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ONLINE Adm Financeira e Orcamentaria 03

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$GPLQLVWUDomR�)LQDQFHLUD�H�2U
oDPHQWiULD
Autoria: Wagner Luiz
 Villalva
Tema 03
Avaliação Tempo e Risco
7HPD���
Avaliação Tempo e Risco
Autoria: Wagner Luiz Villalva
Como citar esse documento:
VILLALVA, Wagner Luiz. Administração Financeira e Orçamentária: Avaliação Tempo e Risco. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
Índice
‹ 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução ¿nal ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modi¿cada em ltngua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Pág. 22
Pág. 23 Pág. 23
Pág. 22
Pág. 19Pág. 17
ACOMPANHENAWEB
Pág. 3
CONVITEÀLEITURA
Pág. 3
PORDENTRODOTEMA
�
Avaliação tempo e risco
Sabemos que no mundo corporativo as empresas além de contarem com as receitas de vendas (vendas de seus 
produtos) também procuram trabalhar com seus investimentos para lhe propiciarem uma receita ¿nanceira.
O grande negócio é saber onde e quando investir e, principalmente, fazer uma avaliação para que se possa ter a garantia 
de um retorno convincente. As empresas, hoMe, possuem uma irea ¿nanceira muito estruturada com pro¿ssionais que 
fazem este tipo de anilise, não esquecendo que é o dinheiro da empresa que esti em Mogo e, consequentemente, o seu 
serviço, a sua fonte de renda. 
1este tema, você vai ¿car por dentro dos tipos de investimentos que as empresas procuram no mercado ¿nanceiro, 
bem como suas precauç}es com referencia a riscos de investimentos. Esta transição numérica onde as empresas se 
envolvem para galgar maior lucratividade, pode ser também um fator crucial para o desempenho ¿nanceiro da empresa. 
e notório que as empresas busquem no mercado ¿nanceiro maneiras licitas e corretas através de investimentos e outras 
transaç}es.
O cuidado que se deve ter é exatamente fazer uma anilise, uma avaliação, medir o grau do risco e, principalmente, 
garantir um retorno que seMa compattvel com o risco e também que lhe garanta, se não igual, uma taxa maior do mercado.
HoMe, no mercado, temos virios tipos de investimentos e também virias maneiras de buscarmos esse controle.
Você veri essas maneiras e aprenderi a administrar o risco de um investimento, pois assim poderi garantir retornos 
¿nanceiros sadios para a empresa.
CONVITEÀLEITURA
A li ã t i
¿nanceiros sadios para a empresa.
PORDENTRODOTEMA
�
0as falando em dinheiro, sabemos que ele tem o seu valor diferenciado em tempos diferentes. Caso tenha hoMe um valor 
em mãos de R$ 150,00, certamente esse valor seri depreciado daqui a algum tempo.
O que colabora com essa depreciação sem d~vida nenhuma é a inÀação, que por mais que seMa relatada como baixa, os 
preços tendem a oscilar positivamente de acordo com o tempo. Veremos neste tema exatamente isto: o valor do dinheiro 
no tempo conciliado com a avaliação de tempo e risco para um determinado retorno.
4uem Mi não ouviu o ditado popular ³mais vale um pissaro na mão do que dois voando´, que, em termos monetirios, 
signi¿ca que o dinheiro em caixa hoMe vale mais do que no futuro. 'evemos ¿car atentos aos fatores que diminuem 
o valor do dinheiro ao longo do tempo. Existem três raz}es importantes pelas quais o valor do dinheiro decresce 
progressivamente ao longo do tempo, que são as seguintes: 
,QÀDomR
Refere-se ao aumento geral de preços na economia, ou seMa, o poder de compra do real hoMe é maior do que seri 
amanhã, por causa do aumento de preço que diminuiri o valor deste real. Exemplo: se o ntvel geral dos preços aumenta 
5% anualmente, o poder de compra de um real hoMe seri 5% menor daqui a um ano. 
Risco
Chamado também de incerteza que acerca o futuro, também causa diminuição no valor do dinheiro. O risco aumenta 
com o passar do tempo e a maioria prefere evitar o risco, valorizando mais o dinheiro agora, do que con¿ar na promessa 
de mais dinheiro no futuro.
Risco, normalmente, é de¿nido como possibilidade de preMutzo ¿nanceiro. O risco, contudo tem um sentido ¿nanceiro 
mais amplo, esti associado j incerteza, j variabilidade do retorno de um ativo.
Exemplo: A caderneta de poupança é um ativo com baixo risco, pois é quase imposstvel que o retorno não seMa positivo. 
Por outro lado fundos cambiais são muito arriscados, pois a volatilidade da cotação da R$ / US$ é bastante elevada, 
podendo gerar retornos negativos.
Para alcançar o obMetivo de maximização do preço da ação (valor da empresa) o administrador deve avaliar os dois 
determinantes do preço da ação: risco e retorno. 
O retorno sobre um investimento é medido como o total de ganhos ou perdas que esse ativo gerou durante um determinado 
pertodo de tempo. 1ormalmente, é calculado como a valorização do ativo mais o Àuxo de caixa gerado neste pertodo de tempo.
PORDENTRODOTEMA
�
Tempo
O tempo depois do cenirio econ{mico é o fator mais importante que compactua com o risco. 1a avaliação, deve-se 
levar em conta o tempo em que o valor monetirio ¿cari empregado. Cabe lembrar que esta conciliação entre inÀação, 
risco e tempo são fatores que terão de ser avaliados a todo o momento e em toda oportunidade de investimento. O 
tempo e a inÀação podem propiciar variaç}es como segue abaixo:
Com a variação do poder aquisitivo da moeda os ativos monetirios:
a) Ficam expostos ao efeito corrosivo da inÀação.
b) O valor nominal permanece ao longo do tempo.
c) O valor real (o poder de compra) cai.
d) A empresa perde com ativos monetirios.
Ji os ativos não monetirios:
a) Estão protegidos contra a inÀação.
b) O seu valor nominal pode aumentar.
c) O seu valor real permanece.
d) A empresa não perde com ativos monetirios, devido j inÀação. 
Os passivos monetirios:
a) Ficam expostos ao efeito da inÀação.
b) O seu valor nominal permanece ao longo do tempo.
c) O seu valor real cai.
d) A empresa ganha com passivos monetirios.
PORDENTRODOTEMA
�
Mudanças de Preços X Índices
A moeda de poder aquisitivo constante:
a) A melhora a qualidade da informação.
b) As decis}es são mais realistas na inÀação.
c) A inÀação não é uniforme para todos os bens.
d) A inÀação não é uniforme para todas as empresas.
e) A di¿culdade no uso de tndice de correção.
f) A mudança no ntvel geral de preços (I*P).
g) As mudanças especi¿cas (produtos).
O problema é como investir em algo e se garantir que tenha o devido retorno. A validade do dinheiro, mesmo sem 
inÀação, deprecia muito ripido. 
Vale lembrar que a inÀação interna nas empresas ocorre da mesma forma que para as pessoas ftsicas. Cada empresa 
tem a sua própria inÀação de preços.
Indivtduo Empresa
*astos Custos e despesas
Salirio Venda
Poupança Lucro
1o quadro a seguir, veri¿caremos uma tabela com dados de duas empresas. A variação percentual difere de situação 
para situação em cada empresa, o que mostra que as empresas possuem inÀaç}es diferenciadas. A empresa ; acumula 
uma inÀação de 4,5% e a empresa < 1�%, pois possuem estruturas de custos e despesas diferenciadas.
PORDENTRODOTEMA
�
E0PRESA ; E0PRESA < 0E'IA
CUSTOS E 'ESPESAS VALOR V% VALOR V% VALOR V%
0ATeRIA-PRI0A 550 0% 385 16,6�% 46�,50 6,3%
0­O 'E O%RA 'IRETA 18� 13,3% 242 10,00% 214,50 1,40%
CUSTOS I1' FA%RIC 0 0% 110 0% 55 0%
'ESPESAS 'E VE1'AS 220 0% 385 16,�0% 302,50 10,0%
'EPESAS 'E A'0I1ISTRAd­O 308 12,0% 165 50,0% 236,50 22,90%
TOTAL 'E CUSTOS E 'ESP (A) 1.265 1.28� 1.2�6
RECEITA LË4UI'A (%) 1.485 10,5% 1.350 10,50% 1.418 10,5%
LUCRO (C % ± A) 220 14,8% 63 4,�0% 142 10,0%
I1FLAd­O (A02 / A01 ± 1) 4,5% 1�,00% 10,50%
1~mero-tndice: quando é empregado paramedir a variação do ntvel de preços de produtos e serviços espect¿cos, 
chama-se tndice de preços. Para criar o n~mero-tndice pega-se a porcentagem divide por 100 e soma-se 1.
20% 20 + 1 1,20
 100
ËQGLFHV�GH�,QÀDomR
Os tndices de inÀação são criados para medir a variação de preço, com diferentes ¿nalidades. VeMa alguns dos principais 
tipos de tndices de preço:
IGPM-DI: e obtido pela media aritmética ponderada de outros três tndices, 60% de IPA, 30% de IPC apurados na cidade 
do Rio de Janeiro e São Paulo e 10% de INCC. e apurado desde 194�, pela fundação *et~lio Vargas (F*V). 
IGP-M: Este item tem a mesma estrutura do I*P0-'I, mas o pertodo de coleta de dados vai do dia 21 de um mês até o 
dia 20 do mês seguinte.
PORDENTRODOTEMA
�
Preferências com relação ao risco
Os administradores, investidores e empresas podem ter atitudes diferentes em relação ao risco:
‡ A indiferença ao risco é a situação em que nenhuma mudança no retorno seri exigida em vista a um aumento de risco. 
‡ A tendência ao risco é uma situação, em que uma diminuição do retorno poderia ser aceita em vista de aumento 
do risco.
‡ A aversão ao risco é uma situação em que um incremento do retorno seria exigido em vista de um aumento do risco. 
1a pritica, os administradores e investidores só assumem riscos quando se sentem seguros, isto é, tendem a ser 
conservadores. 'essa forma, consideramos que o administrador ¿nanceiro seMa avesso ao risco e exiMa retornos mais 
elevados para riscos maiores.
'LYHUVL¿FDomR�H�5LVFR
Risco total Risco não diversi¿civel + Risco diversi¿civel
‡ Risco diversi¿civel também chamado de risco não sistemático é aquele ligado a eventos da empresa, isto é, espect¿cos, 
tais como greves, processos Mudiciais, perdas de clientes etc. Pode ser eliminado pela diversi¿cação da carteira.
‡ Risco não diversi¿civel também chamado de risco sistemático é aquele ligado a eventos que atingem todas as 
empresas, tais como crises econ{micas, inÀação, taxa de Muros / ckmbio, risco polttico etc. 1ão pode ser eliminado 
pela diversi¿cação da carteira.
Estudos mostram que somente o risco não diversi¿civel é recompensado, isto é, as carteiras que assumem o risco 
diversi¿civel, normalmente, não têm retornos superiores que as carteiras diversi¿cadas. 
O detalhe mais importante para que a empresa possa fazer as avaliaç}es necessirias para determinado investimento, é 
preciso que tenha liquidez, que é a capacidade ¿nanceira da mesma. Os investidores têm preferência pela liquidez que 
se encontra no ativo circulante.
PORDENTRODOTEMA
�
VALOR FUTURO
4ualquer investimento deve proporcionar um valor maior no futuro e você o conhece pela formula:
FV=PV X (1+I)n
Em que:
FV valor futuro
PV valor presente
I Taxa no formato decimal
1 tempo
VALOR PRESENTE
4uando você tem um valor no futuro e por meio de uma taxa de desconto você a traz para o valor presente. e pela 
fórmula:
PV = FV 
 (1+I)N
Em que:
FV valor futuro
PV valor presente
I Taxa no formato decimal
1 tempo
PORDENTRODOTEMA
��
CÁLCULOS DE TAXAS DE CRESCIMENTO
São importanttssimos quando se quer conhecer taxas de crescimento. e conhecido pela fórmula:
VF
VP
Exemplo: 1o ano de 2005, a cesta bisica custava no primeiro trimestre, R$ 90,00, no segundo trimestre, R$ 105,00, 
no terceiro trimestre, R$ 132,00 e no quarto trimestre R$ 169,00. Pergunta-se: qual foi a taxa de crescimento da cesta 
bisica no ano de 2005
VF 169,00 1,8��8
VP 90,00 
Caso pegarmos o resultado, subtrairmos 1 e multiplicarmos por % teremos a resposta na forma percentual, logo:
VF 169,00 1,8��8 ± x (100) 8�,�8%
VP 90,00
O aumento da cesta bisica anual no ano de 2005 foi de 8�,�8%. 
Relação entre Risco e Retorno
As decis}es ¿nanceiras são tomadas em um ambiente de incerteza com relação ao futuro.
Parte-se do pressuposto que todo investidor tem aversão ao risco e prefere maximizar o retorno de seus investimentos.
Alguns investimentos pagam retorno alto e outros investimentos pagam retornos baixos. 4uanto mais arriscado ou 
especulativo, o retorno seri maior, ou seMa, os investidores devem ser mais bem remunerados e recompensados pelo 
risco que assumem.
Exemplo:
a) A Petrobras pretende explorar um novo campo de petróleo. As Mazidas não são bem conhecidas.
b) A CPFL pretende implantar a eletri¿cação em uma região agrtcola próxima a Campinas. A demanda por energia 
seri alta e bastante regular.
PORDENTRODOTEMA
��
Obviamente, o maior risco aqui neste caso é o da Petrobras, como dito anteriormente ela não sabe o que vai encontrar 
li, portanto, risco maior retorno maior.
Ji no caso da CPFL, o local é próximo a uma cidade que todos conhecem e a demanda de energia seri alta e bastante 
regular, portanto risco menor retorno menor.
Veri¿caremos a seguir a fórmula para o cilculo deste retorno:
K = Rf + B X (Rm – Rf)
Em que:
K Retorno esperado
Rf Taxa Selic
Rm Retorno do Ibovespa
% %eta
Antes de resolvermos este exemplo, vamos entender o que é %eta. O Índice Beta é um importante e grande indicador 
¿nanceiro. e através dele que conseguimos diferenciar os ativos defensivos e ativos agressivos. Ativos defensivos são 
aceitiveis em épocas de crise, em carteiras de investimentos da organização. e através do beta que a empresa poderi 
separar o ntvel de riscos dos ativos. Ele mede a sensibilidade de um ativo em relação ao comportamento de uma 
carteira que represente o mercado.
Como mensurar o retorno
Uma empresa faz um investimento para gerar retorno, automaticamente lucros, estes, portanto, são traduzidos em 
aumento no preço das aç}es da Companhia e também no pagamento dos dividendos. 
e traduzido pela fórmula:
Retorno esperado dividendo mais valorização do capital 't + (P1-P(t-1)
 Valor da ação no pertodo (t-1) P t-1
PORDENTRODOTEMA
��
O risco pode se alterar também de acordo com o prazo de investimento. 1este caso, a empresa tem condiç}es de 
classi¿car os ntveis de risco.
VeMa no quadro a seguir a taxa livre de risco que é igual para todos os investimentos, porém o prêmio para o risco, 
aumenta o percentual j medida que o prazo de resgate vai aumentando.
Prazo de resgate Taxa livre de Risco (%) Premio pelo risco (%) Risco Total (%)
Investimento A 90 dias 5 0 5
Investimento % 1 ano 5 2 �
Investimento C 20 anos 5 4 9
Investimento ' 20 anos 5 5 10
'eterminando o %eta de uma carteira de uma empresa
Para se determinar o beta de uma carteira de clientes, por exemplo, calcula-se a participação de cada cliente desta 
carteira e, em seguida, multiplica-se pelo %eta referente a cada empresa.
%etas Participação da carteira 
Empresa A 0,9 30%
Empresa % 1,32 10%
Empresa C 0,88 45%
Empresa ' 0,90 15%
%eta da Carteira (0,9 ; 0,30) + (1,32 ; 0,10) + (0,88 ; 0,45) + (0,9 ; 0,15)
%eta da Carteira 0,2� + 0,13 + 0,40 + 0,14
%eta da Carteira 0,94
PORDENTRODOTEMA
��
Como Calcular retornos esperados de projetos arriscados
Como as organizaç}es podem evidenciar algum retorno que se espera se o proMeto é arriscado. Imaginemos um 
lançamento de um produto, neste caso, as organizaç}es trabalham com probabilidades de cenirios, pois não se sabe o 
retorno correto, mas pode-se garantir que o retorno poderi ter um cenirio pessimista, mais provivel e otimista.
VeMa o quadro a seguir:
Situação provivel Retorno ProMetado (K) Peso ou Probabilidade (p) Retorno Provivel (N x p)
ProMeto A
Pessimista 100 0,20 20
0ais provivel 333 0,60 200
Otimista 500 0,20 100
ProMeto % 1,00 320
Pessimista 80 0,25 20
0ais provivel 300 0,50 150
Otimista 600 0,25 150
1,00 320
Precisamos calcular o desvio Padrão dos proMetos.
ProMeto A
I K K- (K-K-) (K-K-)
2 PI Probabilidade (K-K-)2 X Pi
1 100 320 -220 48.400 0,20 9.680
2 333 320 +13 1690,60 101
3 500 320 +180 32.400 0,20 6.480
Varikncia 16.261
O desvio padrão do proMeto A é de 16.261, logo (16.261) ½ 128
PORDENTRODOTEMA
��
ProMeto %
I K K- (K-K-) (K-K-)2 PI Probabilidade (K-K-)
2 X Pi
1 80 320 -240 5�.600 0,25 14.400
2 300 320 -20 400 0,50 200
3 600 320 +280 �8.400 0,25 19.600
Varikncia 34.200
O desvio padrão do proMeto % é de 34.200, logo (34.200) ½ 185
Com isso percebe-se que o proMeto A tem risco menor que o proMeto %.
3UHFL¿FDomR�GRV�$WLYRV�&$30
e o 0odelo de Preci¿cação de Ativos Financeiro. CAP0 (Capital Asset Princing Model) é um modelo que relaciona os 
riscos não diversi¿civeis previstos retornos esperados, ele divide o risco em duas partes: em risco diversi¿civel e risco 
não diversi¿civel, assim o investidor começa a sentir a sensibilidade de uma ação ao mercado. 
Para descobrir essa sensibilidade se pega a média da volatilidade do retorno do mercado e usa-se essa média como um 
denominador comum. 'igamos que o desvio padrão de cão A é igual a 10%, da ação % 5% e da ação C 3%.
Logo:
Sensibilidade Volatilidade dos retornos da ação 
 Volatilidade dos retornos do mercado 
Ação A 0,10 2,00
 0,05
Ação % 0,05 1,00
 0,05
Ação C 0,03 0,60
 0,05
1otamos que a ação A é a mais senstvel (a mais arriscada) e a ação C é a menos senstvel (a menos arriscada).
PORDENTRODOTEMA
��
Métodos de Avaliação
O valor referente de um ativo, assim como a de uma ação ordiniria, é inÀuenciado por três fatores principais: o Àuxo 
de caixa do ativo, a taxa de crescimento do Àuxo de caixa e o risco ou incerteza do Àuxo de caixa.
Fluxo de Caixa
Estabelecido com base nas informaç}es conMunturais, no desempenho esperado do mercado e na empresa 
em avaliação.
Os valores relevantes para a avaliação são provenientes da atividade operacional da empresa e dispontveis a todos os 
provedores de capital: próprio ou de terceiros. O impacto do ¿nanciamento oneroso deve reÀetir inteiramente sobre o 
custo total de capital utilizado como taxa de desconto dos Àuxos de caixa.
Para calcular o Fluxo de Caixa Operacional dispontvel devemos elaborar a sequencia abaixo
 Lucro Operacional Ltquido do IR
( + ) 'espesas não reembolsiveis
( - ) Investimento de Capital Fixo
( - ) Variaç}es do Capital de *iro
( ) Fluxo de Caixa Operacional 'ispontvel
Avaliações das ações preferenciais
Como falado anteriormente, o valor de um ativo é igual ao valor presente de seus Àuxos de caixa futuros. Essa 
regra pode ser aplicada a qualquer ativo ¿nanceiro, inclusive os tttulos. O governo norte-americano, regularmente, toma 
empréstimos do mercado, emitindo tttulos governamentais, para cobrir seu dé¿cit p~blico. As corporaç}es emitem tttulos 
para captar recursos necessirios j expansão de suas operaç}es. 'essa maneira, o governo e as corporaç}es que 
tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de Muros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos 
portadores desses tttulos. A quantia de Muro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certi¿cado do tttulo. 
Outra informação encontrada no certi¿cado do tttulo inclui a data do vencimento, o valor de face e o n~mero de vezes 
que o Muro é pago a cada ano. A data de vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face 
PORDENTRODOTEMA
��
do tttulo, liquidando, assim, o débito. O valor de face de um tttulo é o valor do tttulo na data do seu vencimento. 4uando 
esses dados estão dispontveis, o valor do tttulo pode ser facilmente determinado.
Como determinar o valor de um tttulo"
a) Calcular o valor presente dos pagamentos de Muros
b) Calcular o valor presente do valor de face
c) Somar os dois valores presentes
Com referência js aç}es preferenciais, os acionistas recebem ¿xos das companhias emitentes com intervalos regulares. 
Ji a avaliação ordiniria, seus compradores investem na propriedade da companhia emitente tornando-se assim 
proprietirios da companhia.
Para avaliar pelo cilculo, aç}es sem crescimento de dividendos, veMamos o exemplo a seguir:
Uma companhia paga um dividendo anual de $5 por ação, tem uma taxa requerida de retorno de 13% e esperam que 
seus dividendos não cresçam. O preço dessa ação ordiniria seri de:
Po 5 $ 38,46
 0,13
PORDENTRODOTEMA
��
Como Montar uma Carteira de Investimentos com Menor Risco
‡ O vtdeo mostra como montar uma carteira de investimentos com menor risco. Trata da 
diversi¿cação dos investimentos, o ativo com menor risco e o risco da carteira total.
O vtdeo ainda mostra como você deve decidir a porcentagens de se capital em cada investimento 
como poupança, C'% e outros.
LinN: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v UPdLgR=q8pZ>
Tempo: 16:49.
Como avaliar a relação risco e retorno dos seus investimentos
‡ Esse vtdeo mostra como avaliar a relação risco e retorno de seus investimentos.
Trata da comparação da taxa de Muros com a inÀação e uma aplicação em um investimento bem 
elaborado a diferença deste investimento para a inÀação acumulada, o investidor poderi adquirir 
um valor monetirio que lhe fari diferença.
LinN: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v ZMtWUWSHAL<>.
Tempo: 3�:18.
Método Risco X Retorno
‡ Este vtdeo apresenta o método risco ; retorno. A¿rma que o obMetivo deste método é ter uma 
estratégia sobre o risco de suas aplicaç}es. Explica o porquê da utilização deste método. Fala 
que a proposta é criar um método que permita operar com um risco aceitivel e poder trabalhar 
com mais tranquilidade.
LinN para acesso: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v 5gE'Zr20qLs>
Tempo: 10:28.
ACOMPANHENAWEB
��
[Risco/Retorno] - SLWi
‡ Esse vtdeo narra a utilização de uma ferramenta que mostra o risco e o retorno de uma 
operação completa. Um manual bem bisico e e¿caz, que detalha minuciosamente a operação 
para veri¿car se o retorno compensa. Uma simulação completa de um investimento.
LinN: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v WWA3UbfUq'U>.
Tempo: 1:09.
Análise de Risco em Investimento de Ações
‡ Esse vtdeo mostra uma anilise de investimentos em aç}es. 0ostra como maximizar os Muros 
ganhos nos investimentos. Fala também sobre qual o melhor modelo probabiltstico ou distribuição 
estattstica que poderi representar determinada amostra coletada. Vtdeo bem diditico e de ficil 
interpretação.
LinN: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v JBSA*RbE5KE>.
Tempo: 16:12.
ACOMPANHENAWEBACOMPANHENAWEB
��
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrari algumas quest}es de m~ltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que esti sendo pedido.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1
A empresa ; deseMa determinar qual o retorno mtnimo exigido para a exploração de uma mina de ouro no Acre. O %eta do proMeto 
é 2,0 e a taxa Selic esta em 16%aa. A expectativa é que o Ibovespa se valorize 20% este ano.
A empresa < deseMa determinar qual o retorno mtnimo exigido para a exploração de uma mina de ouro no Amazonas. O %eta do 
proMeto é 1,5 e a taxa Selic esta em 19%aa. A expectativa é que o Ibovespa se valorize 21% este ano.
A empresa = deseMa determinar qual o retorno mtnimo exigido para a exploração de uma mina de ouro em Tocantins. O %eta do 
proMeto é 0,8 e a taxa Selic esta em 13%aa. A expectativa é que o Ibovespa se valorize 19% este ano.
Sabendo-se que o proMetos só seri implantado se o retorno for maior ou igual a 23% indique por meio dos cilculos qual (is) o (s) 
proMeto (s) seria (m) aceito (s) por você.
Questão 2
'ados os investimentos em ordem cronologia, calcule o risco total de cada investimento e Musti¿que. 
Prazo de resgate Taxa livre de Risco (%) Prêmio pelo risco (%) Risco Total (%)
Investimento 0 3 anos 9 0
Investimento 1 9 anos 9 4
Investimento O 23 anos 9 6
Investimento P 32 anos 9 8
��
AGORAÉASUAVEZQuestão 3
A empresa Alfa possui uma carteira de Clientes e gostaria de determinar o %eta desta Carteira. A empresa Mi possui os betas in-
dividuais, porém não consegue mensurar o beta da carteira total. Vamos aMudar a empresa Alfa a fazer esse cilculo:
Cliente %etas Valores
AAA 0,8 85.000
%%% 0,� 120.000
CCC 0,5 45.000
''' 0,9 9.000
EEE 1,45 55.000
FFF 1,05 36.000
*** 0,4 4.500
HHH 1,13 2.300
III 1,20 6.900
JJJ 0,85 10.900
TOTAL 3�4.600
��
AGORAÉASUAVEZ
Questão 4
'ados os proMetos abaixo
Situação provivel Retorno ProMetado (K) Peso ou Probabilidade (p) Retorno Provivel (N x p)
ProMeto A
Pessimista 200 0,20 40
0ais provivel 666 0,60 400
Otimista 1000 0,20 200
ProMeto % 1,00 640
Pessimista 160 0,25 40
0ais provivel 600 0,50 300
Otimista 1.200 0,25 300
1,00 640
Calcular o desvio padrão, a varikncia e veri¿car qual é o melhor proMeto.
Questão 5
Um produto custava no mercado o ano passado R$ 450,00 e este ano é encontrado nas prateleiras por R$ 580,00. 4ual a varia-
ção de preço deste produto"
��
1este tema, você veri¿cou e aprendeu sobre as modalidades e tipos de investimento. Viu também o quanto as 
empresas lutam para aumentar a sua lucratividade.
A escolha para investimentos no %rasil hoMe necessita, ser muito bem detalhadas e controladas, pois o cenirio oscila 
muito e as empresas precisam acompanhar para que não corram o risco de terem um retorno negativo.
1 ê i¿ d b d lid d i d i i Vi bé
FINALIZANDO
ASSAF 1ETO, Alexandre� LI0A, Fabiano *uasti. Curso de Administração Financeira. 3. ed. Editora Atlas, 2014.
Como montar uma carteira de investimento com menor risco. 'ispontvel em: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v UPdLgR=q8pZ>. 
Acesso em: 3 mar. 2014. 
*ROPPELLI, A. A.� 1IK%AKHT, Ehsan. Administração Financeira. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.
Como avaliar a relação Risco e retorno de seus investimentos. 'ispontvel em: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v ZMtWUWSHAL<>. 
Acesso em: 3 mar. 2014. 
Risco e Retorno. 'ispontvel em: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v WWA3UbfUq'U>. Acesso em: 3 mar. 2014.
SOU=A, Acilon %atista de. Curso de Administração Financeira e Orçamento, Princípios e Aplicações. 1. ed. Editora Atlas, 2014.
0étodo Risco ; Retorno. 'ispontvel em: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v 5gE'Zr20qLs>. Acesso em: 3 mar. 2014.
Anilise do Risco em investimento de aç}es. 'ispontvel em: <ZZZ.\outube.com/Zatch"v JBSA*RbE5KE>. Acesso em: 3 mar. 2014.
muito e as empresas precisam acompanhar para que não corram o risco de terem um retorno negativo.
REFERÊNCIAS
��
IGPM-DI: Ëndice *eral de preços ± 'isponibilidade Interna. 
IPA: Ëndice de Preços no Atacado e mede a variação de preços no mercado atacadista.
IPC: Ëndice de Preços ao Consumidor e mede a variação de preços entre as famtlias que percebem renda de 1 a 33 
salirios mtnimos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
INCC: Ëndice 1acional da Construção Civil e mede a variação de preços no setor da construção civil, considerando no 
caso tanto material como também a mão de obra empregada no setor.
IGP-M: Ëndice *eral de Preços do 0ercado é uma das vers}es do Ëndice *eral de Preços (I*P). Registra a inÀação de 
preços desde matérias-primas agrtcolas e industriais até bens e serviços ¿nais.
IGPM DI Ë di * l d 'i ibilid d I
GLOSSÁRIO
p ç p g ç
GABARITO
Questão 1
Resposta:
Empresa ; Empresa < Empresa =
K = Rf + B X (Rm – Rf) K = Rf + B X (Rm – Rf) K = Rf + B X (Rm – Rf)
K = 16 +2,0 X (20 – 16) K = 19 +1,5 X (21 – 19) K = 13 + 0,80 X (19 – 13)
K = 24% K = 22% K = 17,80
O proMeto a ser aprovado é o proMeto da empresa ;.
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Questão 2
Resposta: veMamos o quadro a seguir:
Prazo de resgate Taxa livre de Risco (%) Premio pelo risco (%) Risco Total (%)
Investimento 0 3 anos 9 0 9
Investimento 1 9 anos 9 4 13
Investimento O 23 anos 9 6 15
Investimento P 32 anos 9 8 1�
O maior risco total referente a retorno trata-se do investimento P, pois possui maior pra de investimento.
Questão 3
Resposta: para iniciarmos o trabalho deveremos elaborar a relação percentual de quanto cada valor corresponde 
percentualmente do total. 
Exemplo
(85.000/3�4.600) ; 100 22,69%
Vamos ao quadro:
Cliente %etas Valores
AAA 0,8 22,69%
%%% 0,� 32,03%
CCC 0,5 12,01%
''' 0,9 2,40%
EEE 1,45 14,68%
FFF 1,05 9,63%
*** 0,4 1,20%
HHH 1,13 0,61%
III 1,20 1,84%
JJJ 0,85 2,91%
TOTAL 100%
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Cilculo:
%eta da Carteira (0,8 ; 0,2269) + (0,� ; 0,3203) + (0,5 ; 0,1201) + (0,9 ; 0,024) + (1,45 ; 0,1468) + (1,05 ; 0,0963) 
+ (0,40 ; 0,0120) + (1,13 ; 0,0061) + (1,20 ; 0,0184) + (0,85 ; 0,0291)
%eta da Carteira 0,18 + 0,22 + 0,06 + 0,02 + 0,21 + 0,10 +0,004 + 0,006 + 0,02 + 0,02
%eta da carteira 0,84
Questão 4
Resposta: proMeto A (recalcular o quadro)
I K K- (K-K-) (K-K-)
2 PI Probabilidade (K-K-)
2 X Pi
1 200 640 -440 193.600 0,20 38.�20
2 666 640 26 6�6 0,60 406
3 1.000 640 360 129.600 0,20 25.920
Varikncia 65.045,60
O desvio padrão do proMeto A é de, logo (16.261) ½ 
ProMeto %
I K K- (K-K-) (K-K-)
2 PI Probabilidade (K-K-)
2 X Pi
1 160 640 -480 240.600 0,25 60.150
2 600 640 -40 1.600 0,50 800
3 1.200 640 560 313.600 0,25 �8.400
Varikncia 139.350
O desvio padrão do proMeto % é de, logo (34.200) ½ 
Questão 5
Resposta: 580 - 1 ; (100) 28,88%
 450

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