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OS GRANDES 1.5DovZr.JdaxrI.os0CZ4

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BIOMAS
OS GRANDES 
A Terra é formada por grandes ecossistemas que são divididos em Biosfera, Biociclo, Biócoro, Bioma, dependendo de suas dimensões.
Biosfera: é o ambiente biológico onde vivem todos os seres vivos.
Biociclos: são ambientes menores dentro da Biosfera. Existem 3 tipos de Biociclos: terrestre (Epinociclo), água doce (Limnociclo) e marinho (Talassociclo).
O termo "Bioma" (bios, vida, e oma, massa ou grupo) foi utilizado pela primeira vez em 1943 por Frederic Edward Clements definindo-o como uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude
Florestas formam um Bioma com alta densidade de árvores. Segundo alguns dados, as florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre. 
As florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores principalmente de ordem climática. As florestas podem ser de formação natural ou artificial.
Uma floresta de formação natural é o habitat de muitas espécies de animais e plantas, e a sua biomassa por unidade de área é muito superior se comparado com outros biomas. 
Além disso, a floresta é uma fonte de riquezas para o homem: fornece madeira, resina, celulose, cortiça, frutos, é abrigo de caça, protege o solo da erosão, acumula substâncias orgânicas, favorece a piscicultura, cria postos de trabalho, fornece materiais para exportação, melhora a qualidade de vida.
As florestas plantadas são aquelas implantadas com objetivos específicos, e tanto podem ser formadas por espécies nativas como exóticas. Este é o tipo de florestas preferido para o uso em processos que se beneficiem da uniformidade da madeira produzida.
A mais conhecida floresta é a floresta pluvial Amazônica, maior que alguns países. Erroneamente considerada o Pulmão do Mundo, não é, pois foi comprovado cientificamente que a floresta Amazônica consome cerca de 65% do oxigênio que produz com a respiração e transpiração das plantas. Atualmente aceita-se o conceito de "ar condicionado" do mundo, devido a intensa evaporação de água da bacia. A corrente de ar e a intensa atividade biológica contribuem para manter a temperatura média do planeta e retardar o efeito estufa.
Existem também as florestas tropicais sazonais. São aquelas que perdem suas folhas nas estações de Inverno e Outono, adquirindo uma cor amarelada, alaranjada ou avermelhada.
 
Uma pequena floresta também se dá o nome de mata.
Campos
É um Bioma que se caracteriza por apresentar um único estrato de vegetação. O número de espécies é muito grande, mas representado por pequeno número de indivíduos de cada espécie.
A localização dos campos é muito variada: centro-oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil, Argentina) e Austrália.
Durante o dia a temperatura é alta, porém a noite a temperatura é muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade. Predominam as gramíneas. Os animais, dependendo da região, podem ser: antílopes americanos e bisões, roedores, muitos insetos, gaviões, corujas etc.
Deserto
Os desertos apresentam localização muito variada e se caracterizam por apresentar vegetação muito esparsa.
O solo é muito árido e a pluviosidade baixa e irregular, abaixo de 250 mm de água anuais. 
Durante o dia a temperatura é alta, mas à noite ocorre perda rápida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura torna-se excessivamente baixa. 
As plantas que se adaptam ao deserto geralmente apresentam um ciclo de vida curto. Durante o período favorável (chuvoso) germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as sementes e morrem.
As plantas perenes como os cactos apresentam sistemas radiculares superficiais que cobrem grandes áreas. Estas raízes estão adaptadas para absorver as águas das chuvas passageiras.
O armazenamento de água é muito grande (parênquimas aqüíferos). As folhas são transformadas em espinhos e o caule passa a realizar fotossíntese.
Os consumidores são predominantemente roedores, obtendo água do próprio alimento que ingerem ou do orvalho. No hemisfério norte é muito comum encontrar-se, nos desertos, arbustos distribuídos uniformemente, como se tivessem sido plantados em espaços regulares. Este fato explica-se como um caso de amensalismo, isto é, os vegetais produzem substâncias que eliminam outros indivíduos que crescem ao seu redor.
Tundra
Localiza-se no Círculo Polar Ártico. Compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groelândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria. 
Recebe pouca energia solar e pouca precipitação. esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado. Durante a curta estação quente (2 meses) ocorre o degelo da parte superior, rica em matéria orgânica, permitindo o crescimento dos vegetais. O subsolo fica permanentemente congelado (permafrost).
Ambiente marinho
Acredita-se, em geral, que o Reino Animal originou-se nos oceanos Arqueozóicos muito antes dos primeiros registros fósseis. Todo filo maior de animais tem, pelo menos, alguns representantes marinhos; alguns grupos, como os cnidários, são inteiramente ou, em grande parte, marinhos. A partir do ambiente marinho ancestral, diferentes grupos de animais invadiram a água doce enquanto que outros migraram para a terra. 
Quando comparado à água doce e à terra, o ambiente marinho é relativamente uniforme. O oxigênio é geralmente disponível, e a salinidade do mar aberto é relativamente constante, variando de 34 a 36 partes por mil (3,4 – 3,6%), dependendo da latitude.
A luz e a temperatura podem variar bastante, embora principalmente como conseqüência da profundidade. Assim, a vida não é distribuída uniformemente por toda a profundidade e extensão dos mares do mundo, os quais cobrem aproximadamente 71% da superfície terrestre.
As margens dos continentes inclinam-se gradualmente em direção ao mar na forma de plataformas submersas até a profundidade de 150 a 200 metros e, então, inclinam-se abruptamente até a profundidade de 3000 metros ou mais.
O assoalho das bacias oceânicas, denominado plano abissal, varia de 3000 a 5000 metros em profundidade e pode apresentar características como montanhas, cumes e vales oceânicos.
A Tundra caracteriza-se por apresentar poucas espécies capazes de suportar as condições desfavoráveis. 
Os produtores são responsáveis por capim rasteiro e com extensas áreas cobertas por camadas baixas de liquens e musgos. Existem raras plantas lenhosas como os salgueiros, mas são excessivamente baixas (rasteiras).
As plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente as suas sementes.
No verão a Tundra fica mais cheia de animais: aves marinhas, roedores, lobos, raposas, doninhas, renas, caribus, além de enxames de moscas e mosquitos.
As águas que ficam sobre as plataformas continentais formam a zona nerítica e aquelas além da plataforma formam a zona oceânica. 
A margem do mar, que se eleva e se baixa com a maré, é a zona litoral (“intertidal”). 
A região localizada acima é a supralitoral (“supraidal”) e a região abaixo a sublitoral (“subtidal”). 
As inclinações continentais (talude continental) formam a zona batial, os planos abissais a zona abissal e os vales a zona hadal.
A distribuição vertical dos organismos marinhos é controlada principalmente pela profundidade alcançada pela luz. Luz suficiente para que a fotossíntese supere a respiração chega apenas a uma pequena distância da superfície, podendo atingir até 200 m, na dependência da turbidez da água. 
Os animais das águas marinhas que nadam livremente ou flutuam constituem a fauna pelágica e aqueles que vivem no fundo compõem a fauna bentônica. Os habitantes do fundo podem viver sobre a superfície (epifauna) ou sob a superfície (infauna) do fundo oceânico .
Nas águas oceânicas tropicais de
diversas áreas, os níveis populacionais são menores quando comparados aos oceanos temperados e frios, onde a mistura com águas profundas ricas em nutrientes é maior. 
Entretanto, os mares tropicais e subtropicais possuem, de modo geral, maior número de espécies do que as águas temperadas. 
Ambientes de água doce e de Estuário
Os lagos terrestres também exibem um zoneamento horizontal e vertical; entretanto o conteúdo da água doce, seus menores tamanho e profundidade tornam-nos, sob diferentes aspectos, ecologicamente distintos dos oceanos. 
A margem de um lago onde a luz alcança o fundo é denominada zona litorânea. No interior da zona litorânea, a camada superior iluminada da água, equivalente à zona eufótica do mar, é denominada, nos lagos, zona limnética. Na zona limnética e abaixo dela, as águas e o fundo do lago pertencem à zona profunda.
A junção dos rios com o mar não é abrupta. Pelo contrario, os dois ambientes interconvertem-se gradualmente, criando o ambiente de estuário o qual é caracterizado por uma água salobra, isto é, com salinidade consideravelmente abaixo dos 3,5% típicos do mar aberto. O ambiente de estuário compreende desembocaduras de rios e deltas circundantes, limites costeiros, pequenas enseadas e braços de mar que recortam a costa. 
É, usualmente, afetado pela maré, de cuja palavra deriva a palavra estuário (aesus, maré). A maior parte dos animais marinhos são osmoconformistas e esteno-halinos (toleram pequena variação no conteúdo salino) e não são capazes de sobreviver em salinidades muito reduzidas. 
As salinidades mais baixas e variáveis dos estuários restringem, portanto, a sua fauna àqueles invasores marinhos euri-halinos (suportam amplas variações na concentração salina) e a poucas espécies de água doce que podem tolerar estas condições. 
A fauna também inclui alguns animais que se tornaram especialmente adaptados a condições de estuário e que não são encontrados em nenhum outro lugar. 
Nos trópicos, os mangues constituem uma comunidade característica do ambiente de estuário, assim como das áreas salinas onde as águas são calmas. As arvores do mangue são espécies que podem tolerar condições de salinidade. Eles ocupam a zona litorânea e geralmente possuem raízes escoras e raízes aéreas especiais (pneumatóforos) que se projetam para cima da superfície da água.
O mangue-vermelho, Rhizophora mangle, que possui raízes longas que se estendem a partir de seus ramos diretamente para baixo, é o mangue comum da América tropical.
Plâncton, produção primaria e cadeias alimentares
Tanto os oceanos quanto os lagos de água doce contêm um extenso agrupamento de organismos microscópicos que nadam ou vivem suspensos na água. 
Estes organismos compreendem o plâncton incluem tanto os animais (zooplâncton) quanto as plantas (fitoplâncton).
 Embora diversos organismos planctônicos sejam capazes de se deslocarem, eles são demasiadamente pequenos para fazê-lo independentemente das correntes.
Algumas espécies (holoplâncton) passam toda a sua vida no plâncton; larvas de outras espécies (meroplâncton) entram e saem do plâncton em diferentes pontos no curso de seu desenvolvimento.
 Os animais constituintes do plâncton de água doce são mais limitados quanto ao seu número. O plâncton, especialmente o marinho, tem uma importância fundamental na cadeia alimentar aquática uma vez que o fitoplâncton fotossintético forma o nível trófico primário, servindo de alimento aos animais maiores. 
FIM

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