmica. E da mesma maneira, a compilação dos registros elaborados pelos estudantes compõem peça crucial para que seja avaliada o sucesso ou déficits diagnosticados no percurso, aprimorando estratégias. AVALIAÇÃO: Como uma produção conclusiva para os estudantes, essas imagens pesquisadas, assim como as informações registradas sobre as formas de relevo, constituirão um dossiê, uma espécie de portfólio da classe, instituído colaborativamente para que seja exposto com o propósito de divulgação do esforço dos alunos envolvidos (a), objetivando a sensibilização das demais classes sobre o conteúdo, sinalizando significado e proximidade para com os estudos geomorfológicos, deixando pública e visual, as possibilidades imersivas incluídas. Compreende-se que a aquisição de conhecimentos conjuntos concede integral formação, uma que preza pela integralidade da autonomia e da independência na jornada de ensino e aprendizagem, designando devido protagonismo e responsabilidade aos que aprendem. E dessa maneira, assim que visualizam a produção final, que possua encargos/iniciativas de sua própria autoria, o compromisso na confecção da mesma aufere em incentivos para que se sucedam novas experimentações intrínsecas e/ou aprofundamentos na disciplina. O processo de avaliação se dará de maneira somativa, para que seja visualizada a forma como o conteúdo foi sintetizado no meio prático, avaliando diferenciações no processo de ensino considerando a usabilidade do modelo expositivo escolhido. Com observações das relações alunos-professores, os estudantes receberão menções sequenciais, com ênfase para habilidades identificadas ou desenvolvidas ao longo do processo: no manuseio das ferramentas, colaborativismo com suas equipes e protagonismo na confecção do projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: COLTRYNARI, L. Z. 1994. Geomorfologia. Seleção de Textos, N.19, AGB - São Paulo. CARLOS, A. F. A. (org.). Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CASSETI, V. 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