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(20170621205159)3 DT Espécies de Tributo Impostos

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DIREITO TRIBUTÁRIO Espécies de Tributo - 
Impostos
 Prof.: Gustavo de Lima Arouca
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
1) Geraldo Ataliba (Pontes de Miranda e Alfredo Becker) – Teoria Dicotômica (conhecida por teoria clássica, bipartida/bipartite ou dualista): Existência de tributos vinculados (taxas, contribuições de melhoria) ou não a uma atuação estatal (impostos).
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Historicamente:
2) CTN/66 (Oriunda do Código Alemão, atual art. 145, CRFB/88, Rubens Gomes de Souza, Sacha Calmon, Américo Masset Lacombe) – Teoria Tricotômica (conhecida por teoria tripartida/tripartite): Independentemente da vinculação, existência de I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria.
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
2) CTN/66 (Paulo de Barros Carvalho) – Teoria Tricotômica (conhecida por teoria tripartida/tripartite): Afirmação de existiriam estas três espécies, enquadrando-se as demais em uma classificação ou em outra.
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
3) Ricardo Lobo Torres – Teoria Quadripartida: I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria; IV – Empréstimos Compulsórios.
As demais contribuições (sociais, IDEcon. Ou de int. cat. Prof.) deveriam ser acolhidas junto com as contribuições de melhoria. Conceito amplo de contribuições especiais.
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
4) Luciano Amaro – Teoria Quadripartida: I- impostos; II – taxas (de serviços, utilização de vias públicas e contribuições de melhoria); e III - contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas) ; IV – Empréstimos Compulsórios.
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
5) Doutrina incipiente– Teoria Hexapartida: I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria; IV – Empréstimos Compulsórios; V - contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas) ; VI – COSIP.
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Historicamente:
6) STF (esboçada em Aliomar Baleeiro – defendia a corrente tripartite admitindo os tributos finalisticos) – Prevalência da Classificação Pentapartite ou pentapartida de espécies de tributo, defendida pelo STF, [impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas)]
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Classificação Pentapartite:
Impostos;
Taxas:
 De serviço;
 De polícia;
De utilização de via pública (pedágio);
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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Classificação Pentapartite:
Contribuição de Melhoria;
Empréstimo Compulsório;
Contribuições:
sociais (custeio da Seguridade Social);
econômicas (intervenção);
Profissionais (corporativas);
COSIP.
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É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (art. 16, CTN)
Previsto no art. 145, I, da CRFB/88.
IMPOSTOS
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Paulo de Barros Carvalho: Tributo que tem por hipótese de incidência um fato alheio a qualquer atuação do poder público.
Sabbag: Tributo não vinculado à atividade estatal, o que o torna atrelável à atividade do particular, ou seja, ao âmbito privado do contribuinte.
IMPOSTOS
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José Eduardo Melo: tipo de tributo que tem como elemento fundamental um ato, negócio ou situação jurídica respaldada em substrato econômico, pertinente a uma pessoa privada, sem qualquer participação direta e imediata do poder públco.
IMPOSTOS
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Não se afetam a determinado aparelhamento estatal ou paraestatal nem a entidades privadas que persigam fins reputados de interesse público; 
Hipótese de incidência ligada ao contribuinte e não a uma atividade desempenhada pelo estado;
IMPOSTOS
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Para o pagamento do imposto, basta a realização pelo particular do fato gerador;
É tributo unilateral: Sem causa; gravame não contraprestacional;
Diferentemente da taxa, contraprestacional e vinculada a uma atuação estatal;
IMPOSTOS
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Segue a competência privativa tributária atribuída pela própria CR/88;
Instituíveis pela União (153 e 154);
Instituíveis pelos Estados (155) ;
Instituíveis pelo Distrito Federal (155 e 156);
Instituíveis pelo Município (156).
IMPOSTOS
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Concomitantemente: exação não vinculada e gravame de arrecadação não afetada;
Receita não vinculada, salvo disposição Constitucional em contrário (art. 167, IV, CR/88 – Dos Orçamentos);
Visa custear despesas públicas em geral atividades gerais de seus instituidores;
IMPOSTOS
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Princípio da não afetação dos Impostos
 São vedados: (...) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Art. 167, CRFB). 
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IMPOSTOS
Princípio da não afetação dos Impostos
 Portanto a regra do art. 167, CRFB é a de que o imposto é tributo cuja a receita não poderá ser vinculada a:
órgão;
Fundo; ou
despesa.
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IMPOSTOS
Princípio da não afetação dos Impostos 
Exceções, CRFB :
repartição do produto da arrecadação (arts. 158 e 159);
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IMPOSTOS
Princípio da não afetação dos Impostos 
Exceções, CRFB :
2. a destinação de recursos para (arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII):
Ações e serviços públicos de saúde;
 Manutenção e desenvolvimento do ensino;
Realização de atividades da administração tributária;
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IMPOSTOS
 Princípio da não afetação dos Impostos 
Exceções, CRFB :
 Prestação de garantias para:
operações de crédito por antecipação de receita (art. 165, § 8º);
Prestação de garantia ou contragarantia à União (167, § 4.º); e
Para pagamento de débitos para com esta. (167, § 4.º).
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IMPOSTOS
Princípio da não afetação dos Impostos 
 Exceções, CRFB :
167, § 4.º: É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
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Conforme a Ordem Jurídica (Entidade impositora):
Federais;
Estaduais; e 
Municipais.
Distrito Federal (art. 147, CRFB/88)
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Diretos – Devidos “de direito” pelas pessoas que suportam o ônus do tributo, “de fato”.
Indiretos – Devidos “de direito” por determinadas pessoas, porém suportadas “de fato” por outras. O contribuinte de direito recolhe o tributo, mas repassa seus custos. Ex.: Impostos sobre o consumo.
Análise mais econômica que jurídica
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
Segundo o fato gerador:
Pessoais ou Subjetivos – O fato gerador é composto por aspectos pessoais da vida do contribuinte (IR).
Reais ou objetivos – O fato gerador é composto por aspectos objetivos da vida do contribuinte, ignorando os aspectos pessoais (Todos os demais).
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Segundo o objetivo visado pela lei:
Arrecadatório ou Fiscal – finalidade precípua de abastecer os cofres públicos;
Regulatório ou Extrafiscal. – finalidade precípua de estimular ou desestimular certos comportamentos.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Em função das características do fato gerador, incidem sobre a:
Renda: A riqueza que ingressa no patrimônio do contribuinte;
Circulação: A riqueza que está sendo gasta; e
Patrimônio: A riqueza que já está no patrimônio do Contribuinte. 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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CTN – Lei 5.172/66:
Sobre o Comércio Exterior: II e IE;
Sobre o Patrimônio e a Renda: IR, IPTU, IPVA, ITBI, ITCD e IR; 
Sobre a Produção e Circulação: IPI, ICMS, IOF
e ISS. 
Especiais: Extraordinários de Guerra e Residuais da União.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Regressivos – quando a onerosidade relativa cresce de maneira inversamente proporcional à expressão de riqueza tributada;
Progressivos – quando a onerosidade cresce de maneira diretamente proporcional à expressão de riqueza tributada.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Seletivos – Visam gravar mais onerosamente os bens menos essenciais e vice-versa;
Não-Seletivos – Não utilizam a regra acima.
CR/88, art. 153, §3º, I.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Monofásicos – Visam gravar uma fase do processo produtivo;
Plurifásicos – Visam gravar várias fases do processo produtivo;
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Cumulativos – Incidem em várias fases do processo produtivo, sem que seja compensada em uma o que já recolhido na fase anterior;
Não cumulativos – Incidem em várias fases do processo produtivo, sendo compensada em uma o que já recolhido na fase anterior;
CR/88, art. 153, §3º, II e 155, §2º, II.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Conforme o Sujeito Ativo:
Fiscal – Sujeito ativo são pessoas jurídicas de direito público interno da administração direta;
Parafiscal. – Sujeito ativo são pessoas jurídicas que não as de direito público interno da administração direta, podendo inclusive tratar-se de entidades privadas.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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Fixos – o montante independe da maior ou menor dimensão econômica do fato gerador;
Variáveis (proporcionais) – Há variação a depender do maior ou menor valor da operação tributada.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
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BIBLIOGRAFIA
AMARO, Luciano, Direito Tributário Brasileiro, 13ª Ed. 	São Paulo, Saraiva, 2007.
SABBAG, Eduardo, Manual de Direito Tributário Brasileiro, 1ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2009.
Lei 5.172, de 25/10/66 – Código Tributário 	Nacional 
	“dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui 	normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, 	Estados e Municípios”.
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