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Classificaçao dos Títulos de Crédito

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RESUMO
Este artigo é um estudo realizado cujo mesmo, apresenta como proposta a classificação dos títulos de crédito. O trabalho é composto por dois capítulos sendo que no primeiro capitulo, trataremos brevemente sobre o título de crédito expondo seu conceito mostrando como e onde surgiu a ideia de título de crédito, suas características, como ele está no mercado nos dias de hoje após o advento dos novos avanços tecnológicos e como ele é visto no Código Civil. Para concluir no segundo e último capitulo será apresentado à parte em que daremos ênfase no trabalho, como foi dito no início, a classificação dos títulos de crédito. Nesta concepção será estudada a classificação dos títulos quando circulação, quanto à estrutura, quanto à forma e quanto à hipótese de emissão, no qual analisados fatos a cima, serão abordados seus conceitos suas particularidades e sua forma de funcionamento no meio comercial respeitando os critérios estipulados pela legislação.
Palavras chave: Título de crédito, classificação, Código Civil, lei.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 TÍTULOS DE CRÉDITO	6
2.1 Conceitos de título de crédito	6
2.2 Títulos de crédito no Código Civil	7
3 CLASSIFICAÇAO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO	8
3.1 Quanto à circulação	8
3.2 Quanto à forma	8
3.3 Quanto à estrutura	9
3.4 Quanto à hipótese de emissão	10
4 CONCLUSÃO	11
1 INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que a historia do título de crédito se da a partir do momento em que o homem deixava de produzir bens para sua própria subsistência e iniciava a criação de instrumentos comerciais na qual um deles denominava título de crédito.
 Essa inovação trouxe praticidade no giro entre todos titulares distintos, facilitou também a troca da moeda e proporcionou melhor segurança na circulação de valores.
Contudo, visando os dias atuais a ideia de título de crédito vem ficando um pouco ”de lado”, abrindo portas para o título eletrônico. Com os avanços tecnológicos a uma constância de mudanças que é o que também acontece no mundo comercial onde é valido ressaltar que hoje vivemos a era do mercado digital.
Tratando-se de títulos de crédito temos um vasto conteúdo a ser estudado, contudo esse trabalho tem como objetivo analisar a classificação do título de crédito, onde a mesma é caracterizada quanto à circulação, forma, estrutura e hipótese de emissão. A fim de proporcionar melhor entendimento do tema será abordado o conceito de título de crédito e os títulos de crédito no Código Civil. Para a realização do trabalho foram feitas pesquisas de autores em livros, revistas virtuais, artigos científicos, e sites que tiveram como foco títulos de crédito e sua classificação. 
É oportuno enfatizar que o que o artigo é uma pesquisa qualitativa e exploratória onde sua metodologia é referente às revisões bibliográficas.
2 TÍTULOS DE CRÉDITO
Os títulos de crédito surgiram na Idade Média e tomou proporções gigantescas após a Revolução Industrial com o avanço tecnológico da produção, consumo e distribuição vindo a ser conhecida universalmente. Visando os dias de hoje materializados em cártula vem sendo esquecidos, trazendo para o mercado os títulos de forma virtual.
2.1 Conceitos de título de crédito
Não é nada fácil encontrar uma definição de título de crédito capaz de compreendê-lo com precisão. Por esse motivo existe uma grande quantidade de conceitos espalhados por ai sem muita relevância. O mais aceito até então, é o de Cesare Vivante que foi aperfeiçoado e adotado pelo Código Civil expresso no Art. 887 que diz o seguinte: “O título de crédito é um documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido”. Para que o título de crédito seja válido ele deve ser preenchido rigorosamente nos critérios estipulados pela lei. 
Ressalta-se que o título de crédito possui obrigações que convém ao credor se dirigir ao devedor pra adquirir a devida importância. Sendo assim, o título de crédito está ligado à confiança, pois é necessária a confiança do credor em seu devedor que irá fazer o pagamento do valor estabelecido. O mesmo está ligado também ao tempo, porque as prestações são sempre futuras, sendo assim há uma existência de um intervalo temporário para a satisfação da obrigação. Essas obrigações contidas no título de crédito podem ser de origem extra cambial, ou mesmo de um contrato de comora e venda, podendo ter também origem exclusivamente cambial, etc.
As obrigações representadas por outro instrumento sucedem consequências jurídicas bem distintas. O credor de uma obrigação que seja interpretado por um título de crédito tem a licença para a utilização de conteúdos operacionais. Existem dois tipos de especificidade que trás benefícios ao credor pela obtenção de um título de crédito.
Coelho (2010, p.266) explica:
De um lado, o título de crédito possibilita uma negociação mais fácil do crédito decorrente da obrigação representada; de outro lado, a cobrança judicial de um crédito documentado por este tipo de instrumento é mais eficiente e célere. (COELHO, 2010, p.266).
Tendo como referência essa ideia do autor a doutrina habitua referi-los como atributo de título de crédito podendo ser denominados negociabilidade e executividade nas quais ambas respectivamente podem ser vistas como obter praticidade na movimentação do crédito e maior facilidade na hora da cobrança.
2.2 Títulos de crédito no Código Civil 
As normas do título de crédito estão expostas nos arts. 887 a 926 do Código Civil de 2002. Ressalta o art. 903 que reforça o art. 887 onde é tratado o conceito do título de crédito.
Entretanto, foi concedida aos títulos uma legislação própria, um exemplo disso é a nota promissória, duplicata, a letra de câmbio e o cheque. Os títulos de crédito no Código Civil tem sua funcionalidade de forma relativa, compartilha o conhecimento apenas para títulos atípicos ou inominados, ou seja, que não possui lei específica onde não se aplica aos títulos nominativos e típicos exceto em casos de lacunas ou omissões da lei especifica. 
Estes fatos foram muito bem interpretados pelo Centro de Estudos Judiciário do Concelho da Justiça Federal (Enunciado 52) tento sua redação dada pelo (Enunciado 464), aprovado na V Jornada de Direito Civil que diz o seguinte: “As disposições relativas aos títulos de crédito do Código Civil aplicam-se àqueles regulados por leis especiais, no caso de omissão ou lacuna”. Isso mostra ao legislador o quanto seria importante para o mercado à criação de novos títulos, mas até então não houve nenhuma resposta.
Ressaltando que o tratamento fornecido pelo Código Civil para o título de crédito não foi muito aceita, tornando-se alvo de muitas criticas tendo como um dos motivos o aval e o endosso que foram baseados nas regras que contradizem a Lei Uniforme, onde o Código Civil não permite o aval parcial e não responsabiliza o endossante pelo pagamento do título.
3 CLASSIFICAÇAO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Essa classificação é dada em quatro critérios que serão citadas a seguir. Contudo a doutrina jurídico-empresarial não é uniforme conforme a classificação dos títulos, logo, não causa nenhum dano à essência da matéria.
3.1 Quanto à circulação 
A classificação dos títulos quanto à circulação representado pela cártula pode ser portador ou nominativo, operando a transferência da titularidade do crédito em relação ao negócio jurídico.
O portador nada mais é que o possuidor de títulos ou mesmo documentos que carecem ser quitados para quem os apresente. Logo, títulos de crédito ao portador são os que circulam devidamente por meio dos indivíduos que ó possuem.
Neste caso, essa classificação dos títulos não possui uma identificação com seu credor, logo, o título de crédito ao portador se faz por mera tradição. Podem ser transferidos de forma prática por tempo indeterminado, levando em consideração o seu prazo prescricional, não havendo a necessidade do endosso para sua transferência.
O título de crédito nominativo no Código Civil Art. 921 lei 10.406 de janeiro de 2002 o titula como “o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registrodo emitente”. Títulos de créditos nominativos podem ser à ordem ou não à ordem, tendo como objetivo identificar seu credor.
Segundo Coelho (2010, p.273):
Os nominativos com a cláusula “à ordem” circulam mediante tradição acompanhada de endosso, e os com a cláusula “não à ordem” circulam com a tradição acompanhada de cessão civil de crédito. (COELHO, 2010, p.273)
As ações jurídicas intérpretes dos títulos de crédito é dada ao endosso e cessão civil que se distingue conforme aprofundará no momento apropriado, quanto seus efeitos. 
3.2 Quanto à forma
A classificação de títulos quanto à forma distingue os títulos de crédito como modelos livres e modelos vinculados.
Os modelos livres não segue o padrão de rigidez da legislação estabelecido. A lei não deixa nítidos os requisitos a serem realizados para que se constitua o título de crédito, porém o mesmo pode ser realizado por pessoas de interesse, desde que nele contenha todos os critérios indispensáveis e legais estipulados pela legislação. Consideram-se exemplos de modelo livre a nota promissória e letra de câmbio.
Já os modelos vinculados devem seguir a risca os critérios proporcionados pela lei e cada um deve conter obrigatoriamente um formato específico. Podem ser classificados como modelo vinculado cheque e duplicatas. 
3.3 Quanto à estrutura
Tratando-se dos títulos de crédito quando à estrutura, os títulos poderão ser classificados em ordem de pagamento ou promessa de pagamento.
A ordem de pagamento e caracterizada pelo cheque, letra de câmbio e duplicata mercantil. Nela contém necessariamente três situações jurídicas distintas, cada uma com seus direitos e obrigações:
 Segundo Ramos (2015, p.9):
Em primeiro lugar, tem-se a figura do sacador, que emite o título, ou seja, ordena o pagamento; em segundo lugar, tem-se a situação do sacado, contra quem o título é emitido, ou seja, trata-se da pessoa que recebe a ordem de pagamento; por fim, tem-se a figura do tomador (ou beneficiário), em favor de quem o título é emitido, isto é, pessoa a quem o sacado deve pagar em obediência à ordem que lhe foi endereçada pelo sacador. (RAMOS, 2015, p.9).
Em vista disso pode-se que a três situações jurídicas são a de quem dá a ordem, a do destinatário da ordem e a do beneficiário da ordem de pagamento.
A promessa de pagamento é representada pela nota promissória, sendo composta por apenas duas situações jurídicas distintas.
Ramos (2015, p.9) esclarece:
De um lado tem-se a figura do sacador ou promitente, que promete pagar determinada quantia; de outro, tem-se a situação do tomador, beneficiário da promessa que receberá o valor prometido. (RAMOS, 2015, p.9).
Ou seja, as duas situações jurídicas são a de quem promete pagar e a do beneficiário da promessa.
3.4 Quanto à hipótese de emissão 
Os títulos crédito quanto à hipótese de emissão podem ser característicos por serem por casuais ou não casuais (abstratos).
Título casual pode ser emitido apenas na hipótese exclusiva estabelecida pela que autoriza sua emissão.
Ramos (2015 p.9) cita um exemplo bem claro:
A duplicata, só pode ser emitida, para documentar a realização de uma compra e venda mercantil (duplicata mercantil) ou um contrato de prestação de serviços (duplicata de serviços). (RAMOS, 2015 p.9).
Para que aconteça a emissão da duplicata é necessária à nota fiscal seguida de sua fatura. Caso não haja a devida documentação, a duplicata será tida como simulada, seu eminente correrá o risco de sofrer penalidades.
Segundo o Art.172 do Código Civil, Decreto Lei 2848 de 07 de dezembro de 1940 “Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado”. Visto isso a pena de detenção será de dois à quatro anos acompanhada de multa.
O título não causal é caracterizado por sua emissão não ser vinculada a nenhum requisito previsto na lei. O cheque e a nota promissória podem ser emitidos pra representar qualquer relação de negócio.
4 CONCLUSÃO
Tendo como referência os fatos citados a cima conclui-se que o título de crédito é um documento dotado de executividade que pode mencionar direitos literais e autônomos e só é válido se for preenchido nas condições exigidas pela lei que o especifica e que trouxe grande praticidade que atualmente vive um período decadência onde os empresários em seus meios comerciais tem usado o meio magnético para o registro de seus créditos. 
Evidenciamos também que os títulos de crédito são classificados quanto à circulação que pode ser portador ou nominativo, quanto à forma que pode ser modelos livres e modelos vinculados, quanto à estrutura caracterizada por ser ordem de pagamento ou promessa de pagamento e quanto à hipótese de emissão podendo ser causais ou não casuais.
É oportuno ressaltar que tudo relacionado a títulos de crédito está explicito nos artigos 887 a 926 do Código Civil de 2002. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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COELHO, Fabio Ulhoa. Manual do Direito Comercial- Direito da empresa. Disponível em.<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1745047/mod_resource/content/1/Manual%20de%20Direito%20Comercial%20%20Fabio%20Ulhoa%20Coelho.pdf> Acesso em 20 de novembro de 2019.
COSTA, Wille Duarte. Título de crédito no novo código Civil. Disponível em: <https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/1258/1191>Acesso em 20 de novembro de 2019.
FORTES, José Carlos. Classificação dos títulos de crédito. Disponível em: <https://classecontabil.com.br/classificacao-dos-titulos-de-credito/> Acesso em 20 de novembro de 2019.
JÚNIOR, Waldo Fazzio. Manual do direito comercial / Waldo Fazzio Júnior- 18 ed. São Paulo, Atlas, 2017.
LUCCA, Newton. DEZEM, Renata. Títulos de crédito. Disponível em: <https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/245/edicao-1/titulos-de-credito> Acesso em 30 de novembro de 2019.
MAMEDE, G. Manual de direito empresarial / Gladston Mamede. – 11. ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas, 2017.
NEGRÃO, R. Manual de direito empresarial / Ricardo Negrão. – 7. ed. – São Paulo: Saraiva, 2017.
RAMOS, André Luiz. Títulos de crédito. Disponível em: <http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14701/material/Andr%C3%A9%20Luiz%20Santa%20Cruz%20Ramos%20%20Direito%20Empresarial%20Esquematizado%20(2015).pdf> Acesso em 20 de novembro de 2019.
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SANTOS, J.A Penalva. Títulos de crédito e o código civil. Disponível em: <http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista24/revista24_70.pdf> Acesso em 30 de novembro de 2019.
Vade Mecum Saraiva / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Lívia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha-23. Ed. São Paulo Saraiva, 2017.

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