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Classificação dos títulos de crédito

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Classificação dos títulos de crédito 
Quanto ao modelo: os títulos podem ser vinculados ou livres. No primeiro caso, somente produzem efeitos cambiais os documentos que atendem ao padrão exigido. É o caso do cheque e da duplicata. Neles, o emitente não é livre para a escolher a disposição formal dos elementos essenciais à criação do título. Já os títulos de modelo livre são aqueles em que, o emitente pode dispor à vontade os elementos essenciais do título. Pertencem a essa categoria a letra de cambio e a nota promissória. 
Quando à estrutura: os títulos de crédito se classificam em ordem de pagamento e promessa de pagamento. As ordens de pagamento geram, no momento do saque, três situações jurídicas distintas: 
A do sacador, que ordenou a realização do pagamento; 
A do sacado, para quem a ordem for dirigida e que irá cumpri-la, se atendidas as condições para tanto, e; 
A do tomador, que é o beneficiário da ordem a pessoa em favor de quem ela foi passada. 
De outro lado, a emissão de promessa de pagamento dá ensejo apenas a duas situações jurídicas: 
A do promitente, que assume a obrigação de pagar e;
A do beneficiário da promessa. A nota promissória, como o próprio nome revela, é título pertencente a essa categoria. 
Quanto a hipóteses de emissão: 
Causais: os que somente podem ser emitidos nas hipóteses autorizadas por lei. A duplicata mercantil, por exemplo, apenas pode ser gerada para documentação de crédito oriunda de comprimento mercantil. 
Não causais: podem ser criados em qualquer hipótese. 
Quanto a circulação: classificam-se os títulos de crédito em três categorias: 
Os títulos ao portador não ostentam o nome do credor e, por isso, basta a entrega do título para a titularidade do crédito se transfira do antigo detentor da cártula para o novo. 
Os nominativos à ordem identificam o titular do crédito e se transferem por endosso, que é ato típico de circulação cambiária. 
Os nominativos não à ordem, que também identificam o credor, circulam por sessão civil de crédito. 
Títulos de Crédito em espécie 
Letra de cambio
Histórico de sua existência 
Idade média - Península Itálica 
Sistema Feudal – (cada feudo tinha sua própria organização política e econômica) 
Surge a necessidade de um instrumento para troca de diferentes moedas
Criação de um sistema de recebimento com emissão de uma carta (lettera) para o câmbio de moedas 
Histórico é dividido em 3 períodos
Italiano: associada ao deslocamento do titular do crédito é a troca de moedas diferentes
Francês: exigência de previsão de fundos do emitente junto ao destinatário 
Alemão: adoção das características atuais
1930: Lei Uniforme de Genebra (Convenção de Genebra) 
Emissão da Letra de Câmbio
Sacador (Emitente)
Sacado (Cheque Banco)
Tomador (beneficiário)
Requisitos (Lei Uniforme de Genebra, art. 1 (requisitos) e 2)
Aceite na Letra de Câmbio: A letra de cambio é uma ordem de pagamento que o sacador endereça ao sacado, este não se encontra obrigado a cumprir a ordem contra a sua vontade, pelo contrário, enquanto não manifesta sua concordância, por meio de ato lançado no próprio título o sacado não tem nenhuma obrigação cambial. Esse ato é o aceite, por meio dele, o sacado se vincula ao pagamento da letra que se torna o seu devedor principal, apenas se não pagar, no dia do vencimento é que os codevedores poderão ser acionados. Assim, ao receber das mãos do sacador a letra de câmbio, o tomador deve procurar o sacado para apresentar-lhe a letra e consulta-lo sobre a aceitação da ordem. Inclui uma nova situação jurídica, a do aceitante, situação em que se encontra o sacado após expressar sua concordância com a ordem de pagamento que o sacador lhe endereçou. 
Sacador: Emitente
Sacado/Aceitante5: Quem recebe a ordem
Tomador (Beneficiário)
Emissão 
Entrega ao tomador
Aceite/Recusa
Recusa parcial do Aceite
Aceite limitativo
Aceite modificativo
Cláusula não aceitável

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