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CARDIOLOGIA EM UTI

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Liga de Terapia Intensiva 
Ft. Adriano Candido Barroco 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
Mediastino 
• Saco seroso de parede dupla que envolve o 
coração e as raízes dos grandes vasos. 
 
Divisão: 
 Pericárdio fibroso: saco externo 
 Pericárdio seroso: 2 Lâminas 
 
 
 Cavidade pericárdica 
 
Pericárdio 
Parietal 
Viseral ( epicárdio) 
Pericárdio 
Pericárdio 
Derrame Pericárdico 
Circulação sanguínea 
Orgão Muscular Cavitário 
Forma: Triângulo Invertido (punho do indivíduo) 
Dimensões:  12 cm (comprimento) 
  8 cm (largura) 
  6 cm (espessura) 
 Peso: 5 g / Kg 
Coração 
CICLO CARDÍACO 
• Período do início de um batimento cardíaco até o 
início do batimento seguinte 
– Sístole: contração 
– Diástole: relaxamento 
Função Cardiovascular 
• Volume Sistólico: Esvaziamento do ventrículo durante a sístole. 
(Normal: 70 mL) 
Função Cardiovascular 
• Volume Sistólico Final: Volume restante em cada ventrículo ao 
final da sístole. (Normal: 50 mL) 
• Volume Diastólico Final: Enchimento máximo dos ventrículos 
durante a diástole. (Normal: 120 mL) 
 
• Enchimento Rápido: 1/3 – pa > pv 
 
• Enchimento Lento ou Diástase: 1/3 
 
• Contração Atrial: 1/3 – 25% do enchimento dos Ventrículos 
Diástole (Fases) 
• Contração Isovolumétrica: 
há contração dos ventrículos, mas não há qualquer esvaziamento 
 
• Ejeção Rápida: 
1/3 – 70% do esvaziamento 
 
• Ejeção Lenta: 
2/3 – 30% do esvaziamento 
Sístole (Fases) 
• Débito Cardíaco: 
o Quantidade de sangue bombeada pelo coração a 
cada minuto 
 
o DC = FC x VS 
 
NL: 4 a 6 L/min 
Exercício: 4 a 7 vezes mais 
 
Função Cardiovascular 
• FRAÇÃO DE EJEÇÃO 
 
 - Fração do volume diastólico final que é ejetado. 
 
 NL: 60% 
Função Cardiovascular 
 Retorno Venoso: 
 
 A soma de todo o fluxo sangüíneo que passou pelos 
tecidos periféricos que voltam ao AD por meio das VCS e 
VCI. 
 
Função Cardiovascular 
• Pré-Carga: 
 
 - O grau de tensão sobre o músculo (Tensão de distensão 
da parede). 
 
 - É considerada como sendo o volume de sg no ventrículo 
ao final da diástole, ou seja, o VDF. 
Função Cardiovascular 
• Pós-Carga: 
 
 - A carga contra a qual o músculo exerce sua força 
contrátil (pressão transmural VE). 
 
 PTVE = PAO – PPLEURAL 
Função Cardiovascular 
REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO 
CARDÍACO 
REGULAÇÃO INTRÍSECA 
(MECANISMO DE FRANK-STARLING) 
 
- “Dentro de limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sg 
que chega até ele, sem permitir acúmulo excessivo de sg 
nas veias”. 
 - Determinada pelo retorno venoso. 
REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO 
CARDÍACO 
• REGULAÇÃO EXTRÍNSECA – SNA 
 
 - Simpático 
 -  FC 
 -  Força de contração 
 - Parassimpático 
 -  FC 
 -  Força de contração 
Resistência Vascular Pulmonar 
Resistência Vascular Sistêmica 
Correlação Anátomo - Radiológica 
 Grandes Vasos da Base 
 Cruz venosa 
 Aorta e Pulmonar 
 
 Pericárdio 
 Lig. esternopericárdio superior 
 Lig. esternopericárdio inferior 
 Lig. pericardiovertebral 
 
Fixação do Coração 
3 Faces 
 Esterno-Costal 
 Diafragmática 
 Esquerda 
 
4 Sulcos 
 Interatrial 
 Coronário 
 Interventricular anterior 
 Interventricular posterior 
Coração (descrição externa) 
O coração é um vaso diferenciado 
 
 Adventícia 
 Média 
 Íntima 
 Epicárdio 
 Miocárdio 
 Endocárdio 
CAMADAS DO CORAÇÃO CAMADAS DO VASO 
Camadas 
Epicárdio: (Camada mais externa) 
 
Tecido conjuntivo: 
 Fibroso 
 Adiposo 
 
Miocárdio: (Camada média) 
 
Feixes atriais 
Feixes ventriculares 
Endocárdio: (Camada mais interna) 
Tecido conjuntivo 
 Septos 
• Interatrial (forame oval) 
• Atrioventricular 
• Interventricular 
 Membranáceo ( CIV) 
 Muscular 
Coração – Descrição Interna 
 
Aurícula Direita 
VCS 
VCI 
Seio Coronário 
Nó SA 
Nó AV 
Átrio Direito 
Átrio Esquerdo 
4 Veias Pulmonares 
Aurícula Esquerda 
 Músculos Papilares 
 Cordas Tendíneas 
 Trabéculas Cárneas 
 Espessura 
 Artéria Pulmonar 
 Aorta 
VD / VE 
Valvas Cardíacas 
Valvas Atrioventriculares 
Valvas Semilunares 
Valvas Semilunares 
Doenças Valvares 
Reconstrução Valvar 
Nó SA 
Feixes Internodais 
 Anterior 
 Médio 
 Posterior 
 Interatrial (Bachmann) 
Nó AV 
Feixe de HIS 
RD 
RE 
Fibras de Purkinje 
 
Sistema de Condução 
Marcapasso 
Artérias Coronárias 
Veias Cardíacas 
Aorta Ascendente 
Arco da Aorta 
Aorta Descendente 
 Torácica 
 Abdominal 
Aorta 
Doenças da Aorta 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
O que é Hemodinâmica ? 
O que é Hemodinâmica ? 
Hemo /dinâmica 
Como averiguar 
a 
Hemodinâmica ? 
Como averiguar 
a 
Hemodinâmica ? 
Estável Instável 
Conceito de Hemodinâmica 
• FC 
• PA 
• Ritmo cardíaco 
• Perfusão periférica 
• Sinais e Sintomas de  DC e congestão 
Frequência Cardíaca 
 FC normal: 60 a 100 bpm 
 
  FC: taquicardia 
  FC: bradicardia 
 
* valor isolado não é clinicamente decisivo, devemos avaliar o contexto clínico 
Pressão Arterial 
 PA sistólica normal: 120 a 90 mmhg 
 
 
* valor isolado não é clinicamente decisivo, devemos avaliar o contexto clínico 
 PA diastólica normal: 90 a 60 mmhg 
 
 PA média normal: 70 mmhg 
 
 PAm= PAS + 2(PAD)/3 
Ritmo cardíaco 
 O ritmo sinusal normal é caracterizado por: 
 
• Batimentos cardíacos regulares 
• Frequência entre 60 a 100 bat/min 
• Presença de ondas P, complexo QRS e onda T 
• Ausência de manifestação de sintomas. 
Arritmias 
 Em relação a frequência: 
 
• Bradiarritmias 
• Taquiarritmias 
 Em relação a localização: 
 
• Supraventriculares 
• Ventriculares 
Ritmos de PCR 
o Taquicardia ventricular (TV) 
 
 
 
o Fibrilação ventricular (FV) 
 
Ritmos de PCR 
o Atividade elétrica sem pulso (AESP) 
 
 
 
o Assistolia 
 
 
Perfusão Periférica 
 Perfusão periférica normal: 2 a 3 seg• Temperatura (aquecida) 
• Coloração (avermelhada/rosada) 
• Enchimento microvascular (rápido) 
 
 Indica se há uma adequada distribuição 
sanguínea aos tecidos 
 
Perfusão Periférica 
 Fatores que alteram a avaliação da perfusão periférica: 
 
• Anemias 
• Pele escura 
• Temperatura ambiente – fria 
• Edema 
Sinais e Sintomas 
 Baixo débito cardíaco: 
 
• Perfusão periférica lentificada 
• Extremidades frias 
• Sudorese 
• Síncope 
• Alteração do nível de consciência 
•  diurese 
• Cansaço físico 
 
Sinais e Sintomas 
 Congestão: 
 
• Dispnéia 
• Edema de MMII 
• Estase jugular 
• Hepatoesplenomegalia 
• Ascite 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
Importância 
EUA: 
Brasil: 
 2 milhões de SCA 
 500 mil AI 
1,5 milhões IAM 500 mil 
 maior causa de mortalidade 
Classificação 
AE 
AI 
IAM SSST 
IAM CSST 
SCA SSST 
SCA CSST 
Teoria dos 3 III 
(Isquemia – Injuria – Infarto) 
 
Fisiopatologia 
1. Placa de ateroma + trombo (“espontâneo”) 
2. Infarto por consumo (desequilíbrio oferta x consumo O2) 
3. Infarto → Morte com sinais clínicos e ECG s/ enzimas 
4a. Infarto decorrente de Cateterismo 
4b. Infarto decorrente de trombose do STENT 
5. Infarto relacionada à “ponte” 
European Heart Journal (2012) 33, 2551–2567 
Placa de Ateroma 
1. Placa estável: Núcleo pobre em LDL e capa fibrosa espessa 
2. Placa instável: Núcleo rico em LDL e capa fibrosa delgada 
1 
2 
Lesão 
Macrófagos 
Lesão Endotelial 
LDL 
Céls Espumosas 
1 2 
3 
Fatores de 
Coagulação 
Obstrução 
Obstrução 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
O2 
↑↑ CaO2 ↓↓ CvO2 
Extração de O2 no músculo cardíaco 
SvO2 ≡ 25% 
Necrose 
 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 DIABETES MELLITUS 
 DISLIPIDEMIA / OBESIDADE 
 TABAGISMO 
 SEDENTARISMO 
 IDADE 
 SEXO 
 ANTECEDENTES FAMILIARES 
 
Fatores de Risco 
Modificáveis 
• Dor 
• Sudorese 
• Náuseas 
• Vômitos 
Manifestações Clínicas 
• Palidez 
• Dispnéia 
• Palpitação 
• Síncope 
Localização da dor 
 
 Diagnóstico de IAM em 99% casos: 
 
• Dor precordial típica > 30’ 
• Alteração eletrocardiográfica 
• Marcadores de necrose celular positivos 
Diagnóstico de Infarto 
Manifestações eletrocardiográficas 
Marcadores de Necrese Celular 
• CK: (i 6hs/ p 12 hs/ R 24 hs) 
• CK-MB: (i 3 a 12 hs/ p 24 hs/ R 48 hs) 
• Troponina: (i 2 a 12 hs/ p 24 hs/ R 14 d) 
• Mioglobina: (i 1 a 4 hs/ p 6 hs/ R 24 hs) 
Classificação do IAM 
• Morfina 
• O2 
• Nitrato 
• Aspirina 
• ß - Bloqueadores 
Tratamento Geral Imediato 
 
 Agentes trombolíticos (STK / TNK) 
 Angioplastia ( ATC ) 
 Revascularização do miocárdio (RM) 
Reperfusão Miocardica 
Qual decisão tomar ??? 
(SCA CSST) 
Trombólise 
X 
Angioplastia primária 
Tempo porta ECG: 10 mim 
Tempo porta Agulha : 30 min 
Tempo porta Balão : 90 min 
Qual decisão tomar ??? 
(SCA CSST) 
Se realizado recanalização em até 3 horas 
Sobrevida similar (angioplastia X trombólise) 
1 opção: Angioplastia primária 
(se for possível realizar em até 90 minutos) 
 
 
2 opção: Trombólise 
Qual decisão tomar ??? 
(SCA SSST) 
 Estratificação do Risco 
Alto risco: angioplastia 
 
Moderado risco: tratamento clínico 
 
Baixo risco: tratamento clínico + teste de esforço 
C 
A 
T 
E 
Angioplastia com STENT 
Revascularização do Miocárdio 
• AAS 
• Heparina 
• Nitrato 
• ß - Bloqueadores 
• Inibidores da ECA 
• Inibidor do receptor da glicoproteína IIb/IIIa 
• Bloqueadores dos canais de Ca++ 
 
 
Tratamento Clínico 
• Anti-arrítmico 
• Diurético 
• Digital 
 
Parada cardiorrespiratória 
Arritmias 
 Insuficiência cardíaca e choque cardiogênico 
Ruptura de músculo papilar e/ou corda tendínea 
Edema agudo de pulmão 
Complicações 
Início da Reabilitação 
 (Fase I - Hospitalar) 
 24 hs após o início dos sintomas 
 Autorização médica 
 Estabilidade clínica 
(ausência de sinais e sintomas de isquemia cardíaca) 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
Exercise and Heart Failure 
A Statement From the American Heart Association Committee on 
Exercise, Rehabilitation, and Prevention 
 
“A insuficiência cardíaca pode ser definida como 
a inabilidade do coração em satisfazer a 
necessidade das demandas teciduais, que 
resulta em sintomas de fadiga e dispnéia, do 
esforço progressivamente menor para a 
dispnéia em repouso” 
Circulation. 2003;107:1210-1225 
No Brasil (183.987.291 habitantes-IBGE 2007): 
 
• As doenças cardiovasculares representaram a terceira causa de internações no SUS. 
 
• A IC é a causa mais freqüente de internação por doença cardiovascular. 
 
• 2006- IC responsável por 6,3% dos óbitos no estado de São Paulo 
 
• Principal etiologia é isquêmica associada a HAS 
Arq Bras Cardiol 2009; 93(1 supl.1): 1-71 
Epidemiologia na IC 
Câncer de mama 92% 
Câncer de Útero 87% 
Câncer de Próstata 79% 
Linfoma não-Hodgkin 66% 
5º Insuficiência Cardíaca 62% 
Leucemias 54% 
Câncer de Estômago 28% 
Câncer de Pulmão 20% 
British Heart Foundation, 1996 
SOBREVIDA DA IC 
(APÓS 1 ANO DE DIAGNÓSTICO) 
Mecanismos Fisiopatológicos 
Mecanismos Fisiopatológicos 
Sinais Baixo Débito 
Mecanismos Fisiopatológicos 
Sinais Congestivos 
Mecanismos Fisiopatológicos 
Ativação Simpática Crônica 
SIM 
Perfil Hemodinâmico 
Rev Med (São Paulo). 2008 out.-dez.;87(4):224-31. 
 Causas de Insuficiência Cardíaca 
Doenças Valvares Doenças Congênitas Doenças Miocárdicas 
Hipertensão Arterial Doenças do Pericárdio Tóxicas 
Insuficiência Cardíaca 
Causas de IC 
MECANISMO FISIOPATOLÓGICO 
Gosker et.al. Am J Clin Nutr. 2000;71:1033–47 
Intolerância ao exercício 
FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A 
CAPACIDADE DE EXERCÍCIO NA IC 
FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE 
 DE EXERCÍCIO NA IC 
MÚSCULO 
• Miopatia = Alteração na estrutura e função 
• Capacidade oxidativa mitocondrial (densidade e volume) 
• Mudança de fibras tipo I  tipo II 
•  densidade capilar  Correlação VO2max e tempo de exerc. 
• Atrofia e  fibras musculares – correlação com VO2 pico 
•  Angiotensina II  ↓ apetite e ↑catabolismo 
 
Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37– 43 
VASCULATURA 
 
• Disfunção endotelial associada a  generalizada da vasodilatação 
 
 
 
• Inabilidade vascular periférica para variações do DC, Fluxo 
sanguíneo periférico e mudanças posturais  
 ↑ RVP e desequilíbrio na regulação da pressão 
 
 
 
• Possíveis responsáveis: Apoptose celular endotelial, ↑ stress 
oxidativo,  DC e PA 
Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 
FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE 
 DE EXERCÍCIO NA IC 
SISTEMA VENTILATÓRIO 
 
•  VM durante exercício  Desproporcionalproducão de CO2 
 
• Possíveis causas: ↑ pressões pulmonares, ↓ V/Q, acidose 
metabólica precoce, desregulação reflexa, descondicionamento e 
anormal padrão respiratório (rápido e superficial) 
 
•  FMR = manifestação da miopatia global 
Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 
FATORES PERIFÉRICOS QUE DETERMINAM A CAPACIDADE 
 DE EXERCÍCIO NA IC 
Phys Sportsmed. 2011 November ; 39(4): 37–43 
Respostas ao exercício Resposta ao Exercício 
Sinais 
Congestivos 
Sinais 
Baixo Débito 
VNI + Exercício 
controlado 
Vigilância hemodinâmica + 
Exercício controlado (crônico x agudo) 
 Cardiologia 
em terapia 
intensiva 
Anatomia e 
Fisiologia Clínica 
Conceito de 
Hemodinâmica 
SCA e IAM 
 Insuficiência 
Cardíaca 
O que não 
fazer em 
cardiologia 
O que NÃO devemos fazer 
em fisioterapia aplicada a 
cardiologia ? 
• Sinais e sintomas de baixo débito cardíaco 
 
• Sinais e sintomas de isquemia cardíaca 
 
• Falência de Ventrículo direito 
 
• Arritmias “malígnas” 
 
• Bloqueios atrio-ventriculares 
 
• Doenças da Aorta 
Sinais e Sintomas de  DC 
DC = VES x FC 
Sinais e Sintomas de  DC 
DC = VES x FC 
 
Sinais e Sintomas de  DC 
DC = VES x FC 
  
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
Extremidades 
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
o  PA 
o  FC 
Extremidades 
Cardiovascular 
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
o  fluxo sanguíneo muscular 
o  capilares/grupo de fibras musculares 
o  enzimas oxidativas 
o  mitocôndrias 
o Fibras do tipo I  Tipo IIb 
Extremidades 
Cardiovascular 
Muscular 
o  PA 
o  FC 
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
o  fluxo sanguíneo muscular 
o  capilares/grupo de fibras musculares 
o  enzimas oxidativas 
o  mitocôndrias 
o Fibras do tipo I  Tipo IIb 
o  PA 
o  FC 
o Redistribução da 
circulação esplênica 
Extremidades 
Gastrointestinal 
Cardiovascular 
Muscular 
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
o  fluxo sanguíneo muscular 
o  capilares/grupo de fibras musculares 
o  enzimas oxidativas 
o  mitocôndrias 
o Fibras do tipo I  Tipo IIb 
o  PA 
o  FC 
o Redistribução da 
circulação esplênica 
o Agitação / sonolência 
o RNC 
o Síncope 
Extremidades 
Neurológico 
Gastrointestinal 
Cardiovascular 
Muscular 
Sinais e Sintomas de  DC 
o Pele descorada 
o Sudorese fria 
o perfusão periférica ruim 
o  fluxo sanguíneo muscular 
o  capilares/grupo de fibras musculares 
o  enzimas oxidativas 
o  mitocôndrias 
o Fibras do tipo I  Tipo IIb 
o  PA 
o  FC 
o  débito urinário 
o Urina concentrada 
o Redistribução da 
circulação esplênica 
o Agitação / sonolência 
o RNC 
o Síncope 
Extremidades 
Neurológico 
Gastrointestinal 
Cardiovascular 
Muscular 
Renal 
Sinais e Sintomas de isquemia cardíaca 
o Sudorese 
o Palidez 
o Náuseas 
o Vômitos 
 
o Angina 
o Síncope 
o Dispnéia 
o Palpitação 
 
Oferta O2 Consumo O2 
 Consumo de O2  Isquemia cardíaca 
Sinais e Sintomas de isquemia cardíaca 
Falência de VD 
• RVP x  RVS 
• Relação de massa da parede ventricular 
• VD não tolera altas pressões (pós-carga) 
Falência de VD 
RVP  recrutamento + distensão   pós carga 
Falência de VD 
RVS  compressão capilares musculares   pós carga 
Fase de relaxamento muscular 
Fase de contração muscular 
Falência de VD 
VE x VD 
 2 : 1 
Relação de massa ventricular 
Ar Ambiente 
Ventilação 
Mecânica 
 PCP 
Ventilação 
Mecânica 
VM  ↑ Pressão intratorácica 
↑ Resistência Vascular Pulmonar 
↑ Pós-carga VD 
↑ Pressão Alveolar 
Efeito da VM na pós-carga VD 
Efeito da VM na pós-carga VD 
• Se possível não utilizar P+ 
• Iresp  devemos utilizar com  pressões 
• VM + Drogas vasoativas 
• Monitorização hemodinâmica e ventilatória 
Arritmias 
• Em relação a frequência: 
 
• Em relação a localização: 
o Taquiarritmias 
o Bradiarritmias 
o Supraventriculares 
o Ventriculares 
Arritmias 
Arritmias Malígnas: são arritmias que se não 
controladas podem evoluir para PCR 
o Taquicardia ventricular (TV) 
o Fibrilação ventricular (FV) 
o Atividade elétrica sem pulso (AESP) 
o Assistolia 
 
• Fibrilação Atrial (FA) 
 
 
 
• Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular (FAARV) 
 
Arritmias Supraventriculares 
o Fibrilação da onda P 
o Distância R-R assimétrica 
o Ausência de onda P 
o Distância R-R assimétrica 
o  FC 
 
• Flutter Atrial 
Arritmias Supraventriculares 
o Arritmia por re-entrada nodal 
o Conhecida como “dente de serra” 
• Extra sístole ventricular (ESV) 
 
 
 
• Taquicardia ventricular não sustentada (TVNS) 
 
Arritmias Ventriculares 
o Complexo QRS alargado 
o Isolado 
o Pode ser esparso ou frequente 
o Complexo QRS alargado 
o Seguidos ( até 3), com menos de 30 seg 
o Sem instabilidade hemodinâmica 
• Taquicardia ventricular sustentada (TVS) 
 
 
 
 
• Taquicardia ventricular (TV) 
 
Arritmias Ventriculares 
o Complexo QRS alargado 
o Seguidos (  3), com mais de 30 seg 
o Com instabilidade hemodinâmica 
o Ritmo de PCR 
• Bloqueio atrio-ventricular (BAV 1 grau) 
 
 
 
• Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau) 
 
o Prolongamento do IPR > 200 ms 
o permanecendo constante em cada traçado 
o Relação A/V: 1:1 
Bloqueio atrio-ventricular 
o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T 
o Ritmo cardíaco supraventricular 
o Relação A/V alterada 
• Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau – tipo 1) 
 
 
 
 
o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T ( a característica do BAV de 2º grau) 
 
o Os IPR dos impulsos conduzidos são variáveis, aumentado a cada ciclo elétrico, 
entretanto, com incrementos cada vez menores. 
 
o O menor IPR corresponde ao complexo que sucede a onda P bloqueada e o maior IPR 
ao complexo que antecede a onda P bloqueada. 
 
o Os intervalos R-R são progressivamente menores a cada ciclo. 
 
Bloqueio atrio-ventricular 
• Bloqueio atrio-ventricular (BAV 2 grau – tipo 2) 
 
 
 
 
o Eventuais ondas P não seguidas de QRS/T 
 
o Os IPR dos impulsos conduzidos são fixos. Deve-se comparar os intervalos de 2 ciclos 
que antecedem a onda P bloqueada com outros tantos que a sucedem 
 
o Os intervalos R-R são regulares 
 
o Em geral, o complexo QRS apresenta padrão de bloqueio de ramo 
 
Bloqueio atrio-ventricular 
• Bloqueio atrio-ventricular (BAV 3 grau – BAVT) 
o Ondas P sempre em maior número, não seguidas e independente dos QRS/T(quebra do 
enlace A/V). 
 
o Observa-se pseudo-IPR, muito diferentes entre si. 
 
o QRS estreito indica que o foco ectópico subsidiário se origina em regiões acima da 
bifurcação do feixe de Hiss, e a freqüência ventricular varia entre 40 e 60 bpm. QRS 
largo com morfologia de bloqueio de ramo, indica que o foco ectópico subsidiário se 
origina abaixo da bifurcação do feixe de Hiss, nas fibras ventriculares, a freqüência 
ventricular está muito lenta, em geral abaixo de 40 bpm. 
 
o O ritmo ventricular é, usualmente, regular. 
 
Bloqueio atrio-ventricularDoenças da Aorta 
• Aneurisma: dilatação anormal da Aorta 
Doenças da Aorta 
• Dissecção: delaminação da camada íntima em 
relação a camada média 
Ft. Adriano Candido Barroco 
Fisioterapia 
em UTI de 
cardiologia 
Reabilitação 
Cardiovascular 
Cirurgia 
Cardíaca 
Fisioterapia 
em UTI de 
cardiologia 
Reabilitação 
Cardiovascular 
Cirurgia 
Cardíaca 
Segundo a OMS, “reabilitação cardíaca é o somatório das atividades 
necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as 
melhores condições física, mental e social, de forma que eles 
consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição 
normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva” 
Definição da RCV ... 
Diretriz de reabilitação cardíaca 2005 
 1962: Kellerman 
 Anos 60 e 70: Princípio 
 1968: RJ 
 1972: SP 
 Anos 70 e 80: Congressos 
 
 1912: Henrick 
 1940: Questionamento 
 1951: Levine & Lown 
 1952: Newman 
 1956: Brummer 
RCV e sua história ... 
Diretriz de reabilitação cardíaca 2005 
 Pós - IAM 
 Pós - RM 
 Pós - ATC 
 Pós - Transplante Cardíaco 
 IC 
 AE 
 Portadores de fatores de risco para DAC 
 Portadores de marcapasso 
 Portadores de cardiopatias congênitas 
 Portadores de valvopatias 
Indicações ... 
I Consenso de RCV, 1997 
ACSM, 2003 
Diretriz de RCV, 2005 
Arq Bras Cardiol 2000; 74 (supl II): 1-46 
Contra - Indicações 
 Vascular (AI, dissecção AO) 
 Mecânica (ruptura de parede miocardica) 
 Valvar (Insuficiência e estenose severa) 
 Muscular (IC descompensada grave) 
 Elétrica (Arritmia) 
Entendendo a RCV ... 
 Neder J A, Nery L E. Fisiologia Clínica do Exercício – Teoria e prática; 2003 
VO2 = DC x C(a-v)O2 
Princípio de Fick 
 Consumo ↔ Oferta x Captação 
O VO2 máx está diretamente associado à magnitude das 
respostas cardiovasculares 
VO2 = DC x C(a-v)O2 
Princípio de Fick 
Débito Cardíaco 
* Weber K T, Janicki J S. Cardiopulmonary Exercise Testing. Philadelphia: WB Saunders Co, 1986 
VO2 = DC x C(a-v)O2 
Princípio de Fick 
FC x VES 
Débito Cardíaco 
* Weber K T, Janicki J S. Cardiopulmonary Exercise Testing. Philadelphia: WB Saunders Co, 1986 
Frequência Cardíaca 
Fr
e
q
u
ê
n
ci
a 
C
ar
d
ía
ca
 
VO2 
 Tônus Vagal   FC  100 Bpm (Exercício leve à moderado) 
 Estimulação 1 adrenérgica linearmente e  tônus Parassimpático 
exponencialmente 
FC > 150 Bpm  Catecolaminas circulantes 
Volume de Ejeção Sistólico 
VO2 
V
ES
 
Incremento rápido até 30 – 40% do VO2 máx  110 – 120 bpm 
Platô apartir de 40% VO2 máx 
Volume de Ejeção Sistólico 
VO2 
V
ES
 
Incremento rápido até 30 – 40% do VO2 máx  110 – 120 bpm 
Platô apartir de 40% VO2 máx 
 Atletas apresentam discreto incremento na 2 Fase 
O efeito hipotensor do exercício pode ser observado após uma 
única sessão aguda, perdurando por até 24 horas 
Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005 
Benefícios 
Uma única sessão de exercício pode alterar os níveis lipídicos de 
forma fugaz, desaparecendo o efeito num período em torno de 
2 dias 
Programas de dieta/caminhada previniram o DM tipo II em 
população de risco 
Na DM tipo II, a melhora na sensibilidade à insulina possibilita 
diminuição da dose ou até eliminação de hipoglicemiantes orais, no 
DM tipo I, a melhora na sensibilidade à insulina possibilita redução 
da dose e do número de aplicações de insulina 
Oliveira . Rev SOCESP 2005; 2: 121-9 
Diretriz de Reabilitação Cardíaca, 2005 
Benefícios 
• FCR 
• FCSUBMAX 
• PASR 
• PADR 
• VO2 
• Densidade capilar no músculo 
• Nº de mitocôndria 
• Nº de enzimas oxidativas 
•  
•  
•  
•  
•  
•  
•  
•  
 
Variável Efeito 
Benefícios 
I Consenso de RCV, 1997 
• MVO2 
• Tolerância ao esforço 
• Tolerância à Glicose 
• Lípides sangüíneos 
• Colesterol Total 
• Fração LDL-C 
• Fração HDL-C 
• Triglicérides 
•  
•  
•  
•  
•  
•  
•  
•  
Benefícios 
Variável Efeito 
I Consenso de RCV, 1997 
• Índice de mortalidade 
• Qualidade de vida 
• Grau de estresse 
• Tabagismo 
• Ansiedade e depressão 
• Relacionamento pessoal 
•  
•  
•  
•  
•  
• Melhora 
Benefícios 
Variável Efeito 
I Consenso de RCV, 1997 
 O risco de morte é proporcional à Intensidade do treinamento 
 Sem doença cardíaca - PCR – 1 : 565.000 pessoas/horas 
 Com doença cardíaca - PCR – 1 : 117.333 pacientes/horas (RS) 
 Com doença cardíaca - PCR – 1 : 70.000 pacientes/horas (RNS) 
 
Riscos 
Fletcher, 2001 
Segundo Buchler (1996), pode-se classificar os 
pacientes em baixo, médio e alto risco através: 
 
• MET 
• Porcentagem do miocárdio isquêmico residual 
• Extensão da disfunção ventricular esquerda 
• Potencial arrítmico 
Estratificação dos Riscos 
• Capacidade funcional: > 7.5 MET 
 
• FE: > 50% 
 
• Ausência de isquemia, disfunção ventricular 
esquerda ou arritmias severas 
Baixo Risco 
• Capacidade funcional: < 7.5 e > 4.5 MET 
• FE: 35% a 49% 
• Angina ou Infra ST > 1mm e < 2 mm 
• ICC pregressa 
• Disfunção ventricular esquerda leve a moderada 
• TVNS 
• Inabilidade para auto - monitorização de FC treino 
• Incapacidade de seguir prescrição do exercício 
 
Médio Risco 
• Capacidade funcional: < 4.5 MET 
• FE: <35% 
• Infra ST >2 mm 
• Hipotensão induzida (> 15 mmHg) 
• Disfunção ventricular esquerda grave 
• Arritmias ventriculares sustentadas, induzidas ou espontâneas 
 
 
 
Alto Risco 
 Desfibrilador 
 Medicamentos 
 Material de intubação 
 Suporte de O2 
 Curso BLS, ACLS 
Material de Emergência 
 Médico 
 Enfermeiro 
 Psicólogo 
 Nutricionista 
 Educador Físico 
 Assistente Social 
 Fisioterapeuta 
Equipe Multiprofissional 
 Medicamentos 
 Dieta adequada 
 Exercício Físico Adequado 
 Orientação Educacional 
RCV 
 É qualquer movimento do corpo produzido pelo sistema 
músculo-esquelético, que produz gasto de energia além do 
consumo basal. 
A quantidade mínima de gasto calórico semanal para obtenção dos 
benefícios da prevenção pela atividade física, está ao redor de 700 
Kcal/semana. O ideal, 2000 Kcal/semana. 
Oliveira. Rev SOCESP 2005; 2: 121-9 
Exercício Físico  promoção de saúde 
 Princípio da Individualidade 
 Princípio da Especificidade 
 Princípio do Desuso 
 Princípio da Sobrecarga Progressiva 
Princípios do Treinamento 
“Cada pessoa deve ser reconhecida como única, e devem 
ser elaborados programas de treinamento que permitam a 
variação individual. Pessoas diferentes respondem a um 
determinado programa de treinamento de maneiras 
diferentes.” 
Princípio da Individualidade 
“Para maximizar os benefícios, o treinamento deve ser 
especificamente combinado ao tipo de atividade que a 
pessoa normalmente está engajada.” 
Princípios da Especificidade 
“Os benefícios obtidos se perdem, se o treinamento for 
interrompido ou reduzido muito abruptamente.” 
Princípio do Desuso 
“O treinamento deve incluir o trabalho corporal (músculo, 
sistema cardiovascular) de forma mais intensa que o 
normal. À medida que o corpo se adapta, o treinamento 
progride para um nível de trabalho mais elevado.” 
Princípios da Sobrecarga Progressiva 
• FASE I (Hospitalar) 
• FASE II (Convalescença) 
• FASE III (Manutenção) 
ARAKAKI, 1996 
Fases da RCVFase I Fase II Fase III 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 ....... 
Semanas 
ARAKAKI, 1996 
• Compensar os efeitos psicológicos e fisiológicos deletérios do 
repouso no leito 
 
• Reiniciar as atividades da vida diária dentro dos limites impostos 
pela doença 
 
• Informar o paciente sobre os fatores de risco para DAC 
 
• Preparar o indivíduo para a fase II 
ACSM, 2003 
OBJETIVOS 
Fase I - Hospitalar 
• Redução de volumes e capacidades pulmonares 
• Predisposição ao TEP 
• Redução da capacidade funcional 
• Alteração dos reflexos cardíacos 
• Redução da massa muscular 
• Aumento da depressão e ansiedade 
REGENGA, 2000 e 2012 
Efeitos deletérios do repouso no leito 
• Início: 24 h após estabilização clínica 
• Duração: até a alta hospitalar 
 
 5 dias 
 
ARAKAKI, 1996 
REGENGA, 2012 
Fase I - Hospitalar 
 2 dias na UTI 
 
 3 dias na enfermaria 
• AI Pós - IAM 
• IC Descompensada ???  sinais de  DC e/ou congestivos 
• Arritmias Atriais e Ventriculares Descontroladas 
• Taquicardia Sinusal Descontrolada (>120 bpm) 
• BAV 3º Grau (sem marcapasso) 
• PAS > 200 mmHg 
• PAD > 110 mmHg 
 
ACSM, 2003 
Contra - Indicações 
• INTENSIDADE 
• DURAÇÃO 
• FREQÜÊNCIA 
• TIPO 
AACPR, 1999; ACSM, 2003 
Prescrição – Medidas gerais 
• FCrepouso + 20 bpm 
• FC < 120 bpm 
• Escala de Borg < 13 
• Exercícios até 5 MET 
Prescrição  Intensidade 
Escala de Borg 
6 Sem nenhum esforço 
7 
Extremamente leve 
8 
9 
10 
11 Leve 
12 
13 Um pouco intenso 
14 
15 Intenso 
16 
17 Muito intenso 
18 
19 Extremamente Intenso 
20 Máximo esforço 
• 20 a 30 minutos 
Prescrição  Duração 
• 2 a 4 vezes por dia 
Prescrição  Frequência 
Prescrição  Tipo 
• Exercícios Respiratórios 
• Eletroestimulação Muscular 
• Fortalecimento Muscular Esquelético 
• Fortalecimento Muscular Respiratório 
• Exercícios Aeróbicos 
 
• Exercícios respiratórios (CR) 
• Exercícios de extremidades – punho e tornozelo 
• Exercícios ativo-assistidos de membros 
• Exercícios ativos livres de membros 
• Posição sentada 
• Ortostatismo 
• Marcha estacionária 
• Deambulação 
• Subir e descer um lance de escada 
Prescrição  Tipo 
STEPS - 5 a 7 
In
te
n
si
d
ad
e 
- 
M
ET
S 
 
 
 
NÍVEIS DE ATIVIDADES 
Nível 1 : (2 METs) 
• Paciente sentado 
• Exercícios respiratórios 
• Exercícios ativos de extremidades (MMSS e MMII) 
• Exercícios ativo-assistidos de grandes articulações (MMSS e MMII) 
 
Nível 2 : (2 – 3 METs) 
• Paciente sentado 
• Exercícios respiratórios 
• Exercícios ativos de MMSS e MMII associados à respiração 
• Marcha estacionária (30 seg. – 2x) 
Protocolo de RCV – Fase I 
 
 
Protocolo de RCV – Fase I 
Nível 3 : (3 – 4 METs) 
• Exercícios ativos de MMSS e MMII associados à respiração 
• Deambulação (50 metros) 
 
Nível 4 : (3 – 4 METs) 
• Deambulação (100 metros) 
• Descer um lance de escadas (subir pelo elevador) 
 
Nível 5 : (3 – 4 METs) 
• Deambulação (200 metros) 
• Subir e descer um lance de escadas 
NÍVEIS DE ATIVIDADES 
E-book: Ambrosino , Ventilatory support for chronic respiratory failure . (2008) 
Needham , JAMA (2008) 
Needham , Crit Care Med (2009) 
Bailey , Crit Care Med (2007) 
Morris , Crit Care Med (2008) 
E-book: Ambrosino , Ventilatory support for chronic respiratory failure . (2008) 
Reabilitação e VNI 
 Threshould 
 
 3 a 4 séries 
 
 10 repetições 
 
 5 vezes por semana 
 
 30% da Pimáx 
 
Critical Care 2011, 15:R84 
Journal of Physiotherapy 2010, 56: 171–177 
CBMC Research Notes 2011, 4:283 
Critical Care 2011, 15:153 
Intensive and Critical Care Nursing 2012, 28, 98—104 
Treinamento de músculo respiratório 
• FC até 20 bpm acima da FCrepouso 
• Escala de Borg: Pouco cansativo (13) 
• Monitor cardíaco: Ausências de Arritmias 
• Pressão arterial em repouso:  180 x 100 mmHg 
• Ausências de sinais de DC e congestão (Angina, dispnéia, síncope, palidez ...) 
• Queda da PAS → 20 mmHg ( falência VE ) 
ACSM, 2003 
Monitorização 
• Aterosclerose 
• Fatores de risco para DAC 
• Benefícios do exercício 
• Terapia ideal: medicamentosa, nutricional e exercício 
Palestra Educativa 
TESTE ERGOMÉTRICO Teste Ergométrico 
Teste da caminhada de 6 minutos 
Fisioterapia 
em UTI de 
cardiologia 
Reabilitação 
Cardiovascular 
Cirurgia 
Cardíaca 
Principais Cirurgias 
 Revascularização do Miocárdio 
 Correção das Doenças Valvares 
 Correção das Doenças da Aorta 
 Correção de Cardiopatias Congênitas 
 Transplante Cardíaco 
Particularidades 
Esternotomia Mediana 
Toracotomia 
ântero-lateral Esquerda 
Incisões Cirurgicas 
Toracotomia 
ântero-Posterior 
Esquerda 
Minitoracotomia 
Abdominal Toracoabdominal 
Circulação Extracorpórea 
(CEC) 
Denomina-se Circulação Extracorpórea ao 
conjunto de aparelhos, instrumentos e 
condutas que artificialmente desempenham 
as funções de oxigenação, controle de 
temperatura do sangue e seu bombeamento 
através do sistema arterial, durante o tempo 
principal da cirurgia cardíaca. 
 
 
Manter todos os órgãos em plena atividade e 
assegurar a oxigenação dos tecidos e a eliminação 
de seus produtos finais. 
 
Proporcionar um campo operatório imóvel, 
relaxado e exangue. 
Objetivos da CEC 
• Oxigenador 
• Reservatório Venoso e de Cardiotomia 
• Filtro arterial 
• Tubos e conectores 
• Cânulas 
• Bomba Centrífuga 
• Sistema de cardioplegia 
• Hemofiltro 
 
 
 
Dispositivos do Circuito 
 
Membranas Microporosas 
Reservatório venoso 
Trocador de calor 
 
Oxigenador 
 
Reservatório 
Venoso 
 
Remoção de partículas 
e microbolhas gasosas 
 do circuito arterial 
 
Filtro 
Arterial 
 
Transparência 
Flexibilidade 
Resistência 
Superfície suave 
Tolerância à esterilização 
Bio-compatibilidade 
Tubos 
 e 
Conectores 
 
Flexibilidade 
Escolha (Peso, tipo de cirurgia e tamanho 
do coração) 
Superfície suave 
Tolerância à esterilização 
Bio-compatibilidade 
Cânulas 
Artéria e veia femoral 
 
Carótida e jugular 
 
Pinçamento 
da aorta 
Agulha para 
cardioplegia Cânula na aorta 
Cânulas venosas 
VCS e VCI 
 Alterações dos elementos do sangue 
 
 Distúrbios no sistema de coagulação 
(ocorrem os maiores danos por contato com superfície estranha) 
 
 Disfunções imunológicas 
Principais Alterações 
 Lenta e gradativa 
Adequar volemia 
Reposição Lenta 
Saída de CEC 
Drenos Torácicos 
 Pleural (intercostal) 
 Pleural (subxifóide) 
 Mediastinal 
Detalhes 
Cirúrgicos 
Principais Cirurgias 
 Revascularização do Miocárdio 
 Plastia Valvar 
 Correção das Doenças da Aorta 
 Correção de Cardiopatias Congênitas 
 Transplante Cardíaco 
Revascularização do Miocárdio 
Objetivos da RM 
Aliviar sintomas 
Proteger o miocárdio isquêmico 
Melhorar a função ventricular 
Prevenir o infarto do miocárdio 
Recuperar o paciente físico, psíquica e socialmente 
Prolongar a vida e a sua qualidade 
Indicação Cirúrgica 
Aspectos Anatômicos 
 Lesão crítica (>70%) proximal - 
ADAcom sinais de isquemia miocárdica 
 Lesão duas artérias (incluindo a DA) - 
com sinais de isquemia 
 Lesão tri-arterial 
 Lesão de tronco da artéria coronária esquerda 
 Leito distal satisfatório 
Enxertos 
 Veia Safena (50% oclusão em 10 anos) 
 Artéria Torácica Interna Esquerda - “ Mamária” 
( 1ª escolha para ADA) 
 Artéria Radial (alta taxa de oclusão e vasoespasmo) 
 Artéria Gastroepiplóica (semelhante à mamária) 
 Artéria Epigástrica inferior 
Radial 
Epigástrica 
Torácica Interna E 
(mamária) 
Cirurgia de Correção Valvar 
 Cirurgia a céu aberto 
 Cirurgia minimamente invasiva 
(Reparo / Reconstrução / Troca) 
Cirurgia a céu aberto 
Prótese Biológica Prótese Metálica 
Vantagens 
• Não necessita de anti-coagulação 
• Mais “fisiológica” 
• Utilizada em Idosos (> 65 anos) 
• Utilizada em Endocardite Valvar 
• Ótimo desempenho Hemodinâmico 
• Baio risco de trombos 
• Maior Durabilidade 
• Utilizada em adultos jovens 
• Bom desempenho hemodinâmico 
Desvantagens 
• Pouca Durabilidade 
• Degeneração estrutural 
• Reoperação 
• Eventos Tromboembólicos 
• Necessidade anti-coagulação contínua 
• Risco de hemorragia 
• Risco de AVC 
Cirurgia minimamente invasiva 
Cirurgia de Correção das 
Doenças da Aorta 
 Aneurisma de Aorta 
 Dissecção de Aorta 
 Coarctação de Aorta 
Aneurisma de Aorta 
• Ascendente: 51% 
• Arco: 11% 
• Descendente: 38% 
 
Localização 
• Mortalidade: 6 – 23% 
• Evento neurológico: 2 – 37,9% 
- permanente: 2 – 16% 
- transitório: 5,6 – 37,9% 
Resultados 
Tipos de Aneurisma 
Tubo 
 de 
 Dacron 
Dissecção de Aorta 
• Delaminação anterógrada e retrógrada de suas paredes 
produzidas pela infiltração de sangue em um espaço (falsa 
luz) entre a adventícia e a íntima. 
 
• Incidência de 15 casos por milhão de habitantes/ano 
 
• Aguda – 2 semanas 
• Subaguda – 2 semanas/ 2 meses 
• Crônica - > 2 meses 
Definição 
Coarctação de Aorta 
 
• Constrição no istmo aórtico, entre a subclávia E e a 
inserção do ligamento arterial 
• 5 a 8% do total de pacientes com malformações 
congênitas 
 
• 3 homens : 1 mulher – coarctação isolada 
 
• 1:1 – lesões associadas 
 
Definição 
Transplante Cardíaco 
Transplante 
Ortotópico 
Transplante 
Heterotópico 
Técnica Operatória - Doador 
 
Técnica Biatrial 
 
Técnica Biatrial 
 
Técnica Biatrial 
Técnica Bicaval 
Técnica Bicaval 
Particularidades 
 Critérios de indicação para Transplante 
 Avaliação do Doador 
 Imunossupressão (Ciclosporina) 
 Rejeição 
 Denervação 
FISIOTERAPIA 
Recepção do Paciente do 
Centro Cirurgico 
 Avaliação do paciente ( N° e fixação da cânula IOT, drenos , Hemodinâmica) 
 
 
 Intercorrências no intra-operatório (Cirurgião) 
 
 
 Grau de Sedação (Anestesista) 
 
 
 Perspectiva de despertar (Anestesista) 
 
Recepção do Paciente do 
Centro Cirurgico 
 Perspectiva de extubação (Cirurgião) 
 
 
 
 Como desenvolveu a Ventilação e a troca gasosa no 
intra-operatório (Anestesista) 
 
 
 
 Recrutamento alveolar intra-operatório (Anestesista) 
Suporte Ventilatório 
 Modalidade limitada a pressão (mais utilizada) 
 
 
 
 Pressões baixas (Ppico e PEEP) → Alteração Hemodinâmica 
 
 
 
 FiO2 suficiente para manter SpO2 > 96% 
Suporte Ventilatório 
 Monitorização contínua do padrão respiratório 
 
 
 Monitorização contínua da troca gasosa 
 
 
 Recrutamento Alveolar 
 
 
 Desmame ventilatório 
Desmame Ventilatório e 
Extubação 
 Deve ocorrer em até 6 hs após a chegada à UTI (Infecção) 
 
 Re-circulação da sedação (gordura marrom) 
 
 Desmame em PSV (mais comum) 
 
Desmame Ventilatório e 
Extubação 
 Aspiração de COT e VAS 
 
 
 Cuidados com sondas (naso-gástrica) 
 
 
 Pós-extubação manter oxigenoterapia → SpO2 >92% 
 
Problemas Pulmonares mais 
comuns no Pós-Operatório 
• Atalectasias 
• Pneumotorax 
• Broncoespasmo 
• Derrame pleural 
• Embolia pulmonar 
• Disfunção pulmonar pós CEC 
• Paresia diafragmática 
• Pneumonia 
• Mediastinite 
Indices Preditivos de complicações 
pós-operatória 
 Tempo de CEC (> 2 hs) 
 Tempo de anóxia (> 55 min) 
 Desmame e extubação (> 6 horas) 
 Débito urinário (< 0,5 ml/Kg) 
 Débito dos drenos (> 100 ml/h – 6 primeiras horas) 
Monitorização nas Primeiras 
Horas 
 Hemorragias 
(avaliar sangramento pelos drenos – 100 ml/h nas primeiras 6 horas) 
 
 
 Presença de fístula (drenos torácicos) 
 
 
 Hemodinâmica (arritmias, baixo débito, congestão pulmonar) 
Monitorização nas Primeiras 
Horas 
 Padrão Respiratório e Troca Gasosa 
(sinais de desconforto respiratório, hipoxemia) 
 
 
 Nível de consciência 
 
 
 Eletrólitos 
 
 
 Função Renal 
Técnicas de Fisioterapia 
 Higiene Brônquica (AFE, Bag Squeezing, Shaker) 
 
 
 Expansão Pulmonar 
(cinesioterapia respiratória, incentivadores respiratórios) 
 
 
 Estímulo de Tosse 
(huffing, tosse assistida com restrição torácica) 
Técnicas de Fisioterapia 
 VNI (RPPI, CPAP, BIPAP) 
 
 
 Mobilização Precoce 
(passiva, ativo-assistido, Ativo – MMII e MMSS) 
 
 Dispositivos (Fes / Cicloergômetro ...) 
Precauções durante a Fisioterapia 
 Mudança de decúbito 
(Proíbido DL nos primeiros 30 dias e/ou instabilidade de esterno, MHB→ discutir 
com equipe cirúrgica) 
 
 
 Dor (Respiração superficial) 
 
 
 Tosse (presença de dor – analgesia antes da terapia) 
Precauções durante a Fisioterapia 
 Diminuição de Volumes e Capacidades Pulmonares 
(maior incidência de atelectasias e infecções) 
 
 
 
 
 
 Problemas associados com enxertos de MMII 
(cuidado a mobilização e possível infecção) 
Fisioterapia após primeiros dias 
(3 a 5 dias) 
 Sedestação (beira-leito, poltrona) 
 
 Ortostatismo (com assistência) 
 
 Deambulação (com assistência, e distância progressiva) 
 
Fisioterapia após primeiros dias 
(3 a 5 dias) 
 Expansão Pulmonar (± 15 dias) 
 
 
 Mobilização e Fortalecimento muscular (exceto MMSS) 
 
 
 Reabilitação Cardiovascular (após 2 meses) 
 
Complicações Tardias (sistêmicas) 
 IRC 
 
 Mediastinite 
 
 AVE 
 
 TEP 
 
 Lesão Nervosa (plexo braquial, fibular) 
 
 Isquemia mesentérica 
Complicações Tardias (sistêmicas) 
 Sangramento gastrointestinal 
 
 Pancreatite 
 
 Colecistite 
 
 Íleo paralítico 
 
 Insuficiência Hepática 
Mediastinite 
Infecção no Local do Enxerto

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