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Relatório de Geomática Aplicada aos Recursos Hídricos

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23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico da Área de Estudo do Ribeirão José 
Pereira, munícipio de Itajubá – MG 
 
 
 
 
Delimitação da Área de Preservação Permanente do trecho do ribeirão 
José Pereira do munícipio de Itajubá-MG. 
 
 
 
 
 
Equipe Técnica : Ariane Emilly dos Reis 
 Iara Luiza P. Batista de Oliveira 
 Letícia Machado Daniel 
 Najla Nascimento Pereira 
 
 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
RESUMO 
Esse trabalho apresenta, a delimitação de Área de Preservação Permanente do Ribeirão José 
Pereira oriundo da Bacia Alto do Sapucaí, além da batimetria e topobatimetria no ribeirão no 
loteamento Portugal no Bairro Estiva no munícipio de Itajubá – MG. 
As etapas desse trabalho foram: 
➢ Visita e reconhecimento da área de estudo, produzindo um memorial fotográfico e 
croqui; 
➢ Georreferenciamento do Loteamento Portugal; 
➢ Obtenção, processamento e análise dos dados da topobatimetria e topografia, coletados; 
➢ Geração da área de drenagem, APP, por software. 
➢ Elaboração da problemática. 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este relatório tem o intuito de delimitar com o auxilio do software Global Mapper a área de 
preservação do Ribeirão José Pereira, este ribeirão é considerado um dos mais importantes 
afluentes da margem direita do município de Itajubá, tem sua nascente localizada na Serra da 
Água Limpa e termina despejando-se no Rio Sapucaí, ainda dentro do município de Itajubá. 
Mas para tal procedimento é de extrema importância o conhecimento prévio de leis que 
estabelecem parâmetros os quais é necessário às faixas em metros que é necessário para a 
delimitação da APP, há uma análise diferenciada para nascente. 
Segundo o parágrafo II Art. 3° do Capítulo I da LEI N° 12.651, de 25 de maio de 2012, Área de 
Preservação Permanente – APP é a área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a 
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a 
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar 
das populações humanas (DOU – Seção 1 – 28/5/2012, Pagina 1, Pagina 2). 
Em relação às delimitações das áreas de preservação permanente, tem-se estabelecido para 
determinadas áreas de cursos d’água pelo Art.4° da LEI N°12.651, de 25 de maio de 2012: 
Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou 
urbanas, para os efeitos desta Lei: 
 
 I - as faixas marginais de qualquer curso d'água natural, desde a borda da calha 
do leito regular, em largura mínima de: 
 a) 
 
30 (trinta) metros, para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de 
largura; 
 
 b) 
50 (cinquenta) metros, para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 
(cinquenta) metros de largura; 
 
 c) 
100 (cem) metros, para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 
200 (duzentos) metros de largura; 
 
 d) 
200 (duzentos) metros, para os cursos d'água que tenham de 200 
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
 
 e) 
500 (quinhentos) metros, para os cursos d'água que tenham largura 
superior a 600 (seiscentos) metros; 
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima 
de: 
 a) 
100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d'água com até 
20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 
(cinquenta) metros; 
 b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; 
 
 
As delimitações das áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água, qualquer que seja a sua 
situação topográfica, é estabelecido um raio mínimo de 50 m. Isto consta no parágrafo IV do 
Art.4° da LEI N°12.651/2012 (DOU – Seção 1 – 28/5/2012, Pagina 1, Pagina 2). 
CARACTERIAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 
A área de estudo localiza-se na cidade de Itajubá, em Minas Gerais (Figura 1). O Ribeirão 
José Pereira é um afluente do Rio Sapucaí, portanto, se encontra na Bacia do Rio Sapucaí, inserida 
na Bacia do Rio Grande (CBH SAPUCAÍ, 2012), sua nascente está localizada na Reserva 
Biológica da Serra dos Toledos, no mesmo município. 
 
Figura 1: Município de Itajubá. 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
 
Figura 2: Localização da Bacia do Ribeirão José Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/310800686_fig1_Figura-1-
Localizacao-da-area-de-estudo-dentro-da-bacia-hidrografica-
do-rio-Sapucai 
O Ribeirão passa por situação semelhante à do Rio Sapucaí, devido a sua retificação para 
permitir a expansão urbana, onde houve uma mudança em seu curso natural, desse modo, o nível 
da água sobe consideravelmente, causando inundações. Na imagem 3, pode-se notar a presença 
do Ribeirão José Pereira, que está rodeado de construções durante seu percurso, presente no 
contexto rural e urbano. Sendo o primeiro caracterizado por utilizar o rio para irrigação e 
disposição de efluentes líquidos; enquanto a área urbana caracteriza-se pela ocupação nas áreas 
de preservação permanente (APP), e pela ação humana em seu curso. 
Figura 3: Percurso do Ribeirão José Pereira em Itajubá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://saturno.unifei.edu.br/bim/0039662.pdf 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
LEVANTAMENTO DE CAMPO 
O levantamento de campo é de suma importância para a coleta, processamento e 
análise dos dados, para isso é necessário apresentar os equipamentos utilizados: 
Materiais 
• Estação Total; 
 
Imagem 1 meramente ilustrativa. 
Fonte: 
http://www.geotrackconsultoria.c
om.br/media/W1siZiIsIjIwMTY
vMDQvMTUvMDlfMjdfMTZf
MjExX1JUU18xMDVfUjMucG
5nIl1d/RTS%20105%20R3.png 
 
• Prisma; 
 
Imagem 2 meramente ilustrativa. 
Fonte: 
http://lasersul.com/wide/files/image.
php?image=http://www.pixelmidia.c
om.br//img_produtos/produtos_3693
4.jpeg&output=jpeg&colors=255&di
ther=1&match_palette=1&demo=res
ize&width=300&height=&fit=inside
&scale=any 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
• Jardineira; 
 
Imagem 3 meramente ilustrativa. Fonte: 
 http://www.nauticexpo.com/prod/guy- 
cotten/product-21477-451454.html 
 
• Bota: 
 
Imagem 4 meramente ilustrativa. Fonte: 
https://portuguese.alibaba.com/p-
detail/Botas-de-plástico-para-chuva-w-
6037b-900003522372.html 
Metodologia 
A realização do levantamento topobatimétrico foi obtida no Parque Portugal, diante do 
Ribeirão José Pereira. Por meio da inserção de um prisma localizado na extremidade superior de 
uma régua com escala métrica foi realizado a medição ao longo do ribeirão, fazendo a coleta de 
níveis de altitude com a estação total. 
Ao início das atividades, assumiu o referênciamento geodésico com o sistema WGS84 
(SIRGAS 2000), que minimiza os erros topográficos do local considerando a terra como uma 
elipse perfeita. 
As atividades tiveram início quando os alunos junto ao técnico, ambos equiparados 
adequadamente, se deslocaram até o local comos equipamentos corretos e dividiram funções 
entre a coleta de pontos do Ribeirão com a Estação Total e o conhecimento do terreno através da 
coleta de pontos pelo DGPS. 
DGPS 
O Sistema de Posicionamento Global Diferencial – DGPS da marca e modelo LEICA 
GPS 900 RTK, utilizado na atividade, é mostrado a seguir através da imagem 5. 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Imagem 5 – DGPS 
Fonte: Autor 
A metodologia para com a utilização do DGPS é, inicialmente a montagem correta do 
aparelho. A partir de um ponto conhecido e georreferenciado fixa-se a estação que capta os vários 
satélites da Terra e, logo após, liga ao aparelho móvel. 
Após a ligar o DGPS, no display do equipamento, cria-se uma pasta onde ficarão 
armazenados os dados do dia referente ao projeto, a pasta é nomeada de acordo com o trabalho 
em questão. Diante do processo é ligada a antena da base fixa e iniciado, no display, a medição 
do projeto através de pontos estratégicos. Para melhor precisão de pontos, deve certificar–se de 
que a base fixa só será desligada quando terminar a medições com a base móvel. Esta deve ser 
montada posteriormente a base fixa, seguindo os procedimentos encontrados no manual. Após os 
aparelhos totalmente ligados, começa a sincronização da base móvel e da fixa, ambos possuem 
sincronia e sinal com a base fixa até um raio de 200 km e deve ficar, no primeiro ponto, um 
mínimo de 12 minutos ligados antes de começar o processo de coleta de dados pelo método STOP 
and GO, desse modo é possível efetuar a sincronia com os satélites de posicionamento global. 
 Após passados 15 minutos, pelo menos, inicia-se a coleta de dados de 10 em 10 segundos. 
É importante ressaltar que a antena móvel não deve em nenhum momento ser colocada 
horizontalmente ou afastada do aparelho de mão a mais de 5 metros, para não ocorrer nenhum 
erro na captação dos pontos ou dessincronização do mesmo. Caso ocorra perca de sinal de 
sincronia com os satélites, por estruturas que bloqueiam o sinal da antena móvel, é reiniciado 
processo novamente, desde a colocação da base fixa e todo o tempo gasto novamente. 
 Dessa maneira, a captação e o conhecimento do terreno em questão, os dados são levados 
para laboratório, onde são descarregados em suporte técnico e com os pontos coletados é formado 
uma tabela para melhor estudo do local. 
ESTAÇÃO TOTAL 
Já a metodologia da utilização da Estação Total, mesmo que um pouco mais trabalhosa, 
é bem parecida com a do DGPS. 
Inicialmente é efetuada a montagem do equipamento, através de orientações do manual 
de instrução. Lê-se no manual que é preciso a localização em um dado ponto conhecido e 
georreferenciado. 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Imagem 6 – Estação Total 
 Fonte: Autor 
Após a montagem correta o equipamento é iniciado, e no display do equipamento, é feita 
a criação de uma pasta, nomeada como igualmente o DGPS, onde ficarão armazenados os dados 
do dia referente ao projeto em questão e o georreferenciamento espacial. Adiante, tem-se a 
iniciação da coleta de dados no local mirando o laser da estação nos prismas que ficam distantes 
da estação num raio máximo de 3 km, referente ao alcance da Estação Total. Nesse trabalho em 
específico a Estação foi posicionada e fixada perto do Ribeirão José Pereira, e os alunos 
devidamente vestidos, entraram no ribeirão com o prisma para a medição do mesmo. 
Diante disso, é feito o movimento do prisma para outras posições que deseja-se medir e 
efetuada uma nova coleta de dados O procedimento é repetido por várias vezes até a cobertura da 
área total que deseja-se obter a topobatimetria. 
Finalmente, ao término da coleta de dados em campo os dados são novamente levados 
para laboratório, e desse modo, é feito através do software Leica Geo Office o processamento 
digital dos dados. A fase final é realizada pelos alunos da disciplina e pelo técnico do laboratório 
hídrico, Alexandre Germano. 
Concluído o levantamento topobatimétrico da seção escolhida no Parque Portugal, a Dr. 
Ana Moni orientou os alunos a estudarem como se relacionam os parâmetros largura superficial 
e profundidade, além da margem de APP do Ribeirão. 
Croqui 
A Tabela 1 representa os dados coletados pela estação total e DGPS no intuído do 
levantamento topográfico do Loteamento, assim elaborando o croqui posterior na Imagem 7. 
Tabela 1 – Dados do DGPS e Estação do Total da Topografia do Terreno 
Coordenadas UTM Altitude Ponto 
O S (m) Nome 
454733,05 7521460,87 849,43 ESTACAO1 
454733,72 7521462,63 848,44 ESTACAO2 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
454621,43 7521155,85 848,97 GPORT1,1 
454595,62 7521114,76 849,77 GPORT1,2 
454587,37 7521121,51 849,27 GPORT1,3 
454579,15 7521129,07 848,97 GPORT1,4 
454567,95 7521137,81 848,63 GPORT1,5 
454583,98 7521143,84 848,82 GPORT1,6 
454594,00 7521137,84 848,92 GPORT1,7 
454598,65 7521143,15 848,70 GPORT1,8 
454592,45 7521148,95 848,88 GPORT1,9 
454587,75 7521155,77 848,54 GPORT1,10 
454600,31 7521162,77 848,63 GPORT1,11 
454604,05 7521156,65 849,09 GPORT1,12 
454608,66 7521150,90 848,77 GPORT1,13 
454635,86 7521169,53 848,95 GPORT1,14 
454632,41 7521175,24 849,18 GPORT1,15 
454628,62 7521180,69 848,90 GPORT1,16 
454653,23 7521212,92 849,11 GPORT1,17 
454661,83 7521208,36 849,22 GPORT1,18 
454683,41 7521251,29 849,41 GPORT1,19 
454674,29 7521255,22 849,28 GPORT1,20 
454685,10 7521281,42 849,59 GPORT1,21 
454694,24 7521278,29 849,60 GPORT1,22 
454697,60 7521290,99 849,64 GPORT1,23 
454684,58 7521295,48 849,64 GPORT1,24 
454687,54 7521306,64 849,86 GPORT1,25 
454687,30 7521317,61 849,96 GPORT1,26 
454684,84 7521318,76 849,94 GPORT1,27 
454689,38 7521335,53 849,91 GPORT1,28 
454685,72 7521329,80 849,84 GPORT1,29 
454680,10 7521327,54 849,78 GPORT1,30 
454670,25 7521328,79 849,68 GPORT1,31 
454668,48 7521321,35 849,85 GPORT1,32 
454665,66 7521313,86 849,71 GPORT1,33 
454661,92 7521307,27 849,52 GPORT1,34 
454659,46 7521320,03 849,77 GPORT1,35 
454661,13 7521330,50 849,70 GPORT1,36 
454699,20 7521317,21 849,82 GPORT1,37 
454699,59 7521338,96 849,84 GPORT1,38 
454689,87 7521339,58 849,96 GPORT1,39 
454691,45 7521374,12 850,11 GPORT1,40 
454701,06 7521372,67 850,09 GPORT1,41 
454713,73 7521417,46 850,22 GPORT1,42 
454704,44 7521420,40 850,30 GPORT1,43 
454712,15 7521450,99 850,21 GPORT1,44 
454721,88 7521450,70 850,32 GPORT1,45 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
454711,32 7521459,71 850,15 GPORT1,46 
454723,32 7521459,53 850,33 GPORT1,47 
454706,23 7521464,61 850,23 GPORT1,48 
454708,23 7521478,79 850,33 GPORT1,49 
454714,46 7521482,26 850,30 GPORT1,50 
454726,59 7521481,35 850,25 GPORT1,51 
454717,14 7521486,89 850,31 GPORT1,52 
454718,26 7521492,68 850,31 GPORT1,53 
454728,12 7521491,91 850,26 GPORT1,54 
454733,35 7521527,20 850,38 GPORT1,55 
454723,66 7521528,66 850,35 GPORT1,56 
454729,05 7521564,26 850,58 GPORT1,57 
454738,77 7521563,40 850,49 GPORT1,58 
454745,64 7521590,45 850,73 GPORT1,59 
454737,23 7521595,93 850,69 GPORT1,60 
454790,24 7521673,08 851,13 GPORT1,61 
454800,71 7521671,58 851,09 GPORT1,62 
454666,92 7521484,94 850,56 GPORT1,63 
454665,11 7521472,22 850,42 GPORT1,64 
454627,77 7521478,24 850,58 GPORT1,65 
454628,60 7521491,19 850,74 GPORT1,66 
454587,73 7521497,92 850,79 GPORT1,67 
454585,897521485,20 850,82 GPORT1,68 
454545,82 7521491,69 850,90 GPORT1,69 
454548,34 7521504,37 850,92 GPORT1,70 
454516,80 7521508,93 850,66 GPORT1,71 
454515,31 7521495,22 850,80 GPORT1,72 
454654,70 7521339,78 849,65 GPORT1,73 
454658,54 7521332,42 849,67 GPORT1,74 
454641,14 7521294,20 849,30 GPORT1,75 
454617,83 7521266,13 849,09 GPORT1,76 
454617,71 7521243,95 848,86 GPORT1,77 
454593,74 7521216,40 848,82 GPORT1,78 
454518,11 7521241,66 849,69 GPORT1,80 
454529,32 7521283,53 849,92 GPORT1,81 
454565,77 7521274,99 849,55 GPORT1,82 
454582,28 7521279,33 849,50 GPORT1,83 
454522,04 7521308,36 850,06 GPORT1,84 
454535,37 7521356,37 850,40 GPORT1,85 
454498,74 7521346,27 848,73 GPORT1,86 
454520,97 7521396,96 849,61 GPORT1,87 
454533,63 7521407,59 850,63 GPORT1,88 
454545,80 7521441,15 850,74 GPORT1,89 
454586,89 7521426,77 850,45 GPORT1,90 
454602,63 7521424,96 850,44 GPORT1,91 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
454609,57 7521434,10 850,38 GPORT1,92 
454650,14 7521418,07 850,18 GPORT1,93 
454658,65 7521420,93 850,29 GPORT1,94 
454731,41 7521479,04 849,83 RE ESTACAO1 
Fonte: Pontos coletados pela Estação total e DGPS e processados em escritório no Excel; 
 
Imagem 7- Croqui a partir dos dados coletados da Tabela 1 
Fonte: Processamento dos pontos coletados pela 
Estação total e DGPS e processados em escritório 
no Global Mapper; 
 
Topobatimetria 
 A topobatimetria foi realizada a partir dos dados coletados pela estação total tal que visava-
se o prisma com a equipe técnica sobre o Ribeirão José Pereira, após o processamento dos dados 
da Tabela 2 e Tabela 3 abaixo no software EXCEL do pacote Office da Microsoft, obteve-se a 
seguinte curva. 
 
 
LOTEAMENTO PORTUGAL 
BAIRRO ESTIVA – ITAJUBÁ- MG 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Tabela 2 – Pontos da Estação Total da seção da Margem. 
Seção da Margem 
Nome E (m) N (m) H (m) Distancia 
Pontos 
Distancia 
SMR 1.25 453593,90 7521310,95 845,05 0,00 
SMR 1.24 453593,46 7521308,29 845,03 2,69 2,69 
SMR 1.23 453593,87 7521303,08 845,09 5,23 7,92 
SMR 1.22 453593,32 7521299,99 845,01 3,14 11,06 
SMR 1.21 453592,74 7521299,91 845,06 0,58 11,65 
SMR 1.20 453591,97 7521298,03 845,10 2,03 13,68 
SMR 1.19 453591,21 7521297,39 845,05 0,99 14,67 
SMR 1.18 453591,28 7521296,83 842,60 0,57 15,24 
SMR 1.16 453591,42 7521295,01 842,60 1,82 17,06 
SMR 1.15 453591,92 7521294,90 842,60 0,51 17,57 
SMR 1.14 453591,65 7521294,62 842,60 0,39 17,96 
SMR 1.13 453591,79 7521294,34 842,51 0,31 18,27 
SMR 1.11 453591,83 7521293,32 843,15 1,01 19,29 
SMR 1.10 453591,23 7521292,81 844,80 0,80 20,09 
SMR 1.9 453591,25 7521291,80 845,07 1,01 21,09 
SM 1.8 453591,31 7521291,09 845,15 0,71 21,80 
SM 1.6 453590,88 7521289,91 845,16 1,25 23,06 
SM 1.4 453590,47 7521288,04 845,14 1,91 24,97 
SM 1.3 453590,04 7521286,20 845,23 1,90 26,86 
SM 1.2 453589,53 7521284,16 845,22 2,10 28,97 
SM 1.1 453587,96 7521279,57 845,13 4,85 33,82 
 
Fonte: Pontos coletados pela Estação total e processados em escritório no Excel; 
 
Tabela 3 – Pontos da Estação Total da altura da Água. 
Nível da Água 
Nome E (m) N (m) H (m) Distancia 
Pontos 
Distancia 
SMR 1.12 NA 453591,551 7521293,903 843,055 
 
15,2 
SMR 1.17 NA 453590,182 7521296,443 843,058 
 
19,1 
Fonte: Pontos coletados pela Estação total e processados em escritório no Excel; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Gráfico 1 – Topobatimetria do Ribeirão José Pereira oriundo da Bacia do Alto Sapucaí localizado 
no bairro Estiva, munícipio de Itajubá- MG. 
 
Fonte: Dados Estação total – Excel; 
Memorial Fotográfico 
As imagens 8, 9, 10 ilustram respectivamente a análise da área para a escolha da seção transversal, 
instalação da estação total para iniciar as medições e a realização da medição com o uso do prisma. 
 
Imagem 8: Escolha da seção transversal. Imagem 9: Instalação da estação total. 
 
Fonte: Próprio autor. Fonte: Próprio autor. 
 
 
 
 
 
842,00
842,50
843,00
843,50
844,00
844,50
845,00
845,50
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00
A
lt
u
ra
 e
m
 r
e
la
ç
ã
o
 a
o
 n
iv
e
l 
d
o
 
m
a
r 
(m
)
Comprimento (m)
Topobatimetria do Ribeirão José Pereira -
munícipio de Itajubá -MG
Margem
Nivel dàgua
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Imagem 10: Coleta de dados com o auxílio do prisma. 
 
 Fonte: Próprio autor. 
2. RESULTADOS 
Imagem 11 : Delimitação da subbacia contribuinte, fluxo e área de drenagem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Área de Drenagem : 
Tabela 3 – Mensuração da Área e fluxo de drenagem. 
 
 
 
Área de Drenagem [m²] 39736162 
Perímetro de Drenagem [m] 35534 
Fonte: Global Mapper; 
Fonte : Google Eart e Global Mapper, acesso em 17 de novembro de 2017; 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
3. PROBLEMÁTICA: DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO 
AMBIENTAL NO TRECHO DA CACHOEIRA DOS TOLEDOS NA SERRA 
DOS TOLEDOS ATÉ A PRAÇA UNIMED – BAIRRO BPS; 
Essa problemática é de suma importância para esse tipo de análise devido ao acelerado 
crescimento populacional e demanda por novas áreas aumenta, seja para suprir a necessidade de 
moradias ou para a execução de certas atividades. Isto provoca, em muitas situações, a ocupação 
desordenada de áreas e o uso descontrolado de recursos naturais, o planejamento urbano detém dessas 
informações para diagnóstico e solução assim como realizado nesse trabalho. 
As bacias hidrográficas são unidades fundamentais para o gerenciamento dos recursos hídricos 
e para o planejamento ambiental, sendo identificadas como unidades de planejamento administrativo 
para fins de conservação dos recursos naturais (PEGADO, 2010; VITTALA; GOVINDAIAH; 
GOWDA, 2008). 
Os componentes das bacias hidrográficas coexistem em permanente e dinâmica interação, 
respondendo às interferências naturais e àquelas de natureza antrópica, o que afeta os ecossistemas 
como um todo (SOUZA; FERNANDES, 2000; SOUZA; SILVA; DIAS, 2012). 
Para tal conservação o País segue com inúmeras legislações, nesse trabalho será submetida a LEI 
Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, do CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO designadas 
no seu Artigo 2º como Áreas de Preservação Permanente (APP’s): drenagem (50 m no entorno das 
nascentes e 30 m ao largo dos cursos d´água); áreas acima de 1800 m de altitude; topos de morro; 
áreas com declividade superior a 45º. 
Nesse trabalho exclusivamente diagnosticaremos a APP de margem, tal que se enquadra numa 
área de 30m já que a do corpo hídrico é em até 10m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
Segue abaixo a delimitação: 
Imagem 13– Delimitação da Área de Preservação Ambiental do trecho da Cachoeira da 
Serra dos Toledos até a praça da UNIMED- munícipio de Itajubá - MG 
Como pode ser observado , verificou-se que a legislação pertinente não é respeitada na 
zona urbana e a sua fiscalização não é efetuada adequadamente, visto que a ocupaçãodestas áreas 
ocorre de maneira irregular, embora possuam o seu território espacialmente delimitado pelo artigo 2º 
do Código Florestal Brasileiro, as APP´s nem sequer foram especializadas e cartografadas, não 
constando dos instrumentos de planejamento e gestão municipais, esse evento pode ser justificado 
devido que o Código Florestal foi criado em 1934 e o crescimento populacional do munícipio 
principalmente no trecho urbano foi marcado pela implantação da Universidade Federal de Itajubá 
em 1913, sendo assim anteriormente a implementação de tal lei; 
Como solução primordial, deve-se ocorre: plantação de mata ciliar nas margens, onde há 
viabilidade, zona rural, visto que, a pluviosidade é efeito não somente do clima mas também da 
cobertura vegetal do espaço, consequentemente uma recuperação da Bacia em questão. 
 Fonte : Google Eart e Global Mapper, acesso em 17 de novembro de 2017; 
 
 
23 de outubro de 2017 – Engenharia Hídrica- Instituto de Recursos Naturais – UNIFEI – 
Campus – Itajubá 
4. CONCLUSÃO 
Diante dos Resultados obtidos pode se concluir que o objetivo desse trabalho foi efetivo, a 
topobatimetria do Ribeirão José Pereira e o levantamento topográfico da Área de Estudo 
apresentaram sucesso. Além da delimitação da Área de Preservação Permanente possibilitando 
de margem um diagnóstico de irregularidade na zona urbana do trecho da Cachoeira da Serra 
dos Toledo até a Praça da UNIMED, quanto a legislação Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, 
do CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO devido a um contexto histórico, propondo uma 
recuperação da mesma, na zona rural se for viável ocupar esse espaço. 
Em suma, esse trabalho teve sucesso e ainda proporcionou um melhor aprendizado da 
disciplina de Geomática aplicada aos Recursos Hídricos abrangendo um viés de prática, 
escritório e análises; 
5. REFERÊNCIAS 
 
[1]Leite, N.J. Introdução ao processamento e análise de imagens. IC-UNICAMP 2010. 
htpp/www.ic.unicamp.br/~afalcao/sensremoto/processamento.ppt. Acesso em outubro 2017. 
[2] Meneses, P.R.; Madeira Netto, J.S. Sensoriamento Remoto: Reflectância dos Alvos Naturais 
(org.). Brasília: Editoras UnB- Embrapa Cerrados. 2001. 262p. 
[3]Comitê de Bacias, SP, org. http://www.comitesm.sp.gov.br/Acesso em outubro 2017. 
[4]Gerenciamento de Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas. 
http://cascavel.ufsm.br/tede/tde_arquivos/21/TDE-2007-10-23T190934Z-
922/Publico/ANDERSONRUHOFF.pdf. Acesso em outubro 2017. 
[5]Bacia Hidrográfica. 
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap3-BH.pdf 
Acesso em outubro 2017. 
[6] Conama http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res88/res1088.html Acesso outubro 2017 
[7] BRASIL, Leis, decretos, etc.., 2000. Lei nº 9.985, de 18 de Julho de 2000. Regulamenta o art. 
224, p. 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades 
de Conservação da Natureza (SNUC) e dá outras providências. 
[8] DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU). Seção 1 – 28/5/2012, Pagina 1, Pagina 2. Disponível 
em <https://www.jusbrasil.com.br/diarios/37352346/dou-secao-1-28-05-2012-pg-1> Acesso em 
02 de novembro de 2017. 
[9] ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS DE CHEIAS NO RIBEIRÃO JOSÉ PEREIRA, 
EM ITAJUBÁ, UTILIZANDO HEC-RAS. Disponível em 
<https://saturno.unifei.edu.br/bim/0039662.pdf> Acesso em 17 de novembro de 2017.

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