N2 família e sucessões FMU

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Conforme previsão legal constante no Código de Processo Civil vigente, em seu Título III, Capítulo I e Seção I, especialmente no artigo 48, fica determinado que o foro competente, em regra, para abertura da sucessão será o do último domicílio do autor da herança, ou seja, o do falecido, ainda que a morte ocorra em solo estrangeiro, Ainda no mesmo artigo, § único, restam as exceções ao caput, nos casos em que não for possível determinar ao certo o domicílio do falecido, restarão as hipóteses dos incisos I, II e III do mesmo Código e artigo. Portanto, no caso em tela, a sucessão deverá ser aberta no foro de Caldas Novas, GO, visto ser este o último endereço de Roclebson, independente de sua morte ter ocorrido na cidade de Sorocaba, SP.
A resposta adequada ao caso de Marcilia e Jolanzio, a ser dada pelo advogado consultado pelo marido, seria que, conforme reza o artigo 1.658, do CC, do Título II, Subtítulo I e Capítulo III, os bens que foram adquiridos na constância do matrimônio comunicam-se no momento da partilha de divórcio, observando-se que existem algumas exceções a tal comunicação de bens, aduzidas no artigo seguinte, 1.659, em seus sete incisos, que, no caso de Jolanzio, está presente a exceção no que tange aos livros, vejamos.
O inciso V, do referido artigo 1.659, garante que não se comunicarão na partilha do divórcio os: “V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;”, ou seja, como Jolanzio é um conhecido filósofo, tais livros são claramente caracterizados como instrumentos de sua profissão não devendo eles serem incluídos na partilha em questão.
a) O vínculo do casal é o da União Estável, conforme preconiza o artigo 1.723 do Código Civil vigente, Título III. Observa-se que a união do casal é contínua, duradoura e pública com o intuito, de fato, de constituir família, visto que tiveram eles dois filhos. 
b) Os efeitos pessoais intrínsecos a este regime de convivência, União Estável, estão previstos no artigo 1.724, do mesmo Código Civil e Título III, quais sejam os da lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
A orientação de que não será possível realizar o divórcio é equivocada, uma vez que não há mais previsão de tempo mínimo entre a celebração do casamento e sua dissolução, pois houve alteração na redação do texto da Constituição de 1988, em seu artigo. 226, § 6º, redação esta dada pela EC 66 de 2010. Não possuindo filhos menores, ambos sendo capazes e também de comum acordo com a solução, poderão inclusive realizar o divórcio por meio da via extrajudicial. 
a) O casamento é nulo, Marleva é totalmente incapaz, então sua autorização dos pais não tem validade alguma, e Joberto deveria apresentar a autorização de seus pais, não tendo ele a capacidade civil completa, apenas relativa, desta forma o casamento não tem validade, conforme expressamente determina o artigo 1.517, caput e § único do Código Civil, ainda o negócio jurídico em questão está invalidado, baseado no que diz o artigo 104, I do mesmo Código. 
b) O artigo 1.548. prevê que a única hipótese possível de nulidade, qual seja, tornar sem efeitos o casamento contraído, seria o da infringência de um dos impedimentos, previsto no artigo. 1.521 e 1.522, desta forma ainda podendo anular o casamento com base no artigo 1.550, do mesmo Código Civil, no caso em questão especialmente o inciso II, visto que Joberto e Marleva está idade Núbil, sem autorização dos pais, e Marleva não alcançou seque a capacidade relativa de Joberto, sendo ela completamente incapaz.