Buscar

Relatório de Estágio Básico 1 do Curso de Psicologia do Instituto Macapaense de Melhor Ensino Superior

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PSICOLOGIA
 
 
 
ESTÁGIO BÁSICO I
MACAPÁ
2017
INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR
IMMES
CURSO DE PSICOLOGIA
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, sob a supervisão do(a)_prof.{a) Ana Carolina Falcão do Curso de Psicologia do Instituto Macapaense do Melhor Ensino superior - IMMES.
 
MACAPÁ
2017
 
 INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR
IMMES
CURSO DE PSICOLOGIA
 
 
ESTÁGIO BÁSICO 
Dados do Estagiário
Nome:
Registro Acadêmico:
Série do Curso:
Dados do Local de Estágio
Nome:
Profissional Responsável:..
Nome do Orientador:
N° de registro no CRP:
Período de Estágio
Início: ___/___/_____ Término: ___/___/_____
Jornadas de trabalho: ________ horas semanais.
Total de horas: _______horas 
 MACAPÁ
 2017
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	4
	1.1 – PERFIL ORGANIZACIONAL
	5
	1.2 – HISTÓRICO DO LOCAL DE ESTÁGIO
	6
	1.3 – MATERIAIS E/OU TÉCNICAS UTILIZADAS
	7
	1.4 - INFRA-ESTRUTURA
	8
	2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	9
	3. CONCLUSÃO
	10
	4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
	11
	ANEXOS
	
Apresentação 
 Este relatório descreve o estágio básico I em saúde na unidade Semi-intensiva do hospital de Emergência, em Macapá-Ap.
 
 O acolhimento e a orientação familiar é uma proposta de intervenção baseada nas observações realizadas na instituição. A julgar a importância da família no contexto hospitalar, essa metodologia buscará minimizar o sofrimento dos familiares/acompanhantes, proporcionar uma escuta compreensiva para que aqueles que têm uma maior percepção e participação de modo efetivo na vida do paciente possam contribuir com a recuperação física e psicológica do mesmo. Desta forma a intervenção buscará oferecer escuta, acolhimento e conscientização para os familiares/acompanhantes, que também fazem parte do processo de internação.
 Introdução
 O acolhimento no contexto hospitalar visa escutar, compreender o familiar/acompanhante em sua angústia, medo, questionamento para com seu ente querido que se encontra internado. A orientação buscar o melhor fluxo informacional, sobre as dúvidas, questionamentos e funcionamento da unidade, assim, como ressaltar e conscientizar a importância desses para o tratamento e recuperação dos internados. 
 A família mostra um importante instrumento no tratamento e recuperação do paciente, pois, eles são uma espécie de ponte entre a situação de doença e a vida externa, um bálsamo para aqueles que sofrem de um fator físico, que afeta o seu âmbito psicológico e social (CAMPOS, 1995).
 1.1 PERFIL ORGANIZACIONAL
 O estágio foi realizado no Hospital de Emergências (HE), localizado na rua Hamilton Silva, 139, bairro Jesus de Nazaré, dirigido por Eduardo Monteiro de Jesus, com funcionamento 24 horas. Pertencente à rede pública, o Hospital de Emergência é referencial da urgência e emergência de serviços de saúde para todos municípios do estado e alguns municípios do Pará que são vizinhos do Amapá. Um dos serviços oferecidos é a traumatologia que oferece atendimento exclusivo a todos os serviços de trauma-ortopedia, adulto e infantil, de baixa e alta complexidade. É referencial estadual para tratamento de pessoas que sofreram queimaduras e acidentes de toda natureza como urgência de malária e clínica médica.
 1.2 HISTÓRICO
 Criado oficialmente em 31 de março de 1969 o Hospital de Emergências, primeiramente chamado de Pronto Socorro Osvaldo Cruz, teve sua idealização em 28 de março de 1946 na criação da Unidade Sanitária Mista de Macapá, de onde fazia parte nesta ocasião. Diferente de hoje, o então Pronto Socorro atendia pequenos serviços que acontecia na cidade no período de 24 horas, com plantões médicos divididos entre cuidados internos da Unidade Mista com visitas em domicílio e atendimentos emergenciais. 
 No governo de Ivanhoé Gonçalves Martins foi inaugurada uma Unidade de Saúde em frente ao Estádio Municipal Glicério Marques (na Avenida Mendonça Júnior), onde passou a ser chamado de Pronto Socorro Osvaldo Cruz.
 A partir de 1976 o Pronto Socorro Osvaldo Cruz foi transferido para o seu local definitivo, na rua Hamilton Silva; na ocasião o prédio hospedava médicos que chegavam na cidade.
 Em 1977 ele recebeu status de Hospital de Emergências, quando perdeu o nome de Osvaldo Cruz para casos de Clínica Cirúrgica em Traumatologia. Em 1985 passa a ser chamado de Hospital de Emergências deixando de ser Osvaldo Cruz. Atendendo com clínicas cirúrgicas, cardiológicas, traumatológica e demais especialidades; com caráter temporal até que se concluíssem o Hospital de Clínicas Alberto Lima, os serviços de atendimento ininterrupto de 24 horas foram descentralizados na capital para os demais Centros de Saúde nos bairros, sendo construído também um Pronto Atendimento Infantil por meio do Hospital de Pediatria, a maioria da população preferiu continuar com os serviços do Hospital de Emergências.
 O serviço emergencial do HE caracteriza-se pelo atendimento de urgência e emergência a pacientes adultos e pediátricos. Esses serviços se dividem em: acolhimento e classificação de risco (acolhimento do paciente com avaliação e classificação conforme a gravidade da situação em que o paciente se encontra; consultórios, sala de internação breve; destinados ao atendimento básico dos pacientes em riscos baixos e/ou médios; sala de observação destinada à pacientes de risco intermediário e dependentes; unidade semi-intensiva, destinados a pacientes de risco e cuidados intensivos e unidade de terapia intensiva, que são específicos à pacientes em alto risco.
 1.3 MATERIAIS E/OU TÉCNICAS UTILIZADAS
 Neste estágio além da observação do funcionamento da unidade Semi-intensiva, também foram aplicados a prática do acolhimento e da orientação através de conversas diretas com as famílias dos pacientes. Afim de estabelecer elos e compreender como vinha sendo estabelecida a comunicação entre ambiente hospitalar e família dos internados. A entrada é restrita, acesso liberado apenas para funcionários, e, familiares em horários de visita; com a permanência de um psicólogo por turno; contando com monitoramento 24 horas neste setor.
 1.4 INFRAESTRUTURA
 A unidade Semi-Intensiva é caracterizada por climatização com centrais de ar refrigerado, paredes na cor marfim e branco, paramentado com os seguintes equipamentos: sonda alimentar, respirador mecânico, tudo endotraquial, ventilador pulmonar, monitor, bomba de infusão, diálise, cateter venoso central, drenos. 
 A composição estrutural do HE é composta por: 
Recepção
Administração
Reabilitação
UTI
RX
LAC
Serviço Social e Psicologia
Tomografia Computadorizada
Centro de Tratamento de Queimados
Enfermarias Especializadas
Serviços de Nutrição
Banheiros
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
 Neste período de estágio no HE foi observado que o serviço de psicologia segue um sistema linear, ou seja, uma rotina. O psicólogo que está na semi-intensiva lê prontuários dos pacientes, conversa com os que estão conscientes, passa informações que estão nos prontuários para os familiares desses pacientes. Esse serviço também oferece visita às enfermarias quando há pedidos de familiares, pelo paciente assim como também pela equipe hospitalar. Tudo que é conversado, seja nas conversas diretas ou na leitura dos prontuários, tudo que é observado é recolhido e escrito numa ficha específica do serviço de psicologia e anexado no prontuário.
 A atuação psicológica em serviços de acolhimento é um campo amplo e pouco explorado, principalmente pelo psicólogo ainda estar se apropriando dessa demanda (Silva, 2009); o que para tanto é necessário que se ultrapassem as tarefas operacionais de suprir as necessidades básicas de alimentação e conforto da criança, afim de propiciar um ambientede apoio afetivo e acolhedor que busque amenizar as marcas da violência trazidas pela sua história de vida (Antoni & Koller, 2001). 
 Nesta rotina houve a interação com famílias de pacientes que estavam internados na semi-intensiva, bem como com os pacientes internados. Algo a ser destacado são as fases do luto descritas por Simonetti; apesar de não haver uma sequência linear das fases do luto, Simonetti (2004) aponta como as primeiras a serem confrontadas e enfrentadas, à saber negação e revolta. O contato que havia com as famílias e usuários do serviço hospitalar era breve e só durava cerca de 30min, não tínhamos como acompanhar o desenrolar desse processo de enlutamento.
 Diagnóstico: 
 Levando em conta tudo que foi observado na unidade semi-intensiva do Hospital de Emergências, o efeito benéfico do acompanhamento para o tratamento e recuperação dos pacientes foi algo que se destacou.
 
 A unidade semi-intensiva é direcionada aos pacientes que necessitam de cuidados mais intensos, geralmente que exigem uma maior dependência. O horário de visita ocorre às 15h00min, durando apenas 30 minutos a visita e ocorrendo uma vez por dia. É permitido a entrada de duas pessoas devidamente paramentados, com o intuito de evitar contaminação de ambas às partes. O funcionamento desta unidade envolve o trabalho da equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e psicólogos, onde o paciente é monitorado 24 horas.
 Visto que a família é afetada pela falta de informação tendo a necessidade de saber sobre o estado de saúde de seu ente querido, pois, estas lhes proporcionam alívio da tensão e ansiedade, o psicólogo presente no horário de visita, coleta estas informações sobre o estado do paciente no prontuário, com a equipe responsável ou com os próprios pacientes quando conscientes e, dessa forma, repassa aos familiares. 
 
 Nisto observou-se a importância da família na recuperação dos pacientes, destacando-se pela função de apoio, motivação, e transmissão de carinho e afeto, ou seja, uma espécie de bálsamo a situação vivida, não apenas de sofrimento físico, mas, sobretudo, psicológico. 
 Destacando-se a importância da família, que exerce a função de sustentação ao paciente, sofrendo essa, à sensação de impotência, medo pelo risco de perda e mudança na sua vida cotidiana decorrente da internação do seu próximo (MARTINS at., 2008).
 O acolhimento no contexto hospitalar visa escutar, compreender o familiar/acompanhante em sua angústia, medo, questionamento para com seu ente internado. A orientação busca o melhor fluxo informacional, sobre as dúvidas, questionamentos e funcionamento da unidade, assim, como ressaltar e conscientizar a importância desses para o tratamento e recuperação dos internados. 
 Diante disto, fica evidente o desamparo da família, no sentido de não haver disponibilidade de comunicação, que justifica a intervenção referente à importância do acolhimento e orientação para aqueles que tanto contribuem no quadro do internado.
 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
 
 Observando as mais diversas situações acerca de cada sensibilidade envolvendo a gravidade e a realidade da família do paciente levando em conta toda a mudança decorrente do trauma que um acometimento hospitalar pode causar, notou-se a importância de cuidar da comunicação entre corpo médico e familiares.
 
 Segundo Stefanelli (1993), a comunicação deve ser entendida como um processo que compreende e compartilha as mensagens enviadas e recebidas facilitando, assim, a interação entre as pessoas, estabelecendo um intercâmbio entre elas e seu meio. 
 A partir disso, é proposto a conscientização através de panfletos explicativos acerca da importância de comunicar-se, expressar-se de forma clara e simples; através da empatia, solidariedade e escuta atenta por parte do corpo médico. Visando auxiliar os familiares do paciente na passagem de sofrimento que a internação médica na área semi-intensiva pode trazer, a entrega de panfletos servirá como forma de fazer entendido o poder da comunicação em momentos de crise.
Conclusão
 O estágio foi uma importantíssima ligação entre futuro e planejamento dentro da psicologia, afinal foi um período imprescindível para compreender como funciona a atuação do profissional da psicologia dentro do ambiente hospitalar. Em conjunto com toda a experiência de acolhimento e orientação dentro do estágio a observação do cotidiano dentro do hospital trouxe uma nova perspectiva acerca da prática profissional; a comunicação como fator importantíssimo dentro do processo de tratamento foi uma experiência ímpar, afinal foi o centro d observação dentro da unidade semi-intensiva. 
 Todavia, o trabalho da psicologia no HE foi de esclarecer acerca da importância da comunicação entre todos os envolvidos dentro do ambiente hospitalar em relação à sensibilidade da família em momentos de crise. Propiciando o surgimento do diálogo como um instrumento de trabalho tornando-o imprescindível na atuação do psicólogo dentro do tratamento do paciente, permitindo que o outro revele-se através da linguagem facilitando a passagem por esse processo traumático que se desenrola dentro da unidade semi-intensiva. 
 Através do estágio foi percebida a importância do profissional de psicologia, assim como também, as necessidades da equipe médica que necessita de melhores condições para exercer suas funções mesmo com um contingente muito alto de pacientes. 
 Portanto, o enriquecimento acadêmico e pessoal vivido durante este período serviu e servirá como profundo ensinamento de vivência dentro da formação profissional, e, acima de tudo, pessoal. 
 
Bibliografia Consultada
 STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente: teoria e ensino. 2. ed. São Paulo: Robe, 1993. Pratti, Couto, Moura, Poletto, & Koller, 2008. Silva, R. C. (1992). A formação em psicologia para o trabalho em saúde pública. In F. C. B. Campos. Psicologia e saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec. 
 
Apêndice
Anexos

Outros materiais