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Trabalho Período Regencial

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Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência
Descrição:
De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831-1840) como uma fase politicamente conturbada, com a deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D. Pedro I em 1831. Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. “ (...) Os defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída “”do rigoroso estado de dependência em que se acham [as províncias] por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia aprovação da capital do Império””. Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial (...)” LYRA, M.L.V. O Império em construção: Primeiro Reinado e Regências. São Paulo: Ed. Atual, 2000. Pg. 91.
Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o Ato Adicional, em 1834. Baseado nessas informações, responda:
a) A criação da Guarda Nacional está ligada a uma desconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda Nacional e o surgimento do fenômeno do “coronelismo”. 
b) Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834?
c) Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834.
Resolva as questões objetivas 1, 2 3 e 4 do capítulo 3 de seu Livro Didático.
Respostas:
A Guarda Nacional no Império brasileiro dá início a um processo de transferência legalizada do poder do estado para os grandes proprietários de terra, que eram a elite agrária do período imperial dando início ao que ficou conhecido como coronelismo, uma prática clientelista que se apresentou com maior força nesses primeiros anos da república brasileira. A Guarda Nacional criada durante o Império brasileiro se torna um instrumento de estímulo ao nacionalismo, uma vez que a recém-formada nação ainda desejava autonomia. A elite brasileira da época imperial tinha intenções bem definidas com relação à manutenção de seus privilégios na administração imperial, sendo que a criação de instituições que lhes dessem suporte era de fundamental importância, nesse intento é que no período Regencial, época de maior turbulência no império, devido D. Pedro ter abdicado em favor de seu filho menor, com apenas 5 anos, sendo questionado em vários pontos do país. Dessa forma o regente Antônio Feijó como forma de fortalecer o seu poder e o da classe dominante cria a Guarda Nacional, para substituir as milícias e aos poucos tirar a força do exército.
Aprovado em agosto de 1834, o chamado Ato Adicional propôs importantes alterações à Constituição de 1824. A nova legislação atribuiu poderes crescentes às províncias. Cada uma delas foi autorizada a criar uma Assembleia, que poderia controlar os impostos e os gastos locais, bem como nomear seus próprios funcionários. Desse modo, ficou nas mãos dos políticos locais um mecanismo eficiente para obter voto em troca de favores. As assembleias legislativas eram órgãos ligados diretamente aos presidentes das províncias, que continuaram a ser nomeados pelo governo central. Além disso, a administração provincial não poderia prejudicar os decretos do governo central. 
Foram criadas as Assembleias Legislativas Provinciais, que teriam como atributos controlar os tributos e gastos locais, além de nomear seus funcionários. A substituição da Regência Trina pela Regência Una. Caberia às Assembleias Provinciais do país a eleição dessa regência, que teria um mandato de quatro anos. O Ato Adicional criou ainda o Município Neutro do Rio de Janeiro, independente da província de mesmo nome, transformando-se em sede da administração do governo central e por esse controlada.
Repostas das questões do livro: 1-C; 2-D; 3-E; 4-D
Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 6704279 
Trabalho entregue: Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência 
Trabalho entregue: 06/04/2017 14:46 
Observações: 
Arquivo enviado: Trabalho Período Regencial.docx

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