Buscar

PRAD - COLATINA ES - RECUPERAÇÃO DE AREAS DEGRADADAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD
	Pág.28/44
Empresa Luz e Força Santa Maria S/A – ELFSM.
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
(PRAD)
Processo nº 37182820
RELATÓRIO TÉCNICO
ELLO-DOC-034/13
COLATINA - ES
OUTUBRO / 2013
APRESENTAÇÃO
Este estudo é referente aos trabalhos desenvolvidos pela empresa Ello Ambiental Consultoria Ltda, contratada pela Empresa Luz e Força Santa Maria, responsável pela área onde será executado o PRAD, cuja metodologia do mesmo, será abordada neste estudo.
O referente trabalho tem por objetivo o fornecimento das informações que nortearão o serviço de execução do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) na área indicada pelo SANEAR (Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento), em atendimento à condicionante nº 07 da Licença de Operação LO 354/07 (LS-GCA/SUD nº 542/2011), processo nº 37182820, conforme determinação OF/44/13/IEMA/GCA/CAIA, respectivamente.
Para a elaboração do presente PRAD, foi levada em consideração a Instrução Normativa do IEMA N° 17 de 06 de dezembro de 2006, que institui Termo de Referência com o objetivo de estabelecer critérios técnicos básicos e oferecer orientação para elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs, visando a restauração de ecossistemas.
Portanto, será apresentada neste estudo, uma proposta para recuperação das áreas devidas, a partir do reflorestamento destas áreas, áreas estas, indicadas e caracterizadas no decorrer deste estudo. 
INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Localização da implantação do PRAD.	13
Figura 2 - Árvores e arbustos presentes no entorno na área de interesse.	14
Figura 3 - Capoeira na área do PRAD e seu entorno.	15
Figura 4 - Uso e Ocupação do solo.	16
Figura 5 - Mapa de solos.	18
Figura 6 - Mapa de Hidrografia Local.	19
Figura 7 - Mapa de Declividade com as cotas presentes na área em questão.	20
Figura 8 - Delimitação da área do PRAD.	23
Figura 9 - Esquema do dimensionamento da cova.	28
Figura 10 - Esquema do coroamento ao redor da cova.	33
Figura 11 - Zonas naturais do município de Colatina - ES.	34
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Coordenadas do local de execução do PRAD.	12
Tabela 2 - Lista das espécies selecionadas para plantio na área a ser recuperada. LEGENDA: GE=Grupo Ecológico; PI=Pioneira; SI=Secundária Inicial; ST=Secundária Tardia.	25
Tabela 3 - Tipo de insumo e quantidade do mesmo a ser utilizada na área.	30
Tabela 4 - Lista de viveiro de mudas nativas próximas a região.	31
Tabela 5 - Porcentagem (%) das áreas referentes às zonas naturais do município de Colatina - ES.	35
Tabela 6 - Característica das zonas climáticas do município de Colatina - ES.	36
Tabela 7 - Cronograma de implantação da vegetação na área em estudo.	38
LISTA DE ANEXOS
Anexo I – Mapa de localização.
Anexo II – Mapa de uso do solo.
Anexo III – ART.
Anexo IV – Anuência do Sanear .
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
	EMPREENDEDOR
	Empresa:
	Empresa Luz e Força Santa Maria
	Empreendimento:
	Linhas de Transmissão
	CNPJ: 
	27.485.069/0001-09
	Endereço para correspondência:
	Av. Ângelo Giuberti, 385 – Bairro Esplanada - Colatina/ES
	EMPREENDIMENTO
	Atividade:
	Transmissão/distribuição de energia elétrica, instalados até 05/06/2008, nos municípios de Baixo Guandu e Colatina.
	Processo IEMA: 
	37182820
	Licença: 
	LO 354/2007 / LS 542/2011
	REPRESENTANTE LEGAL
	Nome:
	Angelo André Bosi
	CPF:
	071.701.147-04
	Telefone:
	(27) 2101-2322
	DADOS DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PRAD
	Propriedade:
	28.789 m2
	Proprietário:
	SANEAR- Serviço de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental 
	Endereço:
	Bairro Castelo Branco, Colatina/ES
	Coordenas (UTM DATUM WGS 84):
	329.224 / 7.841.527
EMPRESA CONTRATADA
	EMPRESA CONTRADADA
	Elaboração do PRAD:
	Ello Ambiental Consultoria Ltda.
	CNPJ:
	09.024.976/0001-79
	CTEA:
	50486276
	Endereço:
	Av. Getúlio Vagas, 500, sala 701,
Colatina Shopping, Centro, Colatina, ES.
CEP. 29.700-010, Tel. (27) 3722-3270
	E-mail:
	ello@elloambiental.com.br
	Website
	www.elloambiental.com.br
	Responsável Técnico:
	Ronnie Henrique Bergantini Pimentel
Engenheiro Agrônomo 
CREA – 022562/D
INTRODUÇÃO
A capacidade de geração de energia elétrica no Espírito santo é cerca de 20% do consumo elétrico do estado. Sendo assim, cerca de 80% da energia elétrica atualmente consumida no estado é comprada, principalmente da usina de Itaipu. Além disto, a demanda elétrica tem aumentado, paralelamente ao desenvolvimento econômico e industrial do estado, ao aumento das populações urbanas e ao crescimento populacional.
O atendimento à crescente demanda de energia elétrica, não só no Espírito Santo, mas também em quase todo o país, tem exigido do Ministério de Minas e Energia – MME uma atuação constante, no sentido de garantir condições para que a iniciativa privada venha a implementar novas unidades geradoras, de modo que a expansão da oferta de energia possa se dar de forma rápida e eficiente. 
Deste potencial se destacam as de baixo potencial hidrelétrico, que podem ser explorados através das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), empreendimentos atrativos em função de suas características de menor impacto ambiental, menor volume de investimentos, prazo de maturação mais curto e incentivos legais.
Sobre este contexto, a Empresa Luz e Força Santa Maria distribui energia elétrica em 11 municípios do Estado, atendendo uma área de 4.994 km 2: A empresa possui 4 subestações de distribuição em 69 kV, 1 subestação de distribuição em 138 kV, totalizando uma capacidade instalada de 287 MVA.
Esta energia é distribuída através de Linhas de Transmissão ou Linhas de Distribuição, que é um sistema usado para transmitir energia eletromagnética. Esta transmissão não é irradiada, é sim guiada de uma fonte geradora para uma carga consumidora, podendo ser uma guia de onda, um cabo coaxial ou fios paralelos ou torcidos.
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL
Elaboração de um plano para recuperação da área degradada em questão, sob responsabilidade da Empresa Luz e Força Santa Maria, área esta, localizada no bairro Castelo Branco, no município de Colatina – ES.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Descrever sucintamente as fitofisionomias existentes no entorno das áreas de interesse;
Descrever, em linhas gerais, os procedimentos metodológicos para recuperação da área em questão;
Selecionar as espécies a serem utilizadas na recomposição da vegetação;
Propor esquemas de plantio de espécies;
Relacionar o plantio com tipo de relevo, solo, vegetação e clima da região;
Propor um cronograma físico para execução dos serviços.
LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O local de execução do PRAD, de responsabilidade da Empresa Luz e Força Santa Maria, alvo do referido trabalho, fica no bairro Castelo Branco, município de Colatina, região noroeste do Espírito Santo, distando aproximadamente 136 km da capital (Vitória), sob as coordenadas indicadas na Tabela 1, exposta na Figura 1. O acesso à propriedade é feito pela sede do município, ficando à aproximadamente 2 km do centro da cidade. 
Tabela 1 - Coordenadas do local de execução do PRAD.
	PONTO
	COORDENADAS UTM
	
	X
	Y
	P – 01
	329224
	7841527
	P – 02
	329224
	7841567
	P – 03
	329106
	7841645
	P – 04
	329003
	7841556
	P – 05
	329029
	7841485
	P - 06
	329152
	7841433
Figura 1 - Localização da implantação do PRAD.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO BIÓTICO e FÍSICO
COBERTURA VEGETAL
A cobertura vegetal predominante do local de implantação do PRAD, é formada principalmente por um pequeno aglomerado de árvores e arbustos, dentre eles, encontrando-se em maiores quantidades, estão as Leucenas e Acácias (Figura 2). Também é observada a formação de “capoeiras” (Figura 3), com a presença de gramíneas, arbustos e algumas árvores isoladas. Na Figura 4 e no Anexo I é apresentado o mapa de uso do solo do entorno da áreas decompensação.
	
	
Figura 2 - Árvores e arbustos presentes no entorno na área de interesse.
	
	
Figura 3 - Capoeira na área do PRAD e seu entorno.
Figura 4 - Uso e Ocupação do solo.
SOLOS
O solo predominante da área é classificado como latossolo vermelho amarelo (LVa13), conforme ilustrado na Figura 5, apresentando horizonte A moderado, textura argilosa e muito argilosa, e relevo forte ondulado e ondulado. Segundo o Atlas de Ecossistemas do Espírito Santo (2008), são solos com horizonte C profundo, o que permite um bom armazenamento de água numa área de substrato cristalino, sendo pobre em nutrientes e o ferro é mais abundante que no latossolo amarelo. 
O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 2009) descreve este tipo de solo como pertencentes ao Grupamento de solos com B latossólico, de evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização (ferralitização ou laterização), segundo intemperização intensa dos constituintes minerais primários, e mesmo secundários menos resistentes, e concentração relativa de argilominerais resistentes e/ou óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio, com inexpressiva mobilização ou migração de argila, ferrólise, gleização ou plintitização. 
Figura 5 - Mapa de solos.
HIDROGRAFIA
A bacia que compõe a paisagem hidrográfica do município de Colatina é a do Rio Doce, cuja área é de 1820 km², destacando-se com os principais rios: Doce, São José, Pancas, Santa Maria, Santa Joana, e Pau-Gigante (PROATER, 2011-2013).
Com relação à hidrografia local, o curso hídrico (em azul) mais próximo da área de implantação do PRAD (em amarelo) encontra-se a 26 metros do mesmo, como mostra a Figura 6.
Figura 6 - Mapa de Hidrografia Local.
RELEVO
Como pode ser observado na Figura 7, o relevo da região onde está inserida a área em estudo (polígono em amarelo) apresenta um relevo plano e ondulado. De modo geral a topografia da área referida possui uma elevação de aproximadamente entre 60 e 80 metros, conforme cotas ilustradas na figura supracitada.
Figura 7 - Mapa de Declividade com as cotas presentes na área em questão.
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD
Para a elaboração do presente PRAD, foi levada em consideração a Instrução Normativa do IEMA N° 17 de 06 de dezembro de 2006, que institui o Termo de Referência com o objetivo de estabelecer critérios técnicos básicos e oferecer orientação para elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs, visando a restauração de ecossistemas.
INTRODUÇÃO 
A degradação de uma área, independentemente da atividade exercida ou implantada, verifica-se através da degradação da qualidade ambiental e a alteração adversa das características do meio ambiente (PNMA - lei 6.938/81). Fica assim explícito que degradação ambiental caracteriza-se como um impacto ambiental negativo (SÁNCHEZ, 2008).
A recuperação de uma área se dá através da definição de um plano que considere os aspectos ambientais e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico. 
SILVA (1988), afirma que em recuperação de áreas degradadas, a revegetação é considerada parte essencial, não só pelo plantio de espécies vegetais, mas também pela seleção adequada destas, visando reconstituir e acelerar o processo de sucessão natural. E ainda, de acordo com VAN DEN BERG (1995), a importância de relacionar a distribuição espacial das espécies vegetais com as variáveis ambientais, é que torna possível o manejo apropriado das comunidades estudadas. 
Os impactos causados ao meio ambiente por atividades impactantes podem ser abrandados por meio da revegetação. A vegetação protege o solo dos danos causados pela exposição direta às intempéries climáticas, evitando que o mesmo passe por processos erosivos, perdendo sua camada superficial de solo (camada fértil), podendo levar a desertificação.
A seleção das espécies foi elaborada com base em estudos florísticos e fitofisionômicos, dados adquiridos no Herbário do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (CRIA, 2011), além de consulta a lista elaborada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo – IEMA, que cita as espécies nativas que, preferencialmente devem ser usadas para a recuperação de áreas degradadas no Espírito Santo, para cada ecossistema.
Para formulação do presente PRAD, foi tomada como base as legislações brasileiras que tratam das APPs (Código Florestal Brasileiro Lei n.º 4.771 de 1965) e a Resolução CONAMA 303 de 2002, onde:
Art. 2.º - Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais.
Será elaborado um plano de manutenção/monitoramento a fim de garantir o sucesso do plantio. O objetivo principal do monitoramento é identificar precocemente os problemas que podem interferir nos resultados e no alcance das metas e objetivos previamente definidos. É também uma parte fundamental nos planos de recuperação de áreas degradadas, pois apresenta componentes indispensáveis para revegetação sem os quais o sucesso da reabilitação é altamente comprometido (REIS, 1999).
DEFINIÇÃO DA ÁREA A SER REVEGETADA
Como sabido, a área a ser recuperada está inserida no bairro Castelo Branco, município de Colatina - ES, área essa de responsabilidade da Empresa Luz e Força Santa Maria, pertencente SANEAR - Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento. O local a ser revegetado é uma área de aproximadamente 2,8789 ha ou 28.789 m2, sendo observada na Figura 8 (polígono em amarelo).
Figura 8 - Delimitação da área do PRAD.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS EM QUESTÃO
Espécies indicadas
BOTELHO et al. (1995) comentam que o sucesso de um projeto de implantação ou recomposição de matas ciliares depende principalmente de uma avaliação detalhada das condições do sítio, de uma boa seleção das espécies, do esquema de plantio e em grande parte, das práticas adotadas no plantio e na condução da floresta.
Neste estudo, é levado em conta os grupos ecológicos das espécies, pois segundo DE PAULA et al. (2004), está é uma ferramenta crucial para se compreender o processo de sucessão ecológica.
Por sua vez, as espécies selecionadas para trabalhos de recuperação devem possuir algumas características, tais como: tolerância à seca, sistema radicular profundo, crescimento vigoroso, disponibilidade de sementes, facilidade na propagação, sobrevivência em condições de baixa fertilidade, e eficácia na cobertura do solo (EINLOFT et al., 1997).
Desta maneira foram selecionadas 37 espécies para plantio nas áreas a serem recuperadas (Tabela 1), com os devidos cuidados de selecionar espécies tolerantes a solos com elevado grau de umidade (próximos de cursos d’água) e espécies tolerantes a solos mais drenados (com possível déficit hídrico).
Tabela 2 - Lista das espécies selecionadas para plantio na área a ser recuperada. LEGENDA: GE=Grupo Ecológico; PI=Pioneira; SI=Secundária Inicial; ST=Secundária Tardia.
	FAMÍLIA
	ESPÉCIE
	NOME VULGAR
	GE
	Anacardiaceae
	Tapirira guianensis Aubl.
	Cupuba
	SI
	Anacardiaceae
	Schinus terebinthifolius Raddi
	Aroeira
	PI
	Annonaceae
	Xylopia sericea A. St. Hil.
	pimenteira
	SI
	Apocynaceae
	Himathanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson.
	agoniada
	ST
	Apocynaceae
	Tabernaemontana laeta Mart.
	Leiteira
	PI
	Asteraceae
	Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera
	Camará
	PI
	Bignoniaceae
	Tabebuia cassinoides (LAM.) D.C.
	Pau-tamanco
	SI
	Bombacaceae
	Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns
	embiruçu
	PI
	Boraginaceae
	Cordia sellowiana Cham.
	Baba de boi
	PI
	Cecropiaceae
	Cecropia glaziovi Snethl.
	embaúba
	PI
	Cecropiaceae
	Cecropia pachystachya Trecul.
	embaúba
	PI
	Euphorbiaceae
	Croton floribundus Spreng.
	
	PI
	EuphorbiaceaeSapium glandulatum (Vell.) Pax.
	Leitera do brejo
	PI
	Flacourtiaceae
	Casearia sylvestris Sw.
	cafezinho
	PI
	Leguminosae
	Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
	angico-branco
	SI
	Leguminosae
	Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan
	angico-preto
	SI
	Leguminosae
	Andira legalis (Vell.) Toledo
	Angelim
	SI
	Leguminosae
	Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr.
	Garapa
	ST
	Leguminosae
	Bauhinia forficata Link
	pata-de-vaca
	SI
	Leguminosae
	Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Benth.
	jacarandá
	SI
	Leguminosae
	Inga edulis Mart.
	ingá 
	SI
	Leguminosae
	Inga laurina (Sw.) Willd.
	ingá 
	SI
	Leguminosae
	Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld
	jacarandá-de-espinho
	SI
	Leguminosae
	Parapiptadaenia pterosperma (Benth.) Brenan
	angico-vermelho
	SI
	Leguminosae
	Piptadaenia gonoacantha
	pau-jacaré
	SI
	Leguminosae
	Schizolobium parahyba (Vell.) Blake
	Guapuruvú
	SI
	Malpighiaceae
	Byrsonima sericea DC.
	Guanandi
	PI
	Moraceae
	Ficus clusiifolia Schott
	gameleira 
	ST
	Myrcinaceae
	Myrsine umbellata Mart.
	
	SI
	Myrtaceae
	Myrcia fallax DC.
	batinga roxa
	SI
	Nyctaginaceae
	Guapira opposita (Vell.) Reitz.
	maria-mole
	ST
	Rubiaceae
	Amaioua guianensis Aubl.
	
	SI
	Sapindaceae
	Cupania oblongifolia Mart.
	camboatã
	PI
	Sterculiaceae
	Pterygota brasiliensis Fr. All.
	Farinha seca
	SI
	Ulmaceae
	Trema micrantha Blume
	curindiba
	PI
	Verbenaceae
	Aegiphila sellowiana Cham.
	Mululo
	PI
Fonte: Instituto estadual de Meio Ambiente – IEMA.
Modelo de plantio 
Serão utilizadas espécies Pioneiras, Secundárias Iniciais e Secundárias Tardias, sendo que as duas primeiras são mais tolerantes a condições de maior luminosidade (BARBOSA, 2001). 
O plantio deverá ser feito intercalando linhas de mudas Pioneiras (espaçamento de 3,0 x 3,0 metros) com linhas de mudas Secundárias Iniciais e Secundárias Tardias, utilizando o mesmo espaçamento. 
Quantificação das mudas
Considerando-se que a área a ser recuperada corresponde a 2,8789 há ou 28.789 m2, e o espaçamento entre as mudas é de 3,0 x 3,0 metros (cada indivíduo ocupará 9 m2 da área), serão então necessários cerca de 3.519 indivíduos (já incluídos os 10% para o replantio). Este total de mudas deverá ser dividida entre os três grupos de mudas a serem plantadas (Pioneiras, Secundárias Iniciais e Secundárias Tardias). 
Isolamento da área
Considerando-se que as áreas a serem recuperadas estão inseridas em locais de fácil acesso humano e animal, entende-se como necessário, pelo menos nos pontos críticos, a implantação de barreiras físicas nos ambientes a serem manejados. Para isso, recomenda-se a construção de cercas com arame farpado para o isolamento destas áreas. 
Preparo das covas
Um preparo adequado do local precisa prover um micro-sítio que conduza ao estabelecimento da vegetação sob os métodos específicos de plantio de mudas, que serão praticados (REDENTE et al., 1993). Dentro deste contexto, a confecção de covas tem por objetivo permitir bom enraizamento, infiltração de água e nutrição das mudas no período inicial de desenvolvimento, recomendando-se covas com dimensões mínimas de 40x40x40cm (MARTINS, 2001) (Figura 9).
Figura 9 - Esquema do dimensionamento da cova.
Além disso, é de grande importância o treinamento dos operários que forem desenvolver as atividades de campo, no intuito de permitir que o preparo do solo nas áreas de plantio consista, entre outras atividades, no coroamento que promova um raio mínimo isento de ervas daninhas no entorno da muda, adotando procedimentos que não comprometam seu desenvolvimento inicial, bem como não interfira no processo de sucessão natural.
Adubação
É recomendada a incorporação de adubo orgânico curtido (por exemplo, esterco bovino ou “cama de franco”) e Super Fosfato Simples na terra retirada para o coveamento, contribuindo para a estrutura e fertilidade do solo no momento do plantio. Nesse caso, deverão ser adicionados 3 litros de esterco bovino ou 2 litros de cama de frango por cova, junto com 300 gramas do Fosfato (CALGARO et. al., 2008, SOUZA et. al., 2010). Por fim, deve-se misturar o adubo orgânico com terra em quantidade suficiente para preencher completamente a cova. Esse procedimento deverá ser conduzido cerca de 40 dias antes do plantio.
A Instrução Normativa Nº 17 de 2006 sugere que seja dado preferência à adubação verde e/ou orgânica, conforme indicação acima.
Quantidade de insumos utilizados para o plantio das mudas
A Tabela 3 mostra o tipo, a quantidade unitária e total de insumo que será utilizado para o plantio.
Tabela 3 - Tipo de insumo e quantidade do mesmo a ser utilizada na área.
	Tipo de Insumo
	Dose por Planta
	Quantidade Total 
(3.519 mudas)
	Esterco bovino
	3 Litros
	21.594 Litros (≅ 43.188 Kg)
	Cama de frango
	2 Litros
	14.396 Litros (≅ 28.792 Kg)
	Superfosfato simples
	300 Gramas (0,3 Kg)
	2.160 Kg (43,2 sacos de 50 kg)
	Mudas
	 -
	3.519 Unidades
Aquisição das mudas
Em paralelo às atividades descritas acima, devem ser planejadas a forma de aquisição das espécies a serem utilizadas no plantio. A produção em viveiro é possível. Neste caso, ao ser realizada a coleta de plântulas/propágulos, tal procedimento deve ser desenvolvido de forma a não provocar impactos nas áreas adjacentes aos pontos impactados, evitando-se o pisoteio excessivo ou a coleta intensiva em um determinado ponto, que não comprometa a regeneração natural nestas áreas.
Outra alternativa é a aquisição de mudas através de viveiros especializados na produção de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas. Neste caso, a preferência deve ser dada a viveiros do município, ou de outros próximos do empreendimento (Tabela 4).
Tendo em vista que os locais a serem reabilitados apresentam elevada declividade ou solos pobres em nutrientes e consideráveis variações no regime de chuvas, o plantio de mudas de baixa qualidade fisiológica implica em gastos adicionais com o replantio. Assim, mudas de alta qualidade e de maior porte, mesmo que produzidas com um custo maior, propiciarão maior grau de sucesso na reabilitação e com a redução de uma série de custos nas operações de manejo pós-plantio. Recomendamos mudas de no mínimo 30 cm para plantio.
Devem ser tomados cuidados relativos à aclimatação, visando aumentar a rusticidade das mudas e contribuir para sua adaptação às condições ambientais mais adversas das áreas de plantio. Para tanto, é necessária a adaptação gradativa das mudas às condições mais próximas daquelas predominantes na área de plantio como, por exemplo, a baixa disponibilidade de água e a forte insolação.
Tabela 4 - Lista de viveiro de mudas nativas próximas a região.
	Viveiro
	Município
	Telefone
	E-mail
	APROMAI
	Santa Teresa - ES
	(27) 3259-1941 /
(27) 8148-4088
	apromaiambiental@gmail.com
	Mina Produção de Mudas
	Santa Teresa - ES
	(27) 9974-6179
	josegdoerl@hotmail.com
	Horto Florestal Santa Fé (Viveiro Municipal de Colatina)
	Colatina - ES
	(27) 3721-5924
(27) 2102-4325
	meioambiente@sanear.es.gov.br
	Viveiro
	Município
	Telefone
	E-mail
	Viveiro de Mudas da Reserva Natural Vale
	Linhares - ES
	(27) 3371-9731
	natalino.rossmann@vale.com
	Projeto Meninos da Terra
	Linhares - ES
	(27) 3371-7160
	raglos.r@gmail.com
Fonte: CORE - Instituto Estadual de Meio Ambiente – IEMA
Plantio e replantio
Dentre as diversas etapas dos trabalhos de recomposição da vegetação, o plantio das mudas destaca-se como uma das mais importantes devendo, portanto, ser realizado por pessoas bem preparadas para sua execução. 
Outra etapa de fundamental importância é a irrigação no período de estabelecimento que se segue, decisiva para o sucesso do Projeto.
Alguns cuidados básicos devem ser observados pelos operários que irão realizar o plantio, sendo detalhados a seguir. Tais recomendações têm início com a retirada das mudas do viveiro e seutransporte até o local do plantio, devendo-se cuidar para evitar sujeitá-las a ventos fortes, bem como quaisquer outros impactos físicos, que poderiam abalar o sistema radicular, rompendo as raízes de menor calibre, responsáveis pela absorção de água e nutrientes.
No momento do plantio deve-se tomar cuidado para que o torrão não se desfaça, devendo-se pressioná-lo com as mãos, antes da retirada da embalagem.
Considerando-se a possibilidade de morte de algumas mudas, fato que é relativamente comum e esperado em trabalhos dessa natureza, é necessário realizar o replantio cerca de 30 dias a 60 dias após o plantio, procedendo-se à substituição daquelas que porventura tenham morrido ou mesmo que estejam em precárias condições fitossanitárias, claramente comprometidas. Dessa forma, o número total de mudas previsto para o plantio deve ser acrescido de 10%, a fim de atender à reposição que se fizer necessária. De acordo com PIÑA-RODRIGUES et al., (1997), em média, em reflorestamentos comerciais e em plantios de revegetação tradicionais, a taxa de mortalidade é de 40%, sendo considerada como normal neste tipo de atividade. No presente trabalho, com os tratos culturais, irrigação e acompanhamento previstos, acredita-se que o porcentual de perdas não venha a ser tão elevado.
Durante os trabalhos de plantio e replantio, deve-se ter atenção com as embalagens das mudas, que devem ser retiradas do local e encaminhadas para destino adequado.
Coroamento ao redor das covas
O coroamento periódico das mudas, consistindo na retirada da vegetação competidora em um raio de cerca de 80 cm em relação ao tronco (MARTINS, 2001), deverá ser realizado com o auxílio de ferramentas, ou manualmente, cuidando-se para não danificar as mudas (Figura 10). O intervalo entre um coroamento e outro dependerá de avaliação em campo, em função da velocidade de desenvolvimento da vegetação competidora, que por sua vez, possivelmente, irá variar ao longo do ano. 
Figura 10 - Esquema do coroamento ao redor da cova.
Época do plantio
O melhor período para o plantio está compreendido entre novembro a janeiro (Figura 11 e Tabela 5 e 6), pois trata-se do período do ano com maiores índices pluviométricos, auxiliando no processo de recuperação vegetacional e minimizando as perdas por estresse hídrico. Porém caso seja implantado um sistema de irrigação eficiente, esta medida poderá ser realizada em qualquer período do ano.
Figura 11 - Zonas naturais do município de Colatina - ES.
Tabela 5 - Porcentagem (%) das áreas referentes às zonas naturais do município de Colatina - ES.
Fonte: Mapa de Unidades Naturais EMCAPA/NEPUT,1999.
1- Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco.
U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco
Tabela 6 - Característica das zonas climáticas do município de Colatina - ES.
	ZONAS
	Temperatura
	Relevo
	Água
	
	Média mín. mês mais frio (oC)
	Média máx. mês mais quente (oC)
	Decli-vidade
	Meses secos 1
	Meses secos, chuvosos/secos e secos1
	
	
	
	
	
	J
	F
	M
	A
	M
	J
	J
	A
	S
	O
	N
	D
	Zona 1 Terras frias, acidentadas e chuvosas
	7,3 – 9,4
	25,3 – 27,8
	> 8%
	3,0
	U
	U
	U
	U
	P
	P
	P
	S
	P
	U
	U
	U
	Zona 2 Terras de temperaturas amenas, acidentadas e chuvosas
	9,4 – 11,8
	27,8 – 30,7
	> 8%
	3,5
	U
	U
	U
	U
	P
	P
	P
	S
	P
	U
	U
	U
	Zona 3 Terras de temperaturas amenas, acidentadas e chuvosa/seca
	9,4 – 11,8
	27,8 – 30,7
	> 8%
	4,5
	U
	U
	U
	U
	P
	S
	S
	S
	S
	U
	U
	U
	Zona 5 Terras quentes,acidentadas e chuvosas
	11,8 – 18,0
	30,7 – 34,0
	> 8%
	4,5
	U
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	S
	P
	U
	U
	U
	
	
	
	
	5,0
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	S
	P
	U
	U
	U
	Zona 6 Terras quentes, acidentadas e secas
	11,8 – 18,0
	30,7 – 34,0
	> 8%
	6,0
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	6,5
	U
	P
	P
	P
	S
	S
	P
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	7,0
	U
	P
	P
	P
	S
	S
	S
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	8,0
	P
	P
	P
	S
	S
	S
	S
	S
	S
	P
	U
	U
	Zona 9 Terras quentes, planas e secas
	11,8 – 18,0
	30,7 – 34,0
	< 8%
	6,0
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	P
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	6,5
	U
	P
	P
	P
	S
	S
	P
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	7,0
	U
	P
	P
	P
	S
	S
	S
	S
	S
	P
	U
	U
	
	
	
	
	8,0
	P
	P
	P
	S
	S
	S
	S
	S
	S
	P
	U
	U
Fonte: Mapa de Unidades Naturais EMCAPA/NEPUT,1999.
1- Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco.
U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco
Irrigação
Caso seja necessário o uso de irrigação, a mesma deverá ser feito de modo adequado, para que não ocorra o encharcamento do solo. Caso venha a acontecer, a irrigação deverá ser feita no início da manhã e ou final da tarde (evitando perdas por evaporação da água), de modo manter a umidade do solo, até o estabelecimento dessas mudas.
MANEJO
As atividades de manutenção visam o perfeito desenvolvimento das espécies plantadas que em síntese são:
Combate às formigas: Aplicar as iscas formicidas próximas aos formigueiros, depositando no chão em dias secos, aproximadamente entre 40 e 20 dias antes do plantio. Futuros combates serão em função da reincidência observada o ataque destes insetos.
Replantio: Poderá ser feito no segundo e sexto mês após o semeio ou no caso de plantio direto, utilizando-se de semeio nas áreas falhadas ou mudas.
Controle de plantas invasoras: Esta tarefa constitui-se de manter as plântulas livres de quaisquer outras plantas que venham lhe causar danos em seu crescimento, ou seja, competir em água, luz e nutrientes.
Irrigação: Deve-se providenciar a irrigação ao menos duas vezes por semana durante um período que seja adequado ao estabelecimento da nova pastagem.
Prevenção de incêndios: Deve-se providenciar a confecção de aceiros no entorno da área plantada em um raio de um metro. Esta medida deve ser aplicada principalmente no período de seca que compreende os meses de maio a setembro. O aceiramento poderá ser implantado ao longo da propriedade como opção.
Taxa de pegamento: Esta taxa deve ser igual ou superior a 90%. A análise desta taxa poderá ser observada durante o processo de replantio que deve ocorrer no segundo e sexto meses.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO VEGETACIONAL
A implantação vegetacional é um importante fator de controle e compensação ambiental, por isso, torna-se necessário aplicar a área um sistema eficiente e exeqüível, associado ao cronograma de implantação vegetacional (Tabela 7).
Tabela 7 - Cronograma de implantação da vegetação na área em estudo.
	Medida
	Prazo
	Tempo
	Planejamento (compra de materiais e insumos, contratação, cotações).
	A partir da aprovação do
PRAD, ou inicio do período
chuvoso.
	30 dias
	Limpeza (coroamento).
	--
	10 dias
	Aplicação do formicida.
	30 a 40 dias antes do plantio.
	--
	Abertura das covas e adubação.
	30 a 40 dias antes do plantio.
	30 dias
	Aquisição das mudas.
	30 dias antes do plantio.
	--
	Plantio e irrigação.
	30 dias após a adubação da cova.
	15 dias
	Replantio.
	Dois meses após o plantio.
	3 dias
	Irrigação.
	Período (caso necessário)
	15 dias
	Manejo da vegetação.
	Periodicamente.
	--
EQUIPE NECESSÁRIA
Deverá ser formada por um coordenador (com graduação em Agronomia ou equivalente) e mais três executores, responsáveis pelo coveamento, coroamento, plantio e replantio das mudas, caso haja necessidade.
PLANO RECUPERACIONAL EM MÉDIO PRAZO
A médio prazo, espera-se que adotando todas as medidas descritas no projeto, a área possa se recuperar ambientalmente, pois com a sucessão vegetal alguns ciclos são potencializados e processos cíclicos tomam dimensões naturais. Neste sentido podemos citar como maiores potencializadores do processo de recuperação ambiental:
Recobrimento do solo com vegetação.
Estabilização do solo.
Estabilização da drenagem.
O acúmulo de matéria orgânica.
A ciclagemde nutrientes.
PLANO RECUPERACIONAL EM LONGO PRAZO
A longo prazo, verifica-se que o processo de recuperação ambiental torna-se autossustentável e verifica-se a compensação dos processos físicos degradadores pelo desenvolvimento vegetacional.
CONCLUSÃO
Com base em visita técnica realizada, e nas condições físicas e biológicas da área, entende-se que a implantação do PRAD consiste em um importante meio de estabilizar o ambiente terrestre e principalmente, tornar o mesmo novamente equilibrado, mitigando possíveis processos que poderiam levar a degradação da área onde o empreendimento ou suas ramificações encontram-se inseridos. 
REFERÊNCIAS 
BARBOSA, L.M. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp, p.289-312. 2001.
BOTELHO, S.A., DAVIDE, A.C., PRADO, N.S. & FONSECA, E.M.B. Implantação de mata ciliar. Companhia Energética de Minas Gerais - Belo Horizonte: CEMIG; Lavras: UFLA, 28p. 1995.
CALGARO H.F, VALÉRIO FILHO W.V. AQUINO S.S., MALTONI K.L. & CASSIOLATO A.M.S. (2008). Adubação Química e Orgânica na Recuperação da Fertilidade de Subsolo Degradado e na Micorrização do Stryphnodendron polyphyllum. R. Bras. Ci. Solo, 32:1337-1347.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM INFORMAÇÃO AMBIENTAL - CRIA , 2011. Plataforma Species. Disponível em: www.splink.org.br. Acesso emSetembro, 2013.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução no 303 de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Disponível em: www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30302.html‎. Acesso em: Setembro, 2013.
CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS – CNRH. Resolução CNRH no 129 de 29 de Junho de 2011. Diretrizes gerais para a definição de vazões mínimas remanescentes. Disponível em: http://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=218360. Acesso em: Setembro de 2013.
DE PAULA, A.; SILVA, A. F.; DE MARCO, P. J.; SANTOS, F A. M. & SOUZA, A. L. 2004. Sucessão Ecológica da Vegetação Arbórea em uma Floresta Estacional Semidecidual em Viçosa – MG - Brasil. Acta bot. bras. 18(3): 407-423.
EINLOFT, R.; SOUZA, M.G.; COSTA, M.M. & GRIFITH, J.J. Seleção de gramíneas e leguminosas utilizadas para revegetação de taludes em sacos de aniagem e plantio em covas. In: Simpósio de Recuperação de Áreas Degradadas – SINRAD, 3º, Ouro Preto, 1997: Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas – SOBRADE. p.329-338.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA SOLOS. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. Ed. Rio de Janeiro. 2006. 136 p.
EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA – ELFSM. Produção e Origem da Empresa. Disponível em: http://www.elfsm.com.br/. Acesso em: Setembro, 2013. 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Manuais técnicos em geociências, Rio de Janeiro, n 1, 1992, 92 p.
INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL – INCAPER. Caracterização Climática do município de Colatina. Disponível em: http://hidrometeorologia.incaper.es.gov.br/caracterizacao/colatina_carac.php. Acesso em: Setembro, 2013.
INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – IEMA. Instrução Normativa no 17 de 06 de Dezembro de 2006. Critérios técnicos básicos para orientação na elaboração de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas – PRADs. Disponível em: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp. Acesso em: Setembro, 2013.
MARTINS, SEBASTIÃO VENÂNCIO. Recuperação de Matas Ciliares. Viçosa - MG. Aprenda Fácil, 2001. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Política Nacional do Meio Ambiente. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/46_10112008050406.pdf. Acesso em: Set. 2013.
PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; LOPES, L. & BLOOMFIELD, V.K. Análise do desenvolvimento de espécies arbóreas da Mata Atlântica em sistema de plantio adensado para a revegetação de áreas degradadas em encosta, no entorno do Parque Estadual do Desengano (RJ). In: Simpósio de Recuperação de Áreas Degradadas – SINRAD, 3º, Ouro Preto, 1997: Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas – SOBRADE. p.283-291.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – PNMA. Lei no 6.938 de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: Setembro, 2013.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - PROATER. Planejamento e Programação de Ações - (2011), Colatina – ES. Disponível em: http://www.incaper.es.gov.br/proater/municipios/Noroeste/Colatina.pdf. Acesso em: Setembro, 2013.
REDENTE, E.F.; MCLENDON, T & DEPUIT, E.J. Manipulação da dinâmica de comunidades vegetais para a recuperação de áreas degradadas (livremente traduzido). In: Simpósio Brasileiro de Pesquisa Florestal, 1º, Belo Horizonte, 1993. Anais, Viçosa, Minas Gerais, Sociedade de Investigações Florestais, 1993. p.265-278.
REIS, A.; ZAMBONIM, R. M. & NAKAZONO, E. M. 1999. Recuperação de Áreas Florestais Degradadas Utilizando a Sucessão e as Interações Planta-Animal. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Caderno no 14, Série Recuperação.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
SILVA HV, 1988. Propostas para avaliar o impacto ambiental em mineração: primeira tentativa. Ambiente, São Paulo: CETESB, v. 2, n. 2, p. 88-90.
SOUZA R.F. FAQUIN V., LIMAN R.R., & OLIVEIRA E.A.B. (2010). Influência de esterco bovino e calcário sobre o efeito residual da adubação fosfatada para a Brachiaria brizantha cultivada após o feijoeiro. R. Bras. Ci. Solo, 34:143-150.
VAN DEN BERG, E. 1995. Estudo florístico e fitossociológico de uma floresta ripária em Itutinga, MG, e análise das correlações entre variáveis ambientais e a distribuição das espécies de porte arbóreo-arbustivo. Dissertação de Mestrado em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Lavras.
ANEXOS
	
	
	ELLO-DOC-034/13
	Outubro / 2013

Continue navegando