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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DFIS - DEPARTAMENTO DE FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL II - FIS210 ENGENHARIA DE ALIMENTOS RELATÓRIO REFERENTE À PRÁTICA II FEIRA DE SANTANA - BA Outubro de 2017 Italo Vinicius Thayná Portella Movimento Harmônico Simples Sistema Massa Mola Vertical Relatório apresentado como pré-requisito para avaliação da disciplina FIS210- Física II do curso Engenharia de Alimentos - 2017, da Universidade Estadual de Feira de Santana, sob orientação do docente Fredson Braz Matos dos Santos. FEIRA DE SANTANA - BA Outubro de 2017 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO 4 2.0. METODOLOGIA EXPERIMENTAL 6 2.1. Material utilizado 6 2.2. Procedimento Experimental 7 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO 8 5.0 CONCLUSÃO 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 11 Listas de Tabela Tabela 1° - Relação de equipamentos e sua função utilizada no experimento..............6 Tabela 2. Relação massas dos pesos utilizados............................................................7 Tabela 3 - Relação massas e medição de seus respectivos períodos...........................8 Tabela 4 - Relação das médias do tempo de oscilação referente a cada massa...........8 Tabela 5: Dados experimentais da oscilação do sistema massa-mola..........................8 Tabela 6: Dados parciais para regressão linear por mínimos quadrados......................9 INTRODUÇÃO O MHS (Movimento Harmônico Simples) é um movimento que ocorre de modo periódico ou cíclico. O MHS também pode ser descrito como o movimento de oscilação mais elementar, e pode ser analisado em qualquer sistema em equilíbrio estável que subitamente tem essa situação modificada, passando a executar um movimento periódico, cíclico ou oscilatório, sendo o último o termo mais usado para designar esse tipo de situação. (CANABRAVA, 2015) Assim podemos descrever dois sistemas massa-mola básicos, que são: Oscilador massa-mola horizontal É composto por uma mola com constante elástica K de massa desprezível e um bloco de massa m, postos sobre uma superfície sem atrito, conforme mostra a figura abaixo: Como a mola não está deformada, diz-se que o bloco encontra-se em posição de equilíbrio. Ao modificar-se a posição do bloco para um ponto em x, este sofrerá a ação de uma força restauradora, regida pela lei de Hooke, ou seja: Como a superfície não tem atrito, esta é a única força que atua sobre o bloco, logo é a força resultante, caracterizando um MHS. Oscilador massa-mola vertical Imaginemos o sistema anterior, de uma mola de constante K e um bloco de massa m, que se aproximam das condições de um oscilador massa-mola ideal, com a mola presa verticalmente a um suporte e ao bloco, em um ambiente que não cause resistência ao movimento do sistema: Podemos observar que o ponto onde o corpo fica em equilíbrio é: Ou seja, é o ponto onde a força elástica e a força peso se anulam. Apesar da energia potencial elástica não ser nula neste ponto, considera-se este o ponto inicial do movimento. Partindo do ponto de equilíbrio, ao ser "puxado" o bloco, a força elástica será aumentada, e como esta é uma força restauradora e não estamos considerando as dissipações de energia, o oscilador deve se manter em MHS, oscilando entre os pontos A e -A, já que a força resultante no bloco será: Mas, como o peso não varia conforme o movimento, este pode ser considerado como uma constante. Assim, a força varia proporcionalmente à elongação do movimento, portanto é um MHS. Tendo seu período expresso por: 2.0 METODOLOGIA 2.2. Material Utilizado Tabela 1- Relação de equipamentos e sua função utilizada no experimento. Instrumentos Função no Experimento Balança de toque Pesagem das massas; Mola helicoidal Realizar o movimento oscilatório; Régua Medir a amplitude do movimento; Haste Suporte para segurar a massa; Suporte vertical para mola Suporte para a hástia e mola (sistema de movimento harmônico); Disco de Massas Verificar as diferenças entre os tempos das diferentes pesos de massas; Cronômetro ± 0,05s Medir o tempo de oscilação de cada massa; Balança utilizada no experimento. Suporte utilizado no experimento. Cronômetro utilizado no experimento. Régua utilizada no experimento. Mola utilizada no experimento. 2.1. Procedimento Experimental O procedimento experimental baseou-se em três etapas: 1°Etapa: Para realizar medições a balança deve estar nivelada e zerada, para evitar erros de medida. A balança possui uma bolha de ar e duas marcas, que para estar em posição nivelada a bolha de ar deve estar centralizada entre as duas marcas paralelas. Com erro de ± 0,05 g. 2º Etapa: Verificar os pesos relativos dos objetos utilizados e da haste: A segunda parte do experimento consiste na montagem do suporte e da mola, medição dos pesos que serão utilizados e da haste que estará fixa na mola e segurando a massa, para analise do peso da massa dos objetos foi utilizado uma balança de toque. 3ºEtapa: Para auxiliar na medição do período e deslocamento, foi fixado a mola e a régua ao suporte. Na extremidade da mola foi presa a haste, que serve para segurar os pesos, de modo que a extremidade deste coincidisse com o zero da régua milimétrada. Medida dos períodos: primeiramente foi aplicado um impulso para baixo na mola que começava a oscilar, então, com um cronômetro digital de incerteza de 0,05 s, marcava-se o tempo de vinte oscilações e repetindo esse procedimento dez vezes para cada massa, de forma a tentar evitar erros significativos de imprecisão. Esse procedimento foi realizado para oito massas diferentes. A cada passo executado os valores obtidos eram anotados na tabela de dados experimentais. Dividiu-se o tempo médio cronometrado por 20, para então determinar o período. 4º Etapa: cálculo das médias desvios padrão e mínimos quadrados para realizar a elaboração do gráfico. Tabela 2. Relação massas dos pesos utilizados. m1(g) m2 (g) m3 (g) m4 (g) m5 (g) m6 (g) m7 (g) m8 (g) Massa da haste 20g 40g 60g 80g 100g 120g 140g 160g 14,35g 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 3. Relação massas e medição de seus respectivos períodos Massa (g) P1(s) P2(s) P3(s) P4(s) P5(s) P6(s) P7(s) P8(s) P9(s) P10(s) 34,35g 14,56 14,56 14,50 14,00 14,60 14,70 14,51 14,82 14,60 14,53 54,35g 18,70 18,20 17,70 17,50 17,50 17,65 17,90 17,80 17,75 17,60 74,35g 20,10 20,20 20,05 20,10 20,00 20,05 20,03 20,00 20,00 20,10 94,35g 22,85 23,00 22,50 22,55 22,20 21,50 21,60 21,50 22,65 22,00 114,35g 24,00 24,20 23,70 24,50 24,60 24,70 24,70 24.90 24,70 24,80 134,35g 27,00 26,90 27,20 27,00 27,00 27,00 26,90 26,90 26,80 26,85 154,35g 29,51 30,70 29,50 29,90 29,80 30,00 29,20 29,30 29,60 29,80 174,35g 30,90 31,00 30,07 30,00 31,40 29,70 29,50 29,40 29,50 29,40 Tabela 4. Relação das médias do tempo de oscilação referente a cada massa. Massa1 Massa2 Massa3 Massa4 Massa5 Massa6 Massa7 Massa8 TM=14,54 ± 0,2 s TM=17,83 ±0,3s TM=20,06 ± 0,06s TM=22,24 ±0,6s TM=24,49 ±0,4 s TM=26,94 ±0,1 s TM=29,73 ±0,4 s TM=30,07 ±0,7 s Desvio padrão, podemos obter os desvios dos dados encontrados no experimento pela formula: Tabela 5: Dados experimentais da oscilação do sistema massa-mola. Massa + haste (g) T2 (s2) ∆t2 (s2) 20+14,35=34,35 0,528529 0,2908 40+14,35=54,35 0,79477225 0,5349 60+14,35=74,35 1,006009 1,2036 80+14,35=94,35 1,236544 1,3344 100+14,35=114,35 1,49940025 0,9796 120+14,35=134,35 1,814409 0,2694 140+14,35=154,35 2,20968225 1,1892160+14,35=174,35 2,26051225 2,1049 Usando-se o método dos mínimos quadrados, encontrou-se, a equação da reta que se ajusta melhor aos dados do experimento e os respectivos erros nos coeficientes A e B. 3.1 CALCULO DO AJUSTE LINEAR Com esses resultados, basta substituir os valores nas fórmulas para A e B e lembrar que neste caso temos N=8 medidas: Ajuste Linear: Y=A*X+B A B 5,211041667 23,72405208 *Equação da reta: y= 3.2 INCERTEZA NO AJUSTE LINEAR Tabela 6: Dados parciais para regressão linear por mínimos quadrados. Y=A.X+B Si2 202,7233333 75,63201111 306,9441667 120,2495007 411,165 76,650025 515,3858333 431,219834 619,6066667 393,8901778 723,8275 3,77330625 828,0483333 3116,058469 932,2691667 787,316834 SIGMA = 834,1316931 ΔA 644,9090426 ΔB 0,049650696 5.0 CONCLUSÃO Podemos concluir com base no experimento e dados coletados em pratica que em um movimento harmônico simples de um sistema massa-mola vertical, o período é diretamente proporcional a massa aplicada ao sistema, ou seja, quanto maior for a massa, maior será o tempo para que essa massa m, execute um ciclo completo do movimento oscilatório. Verificamos que o período se mantém constante (em ângulos pequenos) e que o mesmo independe da amplitude, ou seja, pode-se dizer que ele depende apenas da massa m da partícula e da constante elástica (k) da mola. O experimento pode comprovar hipóteses teóricas, no entanto houve algumas pequenas diferenças entre os períodos. Isso ocorreu, pois em uma experiência os resultados nunca saem totalmente certos. Isso pode ser explicado, pelo erro de leitura nos equipamentos, o tempo de estimulo do observador para o período de oscilação, entre outros. Com isso foi utilizado o método dos mínimos quadrados, que é utilizado para ajuste linear, a fim de minimizar os erros do experimento. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS CANABRAVA; M. Oscilador Massa-Mola – M.H.S. Complemento Da Física. Engenharia Civil, UNIP, 2015. EBAH. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhAUoAC/relatorio-oscilador-massa-mola-mhs> Acesso em: 07 Out. 2017. YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A., Física I: Mecânica. 12º edição, ed. Pearson Addison Wesley. São Paulo, 2009.
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