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1a Questão (Ref.: 201703498148) Pontos: 0,5 / 1,0 José morre vítima de homicídio, tendo deixado dois filhos, Jonas e Jaqueline, sendo que cada um deles teve três filhos. Logo, no total, havia 8 descendentes de José. Ocorre que, após 2 anos de investigações, concluiu-se que a filha do autor da herança é a verdadeira assassina, pelo que é requerida e acolhida a sua exclusão da sucessão. Todavia, antes de ser declarada a indignidade da sucessora, um dos bens recebidos por Jaqueline já tinha sido vendido para um terceiro, Otávio. Diante disso, com quem deverão ficar os bens herdados por Jaqueline ? Ficará prejudicado o direito de propriedade de Otávio ? Justifique. Resposta: o direito de jaqueline de ser herdeira necessária se transmitiu ao seus filhos, o terceiro se de boa fé não ficará prejudicado visto dispositivo legal, verificando se que jaqueline terá que devolver a parte que lhe foi dada como pagamento visto o negocio por ela realizado ter sido oneroso. Gabarito: Segundo o art. 1.816, CC, a declaração de indignidade de Jaqueline importa na presunção de se tratar de pré-morta. Logo, seus três filhos ficarão com os bens na qualidade de herdeiros legítimos por representação. Em contrapartida, na forma do parágrafo único do mesmo dispositivo, perde a excluída o usufruto decorrente do poder familiar e a sucessão eventual dos bens que perdeu. Quanto à coisa vendida a Otávio, este não perderá a propriedade, salvo se a tiver adquirido de má-fé. Com efeito, os descendentes de Jaqueline, por não terem mais o bem, poderão reclamar o seu valor a título de perdas e danos, conforme do art. 1.817, do mesmo diploma. 2a Questão (Ref.: 201703501136) Pontos: 1,0 / 1,0 Roberto faleceu em 20 de dezembro de 2010 deixando um patrimônio total de R$ 120.000,00. Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de campo no valor de R$ 100.000,00 à sua amiga Helena. Anelise, Aline e Alberta indignadas com a deixa de seu pai lhe procuram para saber se poderia ter ele realizado o testamento. Explique às herdeiras as consequências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas tomar. Resposta: o testamento não é valido, uma vez que roberto só poderia dispor em testamento somente 50% dos seus bens, visto que tinha herdeiros necessários, as filhas poderam ingressar com açao paraanular o testamento a fim da distribuição dos bens na forma da lei. Gabarito: Gabarito: A deixa testamentária, sem dúvida ultrapassou a parte disponível de Roberto que era apenas de R$ 60.000,00 (art. 1.789, CC). Sendo o prédio objeto do testamento indivisível e o excesso chega a mais de ¼ do valor da legítima o imóvel deverá permanecer na herança e a legatária Helena deverá receber das herdeiras a quantia de R$ 60.000,00 (art. 1.968, CC). As herdeiras podem, portanto, ingressar com a ação de redução do testamento, mas serão responsáveis pelo equivalente em dinheiro. 3a Questão (Ref.: 201703432046) Pontos: 0,0 / 1,0 Carlos elabora testamento em que nomeia José legatário de duzentos mil reais porque, ao tempo em que seu pai esteve internado, foi o enfermeiro que melhor se dedicou à cura e ao bem-estar do ente amado. Contudo, à época do cumprimento do testamento, descobre-se não haver enfermeiro com tal nome trabalhando no hospital no período mencionado. Assim, marque a alternativa correta: Por se tratar de claro erro quanto à pessoa, a disposição é anulável pelo prazo de 4 anos. Não há vício na disposição testamentária, mas apenas ineficácia se alegada pela parte interessada. O fato eiva o testamento de nulidade, não havendo modo de se aproveitar a disposição. Apesar do vício de consentimento, é possível cumprir a vontade do testador se identificada a pessoa a quem se refere o testamento. 4a Questão (Ref.: 201703452014) Pontos: 1,0 / 1,0 ENADE 2009 Helena da Silva era uma mulher que não tivera oportunidade de concluir o ensino básico. Mas, em razão do destino, veio a conhecer John Look, divorciado há 20 anos, homem rico e bem-sucedido, que, em pouco tempo, se casou com Helena, na esperança de viver um grande amor com a consorte que conhecera no Rio de Janeiro. Logo após o casamento, o casal passeou por diversas capitais do país, entre as quais Recife, Maceió e Salvador. Infelizmente, John Look, em uma visita a seu país, dois meses depois, veio a falecer. No Brasil, o de cujus deixou um pequeno apartamento que deveria partilhar com a ex-mulher, do primeiro casamento. Entretanto, Helena soube que a lei do país de John, diferentemente do Brasil, incluía na sucessão ex-cônjuges separados há mais de 10 anos. Considerando o inciso XXXI do artigo 5º da Constituição brasileira, que dispõe que a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus, é CORRETO afirmar que a sucessão deve excluir qualquer pretensão de Helena e beneficiar a ex-cônjuge do de cujus, em razão de o óbito ter ocorrido no exterior. a sucessão deverá ser regida pela lei brasileira, uma vez que seria mais favorável à Helena. a sucessão deve observar as leis do país do de cujus, independentes de serem ou não mais favoráveis à Helena. a sucessão deve ser regulada pelo direito internacional de um país neutro, uma vez que há conflito de competência. a sucessão deve obedecer às leis do Brasil, uma vez que o casamento foi realizado sob as leis brasileiras. 5a Questão (Ref.: 201703432011) Pontos: 1,0 / 1,0 Quanto aos efeitos da aceitação e da renúncia, marque a alternativa correta: Nenhuma espécie de renúncia implica no pagamento de imposto de transmissão. O herdeiro, se também for legatário, poderá aceitar a herança e renunciar o legado. A renúncia não admite que seus efeitos retroajam à data da abertura da sucessão. O herdeiro que permanece em silêncio, indiferente à herança, significa aceitação tácita. 6a Questão (Ref.: 201703432009) Pontos: 1,0 / 1,0 Miguel dispôs seus bens em favor do filho que teve com a amante, sendo que o testamento foi escrito pela avó materna da criança. Considerando haver filhos concebidos no casamento, marque a alternativa correta: Ainda que existam outros filhos, não há vício algum quanto à nomeação testamentária. Nenhuma das opções Trata-se de pessoa interposta, pelo que jamais seria válida a disposição testamentária. Não se pode nomear apenas um filho em testamento porque todos têm de receber o mesmo quinhão. A disposição seria válida se o testamento tivesse sido escrito por alguém que não tivesse relação com a criança. 7a Questão (Ref.: 201703429492) Pontos: 1,0 / 1,0 (Questão 14 Exame OAB-RJ) A ordem de vocação hereditária é definida de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão. livremente, de acordo com a vontade do testador de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. Nenhuma das opções de resposta 8a Questão (Ref.: 201703429673) Pontos: 0,0 / 1,0 (Questão 39 24º Exame OAB-RJ) Tício faleceu deixando muitos bens, tendo tido 3 (três) filhos, Semprônio, Cornélio e Pôncio. Qual a opção que representa corretamente a divisão da herança de Tício, considerando que Semprônio é pré-morto, tendo deixado 2 (dois) filhos menores, que Cornélio, com um filho maior, foi declarado indigno, por sentença transitada em julgado, e que Pôncio, com 9 (nove) filhos, renunciou à herança de Tício? A herança será dividida em quotas iguais para os netos de Tício, sendo1/12 avos para cada neto Nenhuma das resposta anteriores A totalidade da herança de Tício pertence aos dois filhos de Semprônio Metade da herança de Tício cabe ao filho de Cornélio, enquanto a outra metade cabe aos filhos de Semprônio 9a Questão (Ref.: 201703429712) Pontos: 0,5 / 0,5 (Questão 30 127º Exame OAB-SP) Em relação à herança, é correto afirmar que os herdeiros necessários são os descendentes e os ascendentes. os atos de aceitação ou de renúncia da herança são irrevogáveis. os herdeiros necessários podem ser deserdados, de acordo com a vontade do testador. o testamento público deve ser presenciado, pelo menos, por 3 (três) testemunhas, sob pena de nulidade. 10a Questão (Ref.: 201703429477) Pontos: 0,0 / 0,5 (Questão 30 122º Exame OAB-SP) Superveniência de filho adotivo pode gerar a redução de doação vultosa feita pelo adotante. não causa o rompimento de testamento do adotante, feito antes da adoção. só causa rompimento de testamento feito posteriormente à adoção, apenas se no ato de última vontade houver a distribuição de imóveis em legados. não acarreta a revogação de doação de imóvel anterior à adoção, feita pelo adotante a terceiro
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