Buscar

FMU 8º FAMÍLIA E SUCESSÕES-Caderno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAMÍLIA E SUCESSÕES
Professor João Batista Vilhena
Bibliografia
Rolf Magadaleno – Saraiva
Maria Berenice Dias – RT
Silvio de Salvo Venosa – 
LEITURA – Acórdãos do STJ que admite o casamento homoafetivo
RESP 1204425-MG
RESP 1183378-RS – Relator: Luis Felipe Salomão
CASAMENTO
Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. 
Direitos iguais entre homens e mulheres, em consonância com a CF.
Art. 1.512. O casamento é civil e gratuita a sua celebração.
Como o estado é laico o casamento é civil (não religioso).
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
É proibido ao Estado (ou qualquer pessoa) intervir no convívio familiar. Porém o Estado ainda pode interferir de maneira indireta e às vezes de forma direta (quanto às leis que proíbem castigo físico).
Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
É uma réplica do que diz a CF. O termo utilizado para o casamento é Homem e Mulher, mas o STF mudou o entendimento. Quando se lê Homem e Mulher a interpretação não deve ser restritiva mas sim enunciativa, exemplificativa.
Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.
Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.
O ato religioso pode ser aceito pelo Estado, porém deve-se fazer todos os trâmites de habilitação.
O casamento é um ato jurídico. Chama-se ato pois é realizado conforme os ditames da lei, imposto pela lei. Diferente do negócio jurídico onde se pode estipular o que se quer.
Caso concreto: Um casal decide divorciar. Apresentam uma certidão e esta foi averbada e enviada para o cartório responsável, porém não havia assentamento no cartório (livro e suas folhas). O juiz pediu a oitiva de testemunhas (justificação) para que se pudesse comprovar o rito do casamento. Comprovado, o juiz constata uma falha administrativa e pede um registro a um ato posteriormente acontecido (e já averbado o divórcio).
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.
Art. 1.631 - Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.
Quando os pais forem em desacordo com a vontade do casamento tem que haver uma motivação, bem como a do Juiz que analisar o caso.
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.
Há duas hipóteses em que essa idade mínima pode não ser verificada:
Em caso de gravidez
Em caso de um estupro
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
17/08/17
ESPONSAIS
A expressão vem do Direito Romano “esponse” (compromisso)
Os Esponsais (noivos ou namorados) tem a sua relação cuidada não pelo direito de família mas sim pelo direito comum. Quando estes, nesta situação, gera uma expectativa e/ou contraem bens com promessa de casamento, pelo princípio da boa fé, o rompimento poderá causar indenizações
Ler: Recurso agravo em Resp – 664171 – RJ
O suprimento da autorização dos pais ou de idade nubel o regime OBRIGATÓRIO é o de separação universal de bens.
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
ALTERAÇÃO DE REGIME
Art. 1.639, § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
E Para aqueles do art. 1641???
Quanto àqueles que têm o suprimento judicial há duas correntes:
1 – não pode ocorrer a mudança do regime
2 – Passado determinado tempo, pode ser feita a alteração.
Art. 734 – CPC – Trata do procedimento de alteração do regime de bens.
Quanto aos maiores de 70 anos, a lei continua imperativa.
Há um projeto de lei (PLS 470/2013) trata do Estatuto das Famílias. É uma iniciativa de tirar a matéria de família e sucessões do direito civil comum e trazer a um universo específico.
Ler: Resp 821807 – PR – Nanci Andrigui
HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO – 1525 ao 1532
É procedimento prévio ao casamento realizado para cada um dos nubentes (um para o noivo e outro para a noiva).
Então, enviada a documentação necessária acontece a publicação (Proclamas) para que alguém da sociedade apresente algum motivo para que não ocorra o casamento.
Passado o período determinado para apresentação da contrarrazão, ocorre a habilitação para o casamento e esta certidão de Habilitação tem a validade de 90 dias e o casamento poderá ser realizado em qualquer lugar (outro cartório, na igreja, etc).
SUSPENSÃO DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
Art. 1.538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes:
I - recusar a solene afirmação da sua vontade;
II - declarar que esta não é livre e espontânea;
III - manifestar-se arrependido.
Parágrafo único. O nubente que, por algum dos fatos mencionados neste artigo, der causa à suspensão do ato, não será admitido a retratar-se no mesmo dia.
DISPENSA DA HABILITAÇÃO AO CASAMENTO
Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.
	Casamento Nuncupativo
Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
O regime de bens adotado é o legal (separação parcial), pois não houve pacto antenupcial.
Ler: Resp 1330023 – RN
Suprimento de assentamento - Art. 109 e seguintes da lei de Registros públicos (6015/73)
Pode ocorrer caso em que uma pessoa celebre o casamento não sendo habilitada pelo cartório. Deverá ser feita a regularização.
Bigamia – quando um dos cônjuges não regularizou sua situação (não se divorciou), a outra em situação regular que agiu de boa fé tem direito a todos os bons resultados que desta união advém, ainda que este casamento é NULO.
INVALIDADE
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
II - por infringência de impedimento. – Art. 1521.
Os impedimentos geram NULIDADE ABSOLUTA do casamento!
ANULABILIDADE
O casamento anulável pode ser convalidado, diferente do Nulo, que nunca pode ter essa qualidade.
Art. 1.550. É anulável o casamento: 
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - domenor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
	Titulares da anulabilidade:
Art. 1.552. A anulação do casamento dos menores de dezesseis anos será requerida:
I - pelo próprio cônjuge menor;
II - por seus representantes legais;
III - por seus ascendentes.
Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.
Aqui o problema é administrativo. O casal não pode arcar com prejuízo por um erro administrativo.
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal;
III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)
IV - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)
Art. 1.558. É anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares.
Art. 1.559. Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode demandar a anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, valida o ato, ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV do art. 1.557.
Se houver a coabitação não há anulação. Somente aquele que sofre a coação ou que incidiu no erro pode pedir a anulação.
Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
Anula os atos praticados dentro do casamento, não afeta os atos de terceiros de boa fé.
Art. 1.562. Antes de mover a ação de nulidade do casamento, a de anulação, a de separação judicial, a de divórcio direto ou a de dissolução de união estável, poderá requerer a parte, comprovando sua necessidade, a separação de corpos, que será concedida pelo juiz com a possível brevidade.
Separação de corpos – visa retirar o cônjuge do convívio familiar para por fim à violência doméstica (física, psíquica ou moral)
Art. 1.563. A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado.
Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá:
I - na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente;
II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial.
A pessoa de boa fé será privilegiada. As promessas do pacto deverão ser cumpridas pelo agente de má fé.
EFICÁCIA DO CASAMENTO
Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
No poder familiar, ambos têm a mesma voz na relação. A relação é de igualdade quanto às decisões do rumo da família. A igualdade também re
§ 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
§ 2o O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.
Art. 1.569. O domicílio do casal será escolhido por ambos os cônjuges, mas um e outro podem ausentar-se do domicílio conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses particulares relevantes.
Art. 1.570. Se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de cento e oitenta dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens.
Ex: o Marido está internado na UTI. Nessa situação, aquele que estiver apto passa a administrar sozinho a família.
24/08/17
SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO
Antigamente, no código de 1916, não havia o divórcio. Este código trazia o Desquite, que era o rompimento do vínculo matrimonial, porém não poderia haver nova formação de família.
Com esta situação, havia a figura do concubinato, podendo ser puro ou impuro. O concubinato puro provinha de um término de relacionamento sem traição, adverso do concubinato impuro. Assumia-se esta relação para que houvesse segurança jurídica aos cônjuges. Deste instituto temos uma evolução que agora é conhecido como União Estável.
Atualmente, a situação acontece desta forma:
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
I - pela morte de um dos cônjuges;
II - pela nulidade ou anulação do casamento;
III - pela separação judicial;
IV - pelo divórcio.
EC nº 66/10 – Modifica o art. 226,§6º
A redação antiga previa:
Divórcio direto – pedido depois de 2 anos de separação
Divórcio indireto – separação com menos de 2 anos
SEPARAÇÃO
Art. 1.574. Dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges se forem casados por mais de um ano e o manifestarem perante o juiz, sendo por ele devidamente homologada a convenção.
	DIVÓRCIO
	Art. 1.580, § 2o O divórcio poderá ser requerido, por um ou por ambos os cônjuges, no caso de comprovada separação de fato por mais de dois anos.
Divórcio ou separação extrajudicial – 11.441/07
CPC - Art. 733.  O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731.
Resolução CNJ 35/07 – Regulamenta a atuação dos cartórios em relação ao divórcio.
Separação ou Divórcio via representação
Com base no art. 1.535 CC, o casamento pode ser por procuração:
Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos:"De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados."
Mas não previu o divórcio ou separação desta forma.
A decisão dos tribunais é que se possa fazer desta forma quando um dos cônjuges encontra-se distante (em outro país ou estado).
Direito personalíssimo
Art. 1.582. O pedido de divórcio somente competirá aos cônjuges.
Parágrafo único. Se o cônjuge for incapaz para propor a ação ou defender-se, poderá fazê-lo o curador, o ascendente ou o irmão.
Conversão de separação em Divórcio
Extrajudicial
Art. 52, Res 35 CNJ - 
Judicial
Lei de divórcio (6.515/77) Art. 35 a 37
Se não houver o cumprimento de acordos na separação isso não impede a conversão da separação em divórcio.
SENTENÇA DE DIVÓRCIO NO ESTRANGEIRO
Eventualmente uma sentençaestrangeira tratando de divórcio pode ser registrada no Brasil através do Exequatur, homologado pelo STJ. Com esta ordem expede-se as averbações aos cartórios.
Art. 7º, §6º LINDB – 
Art. 961 – CPC - § 5o A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
§ 6o Na hipótese do § 5o, competirá a qualquer juiz examinar a validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando essa questão for suscitada em processo de sua competência.
Quantas vezes pode-se divorciar
Com a lei 6.515/77 havia o limite de 1 divórcio, mas com a lei 7.841/89 acabou com este limite. Esta nova lei fala sobre o procedimento ordinário.
No novo CPC há uma mudança quanto à nomenclatura 
Art. 1.572. Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum.
§ 1o A separação judicial pode também ser pedida se um dos cônjuges provar ruptura da vida em comum há mais de um ano e a impossibilidade de sua reconstituição.
§ 2o O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de doença mental grave, manifestada após o casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável. – Separação remédio
O art. 1573 traz uma lista de hipóteses de motivos para a separação. Este rol é exemplificativo, visto que a separação é de acordo com a vontade.
Partilha de bens na separação
Art. 1.575. A sentença de separação judicial importa a separação de corpos e a partilha de bens.
No art. 7º da lei de divórcio a partilha seria feita mais adiante.
A Partilha é causa suspensiva de casamento. Se assim não for feito o casamento será obrigatoriamente sob regime de separação total de bens.
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
A súmula 197 fala que a partilha pode ser feita depois da separação.
ALIMENTOS
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.
Baseada na solidariedade que decorre da família.
Os alimentos devem ser pagos para manter a qualidade de vida, mas o §2º fala que ao culpado da dissolução será somente para a subsistência.
O direito a alimentos é irrenunciável. A pessoa pode não requerer, mas não pode renunciar.
Alimentos a ex-cônjuges
A ação de alimentos não será pedida ao ex cônjuge, mas sim aos parentes (pai, filhos, tios, primos). Somente em caso subsidiário, quando não houver condições dos outros, é que o ex cônjuge terá que pagar alimentos.
Casos de renúncia de alimentos:
Resp 933355 – Ministra Nanci
Resp 710902 SP
Agrg no ag 678
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Apelação Cível 585851-4/5-00
582806-4/9-00
Julgados pela preservação de alimentos ainda que renunciados.
Reversão da separação
Art. 1.577. Seja qual for a causa da separação judicial e o modo como esta se faça, é lícito aos cônjuges restabelecer, a todo tempo, a sociedade conjugal, por ato regular em juízo.
Uma simples petição em juízo ou escritura de reconciliação (cartório). 
Art. 46 e 48 LD – 
Direitos de terceiros quanto à reversão
Parágrafo único. A reconciliação em nada prejudicará o direito de terceiros, adquirido antes e durante o estado de separado, seja qual for o regime de bens.
Nome
Art. 1.578. O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo cônjuge inocente e se a alteração não acarretar:
I - evidente prejuízo para a sua identificação;
II - manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida;
III - dano grave reconhecido na decisão judicial.
§ 1o O cônjuge inocente na ação de separação judicial poderá renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o sobrenome do outro.
§ 2o Nos demais casos caberá a opção pela conservação do nome de casado.
Filhos
Art. 1.579. O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.
Parágrafo único. Novo casamento de qualquer dos pais, ou de ambos, não poderá importar restrições aos direitos e deveres previstos neste artigo.
31/08/17
REGIMES DE BENS NO CASAMENTO
São 4 regimes de bens contidos na lei:
Comunhão
Comunhão parcial
Separação
Participação final nos aquestos
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
É antes do casamento que as pessoas escolhem como será o regime de bens.
Regime Geral
O regime geral adotado é o de comunhão parcial de bens:
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
COMUNHÃO PARCIAL
Neste regime os bens adquiridos antes do casamento não se comunicam (cada um com seu cada um).
A doação, herança não comunica, pois não é onerosa e sim gratuita.
SEPARAÇÃO DE BENS
Antes do casamento tem que celebrar em escritura pública o pacto antenupcial, pois o casamento é como um contrato. – Obs: o pacto antenupcial é para os regimes de separação, comunhão universal e participação final nos aquestos, não sendo necessário para a comunhão parcial de bens.
	Modificação do Regime
Art. 1.639, § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
É possível a alteração que será autorizada judicialmente pela vontade de ambos, ressalvado se houver intenção de calote!
Quantas vezes pode mudar o regime? Quantas vezes quiser.
O regime de separação de bens é obrigatória em alguns casos (art. 1641 CC).
Mas este regime é perpétuo? Vejamos:
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; Quando uma pessoa casa-se sem realizar a partilha de bens. Quando regularizar a partilha poderá alterar o regime.
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010) – O objetivo da lei é proteger a pessoa de possível golpe. Quanto mais o tempo passa mais vulnerável a pessoa fica. Assim, o regime não é alterado.
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.- Uma vez que cumprido o escopo da lei o regime pode ser alterado.
E quando um casal, com mais de 20 anos de união estável, resolve casar-se e um dos cônjuges tiver mais de 70 anos?
Os cartórios não aceitam. Os juízes não aceitavam... E a discussão foi para o STJ, que decidiu que não se aplica a imposição do art. 1641, afinal, o casal já tem uma relação anterior.
PACTO ANTENUPCIAL
Art. 1.657. As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
O pacto antenupcial é realizada para se saber qual é a situação patrimonial e o regime de bens. O registro dá a publicidade para se saber a quem pertence o patrimônio.
Modificação de pacto para sócio(a) de empresa
Art. 934 CC
Art. 734, §3º CPC
OUTORGA UXÓRIA OU MARITAL
Quando o ato for disposição de bens será necessário a autorização do cônjuge
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização dooutro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Porém...
Se a pessoa casou-se sobe o regime de separação de bens na vigência do código anterior (o que é muito comum), os bens não podem ser dispostos por somente uma das partes, visto que, ainda que havia o regime de separação de bens, a previsão legal era que havia a necessária a autorização da outra parte.
Por quê com o advento do novo código civil este regime não foi modificado?
Tempus Regent Actum – O tempo rege o ato. Em outras palavras, o ato praticado será regido pela lei vigente à época. A pessoa que casou-se sob o regime civil do código de 1916 ainda rege-se por esta lei, afinal...
Lex Prospicit, Non Respiccit – A lei é para frente, não para trás. A lei é para ser aplicada a fatos futuros e não pretéritos (salvo a exceção penal para beneficiar o réu).
	Suprimento da outorga
Quando houver uma discordância quanto à disposição de um bem, poderá o juiz suprimir a vontade de uma das partes.
	Anulação de alienação
Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.
ATENÇÃO: O bem imóvel que um dos cônjuges adquiriu fora do matrimônio, se alienado depois do casamento (a não ser na separação de bens) deverá ter a outorga uxória ou marital e, não havendo, deverá ter a autorização judicial.
Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento público, ou particular, autenticado.
O ato pode ser convalidado por Escritura (instrumento público) ou por termo particular (que seja autenticado).
Titularidade da Ação de anulação
Art. 1.650. A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros.
PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS
Todos os bens na vigência deste regime têm os cônjuges a liberdade de realizar o que quiser com os bens MÓVEIS e a prestação de contas será realizada no término da relação (divórcio, morte). Se o bem for imóvel será necessário a outorga.
NO pacto atenupcial é possível a ampliação do poder do PFA, que pode o cônjuge alienar um bem imóvel.
Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada cônjuge, que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
ADMINISTRAÇÃO DE BENS
Art. 1.651. Quando um dos cônjuges não puder exercer a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de bens, caberá ao outro:
I - gerir os bens comuns e os do consorte;
II - alienar os bens móveis comuns;
III - alienar os imóveis comuns e os móveis ou imóveis do consorte, mediante autorização judicial.
Quando um dos cônjuges não pode administrar a lei dispõe poderes para que um deles façam esta administração.
Art. 1.652. O cônjuge, que estiver na posse dos bens particulares do outro, será para com este e seus herdeiros responsável:
I - como usufrutuário, se o rendimento for comum;
II - como procurador, se tiver mandato expresso ou tácito para os administrar;
III - como depositário, se não for usufrutuário, nem administrador.
Qualquer ato que cause prejuízo a outro, será responsável.
No código de 1916 os bens eram divididos assim:
Atualmente só se trabalha com os bens particulares e comuns.
PACTO ANTENUPCIAL
	
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.
O pacto tem uma forma – Escritura pública
O pacto só é eficaz após o casamento.
Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.
Aqui está falando do relativamente incapaz (maior de 16), ainda que haja o termo “representante”, que deveria ser Assistente Legal. Ao incapaz não há pacto antenupcial.
Art. 1.655. É nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei.
Qualquer disposição que seja contrário à lei torna-se nula, podendo ser nulo todo o documento.
Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aqüestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.
Pode ser dado poderes para se dispor bens imóveis sem necessidade uxória.
Art. 1.657. As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
Necessidade de registro!
Lei de registros públicos - Art. 167
COMUNHÃO PARCIAL
É o regime mais comum e é adotado caso não seja escolhido outro regime.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
Ex: cônjuge que compra um bem com valor adquirido antes do casamento
III - as obrigações anteriores ao casamento;
O cônjuge não é devedor de outro quanto a débitos anteriores
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
Ex: cônjuge atropela alguém antes de casar e deve indenizar. O processo está em andamento e, depois de casado, ocorre a condenação de pagar quantia. Este pagamento recairá sobre os bens particulares e não do casal.
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
Tudo o que for utilizado para o exercício da profissão pertence ao cônjuge.
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
O que cada um ganha é seu.
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
Aqui a hipótese é para o casal!!! O benefício é para a família.
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
O bem particular é da pessoa, mas uma benfeitoria é de ambos
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
ATENÇÃO: O bem pode ser particular, mas os seus frutos são de ambos!
14/09/17
Comunhão Universal
Fidem comitente – Testador
Fidem comissário – Administrador do bem. Pode aceitar ou não para ser administrador.
Exemplo: Avô que faz testamento para deixar bens ao neto que ainda é menor de idade e incapaz. 
Caso o neto faleça antes de possuir o bem, a propriedade é do fidem comissório.
Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário,antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum; - Dívidas anteriores não entram, mas se houve gastos com o casamento (aprestos) ou reverta em bem comum, então há comunhão.
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade; - O regime de comunhão universal exige que se faça o pacto antenupcial e, neste caso,
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659. – Livros, instrumentos de trabalho
Art. 1.669. A incomunicabilidade dos bens enumerados no artigo antecedente não se estende aos frutos, quando se percebam ou vençam durante o casamento. – Os bens são incomunicáveis, porém os frutos, dentro do casamento, é comum. Ex: Imóvel que é incomunicável, mas gera frutos de aluguel. Estes frutos é bem comum do casal.
Art. 1.670. Aplica-se ao regime da comunhão universal o disposto no Capítulo antecedente, quanto à administração dos bens.
Art. 1.671. Extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de cada um dos cônjuges para com os credores do outro. – depois do término do vínculo, cada um deverá pagar a sua própria conta.
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS
Art. 1.672. No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento. – Não existe patrimônio comum. Cada um tem o seu patrimônio, administra os bens como quiser, mas no fim haverá uma prestação de contas. Deve documentar tudo o que foi comprado, adquirido... Tudo o que não for provado que foi de uso particular e às expensas particulares será considerado aquestos (comum).
Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada cônjuge, que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios:
I - os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-rogaram;
II - os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade;
III - as dívidas relativas a esses bens.
Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos durante o casamento os bens móveis.
Art. 1.675. Ao determinar-se o montante dos aqüestos, computar-se-á o valor das doações feitas por um dos cônjuges, sem a necessária autorização do outro; nesse caso, o bem poderá ser reivindicado pelo cônjuge prejudicado ou por seus herdeiros, ou declarado no monte partilhável, por valor equivalente ao da época da dissolução. – Ex: doação de um bem sem o consentimento do outro. Na época da dissolução poderá ser reivindicado pelo cônjuge prejudicado
Art. 1.676. Incorpora-se ao monte o valor dos bens alienados em detrimento da meação, se não houver preferência do cônjuge lesado, ou de seus herdeiros, de os reivindicar. – quando houver a divisão, a parte que sentir-se lesada poderá ficar com a maior parte (se não tudo) na hora da divisão dos bens.
Art. 1.678. Se um dos cônjuges solveu uma dívida do outro com bens do seu patrimônio, o valor do pagamento deve ser atualizado e imputado, na data da dissolução, à meação do outro cônjuge. – Aquele que paga a dívida de outro com o seu dinheiro poderá requerer a metade (devendo provar tudo – origem do dinheiro e que a dívida era do outro).
Art. 1.679. No caso de bens adquiridos pelo trabalho conjunto, terá cada um dos cônjuges uma quota igual no condomínio ou no crédito por aquele modo estabelecido.
Art. 1.680. As coisas móveis, em face de terceiros, presumem-se do domínio do cônjuge devedor, salvo se o bem for de uso pessoal do outro. – se um dos cônjuges tem dívidas o credor poderá penhorar um determinado bem. A não ser que o outro reclame e prove que faz uso pessoal.
Art. 1.681. Os bens imóveis são de propriedade do cônjuge cujo nome constar no registro.
Parágrafo único. Impugnada a titularidade, caberá ao cônjuge proprietário provar a aquisição regular dos bens.
Art. 1.682. O direito à meação não é renunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime matrimonial. – A divisão não pode ser renunciada, nem cedida ou penhorável.
Art. 1.683. Na dissolução do regime de bens por separação judicial ou por divórcio, verificar-se-á o montante dos aqüestos à data em que cessou a convivência.
Art. 1.684. Se não for possível nem conveniente a divisão de todos os bens em natureza, calcular-se-á o valor de alguns ou de todos para reposição em dinheiro ao cônjuge não proprietário. – É feito uma composição e será transferido o bem para um e o valor da metade ao outro.
Parágrafo único. Não se podendo realizar a reposição em dinheiro, serão avaliados e, mediante autorização judicial, alienados tantos bens quantos bastarem. – Sem acordo, os bem vão a venda.
Art. 1.685. Na dissolução da sociedade conjugal por morte, verificar-se-á a meação do cônjuge sobrevivente de conformidade com os artigos antecedentes, deferindo-se a herança aos herdeiros na forma estabelecida neste Código.
Trabalho: Família e sucessões
Entrega: Divisão dos grupos: 21 de setembro (próxima aula)
Exposição, debate e entrega do relatório: 05 de outubro
Trabalho em grupo entre 6 e 10 integrantes – NÃO PODE TER 5 NEM 11!!!
Assistir ao filme OS DESCENDETES e fazer um relatório apontando tudo o que é referente à matéria. Ex: Guarda, divisão de bens, guarda do filho, afetividade pai e filho, etc. Dentre estas situações, escolher 3 e pesquisar o STJ buscando 2 acórdãos para cada situação. Cada grupo escolherá um representante para expor à classe um dos acórdãos pesquisados.
Haverá um debate e o professor irá fazer perguntas a todos do grupo.
BEM DE FAMÍLIA
Classificado de duas formas:
Legal – há uma lei própria que cuida dos bens: 8009/90
Institucional ou Constitucional ou Voluntário – CC, Arts. 1711 a 1722
Criado nos EUA, com o nome de Home Stad
Por ser de grande importância, deu-se esta proteção aos bens de família. No Brasil foi adotado e, assim sendo, um bem de família é impenhorável.
BEM DE FAMÍLIA LEGAL
Acessão é originária
Acessão: tudo o que se integra ao imóvel. É tudo que se incorpora. A melhoria é um acréscimo (Ex: puxadinho).
Benfeitoria - Acréscimos
Necessária – Ex: manutenção em telhado vazando. 
Útil – Ex: Puxadinho
Voluptuária – Mero deleite. Ex: Piscina
A lei não penhora itens básicos, somente estes:
Veículo e adornos suntuosos.
Art. 3º
II - se a pessoa pega um valor emprestado para construir um bem de família e não o paga, esse poderá ser penhorado.
III – o imóvel pode ser penhorado caso um dos cônjuges não pague pensão alimentícia. Ex: Homem que tem filho e deve pagar alimentos à ele. Este homem é casado e tem um imóvel com a sua companheira. Este imóvel será penhorado e será repartido o seu valor arrecadado: metade para a companheira e a outra metade será para pagar os alimentos. Se estes alimentos superarem a cota do pai, a parte da companheira não será afetada.
IV –
V – a garantia da dívida é a hipoteca. 
VI – quando o imóvel é obtido de forma ilícita
VII – o fiador em contrato de locação assume pagar a dívida e, se não o fizer, pode ser alcançado o seu bem de família. O fiador tem benefício de ordem. Quando houver a penhora o fiador pode indicar os bens do devedor principal e, se estes não alcançarem a dívida, aí sim alcançará os bens do fiador.
Art. 4º - A pessoa tem um imóvel mais simples e adquire outro melhor, mas se for insolvente o imóvel será penhorado (pressupõe má fé)
§2º - Imóvel rural: Uma grande propriedade rural pode ser penhorada, desde que fique uma determinada parcela, que seja do tamanho determinado pela CF (pequena propriedade rural). O quepassar desta medida é penhorável.
Caso haja vários imóveis, será impenhorável a de menor valor
Bem de família legal – A lei indica qual é o bem de família – não é alcançada
 x 
Institucional – a pessoa vai no cartório de notas e constitui o bem de família – Alcança as dívidas após a instituição
SÚMULAS DO STJ sobre impenhorabilidade:
364 – abrange a imóveis de pessoas solteiras, separadas e viúvas
449 – vaga de garagem que tem registro não é bem de família
549 - 
21/09/17
BEM DE FAMÍLIA
Art. 1.711 a 1.722
Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.
Valor mobiliários – dinheiro que é coberto pela impenhorabilidade
Art. 1.714. O bem de família, quer instituído pelos cônjuges ou por terceiro, constitui-se pelo registro de seu título no Registro de Imóveis.
Deve ser feita a escritura e também o registro.
Art. 1.715. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.
Só serve para dívidas posteriores à sua instituição
Os tributos referente ao prédio e despesas de condomínio alcançam o patrimônio de bem de família – Dívidas propter rem
Parágrafo único. No caso de execução pelas dívidas referidas neste artigo, o saldo existente será aplicado em outro prédio, como bem de família, ou em títulos da dívida pública, para sustento familiar, salvo se motivos relevantes aconselharem outra solução, a critério do juiz.
Penhorou-se o imóvel e ocorreu o leilão. O saldo será depositado em juízo, podendo ser utilizado para adquirir outro imóvel. Como este saldo é bem de família então este imóvel será subrogado.
Art. 1.716. A isenção de que trata o artigo antecedente durará enquanto viver um dos cônjuges, ou, na falta destes, até que os filhos completem a maioridade.
Art. 1.717. O prédio e os valores mobiliários, constituídos como bem da família, não podem ter destino diverso do previsto no art. 1.712 ou serem alienados sem o consentimento dos interessados e seus representantes legais, ouvido o Ministério Público.
Ou é bem de família, ou não é. Tem que ser utilizado para o fim determinado.
O juiz deve expedir um alvará de autorização, caso contrário o bem é inalienável. Por ser inalienável também não é passível de usucapião.
Art. 1.718. Qualquer forma de liquidação da entidade administradora, a que se refere o § 3o do art. 1.713, não atingirá os valores a ela confiados, ordenando o juiz a sua transferência para outra instituição semelhante, obedecendo-se, no caso de falência, ao disposto sobre pedido de restituição.
Caso uma administradora venha a falir, os bens de família serão transferidos à outra instituição, não será objeto de uso para pagamento de credores.
Art. 1.719. Comprovada a impossibilidade da manutenção do bem de família nas condições em que foi instituído, poderá o juiz, a requerimento dos interessados, extingui-lo ou autorizar a sub-rogação dos bens que o constituem em outros, ouvidos o instituidor e o Ministério Público.
Qualquer movimentação é necessária a autorização judicial. Se não for caso de extinção poderá ocorrer uma subrogação
Art. 1.720. Salvo disposição em contrário do ato de instituição, a administração do bem de família compete a ambos os cônjuges, resolvendo o juiz em caso de divergência.
No ato de instituição do bem de família a administração pode ser escolhida pelos cônjuges, mas se nada disserem competirá a ambos e, se houver conflito de posições quanto à administração o juiz resolve a divergência.
Parágrafo único. Com o falecimento de ambos os cônjuges, a administração passará ao filho mais velho, se for maior, e, do contrário, a seu tutor.
Art. 1.721. A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família.
Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal.
Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.
PROTEÇÃO DOS FILHOS
GUARDA
Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).
Como funciona a guarda compartilhada, a unilateral e a alternada
Unilateral – é a mais utilizada. Um dos pais terá a guarda exclusiva do filho. Tem a prevalência das decisões referente ao filho, porém poderá aquele que não tem a guarda questionar as decisões. Havendo a guarda unilateral deverá ser estipulada a Visitação
	A visitação é um mínimo estipulado para que haja o convívio do visitante com o seu filho, ou seja, não é uma regra inflexível, podendo haver cessões de um ou de outro em determinados momentos.
Compartilhada – é a regra. A lei diz que pode ser imposta aos pais. Diferentemente da unilateral a guarda é exercida por ambos. Tudo é compartilhado e todas as decisões são tomadas em conjunto.
Ainda que seja a guarda compartilhada a criança tem um domicílio único, pois é cientificamente comprovado que para a criança deve haver um local fixo onde há um fator de acolhimento. Tem que ter um referencial de comportamento (há regras em uma casa, diferente da outra)
O compartilhamento visa dar o melhor acolhimento da criança; continuar proporcionando à criança o mesmo convívio com os pais assim como era antes do fim do vínculo conjugal para que sinta menos dano possível.
Embora seja a regra, em alguns casos é muito difícil que haja esta guarda. A guarda compartilhada funciona bem para ex casais que tenham um bom convívio e a maioria dos casos isso não ocorre. Nesse ponto, a guarda compartilhada é um desafio muito grande.
Alternada – fica um período com o pai e outro com a mãe. Não consta esta modalidade na lei (a decisão é doutrinária). É considerada esta modalidade, pois há casos que não cabe os tipos legais devido a diversos fatores (rotina dos pais ou dos filhos).
§ 1o  Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 2o  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
I - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
II - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
III - (revogado).  (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
§ 4o  (VETADO). (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.     (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
Art. 1.584.  A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
II – decretada pelo juiz, em atençãoa necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
§ 1o  Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
A guarda é para a proteção dos filhos e não para o deleite dos pais, quaisquer que sejam (pai ou mãe).
19/10/17
SUCESSÕES
O morto que deixou bens chama-se AUTOR DA HERANÇA, ou DE CUJUS.
Tudo o que é deixado, conforme art. 80 CC é IMÓVEL. A herança é visto como um todo, ou seja, há uma universalidade. Também é chamado de ESPÓLIO.
UNIVERSALIDADE DE BENS
Dinheiro
Casas
Carros
Etc..
Essa universalidade termina com a PARTILHA.
PRINCÍPIO DO DIREITO DE SAISINE – quando morre uma pessoa os herdeiros entram em posse imediata dos bens.
Competência:
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
Art. 23, II, 48 – CPC
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
Art. 48.  O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Duas forma de sucessão:
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.
Legítima – aquela que é de acordo com a lei. Aquela que se opera estritamente com a lei. A pessoa morre, não tem testamento, então aplica-se a lei.
Testamentária – deixada por testamento.
Pode haver as duas situações em conjunto
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Não há uma prescrição para que se faça o inventário, mas quando for feito será sobre a regra que estava vigente à época da morte.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Ab Intestato – sem testamento.
Testamento Caduco – aquele que não tem mais como ser cumprido. Ex: deixado um imóvel ao amigo, mas antes de morrer vende-se este imóvel. Ou se o direito do imóvel for personalíssimo.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Regra importante: A disposição da herança só poderá ser em 50% caso haja herdeiros necessários.
50% - Legítima (Legítima dos herdeiros) – Ascendentes, descendentes, cônjuge ou companheiro.
50% - Parte disponível
Ex: o pai coloca em testamento que irá fazer sua partilha desta forma:
Filho 
2
75%
Filho 
1
25%
É possível que haja a divisão desta forma.
Inoficiosa - Caso os valores ultrapassem a porcentagem permitida em lei.
Ex: Pai deixa 20% para o filho 1 e 80% para o filho 2. O ato é válido, não há nulidade, mas deve haver a adequação, no caso o Filho 1 deve receber 25%.
Sucessão de companheira/companheiro
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
O art. 1790 é inconstitucional.
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Não é possível que se faça a venda de um dos bens herdados, ou que se abra mão da sucessão de somente um bem. O que se faz é abrir mão do direito da herança como um todo.
Para que se venda um bem contido no espólio é necessário de autorização judicial.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.
As dívidas somente alcançam a herança.
Caso haja uma prestação alimentícia esta tem que continuar sendo paga até que se faça a partilha dos bens. O alimentando não poderá ser desamparado.
Cessão de direitos Hereditários
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
A cessão pode ser feita, mas somente depois de aberta a sucessão. Conforme o art. 426, Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. – Impedindo o pacta corvina – pacto dos corvos.
Renúncia Translatícia
Ato inválido. A renúncia não permite que haja a transferência.
A Renúncia Translatícia ocorre quando uma pessoa renuncia a herança em favor de outrem.
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente.
Ex: “X” renunciou em 10/10/17, mas “Y”, um dos herdeiros, depois desta data, renunciou também à sua parte. Aquilo que “Y” renunciou irá para “X”.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
Se um co-herdeiro tem uma cota que valha 500 mil, então outro co-herdeiro poderá comprá-la – tem a preferência, em face da venda a outrem.
Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
CC - Art. 1.796. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança.
Dias corridos
CPC - Art. 611.  O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
Dias úteis
Administradores provisórios – Art. 1797 
Art. 1.991. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.
26/10/17
VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
Quem está habilitado a ser herdeiro.
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
Embora a lei seja taxativa, haverá algumas considerações a se fazer.
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; - Ex: avô que quer deixar herança para futuro neto
II - as pessoas jurídicas; - Por testamento pode ser deixado bens à pessoa jurídica. Ex: doação para instituição.
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.
Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz. – Ex: avô faz indicação de herança ao neto que ainda não nasceu. Casoo avô morra, os bens deverão ser cuidados por curador nomeado pelo juiz.
Impedimentos à herança
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
Testamento “a rogo” – Quando o testador não é alfabetizado ele pede a alguém que escreva o seu testamento.
Nulidade das disposições testamentárias
Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa.
Parágrafo único. Presumem-se pessoas interpostas os ascendentes, os descendentes, os irmãos e o cônjuge ou companheiro do não legitimado a suceder.
Art. 1.803. É lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador.
ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA
Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. – Aceitar a herança é confirmar.
Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. – Se houver renúncia não haverá a tributação
Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.
A aceitação da herança pode ser:
Expressa – Declara-se por escrito que se aceita a herança
Tácita – é a presumida. Quando o herdeiro começa a cuidar dos bens.
Há prazo para que se aceite a herança? A lei não traz prazo específico, mas sim um prazo genérico: 10 anos – Art. 205 CC.
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.
A aceitação pode ser de qualquer forma, mas a renúncia deve ser EXPRESSA! Deve ser feito em instrumento público, se for particular será NULO!
Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. - Actio Inderrogatoria
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo.
Ex: pessoa que diz: Renuncio daqui a 5 anos – Termo
Condição: renuncio caso o Palmeiras seja campeão mundial
Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente.
Herança por cabeça: divide-se em partes iguais
Por estirpe: os herdeiros dividem a parte, somente a parte que caberia ao autor.
Ex: Pai falece – 2 irmãos – 50% para cada – Por cabeça
Ex: Irmão falece, deixando 5 filhos. Estes filhos herdam por estirpe.
1 irmão – 50%
5 filhos – 50% para dividir entre eles
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. – Combate a renúncia fraudatória
Art. 1811
RENÚNCIA TRANSLATIVA (OU TRANSLATÍCIA)
Isso não é correto, pois o que ocorre na verdade é uma aceitação.
Quem tenta fazer este tipo de ato tenta burlar o sistema tributário, mas na verdade, é a aceitação da herança e, posteriormente é feita a transmissão.
HERDEIROS NECESSÁRIOS – Art. 1845
Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.
O que é a “Legítima”? É os 50% do valor da herança
100%Bem sujeitos à colação – bens doados a alguém da família – Esse bem colacionado entra na legítima.
50% Legítima
50% Disponível
Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
§ 1o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie diversa.
§ 2o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados, convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros. – Ex: se o bem for inalienável (gravado) ele pode ser convertido em outros bens – Ex: pessoa com problema de saúde que precisa de um tratamento. O juiz, mediante o justo motivo, levantará esta cláusula e o bem poderá ser alienado para custear o tratamento em questão. O que sobrar ficará em uma conta judicial que será disponibilizado ao filho do de cujos.
DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.641 e incisos); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
Descendentes concorrendo com o companheiro
Comunhão universal – os adquiridos antes do casamento, durante o casamento, herança.
Neste caso – o cônjuge já tem a metade (meação – direito próprio constituído no casamento). Não há herança
ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
bens comuns – adquiridos na constância do casamento - Meação
bens particulares – doação ou adquiridos antes do casamento – estes bens é que concorrem para herança.
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
09/11/17
Por Estirpe
Por Cabeça
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.
Atenção!
Não herdará nada, ainda que esteja no 4º grau
!!!
REPRESENTAÇÃO
Consideração importante:
Art. 1.856. O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.
Quando uma pessoa renuncia os bens do pai, pode perfeitamente herdar os bens do avô.
HERANÇA JACENTE
É A herança a qual se desconhece a quem deva ser entregue.
A herança jacente ainda não se cumpriu todas as formalidades para que se saiba se há herdeiro. Depois destas verificações, a herança jacente transforma-se em HERANÇA VACANTE. É necessário que haja uma decisão judicial que é uma confirmação do estado jacente em vacante.
Após 5 a sentença de Herança Vacante transita em julgado.
Procedimentos:
Arrecadação dos bens – Por curador nomeado pelo Estado
Expedição de editais – Publicação da notícia de herança jacente
Após 1 ano da primeira publicação a herança é declarada Vacante
5 anos após a declaração de vacância, os bens passarão ao domínio do Município.
Entre a declaração jacente e vacante podem os herdeiros colaterais podem reclamar, depois de tornar vacante perdem o direito
Depois de declarada a herança Vacante, podem os herdeiros necessários requerê-la, mas somente até o prazo de 5 anos. Posterior a esse período, perderá o direito.
Posse de bem 
Pessoa que habita em determinado imóvel que é jacente pode requerer a usucapião (desde que cumprido os requisitos). Depois da sentença determinando a Vacância, então a usucapião não terá mais efeito.
PETIÇÃO DE HERANÇA
É uma forma de que se faça a proclamação de direito.
Ex: Pai que morre e não reconhece o filho. Ocorre a investigação de paternidade e cumula com o pedido de petição de herança.
Um dos herdeiros faz a petição de herança e beneficia a todos.
Art. 1.828. O herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado, não está obrigado a prestar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu.
Quando um dos herdeiros recebe um legado e aparece uma petição de herança. Aquele que entregou o legado ao outro herdeiro está isento de pagamento. Assim sendo, aquele que peticiona vai buscar a parte que lhe é de direito ao que recebeu o legado.
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
Procedimento: 735 a 737 CPP
CAPACIDADE DE TESTAR
Art. 1.860. Alémdos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno discernimento.
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
Se o capaz perde o discernimento o testamento não é invalidado, assim como se, no momento do testamento o incapaz
Fala-se aqui do momento do testamento: se no momento o testador era capaz, a sua incapacidade posterior não invalida o testamento. Se no momento era incapaz (menor com 15 anos) a cessação da incapacidade não o validará. Tem que fazer novo testamento.
Testamento simultâneo – isso não pode ocorrer. O testamento não pode ter presente alguém que esteja nele contemplado.
Recíproco – Jão deixa todos os bens pra Maria, e Maria deixa todos os bens para Jão.
Correspectivo – Quando há trocas na herança: Ex: pessoa que deixa um determinado bem caso a pessoa testar outro determinado bem.
“deixo meu ps4 se fulano deixar um Xbox one”
CPC – 738 a 743
16/11/17
Testamento público
TESTAMENTO CERRADO
É um testamento que é feito pelo testador. Suas formalidades são:
Entregar o testamento ao tabelião com duas testemunhas
Declarar: “Esse é o meu testamento e quero que seja aprovado”
Lavra-se um auto de aprovação e o lê, na presença de duas testemunhas e do testador.
O testamento em regra é manuscrito, mas pode ser “datilografado” ou digitado, desde que as folhas sejam numeradas e assinadas todas as folhas.
Cerrar: Dobrar, colocar no envelope e colocar um selo.
Coser: costurar as laterais para evitar quaisquer violações
Art. 1.874. Depois de aprovado e cerrado, será o testamento entregue ao testador, e o tabelião lançará, no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue.
O testador recebe o seu testamento devidamente lacrado e assim o deve conservar. O registro do cartório somente constará que o testamento foi feito, aprovado e entregue ao testador.
TESTAMENTO PARTICULAR
CODICILO
Manifestação da pessoa sobre o seu enterro, sobre bens DE PEQUENA MONTA!
A pequena monta é em relação àquele que dispõe e não para aquele que recebe.
Pode até conter o reconhecimento de paternidade e este é irrevogável (art. 1609, II).
TESTAMENTO ESPECIAL
O testamento é feito sob condição especial. O tripulante apresenta o seu testamento ao comandante e este registra no livro de bordo.
Marítimo
Militar
Este testamento só é eficaz se houver o óbito nessa circunstância. Se passar por ela com vida o testamento perde a validade.
Ocorrendo a morte, este testamento é válido por 60 dias.
DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS
O testamento pode conter encargo.
Nulidade:
I – Condição captatória: condição de determinada pessoa que está em condição de exercer influência sobre a pessoa que está testando.
II – Que se refira a pessoa incerta, cuja identidade não se possa averiguar
III – 
IV – Valor aberto a critério do legatário
V – favorecendo testemunhas, tabelião, parentes... Art. 1801 e 1802
Art. 1.901. Valerá a disposição:
I - em favor de pessoa incerta que deva ser determinada por terceiro, dentre duas ou mais pessoas mencionadas pelo testador, ou pertencentes a uma família, ou a um corpo coletivo, ou a um estabelecimento por ele designado;
Quando for determinado por um terceiro, este pode escolher a quem seja doado (aquele que estiver mais necessitado, etc.). A empresa pode ser contemplada com herança.
Art. 1.903. O erro na designação da pessoa do herdeiro, do legatário, ou da coisa legada anula a disposição, salvo se, pelo contexto do testamento, por outros documentos, ou por fatos inequívocos, se puder identificar a pessoa ou coisa a que o testador queria referir-se.
Se o testador não for claro na sua declaração de doação (seja o donatário, seja o bem a ser doado) este pode não ser doado.
Se o testador deixar para uma pessoa uma cota (50%) e determinar uma cota (30%) para um grupo, não importa quantos haja nesse grupo, ele herdará essa cota (30%).
Quando houver uma divisão incompleta, ou seja, o testador deixa 25% para uma pessoa, 25% para o grupo “x” e há outros herdeiros, então o saldo será dividido para estes outros herdeiros.
LEGADO
O legado é diferente da herança. A herança pertence aquele
Identificação que se faz a um herdeiro ou a um legatário – não tem ligação familiar com o “de cujos”.
Pode ser realizado legado a bens futuros. A respeito do bem legado ele só será do legatário caso o bem ainda esteja a sua disposição. Se o testador o vendeu ou o bem não existe mais não será dado outro bem no lugar deste que não existe.
Art. 1.916. Se o testador legar coisa sua, singularizando-a, só terá eficácia o legado se, ao tempo do seu falecimento, ela se achava entre os bens da herança; se a coisa legada existir entre os bens do testador, mas em quantidade inferior à do legado, este será eficaz apenas quanto à existente.
Art. 1919 - Se o de cujus e o legatário tiverem uma dívida entre si, o testador, deixando algum bem ao legatário, este bem não compensará a dívida se assim não constar expressamente. Assim, o legatário herda o bem, mas tem que arcar com o crédito dos herdeiros.
EFEITO DO LEGADO
Condição suspensiva – evita que o legatário tenha o bem, mas deve adimplir a condição que suspende a sua posse.
Caducidade do legado
É a impossibilidade de cumprimento
Fideicomisso
É algo específico para testamento
Fideicomitente – pode ser, por exemplo, o Avô
Fiduciário – O avô pode deixar o filho
Fideicomissário – pode deixar o neto – Fideicomisso somente até o 2º grau. Pode contemplar o neto que ainda não nasceu.
Art. 1.953. O fiduciário tem a propriedade da herança ou legado, mas restrita e resolúvel.
Quando houver o nascimento do Fideicomissário e as condições concluídas, então se resolve a condição de fiduciário, por isso é resolúvel.
Da Revogação do Testamento
Do Rompimento do Testamento
O rompimento não é revogação nem anulação. Ocorre quando:
Aparece filho (conhecido ou não)
Desconhecimento de outros herdeiros necessários
Amanhã – júri simulado
TJ
8:30
Entregar a lista na coordenação
Simulado enade
Planilha a partir de segunda para que se assine e faça a escolha de qual matéria agregará 1 ponto.
Prova 4 ou 5 questões – toda a matéria – Problemas que serão resolvidos com os dispositivos do código.
De ordem objetiva – dissertativa
Trazer o Vademecum

Continue navegando