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Tema escolhido:
A intervenção do assistente social no acompanhamento das crianças vítimas de leucemia em Macapá-AP.
Problema científico:
A questão da morte pode vim a ser uma limitação para a atuação eficaz do assistente social junto às crianças vitimas de leucemia em Macapá-AP. 
Justificativa
Os casos de pacientes com leucemia em Macapá-AP, requer um acompanhamento trivial junto aos assistentes sociais, pois além de terem que enfrentar uma grande dificuldade relativa à doença que possuem, passam a lidar constantemente com a questão da morte. Ainda existem inúmeras dificuldades para lidar com as situações que envolvem doenças com processos de tratamento prolongado. 
Este tipo de doença, em geral, gera situações de estresse e cansaço, em que o sofrimento físico e o emocional se misturam e causam vários transtornos e desafios para aqueles que vivenciam o processo.
O paciente com leucemia, ao lidar com tal situação, passa por vários estágios, e sua família na maioria das vezes não sabe como lidar com os mesmos, é então que surge o papel do assistente social. 
Nesse sentido, é importante também enfatizar que tudo deve acontecer dentro de um ambiente onde tenha bastante diálogo e troca de informações, para que o trabalho desenvolvido por esses profissionais seja eficiente e eficaz quanto aos resultados desejados no cuidado de cada paciente com leucemia em Macapá-AP, ainda mais em se tratando de pacientes crianças.
Os assistentes sociais devem buscar alternativas para minimizar o sofrimento e possibilitar a melhoria da qualidade de vida desses pacientes que se encontram diante de uma doença como a leucemia. A compreensão sobre as necessidades e dificuldades que o paciente e seu familiar enfrentam, tais como o medo, a ansiedade, possibilitam a intervenção e atuação do assistente social junto a eles. 
Na prática, o assistente social, junto com os demais profissionais de saúde envolvidos no processo de tratamento, acabam fortalecendo o sistema de apoio ao paciente e aos seus familiares.
Objetivo Geral:
Analisar as possibilidades e limites do assistente social junto às crianças vítimas de leucemia em Macapá-AP.
4.1 Objetivos Específicos:
Proporcionar aos familiares o desenvolvimento de processos reflexíveis e o aprendizado necessário para reconhecer e lidar com seus próprios potenciais frente à nova realidade da doença do filho;
Verificar o papel do assistente social junto às famílias desses pacientes;
Descrever de que forma essas crianças podem enfrentar a leucemia.
Referencial Teórico
5.1 O papel do Assistente Social
Para promover o desenvolvimento social e assegurar através de ações, serviços, projetos e programas a redução das necessidades da nossa sociedade, destaca-se como fundamental o papel do assistente social. É através deste profissional que o Estado sana a relativização da problemática social, controlando ou canalizando os conflitos emergentes.
 Os assistentes sociais trabalham com as mais diversas expressões da questão social, auxiliando as pessoas, ajudando-as a resolver problemas ligados à educação, moradia, saúde, dentre outros. 
Neste contexto, o profissional de Serviço Social atua de forma integrada a outros profissionais como pedagogos, psicólogos, sociólogos, advogados, enfermeiros e outros. Desta forma, um dos principais compromissos do Estado é valorizar esses profissionais e aprimorar os seus conhecimentos de assistência social, de modo a atender a todas as situações de exclusão da nossa sociedade.
Uma delas diz respeito à forma de abordar as questões relativas à saúde, a qual se deve levar em conta tanto os aspectos físicos dos pacientes, como os fatores socioeconômicos, culturais e ambientais que influenciam e determinam as condições de vida e saúde dos mesmos. 
Nesse sentindo, Nogueira e Mioto (2006) ressaltam que não é possível compreender ou definir as necessidades de saúde sem levar em conta que elas são produzidas nas relações sociais que se estabelecem dentro de um ambiente físico, social e cultural. A partir de então é que se instituem as ações dos assistentes sociais, as quais devem estar voltadas para a promoção da qualidade de vida destes indivíduos.
Além destas, são de responsabilidade do assistente social as comunicações no âmbito geral, como é o caso dos hospitais, onde essas comunicações tratam de altas, óbitos e/ou estados de saúde do "paciente", já nos centros de saúde e ambulatórios especializados, o assistente social lida com comunicações sobre resultados de exames, principalmente sobre aqueles que indicam um grau grave do estado de saúde. 
No caso de crianças vítimas de leucemia, o profissional do Serviço Social tem a possibilidade de atuar junto com outros profissionais, aprimorando a qualidade de vida destes, oferecendo a eles e a sua família suporte emocional e social, pois detém um saber que é imprescindível na atenção ao paciente e à sua família: a capacidade de escuta e de leitura da realidade social.
5.2 Crianças vítimas de Leucemia
“O câncer é a principal doença causadora de morte em crianças com menos de 15 anos de idade. Os tipos mais comuns de neoplasias infantis são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. (ABC, 2007; INCA, 2007).” 
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.
Os principais sintomas de leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
Dávila (2006) afirma que quando uma criança é diagnosticada com câncer, são os pais os primeiros a necessitarem de ajuda, pois visto que a criança desconhece a doença, são eles quem transmitirá ao filho todos os sentimentos provocados pela descoberta do diagnóstico, e quando a família está bem orientada, os efeitos da doença são menos prejudiciais, pois os pais saberão manejar a situação da melhor maneira possível para que ela não seja tão sofrida para a criança. Para o autor, a criança somente se depara realmente com a doença, no momento em que ela começa a sofrer os efeitos do tratamento, pois ela passa a ter sua vida limitada, não podendo realizar as atividades que costumava fazer anteriormente.
Antes de iniciar o tratamento, a entrada do assistente social junto a essas famílias é de fundamental importância, pois irão atuar diretamente no atendimento preventivo, mediador e visitação domiciliar. Com este paciente, o psicólogo precisa ser concreto, pois é necessário que haja um prévio conhecimento de como essa criança reage aos novos acontecimentos, visto que sua estadia no hospital é uma constante. Tudo para evitar fatores que gerem reações negativas, como é o caso da não aceitação do tratamento estabelecido.
É necessário minimizar o sofrimento das crianças no contexto hospitalar e favorecer um ambiente menos hostil.
Também deve haver um trabalho específico com os pais, a fim de que estes não negligenciem a própria relação conjugal e a relação com outros filhos, pois uma vez descoberto o câncer de um filho, toda a rotina da família passa a girar em torno da criança e da sua doença, como se mais nada importasse. 
HIPOTESES
A questão da morte contribui de forma significativa para a atuação do assistente social junto às famílias das crianças vítimas de leucemia em Macapá – AP.
O assistentesocial desenvolve de forma eficaz as possibilidades e alternativas, para minimizar o sofrimento dos pacientes crianças vitimas de leucemia e seus familiares.
Referências
Brasil, Associação Brasileira do Câncer (2007). Sobre o Câncer. Acesso em 07/04/2017. Disponível em: http://www.abcancer.org.br/sobre.php?c=8&s=18&lang=16
Brasil, Instituto Nacional de Câncer (2007). Particularidades do câncer infantil. Acesso em  07/04/2017. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343
Brasil, Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (2007). Câncer infantil. Acesso em 07/04/2017. Disponível em: http://www.nacc.org.br/infantil/infantil_oquee.shtml.
Dávila, L. F. C. (2006). El duelo del paciente infantil con cáncer. Acesso em 07/04/2017.  Disponível em http://www.psicooncologia.org/articulos/articulos_detalle.cfm?estado=ver&id=83&x=91&y=7
NOGUEIRA, V. M. R.; MIOTO, R. C. T. Desafios atuais do Sistema Único de Saúde — SUS e as exigências para os assistentes sociais. In: MOTA, E. E. et al. (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006. V.1, p. 218-241

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