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MÉTODOS CIENTÍFICOS E PESQUISA

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO-IESF
CURSO DE PEDAGOGIA
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MÉTODOS CIENTÍFICOS E PESQUISA
cidade 
2015
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MÉTODOS CIENTÍFICOS E PESQUISA
Trabalho apresentado à disciplina Iniciação à Pesquisa Cientifica do Curso de Pedagogia, para obtenção parcial da segunda nota.
Cidade 
2015
FACHIM, Odiléia. Fundamento de metodologia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2003
O método é um instrumento do conhecimento que proporciona aos pesquisadores, em qualquer área de sua formação, orientação geral que facilita planejar uma pesquisa, formular hipóteses, coordenar investigações, realizar experiências e interpretar os resultados. Em sentido mais genérico, método, em pesquisas, seja qual for o tipo, é a escolha de procedimentos sistemáticos para descrição e explicação do estudo. 
Um método é válido quando terminam os seus procedimentos, quando a sua escolha se baseia, principalmente, em dois motivos: natureza do objeto a que se explica; e objetivo que se tem em vista.
A forma pela se manuseia um objeto e objetivo que se pretende alcançar são as condições primárias de todo o método. Para que ele seja aplicado, deve-se também ter consciência clara da validade de cada uma das operações que o compõem e das conexões que entre elas se estabelecem. O método tem uma estrutura técnica e uma operação mental. Ele é uma forma de se proceder ao longo de um caminho.
O método científico é um traço característico da ciência aplicada. Sem método seria incompreensível falar de ciência, porque não poderia ser colocado em evidência o conjunto de etapas operacionais ocorrido na manipulação para alcançar determinado objetivo científico.
Métodos e técnicas se relacionam, mas são distintos. O método é um plano de ação, formado por um conjunto de etapas ordenadamente dispostas a realizar e antecipar uma atividade na busca de uma realidade; enquanto a técnica está ligada ao modo de realizar a atividade de forma mais hábil, mais perfeita.
Métodos Raciais são métodos que fazem parte da estrutura do raciocínio. O raciocínio é um procedimento coerente que coleta elementos relativos de faculdade espiritual própria do homem, qual seja a razão. Esses elementos se processam pelo método indutivo (análise) e pelo método dedutivo (síntese), os quais constituem procedimentos fundamentais para a compreensão de fatos pela ciência.
O método indutivo é o procedimento do raciocínio que, a partir de uma análise de dados particulares, se encaminha para noções gerais. Apresenta-se como forma ordenada do raciocínio dos dados singulares para verdade geral. O método dedutivo é o conhecimento que se obtém de forma inevitável e sem contradição. Parte geral para o particular, do conhecimento universal para o conhecimento particular. Os métodos indutivo e dedutivo não são proposições que se opõem; eles compõem uma única cadeia de raciocínio.
Nas pesquisas científicas, as compreensões, além de importantes, são, acima de tudo, indispensáveis a comprovações das pressuposições teóricas para se chegar a uma conclusão com certo teor de confiabilidade sobre o fato pesquisado. A compreensão aparece em dois aspectos distintos em função da observação; em função do aspecto lógico-formal e em função do aspecto científico. O aspecto lógico-formal é considerado o estudo dos juízos e raciocínios abstraídos dos objetos a que se explicam. E o aspecto científico, a ciência procura satisfazer seus anseios de busca de conhecimento sistemático e seguro. 
Os métodos específicos das ciências sociais são: método Observacional, método Comparativo, método Histórico, método Experimental, método do “Estudo de caso”, método Funcionalista e o método Estatístico. Por sua vez o método Observacional é o inicio de toda pesquisa científica, pois serve de base para qualquer área das ciências. Esse método fundamenta-se em procedimentos de natureza sensorial, como produto do processo em que se empenha o pesquisador no mundo dos fenômenos empíricos. A observação deve ser sempre uma atividade para um aprendizado ativo com uma postura dirigida para um determinado fato. A observação, sob alguns aspectos, é imprescindível em qualquer estágio da pesquisa, pois ela tanto pode filiar-se a outras técnicas de coleta de dados, como pode ser empregada de forma independente ou exclusiva.
O método Comparativo consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo semelhanças e suas diferenças. Geralmente, esse método aborda duas series ou fatos de natureza análoga, tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de se detectar o que é comum a ambos. Sua utilização deve-se á possibilidade que estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo geográfico.
O método Histórico consiste na investigação de fatos e acontecimentos ocorridos no passado para se verificar possíveis projeções de sua influência na sociedade contemporânea. Esse metodo oferece ainda a possibilidade de analise da organização das sociedades e das instituições, permitindo-nos apreender a dinâmica histórica de sua evolução, transformação e desaparecimento. Esse método examina os eventos do ponto de vista da temporalidade, classificada em eras, épocas, períodos, fases ou segundos, minutos, horas, dias, anos, séculos, milênios e outros. 
O método Experimental é aquele em que as variáveis são manipuladas de maneira preestabelecida e seus efeitos suficientemente controlados e conhecidos pelo pesquisador para observação do estudo. Esse método desempenha dupla função: descobrir conexões causais; e atingir a demonstrabilidade. O princípio central da aplicação desse método é que devemos aceitar os resultados como eles se apresentam com tudo que neles haja de imprevisto e de acidental e, diante dos resultados, é necessário esquecer as próprias opiniões e as opiniões alheias.
O método do “Estudo de caso” é caracterizado por ser um estudo intensivo. No método do estudo de caso, leva-se em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. O direcionamento desse método é dado na obtenção de uma descrição e compreensão completas das relações dos fatores em cada caso, sem contar o número de casos envolvidos.
Embora seja de grande valia, o método do estudo de caso requer certa combinação de critérios na seleção de casos e também na sua compreensão, a fim de interpretá-los. Entre as vantagens do método do estudo de casos, está o fato que se pode obter interferência do estudo de todos os elementos que envolvem uma entidade completa, em vez do estudo de vários aspectos selecionados. Uma das principais desvantagens do método de estudo de caso ocorre quando, desenvolvido por principiantes, os resultados podem se deter mais em considerações que em conclusões, porque quando suas conclusões são abrangentes, ele não conduz a confiabilidade. 
Método Funcionalista. Basear-se mais em uma interpretação dos objetos (fatos) do que propriamente em uma coleta de dados para uma investigação. Assim, o método funcionalista estuda a sociedade tomando como referência a função, ou seja, como um sistema organizado de atividades. Esse método relaciona dois aspectos: a sociedade como uma estrutura complexa de grupos sociais, numa constante alteração entre ações e reações; a sociedade como um sistema integrado de instituições agindo e reagindo umas em relações às outras.
Estes dois aspectos fazem alusão ao organismo social analisado como um todo em funcionamento. O papel das partes nesse todo é entendido como funções no complexo de estrutura e organização social. A função da atividade humana é decorrência de seu papel na sociedade, é uma sustentação para a estrutura social.
Método Estatístico. Aplica-se ao estudo dos fenômenos aleatórios e praticamente todos os fenômenos que ocorrem na natureza são aleatórios, como as pessoas, o divórcio, um rebanho de gado, a atividade profissional, um bairro residencial, os produtos eletrodomésticos,a opinião pública. Esses fenômenos destacam porque se repetem e estão associados a uma variabilidade. Esse método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria de amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Sua função primordial é a representação e a explicação sistemática das observações quantitativas numéricas relativas a fatores oriundos das ciências sociais, como padrão cultural, comportamental, condições ambientais, físicas, psicológicas, econômicas, que ocorrem em determinada sociedade; outros fenômenos de diversas naturezas pertencentes a outras ciências como na física, química, biologia, entre outras.
O Método estatístico delimita as observações de um enorme número de dados representativos do que seria necessário para se captar a totalidade da população. Este método trabalha com amostragem, que, de certa forma, é o ato de selecionar unidades, elementos de uma população e as amostras delas extraídas, e tem por objetivo estimar valores desconhecidos: média, mediana, moda, variância e desvio-padrão.
Amostragem aleatória. O método amostral mais usado é denominado amostragem aleatória simples (ou casual), que praticamente serve de base para todos os tipos de amostragem cientifica. 
Amostragem por conglomerado. Na amostragem por conglomerado, a população é dividida em grupos com conglomerados para que se selecione aleatoriamente alguns conglomerados, dos quais são extraídos, também aleatoriamente, os elementos que irão compor a amostra.
Amostragem de múltiplos estágios. A amostragem de múltiplos estágios envolve o uso da amostragem aleatória em cada um dos seus estágios. O melhor procedimento é usar como unidade amostral dos primeiros estágios os bairros, escolhendo, é claro, o sistema de referência, e, em seguida fazer uma amostra aleatória simples desses bairros. 
Amostragem Estratificada. Na amostragem estratificada divide-se a população em grupos ou estratos com o objetivo de melhorar as estimativas mediante o breve agrupamento dos elementos mais parecidos entre si.
Portanto, podemos observar em diversos lugares, o estudo e a procura de informações e novidades que estão presentes em nossas vidas. O conhecimento e a pesquisa científica andam juntos e fazem uma dupla de extrema importância para o ser humano, tanto na saúde quanto financeiramente e de muitas outras formas, sem contar que ela sobrevive décadas e cada vez mais sua presença é essencial.
 
 
 
 
FACHIM, Odiléia. Fundamento de metodologia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2003
A Pesquisa é um procedimento intelectual em que o pesquisador tem como objetivo adquirir conhecimentos por meio da investigação de uma realidade e da busca de novas verdades sobre um fato (Objeto, Problema). Com base em métodos adequados e técnicas apropriadas, o pesquisador busca conhecimentos específicos, respostas ou soluções para o problema estudado. 
Ao resultado de uma pesquisa, não se deve atribuir verdade absoluta, pois as descobertas são sempre renovadas e todas as análises sobre um fato, apresenta várias explicações de ordem apreciativa e analítica. Contudo, o pesquisador deve procurar mostrar aquilo que está enquadrado no conhecimento empírico, visando explicar com segurança a validade de suas descobertas por meio do conhecimento cientifico. A pesquisa surge quando se tem consciência de um problema e nos sentimos pressionados a encontrar sua solução. A pesquisa de cunho cientifico estabelece parâmetros necessários entre a causa e feitos e suas constatações.
Toda a pesquisa de certa magnitude tem de passar por uma fase preparatória de planejamento. A própria necessidade de sua realização deve ser obrigatoriamente, posta em questão. 
Pesquisa Bibliográfica. Diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras. Tem como finalidade fundamental conduzir o leitor e determinado assunto e proporcionar a produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização, e comunicação das informações coletadas para desempenho da pesquisa. Ela constitui o ato de ler, selecionar, fixar, organizar e arquivar tópicos de interesse para a pesquisa em pauta; é a base para as demais pesquisas e, pode-se dizer, é uma constante na vida de quem se propõe estudar. Todo tipo de estudo deve ter o apoio e o respaldo da pesquisa bibliográfica, mesmo que se baseie em pesquisa de campo ou de laboratório, ou ainda de outro tipo qualquer. 
Levantamento Bibliográfico. É o material constituído por dados primários ou secundários que possam ser utilizados pelo pesquisador. Os materiais mais úteis para a pesquisa bibliográfica são as publicações periódicas: trabalhos publicados, editados regular ou irregularmente, em fascículos separados, com diferentes conteúdos, mas abrangendo o mesmo título. As revistas são consideradas a principal fonte de informação recente; úteis para localizar dados pertinentes ao interesse do pesquisador, principalmente quando o assunto vai ao encontro de seus objetivos. Os jornais também são fontes de informações que se repetem com intervalos regulares, ou seja, são periódicos. Os relatórios também são materiais valiosos para a pesquisa bibliográfica.
Pesquisa de Laboratório. A pesquisa de laboratório tem a propriedade de permitir ao pesquisador a manipulação das variáveis independentes. A pesquisa de laboratório é realizada geralmente em recinto fechado e com instrumentos próprios. Caracteriza-se como estudos experimentais nos quais o investigador cria uma situação isolada no ambiente artificial, com variáveis elaboradas hipoteticamente.
Pesquisa de Campo. A pesquisa de campo detém-se na observação do contexto no qual é detectado um fato social (problema), que a princípio passa a ser examinado e, posteriormente, é encaminhado para as explicações por meio dos métodos e das técnicas específicas. A primeira e a mais fundamental regra é considerarmos os fatos sociais como coisa.
A princípio, três aspectos devem ser observados antes mesmo de se iniciar a pesquisa propriamente dita: a sociedade ou o ser humano, as particularidades e o habitat social. A pesquisa de campo não permite o isolamento e o controle das variáveis, mas dá lugar a constante relação entre as variáveis dependentes e independentes, em determinado conhecimento.
O esquema de Planejamento de Pesquisa de Campo é: fase de preparação, fase da construção do plano, fase de execução e a fase de apresentação e redação final.
Pesquisa documental. A pesquisa documental corresponde a toda informação de forma oral, escrita ou visualizada. Ela consiste na coleta, classificação, seleção difusa e utilização de toda a espécie de informações, compreendendo também as técnicas e os métodos que facilitam a sua busca e a sua identificação. Algumas ciências dependem de outras fontes documentais como a arqueologia, paleontologia, cuja as fontes especificas de documentação são outras, ou seja, filmes, fotografias, microfilmes, gravações, folclore, fósseis, dentre outros.
A coleta é o registro dos dados que devem seguir métodos e técnicas específicos para cada objetivo de estudo documental, pois a sua classificação não constitui por si só uma pesquisa.
Contudo o método cientifico nos oferece uma abordagem padronizada para a condução de experiências e melhora os resultados obtidos. Ao entregar uma abordagem padronizada nas investigações os cientistas podem se sentir confiantes de estarem aderindo aos fatos e limitando a influência de ideia pessoais e preconcebidas.

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