Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * DIREITO TRIBUTÁRIO Espécies de Tributo - Impostos Prof.: Gustavo de Lima Arouca * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 1) Geraldo Ataliba (Pontes de Miranda e Alfredo Becker) – Teoria Dicotômica (conhecida por teoria clássica, bipartida/bipartite ou dualista): Existência de tributos vinculados (taxas, contribuições de melhoria) ou não a uma atuação estatal (impostos). * * Historicamente: 2) CTN/66 (Oriunda do Código Alemão, atual art. 145, CRFB/88, Rubens Gomes de Souza, Sacha Calmon, Américo Masset Lacombe) – Teoria Tricotômica (conhecida por teoria tripartida/tripartite): Independentemente da vinculação, existência de I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 2) CTN/66 (Paulo de Barros Carvalho) – Teoria Tricotômica (conhecida por teoria tripartida/tripartite): Afirmação de existiriam estas três espécies, enquadrando-se as demais em uma classificação ou em outra. * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 3) Ricardo Lobo Torres – Teoria Quadripartida: I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria; IV – Empréstimos Compulsórios. As demais contribuições (sociais, IDEcon. Ou de int. cat. Prof.) deveriam ser acolhidas junto com as contribuições de melhoria. Conceito amplo de contribuições especiais. * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 4) Luciano Amaro – Teoria Quadripartida: I- impostos; II – taxas (de serviços, utilização de vias públicas e contribuições de melhoria); e III - contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas) ; IV – Empréstimos Compulsórios. * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 5) Doutrina incipiente– Teoria Hexapartida: I- impostos; II – taxas; e III - contribuições de melhoria; IV – Empréstimos Compulsórios; V - contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas) ; VI – COSIP. * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Historicamente: 6) STF (esboçada em Aliomar Baleeiro – defendia a corrente tripartite admitindo os tributos finalisticos) – Prevalência da Classificação Pentapartite ou pentapartida de espécies de tributo, defendida pelo STF, [impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições (sociais, CIDEs; e Corporativas)] * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Classificação Pentapartite: Impostos; Taxas: De serviço; De polícia; De utilização de via pública (pedágio); * * ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Classificação Pentapartite: Contribuição de Melhoria; Empréstimo Compulsório; Contribuições: sociais (custeio da Seguridade Social); econômicas (intervenção); Profissionais (corporativas); COSIP. * * É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (art. 16, CTN) Previsto no art. 145, I, da CRFB/88. IMPOSTOS * * Paulo de Barros Carvalho: Tributo que tem por hipótese de incidência um fato alheio a qualquer atuação do poder público. Sabbag: Tributo não vinculado à atividade estatal, o que o torna atrelável à atividade do particular, ou seja, ao âmbito privado do contribuinte. IMPOSTOS * * José Eduardo Melo: tipo de tributo que tem como elemento fundamental um ato, negócio ou situação jurídica respaldada em substrato econômico, pertinente a uma pessoa privada, sem qualquer participação direta e imediata do poder públco. IMPOSTOS * * Não se afetam a determinado aparelhamento estatal ou paraestatal nem a entidades privadas que persigam fins reputados de interesse público; Hipótese de incidência ligada ao contribuinte e não a uma atividade desempenhada pelo estado; IMPOSTOS * * Para o pagamento do imposto, basta a realização pelo particular do fato gerador; É tributo unilateral: Sem causa; gravame não contraprestacional; Diferentemente da taxa, contraprestacional e vinculada a uma atuação estatal; IMPOSTOS * * Segue a competência privativa tributária atribuída pela própria CR/88; Instituíveis pela União (153 e 154); Instituíveis pelos Estados (155) ; Instituíveis pelo Distrito Federal (155 e 156); Instituíveis pelo Município (156). IMPOSTOS * * Concomitantemente: exação não vinculada e gravame de arrecadação não afetada; Receita não vinculada, salvo disposição Constitucional em contrário (art. 167, IV, CR/88 – Dos Orçamentos); Visa custear despesas públicas em geral atividades gerais de seus instituidores; IMPOSTOS * * Princípio da não afetação dos Impostos São vedados: (...) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Art. 167, CRFB). * * IMPOSTOS Princípio da não afetação dos Impostos Portanto a regra do art. 167, CRFB é a de que o imposto é tributo cuja a receita não poderá ser vinculada a: órgão; Fundo; ou despesa. * * IMPOSTOS Princípio da não afetação dos Impostos Exceções, CRFB : repartição do produto da arrecadação (arts. 158 e 159); * * IMPOSTOS Princípio da não afetação dos Impostos Exceções, CRFB : 2. a destinação de recursos para (arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII): Ações e serviços públicos de saúde; Manutenção e desenvolvimento do ensino; Realização de atividades da administração tributária; * * IMPOSTOS Princípio da não afetação dos Impostos Exceções, CRFB : Prestação de garantias para: operações de crédito por antecipação de receita (art. 165, § 8º); Prestação de garantia ou contragarantia à União (167, § 4.º); e Para pagamento de débitos para com esta. (167, § 4.º). * * IMPOSTOS Princípio da não afetação dos Impostos Exceções, CRFB : 167, § 4.º: É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. * * Conforme a Ordem Jurídica (Entidade impositora): Federais; Estaduais; e Municipais. Distrito Federal (art. 147, CRFB/88) CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Diretos – Devidos “de direito” pelas pessoas que suportam o ônus do tributo, “de fato”. Indiretos – Devidos “de direito” por determinadas pessoas, porém suportadas “de fato” por outras. O contribuinte de direito recolhe o tributo, mas repassa seus custos. Ex.: Impostos sobre o consumo. Análise mais econômica que jurídica CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS Segundo o fato gerador: Pessoais ou Subjetivos – O fato gerador é composto por aspectos pessoais da vida do contribuinte (IR). Reais ou objetivos – O fato gerador é composto por aspectos objetivos da vida do contribuinte, ignorando os aspectos pessoais (Todos os demais). * * Segundo o objetivo visado pela lei: Arrecadatório ou Fiscal – finalidade precípua de abastecer os cofres públicos; Regulatório ou Extrafiscal. – finalidade precípua de estimular ou desestimular certos comportamentos. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Em função das características do fato gerador, incidem sobre a: Renda: A riqueza que ingressa no patrimônio do contribuinte; Circulação: A riqueza que está sendo gasta; e Patrimônio: A riqueza que já está no patrimônio do Contribuinte. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * CTN – Lei 5.172/66: Sobre o Comércio Exterior: II e IE; Sobre o Patrimônio e a Renda: IR, IPTU, IPVA, ITBI, ITCD e IR; Sobre a Produção e Circulação: IPI, ICMS, IOF e ISS. Especiais: Extraordinários de Guerra e Residuais da União. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Regressivos – quando a onerosidade relativa cresce de maneira inversamente proporcional à expressão de riqueza tributada; Progressivos – quando a onerosidade cresce de maneira diretamente proporcional à expressão de riqueza tributada. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Seletivos – Visam gravar mais onerosamente os bens menos essenciais e vice-versa; Não-Seletivos – Não utilizam a regra acima. CR/88, art. 153, §3º, I. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Monofásicos – Visam gravar uma fase do processo produtivo; Plurifásicos – Visam gravar várias fases do processo produtivo; CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Cumulativos – Incidem em várias fases do processo produtivo, sem que seja compensada em uma o que já recolhido na fase anterior; Não cumulativos – Incidem em várias fases do processo produtivo, sendo compensada em uma o que já recolhido na fase anterior; CR/88, art. 153, §3º, II e 155, §2º, II. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Conforme o Sujeito Ativo: Fiscal – Sujeito ativo são pessoas jurídicas de direito público interno da administração direta; Parafiscal. – Sujeito ativo são pessoas jurídicas que não as de direito público interno da administração direta, podendo inclusive tratar-se de entidades privadas. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * Fixos – o montante independe da maior ou menor dimensão econômica do fato gerador; Variáveis (proporcionais) – Há variação a depender do maior ou menor valor da operação tributada. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS * * BIBLIOGRAFIA AMARO, Luciano, Direito Tributário Brasileiro, 13ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2007. SABBAG, Eduardo, Manual de Direito Tributário Brasileiro, 1ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2009. Lei 5.172, de 25/10/66 – Código Tributário Nacional “dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios”. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar