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A soberania como elemento essencial traços característicos e distintivos

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Centro​ ​Universitário​ ​Estácio 
CIÊNCIA​ ​POLÍTICA​ ​-​ ​CCJ0107 
Professora:​ ​Carla​ ​Michele​ ​Andrade​ ​Quaresma 
Radson​ ​Deyves​ ​Santos​ ​Coelho​ ​-​ ​201707032611 
Caso​ ​concreto​ ​A​ ​soberania​ ​como​ ​elemento​ ​essencial:​ ​traços​ ​característicos​ ​e 
distintivos 
 
O conceito de soberania é teoricamente bastante complexo e tem variado no decorrer do 
tempo, suscitando uma grande quantidade de acepções conceituais. Podemos, de qualquer 
forma, extrair que se trata de um termo que designa o poder político no Estado Moderno 
estando expresso em praticamente todas as constituições modernas. A Constituição 
brasileira tem alguns dispositivos (no caso os art. 4º e 14) que fazem tal referência, senão 
vejamos: 
“Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes​ ​princípios: 
I​ ​-​ ​independência​ ​nacional;​ ​(...) 
III​ ​-​ ​autodeterminação​ ​dos​ ​povos; 
IV​ ​-​ ​não-intervenção; 
V​ ​-​ ​igualdade​ ​entre​ ​os​ ​Estados;​ ​(...)” 
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e 
secreto,​ ​com​ ​valor​ ​igual​ ​para​ ​todos,​ ​e,​ ​nos​ ​termos​ ​da​ ​lei,​ ​mediante: 
I​ ​-​ ​plebiscito; 
II​ ​-​ ​referendo; 
III​ ​-​ ​iniciativa​ ​popular.​ ​(...)”​ ​(grifo​ ​nosso) 
Diante​ ​do​ ​acima​ ​exposto,​ ​pergunta-se: 
a) Diante do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o 
Brasil​ ​deve​ ​considerar​ ​que​ ​a​ ​soberania​ ​sempre​ ​exterioriza​ ​a​ ​supremacia​ ​estatal? 
Não, porque nos pontos destacados na questão vemos a importância de manter a paz e a 
não​ ​intervenção​ ​estatal. 
b) A qual dos contratualistas é possível relacionar a soberania aludida no Art. 14 da Carta 
Magna?​ ​Justifique. 
Rousseau; Ele defendia a democracia. Rousseau pensa em um Estado que melhore a vida 
dos homens e diz que é preciso de um novo pacto social, no qual haja condições de 
igualdade. Cada indivíduo deve abrir mão de seus direitos em função do coletivo. A vontade 
geral deve prevalecer sobre a individual, e é preciso que o povo cobre de seus governantes 
as melhorias para a comunidade. Assim, o voto é crucial, e, junto dele, a representação 
política.

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