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DESAFIO PROFISSIONAL (Técnicas de Negociação e Comportamento Organizacional.)

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
RA: 
Desafio Profissional
Disciplinas norteadas: Técnicas de Negociação e Comportamento Organizacional.
Professor/Tutor EAD – Gisele Moura Castro
Brasília / DF
2017
Sumário
	1
	Introdução
	Página 3
	2
	Passo 1 – A Influência da “Visão de Mundo” nas Negociações.
	Página 4
	3
	Passo 2 – Novas Ferramentas para Moldar a Cultura Organizacional.
	Página 5
	4
	Passo 3 – Empreendedorismo.
	Página 6
	5
	Passo 4 – Ética e Relações Humanas no Trabalho.
	Página 7
	6
	Passo 5 – Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
	Página 8
	7
	Considerações Finais
	Página 11
	8
	Referencias Bibliográficas
	Página 13
 
Introdução
O grupo havia anunciado em Fevereiro que estava em processo de "análise da totalidade da sua linha de produção" e que, no âmbito do realinhamento das suas atividades, incluídas no plano de reestruturação de grupo, estaria prevista a dispensa de quatro por cento dos seus trabalhadores, cerca de 1.400 pessoas. Após a análise, a NIKE decidiu que será necessário despedir 1.750, medida que deverá ser aplicada nas próximas semanas.
 
A Influencia da “Visão de Mundo” nas Negociações
A NIKE vem trabalhando com fábricas contratadas para treiná-las na implementação de processos de fabricação Lean e de gestão de recursos humanos especializados. Os princípios Lean colocam a tomada de decisões mais próxima do trabalhador através da criação de habilidades, trabalho em grupo e entendimento de qualidade em vez de quantidade. A gestão de recursos humanos cria capacidade administrativa da fábrica e ajuda a valorizar a força de trabalho capacitada. Apesar de esse ser apenas um aspecto do trabalho da NIKE com as fábricas, é um pilar importante da estratégia da NIKE para construir uma cadeia de suprimentos mais enxuta, verde, forte e equitativa NIKE amadurece e aprende a fazer negócio.
Nos velhos tempos, a NIKE operava praticamente por instinto. Ela tentava adivinhar quantos pares de calçados deveriam produzir, na esperança de conseguir colocá-los todos nas prateleiras dos varejistas. Isto não acontece mais. A NIKE reorganizou seus sistemas de computadores para direcionar o número certo de tênis para mais partes do mundo e de uma maneira mais rápida. Ao estudar metodicamente novos mercados ela se tornou uma potência internacional – e em novos segmentos de mercado que antes era desprezada, como os de futebol e moda.
Novas Ferramentas para Moldar a Cultura Organizacional
A organização dos dados em tabelas de frequência proporciona um meio eficaz de estudo do comportamento de características de interesse. Muitas vezes, a informação contida nas tabelas pode ser mais facilmente visualizada através de gráficos. Vamos definir quatro tipos básicos de gráficos: setores ou pizza, colunas ou barras, histograma e polígono de frequências. Os analistas financeiros apoiam-se bastante nos analistas de mercado, e geralmente os dois trabalham juntos para avaliar a lucratividade de projetos e produtos propostos. Projeções de vendas são dados essenciais para praticamente todos os tipos de análise de novos produtos, e tais projeções normalmente são desenvolvidas conjuntamente por marketing e finanças.
Além disso, a indústria financeira emprega profissionais de marketing para auxiliar a venda de produtos financeiros, tais como contas bancárias, apólices de seguros e fundos mútuos. O marketing de serviços financeiros é um dos segmentos de marketing que vem crescendo mais rapidamente, e profissionais de marketing especializados em serviços financeiros são muito bem recompensados. Para trabalhar em tal área, você, obviamente, precisa conhecer produtos financeiros.
E após tropeçar com suas aquisições, a NIKE aprendeu a administrar essas marcas – Cole Haan, de sapatos sociais, os tênis Converse, equipamentos para skate Hurley Internacional, entre outras – com mais eficiência. De fato, parte da estratégia de crescimento da NIKE é agregar marcas ao seu portfólio. Positiva ou não, a nova abordagem está funcionando. No exercício de 2004, a NIKE teve lucro de U$$ 1 bilhão, 27% mais que no ano anterior. As vendas cresceram 15% para U$$ 12,3 bilhões. E as encomendas subiram 10,7% no mundo. Na América do Norte, as encomendas cresceram 10% depois de oito trimestres estagnadas. Esse desempenho contentou os investidores, que agora vêem uma companhia onde os lucros são menos voláteis e menos dependentes da moda, e que mesmo assim cresce rápido o suficiente para distribuir bastante dinheiro. O fluxo livre de caixa da NIKE, no ano fiscal passado, totalizou U$$ 1,2 bilhão e seu retorno sobre o capital investido foi de 22%, em comparação a 14% quatro anos atrás. A companhia aumentou seu dividendo em 43% no quarto trimestre de 2003 e concluiu a de ações de U$$ 1 bilhão. Ela pretende recomprar mais de U$$ 1,5 bilhão em ações nos próximos quatro anos. A NIKE acredita que sua recém – encontrada disciplina a ajudará a cumprir a meta de um crescimento anual do lucro de 15% e um crescimento da receita na ponta mais alta dos dois dígitos. Wall Street compartilha desse otimismo. John J. Stanley, analista da corretora Susquehanna Financial Group, diz: “A NIKE provavelmente está hoje em sua melhor posição financeira em uma década” De fato, alguns analistas acreditam que a NIKE deverá se tornar uma companhia de U$$ 20 bilhões até o fim da década.
Empreendedorismo
Isso teria sido motivo de risos poucos anos atrás – as vendas começaram a cair após atingirem a marca de U$$ 9,6 bilhões em 1998. Mesmo antes do astro do basquete Michel Jordan, contratado da NIKE ter se aposentado em 2003, a criatividade da companhia parecia ter se esgotado. Ao preço de U$$ 200, os Air Jordans pegavam poeira nas prateleiras das lojas, enquanto que os consumidores, em busca de modelos diferentes, mudavam para os calçados Skechers, K-Swiss e New Balance. A NIKE lutava contra a acusações de que explorava os trabalhadores em suas fábricas asiáticas. A moral é expressão derivada do latim mores. A moral pode ser definida como a aquisição do modo de ser, conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se encontram o caráter, os sentimentos e os costumes. A moral pode ainda ser definido como o "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas". Na ciência jurídica, a Moral é um conjunto de regras no convívio, tendo o seu campo de aplicação muito maior que o Direito. Nem todas as regras morais são regras jurídicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social, sendo que a moral induz a formação das normas jurídicas. A ética, por sua vez, tem íntima relação com o desejo de realização, sempre ajustando tais desejos a relações justas e aceitáveis pelo meio social. Segundo a etimologia da palavra ética, que tem suas raízes assentadas no grego: Ethos significa usos e costumes aceitos por um grupo, que demonstrando que desde primitivos, os costumes eram decisivos para a aceitação da conduta dos indivíduos. Também pode ser interpretada como a morada habitual de alguém, passando a designar a maneira de ser habitual. No sentido etimológico, seja qual for a interpretação do grego, nos leva ao mesmo destino; ou seja, via costumes ou via morada habitual. Ambos os caminhos nos conduz à conduta humana. O homem da caverna conquistava seus alimentos com lutas e da mesma forma preservava o seu abrigo. Tal comportamento, ao ser analisado pela civilização atual, pode não ser classificado como ético, mas tratava-se de comportamento natural daquela civilização. O homem primitivo evoluiu, sua nova realidade social fez surgir novas realidades éticas que modificaram regras anteriores. Em tal evolução chegamos à civilização grega que influenciou o mundo ocidental.
Posteriormentesurgiu a ética Socrática, racionalista, podendo ser resumida na seguinte expressão: o homem age corretamente quando conhece o bem, e conhecendo-o, não pode deixar de praticá-lo; por outro lado, aspirando ao bem, sente-se dono de si mesmo e, por conseguinte, é feliz. A ética socrática foi seguida pela era Platônica, em que se acreditava que a ética provinha da exaltação das classes dedicadas as atividades consideradas superiores, notando-se um certo desprezo pelo trabalho. Nesse período, em uma visão ética, os escravos não tinham lugar no Estado ideal, pois não possuíam virtudes morais e nem direitos civis.
Ética e Relações Humanas no Trabalho
Com a decadência do mundo antigo greco-romano, outras correntes éticas. Até que, mais tarde, a religião em movimentos reformistas aboliu a chamada Ética Teocêntrica da idade média, onde a figura divina, como centro do conceito de correto, justo e moral, direcionava as condutas éticas segundo os ditames divinos; e separou, a razão da fé, o Estado da igreja e com isso, tornou a ética moderna antropocêntrica, isto é, o homem como centro de sua atenção. Em meados do século XIX, face às violentas mudanças ocorridas na humanidade e com o desenvolvimento das ciências com capacidade de destruição da própria humanidade, surgiu a Ética Contemporânea. 
A ética pode encontrar-se com a moral, pois a suporta, na medida em que não existem costumes ou hábitos sociais completamente separados de uma ética individual. A ética individual se passa a um valor social, e deste, quando devidamente enraizado numa sociedade, se passa à lei. Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce, tal que possa identificar isto.
Em uma compreensão filosófica, o comportamento ético é aquele que é considerado bom; e, sobre a bondade, os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético típico.
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Nesta esteira de entendimentos, podemos concluir que a moral vem antes do Direito. A moral pode estar impregnada, ou talvez sempre esteja a favor opiniões pessoais. Já em relação à disciplina financeira, vale lembrar que entre 1997 e 1999 a NIKE nem tinha um diretor financeiro “Tínhamos uma plataforma meio que em chamas”, diz Donald W. Blair, o executivo que Knight recrutou da PepsiCo para ocupar o cargo. Foi durante essa época difícil que Knight, que havia se desligado da NIKE para viajar e buscar outros interesses voltou para a companhia. Foi em 1999. O cofundador Bowerman havia morrido e a NIKE estava patinando, Kinght, hoje com 69 anos, precisava consertar as coisas. Perante milhares de funcionários, em uma reunião, ele admitiu que os administradores que estavam no comando haviam fracassado. E ele assumiu a culpa. Knight não quis falar com a “BussinesWeek”. Ele é tido como um visionário pelo design inovador, tecnologia e experiência de marketing de sua companhia. Nos anos 80 e 90, Knight mudou as regras do marketing esportivo com enormes contratos de patrocínio e postura publicitária agressiva. Quando voltou à companhia onze anos atrás, sua maior prioridade foi montar uma nova equipe administrativa. Knight convocou alguns veteranos da NIKE, executivos que carregaram a herança e a cultura dos primeiros anos da companhia. Mas ele também recrutou alguns executivos importantes de outros setores. O diretor financeiro Blair foi tirado da Pepsi, enquanto Mindy Grossman veio da Pólo Ralph Lauren no ano seguinte, para redefinir a operação de roupas esportivas da NIKE, que movimenta U$$ 3,5 bilhões. Knight fez sua maior arrojada manobra administrativa em 2001, quando nomeou como co-presidente dois funcionários de longa data da NIKE, o designer Mark G. Parker e o especialista em operações Charles D. Denson. Com Grossman e Blair proporcionando uma perspectiva de fora e com Parker e Denson entrando na cultura da companhia, Knight esperava conseguir um equilíbrio entre o velho e o novo, o lado criativo e o financeiramente responsável. Não importa o que mais Knight pretendia, tudo parecia como se ele tivesse preparado uma corrida de cavalos entre os candidatos mais prováveis a sucedê-los. Knight que controla 80% das ações com direito de voto da NIKE, e cerca de 36% das ações ordinárias, nunca disse quando vai se aposentar, ou mesmo se vai, ou o que vai acontecer com suas ações com direito a voto quando ele morrer. Especular sobre sua eventual saída tem sido assunto de conversa há quase uma década. A questão da sucessão continua sendo a maior dúvida individual na companhia, embora a nova estrutura administrativa já tenha percorrido um longo caminho no sentido de tranquilizar os investidores. “Há aspectos desta cultura que são incrivelmente poderosos e fortes” diz Parker, citando as áreas de marketing e design. “Mas nós precisamos ir atrás das partes básicas do negocio: princípios operacionais, gerenciamento financeiro, renovação da rede de distribuição e gerenciamento de estoques”. Antigamente, a cultura da NIKE encorajava os gerentes locais a gastarem bastante e a brigarem por participações de mercado ao invés de lutarem pela melhoria da lucratividade. Em Paris, por exemplo, a companhia gastou “rios de dinheiro” na construção de um parque temático de futebol para a Copa do Mundo de 1998 para se promover. Analistas estimaram, de uma maneira conservadora, que o orçamento estourou mais de U$$ 10 milhões. O custo, que a NIKE nunca revelou, levou a Wall Street a começar a questionar se havia alguém no comando da companhia. Então, Parker e Denson projetaram uma estrutura matricial que quebra a estrutura administrativa por região e produtos. Como a companhia despeja no mercado 120 mil produtos a cada ano, os gerentes locais têm muita escolha – mas também muitas maneiras de estragarem tudo. Sob a matriz, a sede da NIKE estabelece quais produtos receberão prioridade e como isso será feito, mas os gerentes regionais têm alguma liberdade para modificar as decisões. A matriz não garante que outro fiasco como o parque temático de futebol de Paris não vai acontecer, mas torna isso bem menos provável. Enquanto isso, a NIKE passou a dar bastante atenção ao seu punhado de aquisições, até então tratadas mais como apêndices. Após comprar a Cole Hann, quase 15 anos atrás, a NIKE teve dificuldade para agregar valor à operação de calçados sociais. Mas, recentemente administradores da NIKE perceberam que dando as marcas adquiridas independência, ao invés de forçá-las a engolir a cultura corporativa do grupo, elas podem conseguir melhores resultados. A NIKE não desmembra os resultados de cada sub-marca, mas as vendas do grupo cresceram 51% para U$$ 1,4 bilhão no ano passado. Responsável por quase um quarto do crescimento, a Converse foi o destaque. O ainda modesto portfólio de marcas diferentes ajuda a reduzir a dependência da companhia dos calçados de grande sucesso e poderá ajudar a NIKE a conseguir um desempenho mais consistente. É por isso que a NIKE está ansiosa para abocanhar marcas complementares na medida em que elas se tornarem disponíveis. Em meados de agosto, ela pagou U$$ 43 milhões pela Official Starter Properties, uma licenciadora de tênis e agasalhos de atletismo cujas marcas incluem o selo Shaq de preços mais baixos. A NIKE também vem tendo que lutar com o delicado problema das condições de trabalho insalubres das 900 pequenas fábricas independentes internacionais que fabricam suas roupas e calçados. Antes, os executivos negavam que isso acontecia e então corriam para o fornecedor acusado para apagar o fogo. Mas desde 2002 a NIKE vem construindo um elaborado programa para lidar com as acusações de exploração de mão de obra. Ele permite inspeções das fábricas pela Fair Labor Association, uma entidade de monitoração fundada por grupos nativistas dos direitos humanos e grandes empresas. A NIKE tem uma equipe interna de 97 pessoas que inspecionou 600 fábricas nos últimos dois anos, conferindo a elasnotas na questão das condições de trabalho. Na verdade, é nos mercados internacionais que a NIKE agora realiza a maior parte de suas vendas. No ano passado, pela primeira vez as vendas internacionais superaram as dos Estados Unidos – ainda o maior mercado individual. Graças às vestimentas estilosas – pense na tenista Serena Williams no US Open – as vendas mundiais de roupas da NIKE cresceram 30% em três anos, para U$$ 3,5 bilhões no exercício fiscal de 2004. É claro que a NIKE ainda enfrenta desafios. Após vários anos de crescimento acelerado, as vendas na Europa dos calçados mais caros começaram a cair. Nos EUA, fabricantes de tênis de visual retrô, como a K-Swiss, a Diesel e a Puma estão registrando um aumento da demanda. E a Adidas-Salomon redobrou os esforços para atacar o mercado de basquete da América do Norte, onde a NIKE tem participação de 60%. A Adidas contratou três astros da NBA, Tracy McGrady, Tim Duncam e Kevin Garnett, sendo que cada um vai ter o seu próprio tênis exclusivo. No front tecnológico, a Adidas anunciou o Adidas 1, um tênis de U$$ 250 cujo lançamento está previsto para dezembro, e que carrega um chip de computador que ajusta automaticamente o calçado no pé, na medida em que o usuário corre. A NIKE quer manter o ritmo na batalha tecnológica com o NIKE Free, um calçado que ainda está sendo testado, e que faz o usuário se sentir como se estivesse descalço. Ele foi inspirado nos corredores quenianos, que frequentemente disputavam corridas descalços e que já provaram que treinar assim dá mais força e melhora o desempenho do corredor. A NIKE também vem mostrando que pode crescer expandindo-se para novos mercados. Hoje, as vendas de artigos relacionados ao futebol chegam perto do U$$ 1 bilhão, respondendo por 25% do mercado mundial. Este ano, pela primeira vez a participação de mercado da NIKE no mercado europeu de chuteiras, de 35%, superou a Adidas de 31%. Qual é a lição? Deixe as outras empresas se preocuparem com as fronteiras tradicionais entre o esporte e a moda. A NIKE construiu seu império transformando a tecnologia e o design em moda, aumentando muito seu pool de clientes em potenciais. Se os concorrentes ficam preocupados com o que exatamente a NIKE está vendendo, tudo bem para as pessoas de Oregon. Para eles a NIKE é tudo.
 Considerações Finais
A americana NIKE pertence àquele escasso time de companhias reputadas por revolucionar o setor em que operam. Maior fabricante mundial de artigos esportivos, a NIKE foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a empresa passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. Também transformou sua marca em um ícone mundial ao casar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Nesse processo, criou o marketing esportivo moderno e produziu uma legião de milionários. Por trás dessas decisões havia sempre a cabeça do fundador, Phil Knight. Conta-se que quando Knight assistiu a Tiger Woods, então com 20 anos, vencer pela terceira vez seguida o campeonato amador de golfe dos Estados Unidos, em 1996, comentou: “Espero que a gente contrate esse garoto. Senão, espero que ele vire médico”. Embora Woods estudasse economia na Universidade de Stanford, Knight acabou sendo responsável por tornar qualquer preocupação acadêmica do jogador uma questão supérflua: dias depois da vitória, ele pagou US$ 40 milhões para fechar um contrato de cinco anos com o atleta. Muitas vezes descrito como genial, enigmático, competitivo e imprevisível, Phil Knight construiu, em quatro décadas, seu império esportivo com tacadas como essa. A simbiose entre empresa e criador é tão profunda que por três vezes Knight flertou com a aposentadoria, mas teve de retomar as rédeas para mudar o rumo e salvar a companhia do desastre. Por muito tempo, especulou-se que a NIKE jamais sobreviveria à sua partida. O executivo que está mudando essa percepção é Mark Parker, 54 anos. Um veterano que ingressou na companhia em 1979, Parker completa agora em janeiro quatro anos como o número 1 da NIKE. “Phil Knight é um ícone, não só para a NIKE, mas também para o mundo dos esportes”, afirma Parker. E quão desafiador tem sido substituir um mito? “Eu vejo menos como um desafio e mais como uma oportunidade de continuar a cultivar uma cultura que é incrivelmente especial e poderosa”, diz Parker, em sua sala repleta de objetos, brinquedos, quadros e fotos no QG da companhia em Beaverton, uma pequena cidade ao lado de Portland, no estado de Oregon. Alto e esguio, ele parece ser uma síntese de seu chefe Knight, hoje na presidência do conselho de administração, e do outro sócio fundador da NIKE, o técnico de corridas Bill Bowerman, já morto, e tido como o primeiro grande inovador da empresa. Assim como Knight, Parker foi um corredor apaixonado, na juventude, que gostava de percorrer grandes distâncias. Tiago Pinto, diretor de marketing da NIKE do Brasil, diz que uma das cenas mais marcantes para ele quando trabalhou na matriz, por dois anos, entre 2006 e 2008, era ver o CEO frequentar uma trilha de corrida famosa ao lado de muitos funcionários. “Depois do treino ele se reunia na lanchonete conosco, com o barro cobrindo suas pernas.” Recentemente, Parker trocou as corridas pela bicicleta devido a um problema nos joelhos. Mas além dos vínculos com o esporte, ele possui um longo currículo na área de inovação.
 Referencia bibliografica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: história, geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
UNESCO. Educação um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: 2010. Disponível em:<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-
000047000/000046258.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2013.

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