Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Liga de Terapia Intensiva Ft. Adriano Candido Barroco Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia Mediastino • Saco seroso de parede dupla que envolve o coração e as raízes dos grandes vasos. Divisão: Pericárdio fibroso: saco externo Pericárdio seroso: 2 Lâminas Cavidade pericárdica Pericárdio Parietal Viseral ( epicárdio) Pericárdio Pericárdio Derrame Pericárdico Circulação sanguínea Orgão Muscular Cavitário Forma: Triângulo Invertido (punho do indivíduo) Dimensões: 12 cm (comprimento) 8 cm (largura) 6 cm (espessura) Peso: 5 g / Kg Coração CICLO CARDÍACO • Período do início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte – Sístole: contração – Diástole: relaxamento Função Cardiovascular • Volume Sistólico: Esvaziamento do ventrículo durante a sístole. (Normal: 70 mL) Função Cardiovascular • Volume Sistólico Final: Volume restante em cada ventrículo ao final da sístole. (Normal: 50 mL) • Volume Diastólico Final: Enchimento máximo dos ventrículos durante a diástole. (Normal: 120 mL) • Enchimento Rápido: 1/3 – pa > pv • Enchimento Lento ou Diástase: 1/3 • Contração Atrial: 1/3 – 25% do enchimento dos Ventrículos Diástole (Fases) • Contração Isovolumétrica: há contração dos ventrículos, mas não há qualquer esvaziamento • Ejeção Rápida: 1/3 – 70% do esvaziamento • Ejeção Lenta: 2/3 – 30% do esvaziamento Sístole (Fases) • Débito Cardíaco: o Quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto o DC = FC x VS NL: 4 a 6 L/min Exercício: 4 a 7 vezes mais Função Cardiovascular • FRAÇÃO DE EJEÇÃO - Fração do volume diastólico final que é ejetado. NL: 60% Função Cardiovascular Retorno Venoso: A soma de todo o fluxo sangüíneo que passou pelos tecidos periféricos que voltam ao AD por meio das VCS e VCI. Função Cardiovascular • Pré-Carga: - O grau de tensão sobre o músculo (Tensão de distensão da parede). - É considerada como sendo o volume de sg no ventrículo ao final da diástole, ou seja, o VDF. Função Cardiovascular • Pós-Carga: - A carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil (pressão transmural VE). PTVE = PAO – PPLEURAL Função Cardiovascular REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO REGULAÇÃO INTRÍSECA (MECANISMO DE FRANK-STARLING) - “Dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sg que chega até ele, sem permitir acúmulo excessivo de sg nas veias”. - Determinada pelo retorno venoso. REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO • REGULAÇÃO EXTRÍNSECA – SNA - Simpático - FC - Força de contração - Parassimpático - FC - Força de contração Resistência Vascular Pulmonar Resistência Vascular Sistêmica Correlação Anátomo - Radiológica Grandes Vasos da Base Cruz venosa Aorta e Pulmonar Pericárdio Lig. esternopericárdio superior Lig. esternopericárdio inferior Lig. pericardiovertebral Fixação do Coração 3 Faces Esterno-Costal Diafragmática Esquerda 4 Sulcos Interatrial Coronário Interventricular anterior Interventricular posterior Coração (descrição externa) O coração é um vaso diferenciado Adventícia Média Íntima Epicárdio Miocárdio Endocárdio CAMADAS DO CORAÇÃO CAMADAS DO VASO Camadas Epicárdio: (Camada mais externa) Tecido conjuntivo: Fibroso Adiposo Miocárdio: (Camada média) Feixes atriais Feixes ventriculares Endocárdio: (Camada mais interna) Tecido conjuntivo Septos • Interatrial (forame oval) • Atrioventricular • Interventricular Membranáceo ( CIV) Muscular Coração – Descrição Interna Aurícula Direita VCS VCI Seio Coronário Nó SA Nó AV Átrio Direito Átrio Esquerdo 4 Veias Pulmonares Aurícula Esquerda Músculos Papilares Cordas Tendíneas Trabéculas Cárneas Espessura Artéria Pulmonar Aorta VD / VE Valvas Cardíacas Valvas Atrioventriculares Valvas Semilunares Valvas Semilunares Doenças Valvares Reconstrução Valvar Nó SA Feixes Internodais Anterior Médio Posterior Interatrial (Bachmann) Nó AV Feixe de HIS RD RE Fibras de Purkinje Sistema de Condução Marcapasso Artérias Coronárias Veias Cardíacas Aorta Ascendente Arco da Aorta Aorta Descendente Torácica Abdominal Aorta Doenças da Aorta Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia O que é Hemodinâmica ? O que é Hemodinâmica ? Hemo /dinâmica Como averiguar a Hemodinâmica ? Como averiguar a Hemodinâmica ? Estável Instável Conceito de Hemodinâmica • FC • PA • Ritmo cardíaco • Perfusão periférica • Sinais e Sintomas de DC e congestão Frequência Cardíaca FC normal: 60 a 100 bpm FC: taquicardia FC: bradicardia * valor isolado não é clinicamente decisivo, devemos avaliar o contexto clínico Pressão Arterial PA sistólica normal: 120 a 90 mmhg * valor isolado não é clinicamente decisivo, devemos avaliar o contexto clínico PA diastólica normal: 90 a 60 mmhg PA média normal: 70 mmhg PAm= PAS + 2(PAD)/3 Ritmo cardíaco O ritmo sinusal normal é caracterizado por: • Batimentos cardíacos regulares • Frequência entre 60 a 100 bat/min • Presença de ondas P, complexo QRS e onda T • Ausência de manifestação de sintomas. Arritmias Em relação a frequência: • Bradiarritmias • Taquiarritmias Em relação a localização: • Supraventriculares • Ventriculares Ritmos de PCR o Taquicardia ventricular (TV) o Fibrilação ventricular (FV) Ritmos de PCR o Atividade elétrica sem pulso (AESP) o Assistolia Perfusão Periférica Perfusão periférica normal: 2 a 3 seg• Temperatura (aquecida) • Coloração (avermelhada/rosada) • Enchimento microvascular (rápido) Indica se há uma adequada distribuição sanguínea aos tecidos Perfusão Periférica Fatores que alteram a avaliação da perfusão periférica: • Anemias • Pele escura • Temperatura ambiente – fria • Edema Sinais e Sintomas Baixo débito cardíaco: • Perfusão periférica lentificada • Extremidades frias • Sudorese • Síncope • Alteração do nível de consciência • diurese • Cansaço físico Sinais e Sintomas Congestão: • Dispnéia • Edema de MMII • Estase jugular • Hepatoesplenomegalia • Ascite Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia Importância EUA: Brasil: 2 milhões de SCA 500 mil AI 1,5 milhões IAM 500 mil maior causa de mortalidade Classificação AE AI IAM SSST IAM CSST SCA SSST SCA CSST Teoria dos 3 III (Isquemia – Injuria – Infarto) Fisiopatologia 1. Placa de ateroma + trombo (“espontâneo”) 2. Infarto por consumo (desequilíbrio oferta x consumo O2) 3. Infarto → Morte com sinais clínicos e ECG s/ enzimas 4a. Infarto decorrente de Cateterismo 4b. Infarto decorrente de trombose do STENT 5. Infarto relacionada à “ponte” European Heart Journal (2012) 33, 2551–2567 Placa de Ateroma 1. Placa estável: Núcleo pobre em LDL e capa fibrosa espessa 2. Placa instável: Núcleo rico em LDL e capa fibrosa delgada 1 2 Lesão Macrófagos Lesão Endotelial LDL Céls Espumosas 1 2 3 Fatores de Coagulação Obstrução Obstrução O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 ↑↑ CaO2 ↓↓ CvO2 Extração de O2 no músculo cardíaco SvO2 ≡ 25% Necrose HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DIABETES MELLITUS DISLIPIDEMIA / OBESIDADE TABAGISMO SEDENTARISMO IDADE SEXO ANTECEDENTES FAMILIARES Fatores de Risco Modificáveis • Dor • Sudorese • Náuseas • Vômitos Manifestações Clínicas • Palidez • Dispnéia • Palpitação • Síncope Localização da dor Diagnóstico de IAM em 99% casos: • Dor precordial típica > 30’ • Alteração eletrocardiográfica • Marcadores de necrose celular positivos Diagnóstico de Infarto Manifestações eletrocardiográficas Marcadores de Necrese Celular • CK: (i 6hs/ p 12 hs/ R 24 hs) • CK-MB: (i 3 a 12 hs/ p 24 hs/ R 48 hs) • Troponina: (i 2 a 12 hs/ p 24 hs/ R 14 d) • Mioglobina: (i 1 a 4 hs/ p 6 hs/ R 24 hs) Classificação do IAM • Morfina • O2 • Nitrato • Aspirina • ß - Bloqueadores Tratamento Geral Imediato Agentes trombolíticos (STK / TNK) Angioplastia ( ATC ) Revascularização do miocárdio (RM) Reperfusão Miocardica Qual decisão tomar ??? (SCA CSST) Trombólise X Angioplastia primária Tempo porta ECG: 10 mim Tempo porta Agulha : 30 min Tempo porta Balão : 90 min Qual decisão tomar ??? (SCA CSST) Se realizado recanalização em até 3 horas Sobrevida similar (angioplastia X trombólise) 1 opção: Angioplastia primária (se for possível realizar em até 90 minutos) 2 opção: Trombólise Qual decisão tomar ??? (SCA SSST) Estratificação do Risco Alto risco: angioplastia Moderado risco: tratamento clínico Baixo risco: tratamento clínico + teste de esforço C A T E Angioplastia com STENT Revascularização do Miocárdio • AAS • Heparina • Nitrato • ß - Bloqueadores • Inibidores da ECA • Inibidor do receptor da glicoproteína IIb/IIIa • Bloqueadores dos canais de Ca++ Tratamento Clínico • Anti-arrítmico • Diurético • Digital Parada cardiorrespiratória Arritmias Insuficiência cardíaca e choque cardiogênico Ruptura de músculo papilar e/ou corda tendínea Edema agudo de pulmão Complicações Início da Reabilitação (Fase I - Hospitalar) 24 hs após o início dos sintomas Autorização médica Estabilidade clínica (ausência de sinais e sintomas de isquemia cardíaca) Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia Exercise and Heart Failure A Statement From the American Heart Association Committee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention “A insuficiência cardíaca pode ser definida como a inabilidade do coração em satisfazer a necessidade das demandas teciduais, que resulta em sintomas de fadiga e dispnéia, do esforço progressivamente menor para a dispnéia em repouso” Circulation. 2003;107:1210-1225 No Brasil (183.987.291 habitantes-IBGE 2007): • As doenças cardiovasculares representaram a terceira causa de internações no SUS. • A IC é a causa mais freqüente de internação por doença cardiovascular. • 2006- IC responsável por 6,3% dos óbitos no estado de São Paulo • Principal etiologia é isquêmica associada a HAS Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1): 1-71 Epidemiologia na IC Câncer de mama 92% Câncer de Útero 87% Câncer de Próstata 79% Linfoma não-Hodgkin 66% 5º Insuficiência Cardíaca 62% Leucemias 54% Câncer de Estômago 28% Câncer de Pulmão 20% British Heart Foundation, 1996 SOBREVIDA DA IC (APÓS 1 ANO DE DIAGNÓSTICO) Mecanismos Fisiopatológicos Mecanismos Fisiopatológicos Sinais Baixo Débito Mecanismos Fisiopatológicos Sinais Congestivos Mecanismos Fisiopatológicos Ativação Simpática Crônica SIM Perfil Hemodinâmico Rev Med (São Paulo). 2008 out.-dez.;87(4):224-31. Causas de Insuficiência Cardíaca Doenças Valvares Doenças Congênitas Doenças Miocárdicas Hipertensão Arterial Doenças do Pericárdio Tóxicas Insuficiência Cardíaca Causas de IC MECANISMO FISIOPATOLÓGICO Gosker et.al. Am J Clin Nutr. 2000;71:1033–47 Intolerância ao exercício FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO NA IC FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO NA IC MÚSCULO • Miopatia = Alteração na estrutura e função • Capacidade oxidativa mitocondrial (densidade e volume) • Mudança de fibras tipo I tipo II • densidade capilar Correlação VO2max e tempo de exerc. • Atrofia e fibras musculares – correlação com VO2 pico • Angiotensina II ↓ apetite e ↑catabolismo Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37– 43 VASCULATURA • Disfunção endotelial associada a generalizada da vasodilatação • Inabilidade vascular periférica para variações do DC, Fluxo sanguíneo periférico e mudanças posturais ↑ RVP e desequilíbrio na regulação da pressão • Possíveis responsáveis: Apoptose celular endotelial, ↑ stress oxidativo, DC e PA Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO NA IC SISTEMA VENTILATÓRIO • VM durante exercício Desproporcionalproducão de CO2 • Possíveis causas: ↑ pressões pulmonares, ↓ V/Q, acidose metabólica precoce, desregulação reflexa, descondicionamento e anormal padrão respiratório (rápido e superficial) • FMR = manifestação da miopatia global Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO NA IC Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 Respostas ao exercício Resposta ao Exercício Sinais Congestivos Sinais Baixo Débito VNI + Exercício controlado Vigilância hemodinâmica + Exercício controlado (crônico x agudo) Cardiologia em terapia intensiva Anatomia e Fisiologia Clínica Conceito de Hemodinâmica SCA e IAM Insuficiência Cardíaca O que não fazer em cardiologia O que NÃO devemos fazer em fisioterapia aplicada a cardiologia ? • Sinais e sintomas de baixo débito cardíaco • Sinais e sintomas de isquemia cardíaca • Falência de Ventrículo direito • Arritmias “malígnas” • Bloqueios atrio-ventriculares • Doenças da Aorta Sinais e Sintomas de DC DC = VES x FC Sinais e Sintomas de DC DC = VES x FC Sinais e Sintomas de DC DC = VES x FC Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim Extremidades Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim o PA o FC Extremidades Cardiovascular Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim o fluxo sanguíneo muscular o capilares/grupo de fibras musculares o enzimas oxidativas o mitocôndrias o Fibras do tipo I Tipo IIb Extremidades Cardiovascular Muscular o PA o FC Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim o fluxo sanguíneo muscular o capilares/grupo de fibras musculares o enzimas oxidativas o mitocôndrias o Fibras do tipo I Tipo IIb o PA o FC o Redistribução da circulação esplênica Extremidades Gastrointestinal Cardiovascular Muscular Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim o fluxo sanguíneo muscular o capilares/grupo de fibras musculares o enzimas oxidativas o mitocôndrias o Fibras do tipo I Tipo IIb o PA o FC o Redistribução da circulação esplênica o Agitação / sonolência o RNC o Síncope Extremidades Neurológico Gastrointestinal Cardiovascular Muscular Sinais e Sintomas de DC o Pele descorada o Sudorese fria o perfusão periférica ruim o fluxo sanguíneo muscular o capilares/grupo de fibras musculares o enzimas oxidativas o mitocôndrias o Fibras do tipo I Tipo IIb o PA o FC o débito urinário o Urina concentrada o Redistribução da circulação esplênica o Agitação / sonolência o RNC o Síncope Extremidades Neurológico Gastrointestinal Cardiovascular Muscular Renal Sinais e Sintomas de isquemia cardíaca o Sudorese o Palidez o Náuseas o Vômitos o Angina o Síncope o Dispnéia o Palpitação Oferta O2 Consumo O2 Consumo de O2 Isquemia cardíaca Sinais e Sintomas de isquemia cardíaca Falência de VD • RVP x RVS • Relação de massa da parede ventricular • VD não tolera altas pressões (pós-carga) Falência de VD RVP recrutamento + distensão pós carga Falência de VD RVS compressão capilares musculares pós carga Fase de relaxamento muscular Fase de contração muscular Falência de VD VE x VD 2 : 1 Relação de massa ventricular Ar Ambiente Ventilação Mecânica PCP Ventilação Mecânica VM ↑ Pressão intratorácica ↑ Resistência Vascular Pulmonar ↑ Pós-carga VD ↑ Pressão Alveolar Efeito da VM na pós-carga VD Efeito da VM na pós-carga VD • Se possível não utilizar P+ • Iresp devemos utilizar com pressões • VM + Drogas vasoativas • Monitorização hemodinâmica e ventilatória Arritmias • Em relação a frequência: • Em relação a localização: o Taquiarritmias o Bradiarritmias o Supraventriculares o Ventriculares Arritmias Arritmias Malígnas: são arritmias que se não controladas podem evoluir para PCR o Taquicardia ventricular (TV) o Fibrilação ventricular (FV) o Atividade elétrica sem pulso (AESP) o Assistolia • Fibrilação Atrial (FA) • Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular (FAARV) Arritmias Supraventriculares o Fibrilação da onda P o Distância R-R assimétrica o Ausência de onda P o Distância R-R assimétrica o FC • Flutter Atrial Arritmias Supraventriculares o Arritmia por re-entrada nodal o Conhecida como “dente de serra” • Extra sístole ventricular (ESV) • Taquicardia ventricular não sustentada (TVNS) Arritmias Ventriculares o Complexo QRS alargado o Isolado o Pode ser esparso ou frequente o Complexo QRS alargado o Seguidos ( até 3), com menos de 30 seg o Sem instabilidade hemodinâmica • Taquicardia ventricular sustentada (TVS) • Taquicardia ventricular (TV) Arritmias Ventriculares o Complexo QRS alargado o Seguidos ( 3), com mais de 30 seg o Com instabilidade hemodinâmica o Ritmo de PCR • Bloqueio atrio-ventricular (BAV 1 grau) • Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau) o Prolongamento do IPR > 200 ms o permanecendo constante em cada traçado o Relação A/V: 1:1 Bloqueio atrio-ventricular o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T o Ritmo cardíaco supraventricular o Relação A/V alterada • Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau – tipo 1) o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T ( a característica do BAV de 2º grau) o Os IPR dos impulsos conduzidos são variáveis, aumentado a cada ciclo elétrico, entretanto, com incrementos cada vez menores. o O menor IPR corresponde ao complexo que sucede a onda P bloqueada e o maior IPR ao complexo que antecede a onda P bloqueada. o Os intervalos R-R são progressivamente menores a cada ciclo. Bloqueio atrio-ventricular • Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau – tipo 2) o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T o Os IPR dos impulsos conduzidos são fixos. Deve-se comparar os intervalos de 2 ciclos que antecedem a onda P bloqueada com outros tantos que a sucedem o Os intervalos R-R são regulares o Em geral, o complexo QRS apresenta padrão de bloqueio de ramo Bloqueio atrio-ventricular • Bloqueio atrio-ventricular (BAV 3 grau – BAVT) o Ondas P sempre em maior número, não seguidas e independente dos QRS/T(quebra do enlace A/V). o Observa-se pseudo-IPR, muito diferentes entre si. o QRS estreito indica que o foco ectópico subsidiário se origina em regiões acima da bifurcação do feixe de Hiss, e a freqüência ventricular varia entre 40 e 60 bpm. QRS largo com morfologia de bloqueio de ramo, indica que o foco ectópico subsidiário se origina abaixo da bifurcação do feixe de Hiss, nas fibras ventriculares, a freqüência ventricular está muito lenta, em geral abaixo de 40 bpm. o O ritmo ventricular é, usualmente, regular. Bloqueio atrio-ventricularDoenças da Aorta • Aneurisma: dilatação anormal da Aorta Doenças da Aorta • Dissecção: delaminação da camada íntima em relação a camada média Ft. Adriano Candido Barroco Fisioterapia em UTI de cardiologia Reabilitação Cardiovascular Cirurgia Cardíaca Fisioterapia em UTI de cardiologia Reabilitação Cardiovascular Cirurgia Cardíaca Segundo a OMS, “reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva” Definição da RCV ... Diretriz de reabilitação cardíaca 2005 1962: Kellerman Anos 60 e 70: Princípio 1968: RJ 1972: SP Anos 70 e 80: Congressos 1912: Henrick 1940: Questionamento 1951: Levine & Lown 1952: Newman 1956: Brummer RCV e sua história ... Diretriz de reabilitação cardíaca 2005 Pós - IAM Pós - RM Pós - ATC Pós - Transplante Cardíaco IC AE Portadores de fatores de risco para DAC Portadores de marcapasso Portadores de cardiopatias congênitas Portadores de valvopatias Indicações ... I Consenso de RCV, 1997 ACSM, 2003 Diretriz de RCV, 2005 Arq Bras Cardiol 2000; 74 (supl II): 1-46 Contra - Indicações Vascular (AI, dissecção AO) Mecânica (ruptura de parede miocardica) Valvar (Insuficiência e estenose severa) Muscular (IC descompensada grave) Elétrica (Arritmia) Entendendo a RCV ... Neder J A, Nery L E. Fisiologia Clínica do Exercício – Teoria e prática; 2003 VO2 = DC x C(a-v)O2 Princípio de Fick Consumo ↔ Oferta x Captação O VO2 máx está diretamente associado à magnitude das respostas cardiovasculares VO2 = DC x C(a-v)O2 Princípio de Fick Débito Cardíaco * Weber K T, Janicki J S. Cardiopulmonary Exercise Testing. Philadelphia: WB Saunders Co, 1986 VO2 = DC x C(a-v)O2 Princípio de Fick FC x VES Débito Cardíaco * Weber K T, Janicki J S. Cardiopulmonary Exercise Testing. Philadelphia: WB Saunders Co, 1986 Frequência Cardíaca Fr e q u ê n ci a C ar d ía ca VO2 Tônus Vagal FC 100 Bpm (Exercício leve à moderado) Estimulação 1 adrenérgica linearmente e tônus Parassimpático exponencialmente FC > 150 Bpm Catecolaminas circulantes Volume de Ejeção Sistólico VO2 V ES Incremento rápido até 30 – 40% do VO2 máx 110 – 120 bpm Platô apartir de 40% VO2 máx Volume de Ejeção Sistólico VO2 V ES Incremento rápido até 30 – 40% do VO2 máx 110 – 120 bpm Platô apartir de 40% VO2 máx Atletas apresentam discreto incremento na 2 Fase O efeito hipotensor do exercício pode ser observado após uma única sessão aguda, perdurando por até 24 horas Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005 Benefícios Uma única sessão de exercício pode alterar os níveis lipídicos de forma fugaz, desaparecendo o efeito num período em torno de 2 dias Programas de dieta/caminhada previniram o DM tipo II em população de risco Na DM tipo II, a melhora na sensibilidade à insulina possibilita diminuição da dose ou até eliminação de hipoglicemiantes orais, no DM tipo I, a melhora na sensibilidade à insulina possibilita redução da dose e do número de aplicações de insulina Oliveira . Rev SOCESP 2005; 2: 121-9 Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005 Benefícios • FCR • FCSUBMAX • PASR • PADR • VO2 • Densidade capilar no músculo • Nº de mitocôndria • Nº de enzimas oxidativas • • • • • • • • Variável Efeito Benefícios I Consenso de RCV, 1997 • MVO2 • Tolerância ao esforço • Tolerância à Glicose • Lípides sangüíneos • Colesterol Total • Fração LDL-C • Fração HDL-C • Triglicérides • • • • • • • • Benefícios Variável Efeito I Consenso de RCV, 1997 • Índice de mortalidade • Qualidade de vida • Grau de estresse • Tabagismo • Ansiedade e depressão • Relacionamento pessoal • • • • • • Melhora Benefícios Variável Efeito I Consenso de RCV, 1997 O risco de morte é proporcional à Intensidade do treinamento Sem doença cardíaca - PCR – 1 : 565.000 pessoas/horas Com doença cardíaca - PCR – 1 : 117.333 pacientes/horas (RS) Com doença cardíaca - PCR – 1 : 70.000 pacientes/horas (RNS) Riscos Fletcher, 2001 Segundo Buchler (1996), pode-se classificar os pacientes em baixo, médio e alto risco através: • MET • Porcentagem do miocárdio isquêmico residual • Extensão da disfunção ventricular esquerda • Potencial arrítmico Estratificação dos Riscos • Capacidade funcional: > 7.5 MET • FE: > 50% • Ausência de isquemia, disfunção ventricular esquerda ou arritmias severas Baixo Risco • Capacidade funcional: < 7.5 e > 4.5 MET • FE: 35% a 49% • Angina ou Infra ST > 1mm e < 2 mm • ICC pregressa • Disfunção ventricular esquerda leve a moderada • TVNS • Inabilidade para auto - monitorização de FC treino • Incapacidade de seguir prescrição do exercício Médio Risco • Capacidade funcional: < 4.5 MET • FE: <35% • Infra ST >2 mm • Hipotensão induzida (> 15 mmHg) • Disfunção ventricular esquerda grave • Arritmias ventriculares sustentadas, induzidas ou espontâneas Alto Risco Desfibrilador Medicamentos Material de intubação Suporte de O2 Curso BLS, ACLS Material de Emergência Médico Enfermeiro Psicólogo Nutricionista Educador Físico Assistente Social Fisioterapeuta Equipe Multiprofissional Medicamentos Dieta adequada Exercício Físico Adequado Orientação Educacional RCV É qualquer movimento do corpo produzido pelo sistema músculo-esquelético, que produz gasto de energia além do consumo basal. A quantidade mínima de gasto calórico semanal para obtenção dos benefícios da prevenção pela atividade física, está ao redor de 700 Kcal/semana. O ideal, 2000 Kcal/semana. Oliveira. Rev SOCESP 2005; 2: 121-9 Exercício Físico promoção de saúde Princípio da Individualidade Princípio da Especificidade Princípio do Desuso Princípio da Sobrecarga Progressiva Princípios do Treinamento “Cada pessoa deve ser reconhecida como única, e devem ser elaborados programas de treinamento que permitam a variação individual. Pessoas diferentes respondem a um determinado programa de treinamento de maneiras diferentes.” Princípio da Individualidade “Para maximizar os benefícios, o treinamento deve ser especificamente combinado ao tipo de atividade que a pessoa normalmente está engajada.” Princípios da Especificidade “Os benefícios obtidos se perdem, se o treinamento for interrompido ou reduzido muito abruptamente.” Princípio do Desuso “O treinamento deve incluir o trabalho corporal (músculo, sistema cardiovascular) de forma mais intensa que o normal. À medida que o corpo se adapta, o treinamento progride para um nível de trabalho mais elevado.” Princípios da Sobrecarga Progressiva • FASE I (Hospitalar) • FASE II (Convalescença) • FASE III (Manutenção) ARAKAKI, 1996 Fases da RCVFase I Fase II Fase III 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 ....... Semanas ARAKAKI, 1996 • Compensar os efeitos psicológicos e fisiológicos deletérios do repouso no leito • Reiniciar as atividades da vida diária dentro dos limites impostos pela doença • Informar o paciente sobre os fatores de risco para DAC • Preparar o indivíduo para a fase II ACSM, 2003 OBJETIVOS Fase I - Hospitalar • Redução de volumes e capacidades pulmonares • Predisposição ao TEP • Redução da capacidade funcional • Alteração dos reflexos cardíacos • Redução da massa muscular • Aumento da depressão e ansiedade REGENGA, 2000 e 2012 Efeitos deletérios do repouso no leito • Início: 24 h após estabilização clínica • Duração: até a alta hospitalar 5 dias ARAKAKI, 1996 REGENGA, 2012 Fase I - Hospitalar 2 dias na UTI 3 dias na enfermaria • AI Pós - IAM • IC Descompensada ??? sinais de DC e/ou congestivos • Arritmias Atriais e Ventriculares Descontroladas • Taquicardia Sinusal Descontrolada (>120 bpm) • BAV 3º Grau (sem marcapasso) • PAS > 200 mmHg • PAD > 110 mmHg ACSM, 2003 Contra - Indicações • INTENSIDADE • DURAÇÃO • FREQÜÊNCIA • TIPO AACPR, 1999; ACSM, 2003 Prescrição – Medidas gerais • FCrepouso + 20 bpm • FC < 120 bpm • Escala de Borg < 13 • Exercícios até 5 MET Prescrição Intensidade Escala de Borg 6 Sem nenhum esforço 7 Extremamente leve 8 9 10 11 Leve 12 13 Um pouco intenso 14 15 Intenso 16 17 Muito intenso 18 19 Extremamente Intenso 20 Máximo esforço • 20 a 30 minutos Prescrição Duração • 2 a 4 vezes por dia Prescrição Frequência Prescrição Tipo • Exercícios Respiratórios • Eletroestimulação Muscular • Fortalecimento Muscular Esquelético • Fortalecimento Muscular Respiratório • Exercícios Aeróbicos • Exercícios respiratórios (CR) • Exercícios de extremidades – punho e tornozelo • Exercícios ativo-assistidos de membros • Exercícios ativos livres de membros • Posição sentada • Ortostatismo • Marcha estacionária • Deambulação • Subir e descer um lance de escada Prescrição Tipo STEPS - 5 a 7 In te n si d ad e - M ET S NÍVEIS DE ATIVIDADES Nível 1 : (2 METs) • Paciente sentado • Exercícios respiratórios • Exercícios ativos de extremidades (MMSS e MMII) • Exercícios ativo-assistidos de grandes articulações (MMSS e MMII) Nível 2 : (2 – 3 METs) • Paciente sentado • Exercícios respiratórios • Exercícios ativos de MMSS e MMII associados à respiração • Marcha estacionária (30 seg. – 2x) Protocolo de RCV – Fase I Protocolo de RCV – Fase I Nível 3 : (3 – 4 METs) • Exercícios ativos de MMSS e MMII associados à respiração • Deambulação (50 metros) Nível 4 : (3 – 4 METs) • Deambulação (100 metros) • Descer um lance de escadas (subir pelo elevador) Nível 5 : (3 – 4 METs) • Deambulação (200 metros) • Subir e descer um lance de escadas NÍVEIS DE ATIVIDADES E-book: Ambrosino , Ventilatory support for chronic respiratory failure . (2008) Needham , JAMA (2008) Needham , Crit Care Med (2009) Bailey , Crit Care Med (2007) Morris , Crit Care Med (2008) E-book: Ambrosino , Ventilatory support for chronic respiratory failure . (2008) Reabilitação e VNI Threshould 3 a 4 séries 10 repetições 5 vezes por semana 30% da Pimáx Critical Care 2011, 15:R84 Journal of Physiotherapy 2010, 56: 171–177 CBMC Research Notes 2011, 4:283 Critical Care 2011, 15:153 Intensive and Critical Care Nursing 2012, 28, 98—104 Treinamento de músculo respiratório • FC até 20 bpm acima da FCrepouso • Escala de Borg: Pouco cansativo (13) • Monitor cardíaco: Ausências de Arritmias • Pressão arterial em repouso: 180 x 100 mmHg • Ausências de sinais de DC e congestão (Angina, dispnéia, síncope, palidez ...) • Queda da PAS → 20 mmHg ( falência VE ) ACSM, 2003 Monitorização • Aterosclerose • Fatores de risco para DAC • Benefícios do exercício • Terapia ideal: medicamentosa, nutricional e exercício Palestra Educativa TESTE ERGOMÉTRICO Teste Ergométrico Teste da caminhada de 6 minutos Fisioterapia em UTI de cardiologia Reabilitação Cardiovascular Cirurgia Cardíaca Principais Cirurgias Revascularização do Miocárdio Correção das Doenças Valvares Correção das Doenças da Aorta Correção de Cardiopatias Congênitas Transplante Cardíaco Particularidades Esternotomia Mediana Toracotomia ântero-lateral Esquerda Incisões Cirurgicas Toracotomia ântero-Posterior Esquerda Minitoracotomia Abdominal Toracoabdominal Circulação Extracorpórea (CEC) Denomina-se Circulação Extracorpórea ao conjunto de aparelhos, instrumentos e condutas que artificialmente desempenham as funções de oxigenação, controle de temperatura do sangue e seu bombeamento através do sistema arterial, durante o tempo principal da cirurgia cardíaca. Manter todos os órgãos em plena atividade e assegurar a oxigenação dos tecidos e a eliminação de seus produtos finais. Proporcionar um campo operatório imóvel, relaxado e exangue. Objetivos da CEC • Oxigenador • Reservatório Venoso e de Cardiotomia • Filtro arterial • Tubos e conectores • Cânulas • Bomba Centrífuga • Sistema de cardioplegia • Hemofiltro Dispositivos do Circuito Membranas Microporosas Reservatório venoso Trocador de calor Oxigenador Reservatório Venoso Remoção de partículas e microbolhas gasosas do circuito arterial Filtro Arterial Transparência Flexibilidade Resistência Superfície suave Tolerância à esterilização Bio-compatibilidade Tubos e Conectores Flexibilidade Escolha (Peso, tipo de cirurgia e tamanho do coração) Superfície suave Tolerância à esterilização Bio-compatibilidade Cânulas Artéria e veia femoral Carótida e jugular Pinçamento da aorta Agulha para cardioplegia Cânula na aorta Cânulas venosas VCS e VCI Alterações dos elementos do sangue Distúrbios no sistema de coagulação (ocorrem os maiores danos por contato com superfície estranha) Disfunções imunológicas Principais Alterações Lenta e gradativa Adequar volemia Reposição Lenta Saída de CEC Drenos Torácicos Pleural (intercostal) Pleural (subxifóide) Mediastinal Detalhes Cirúrgicos Principais Cirurgias Revascularização do Miocárdio Plastia Valvar Correção das Doenças da Aorta Correção de Cardiopatias Congênitas Transplante Cardíaco Revascularização do Miocárdio Objetivos da RM Aliviar sintomas Proteger o miocárdio isquêmico Melhorar a função ventricular Prevenir o infarto do miocárdio Recuperar o paciente físico, psíquica e socialmente Prolongar a vida e a sua qualidade Indicação Cirúrgica Aspectos Anatômicos Lesão crítica (>70%) proximal - ADAcom sinais de isquemia miocárdica Lesão duas artérias (incluindo a DA) - com sinais de isquemia Lesão tri-arterial Lesão de tronco da artéria coronária esquerda Leito distal satisfatório Enxertos Veia Safena (50% oclusão em 10 anos) Artéria Torácica Interna Esquerda - “ Mamária” ( 1ª escolha para ADA) Artéria Radial (alta taxa de oclusão e vasoespasmo) Artéria Gastroepiplóica (semelhante à mamária) Artéria Epigástrica inferior Radial Epigástrica Torácica Interna E (mamária) Cirurgia de Correção Valvar Cirurgia a céu aberto Cirurgia minimamente invasiva (Reparo / Reconstrução / Troca) Cirurgia a céu aberto Prótese Biológica Prótese Metálica Vantagens • Não necessita de anti-coagulação • Mais “fisiológica” • Utilizada em Idosos (> 65 anos) • Utilizada em Endocardite Valvar • Ótimo desempenho Hemodinâmico • Baio risco de trombos • Maior Durabilidade • Utilizada em adultos jovens • Bom desempenho hemodinâmico Desvantagens • Pouca Durabilidade • Degeneração estrutural • Reoperação • Eventos Tromboembólicos • Necessidade anti-coagulação contínua • Risco de hemorragia • Risco de AVC Cirurgia minimamente invasiva Cirurgia de Correção das Doenças da Aorta Aneurisma de Aorta Dissecção de Aorta Coarctação de Aorta Aneurisma de Aorta • Ascendente: 51% • Arco: 11% • Descendente: 38% Localização • Mortalidade: 6 – 23% • Evento neurológico: 2 – 37,9% - permanente: 2 – 16% - transitório: 5,6 – 37,9% Resultados Tipos de Aneurisma Tubo de Dacron Dissecção de Aorta • Delaminação anterógrada e retrógrada de suas paredes produzidas pela infiltração de sangue em um espaço (falsa luz) entre a adventícia e a íntima. • Incidência de 15 casos por milhão de habitantes/ano • Aguda – 2 semanas • Subaguda – 2 semanas/ 2 meses • Crônica - > 2 meses Definição Coarctação de Aorta • Constrição no istmo aórtico, entre a subclávia E e a inserção do ligamento arterial • 5 a 8% do total de pacientes com malformações congênitas • 3 homens : 1 mulher – coarctação isolada • 1:1 – lesões associadas Definição Transplante Cardíaco Transplante Ortotópico Transplante Heterotópico Técnica Operatória - Doador Técnica Biatrial Técnica Biatrial Técnica Biatrial Técnica Bicaval Técnica Bicaval Particularidades Critérios de indicação para Transplante Avaliação do Doador Imunossupressão (Ciclosporina) Rejeição Denervação FISIOTERAPIA Recepção do Paciente do Centro Cirurgico Avaliação do paciente ( N° e fixação da cânula IOT, drenos , Hemodinâmica) Intercorrências no intra-operatório (Cirurgião) Grau de Sedação (Anestesista) Perspectiva de despertar (Anestesista) Recepção do Paciente do Centro Cirurgico Perspectiva de extubação (Cirurgião) Como desenvolveu a Ventilação e a troca gasosa no intra-operatório (Anestesista) Recrutamento alveolar intra-operatório (Anestesista) Suporte Ventilatório Modalidade limitada a pressão (mais utilizada) Pressões baixas (Ppico e PEEP) → Alteração Hemodinâmica FiO2 suficiente para manter SpO2 > 96% Suporte Ventilatório Monitorização contínua do padrão respiratório Monitorização contínua da troca gasosa Recrutamento Alveolar Desmame ventilatório Desmame Ventilatório e Extubação Deve ocorrer em até 6 hs após a chegada à UTI (Infecção) Re-circulação da sedação (gordura marrom) Desmame em PSV (mais comum) Desmame Ventilatório e Extubação Aspiração de COT e VAS Cuidados com sondas (naso-gástrica) Pós-extubação manter oxigenoterapia → SpO2 >92% Problemas Pulmonares mais comuns no Pós-Operatório • Atalectasias • Pneumotorax • Broncoespasmo • Derrame pleural • Embolia pulmonar • Disfunção pulmonar pós CEC • Paresia diafragmática • Pneumonia • Mediastinite Indices Preditivos de complicações pós-operatória Tempo de CEC (> 2 hs) Tempo de anóxia (> 55 min) Desmame e extubação (> 6 horas) Débito urinário (< 0,5 ml/Kg) Débito dos drenos (> 100 ml/h – 6 primeiras horas) Monitorização nas Primeiras Horas Hemorragias (avaliar sangramento pelos drenos – 100 ml/h nas primeiras 6 horas) Presença de fístula (drenos torácicos) Hemodinâmica (arritmias, baixo débito, congestão pulmonar) Monitorização nas Primeiras Horas Padrão Respiratório e Troca Gasosa (sinais de desconforto respiratório, hipoxemia) Nível de consciência Eletrólitos Função Renal Técnicas de Fisioterapia Higiene Brônquica (AFE, Bag Squeezing, Shaker) Expansão Pulmonar (cinesioterapia respiratória, incentivadores respiratórios) Estímulo de Tosse (huffing, tosse assistida com restrição torácica) Técnicas de Fisioterapia VNI (RPPI, CPAP, BIPAP) Mobilização Precoce (passiva, ativo-assistido, Ativo – MMII e MMSS) Dispositivos (Fes / Cicloergômetro ...) Precauções durante a Fisioterapia Mudança de decúbito (Proíbido DL nos primeiros 30 dias e/ou instabilidade de esterno, MHB→ discutir com equipe cirúrgica) Dor (Respiração superficial) Tosse (presença de dor – analgesia antes da terapia) Precauções durante a Fisioterapia Diminuição de Volumes e Capacidades Pulmonares (maior incidência de atelectasias e infecções) Problemas associados com enxertos de MMII (cuidado a mobilização e possível infecção) Fisioterapia após primeiros dias (3 a 5 dias) Sedestação (beira-leito, poltrona) Ortostatismo (com assistência) Deambulação (com assistência, e distância progressiva) Fisioterapia após primeiros dias (3 a 5 dias) Expansão Pulmonar (± 15 dias) Mobilização e Fortalecimento muscular (exceto MMSS) Reabilitação Cardiovascular (após 2 meses) Complicações Tardias (sistêmicas) IRC Mediastinite AVE TEP Lesão Nervosa (plexo braquial, fibular) Isquemia mesentérica Complicações Tardias (sistêmicas) Sangramento gastrointestinal Pancreatite Colecistite Íleo paralítico Insuficiência Hepática Mediastinite Infecção no Local do Enxerto
Compartilhar