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Aluna: Paloma da Silva Cavalcanti Serviço Social, 1º período Síntese: Economia política: uma introdução crítica. Capítulo 1 José Paulo Netto Marcelo Braz A economia política estuda as relações sociais humanas, tudo aquilo que o homem precisa para satisfazer suas necessidades, básicas ou supérfluas. O autor descreveu como base dessa relação o trabalho, onde, o homem desenvolve sua produção para adquirir meios que satisfaçam suas necessidades, a partir da natureza. Trabalho: transformação da natureza e constituição do ser social Diferente dos animais, que tem a relação com a natureza de forma biologicamente estabelecida, o trabalho humano, com o tempo e desenvolvimento, passou a atender mais pessoas, consequentemente exigir uma tecnologia para atender a essa demanda que é o caso dos instrumentos de transformação de materiais naturais. Além da habilidade e conhecimento para esse desenvolvimento sem limites, dado que sempre aparecerá outra necessidade a ser suprida. A relação de trabalho é tido a partir de uma idealização e ela só se classifica, de fato, como trabalho quando a matéria, antes natural, se transforma. Existe a distinção entre o objeto material ou produto do trabalho e o executa a ação. O trabalho é uma atividade coletiva, por haver essa interação, existe a necessidade de uma linguagem articulada sobre o ambiente que faz parte. É esse caráter coletivo, também, que se denomina social, uma iteração que indica o marco da própria sociedade. Trabalho, natureza e ser social A sociedade não pode existir sem a natureza, apenas modifica-se ao longo da história a relação através do trabalho, já a natureza pode existir e subsistir sem a sociedade. A espécie humana, na natureza, é diferente de qualquer outra. É o ser social capaz de interagir em grupo e preservar a espécie, extraindo da natureza, meios para suprir as necessidade de todos do grupo. A sociedade é formado por membros singulares, porém esses membros não podem existir isolados fora do sistema social. Quanto mais o homem se humaniza, ser social, menos o ser natural é determinante em sua vida, um exemplo é a relação da satisfação das necessidades básicas, em quanto o homem se alimenta se reproduz, entre outros, com um processo que implica valores e rituais, o animal natural satisfaz simples e biologicamente sua necessidade. O homem, que é rigorosamente um ser social, se particulariza por ser capaz de: *realizar atividades teologicamente orientadas; *objetivar-se material e idealmente; *comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada; *tratar suas atividades e a si mesmo de modo reflexivo, consciente e autoconsciente; *escolher entre alternativas concretas; *universalizar-se; *sociabilizar-se. Práxis, ser social e subjetividade. O desenvolvimento do ser social traz o surgimento da racionalidade, sensibilidade e atividades que, sobre a base necessária do trabalho, criam objetivações próprias. Essa parte do conhecimento voltada para as relações revela, também, o homem como criativo e auto produtivo. A práxis faz do homem produto e criação da sua atividade, porém, existe a alienação, própria de uma sociedade onde existe a divisão social e do trabalho, e onde há exploração o produto fruto do seu trabalho não é seu. A medida que a sociedade se desenvolve, o ser social diminui sua relação de humanização transformando valores, normas, produtos, padrões e projetos sócias. Isso se explica pelo fato de que uma sociedade com objetivações mais desenvolvidas, tem uma preocupação maior com a sociabilização dos demais membros. Sociedades de uma cultura alienada passam por desenvolvimento de humanização desigual. A subjetividade do homem é construída a partir das condições sociais oferecidas e apropriação de objetivações já existentes na sua sociedade. O ideal para desenvolver diferencialmente sua personalidade, o homem precisa viver em uma sociedade sem alienação e exploração, dispondo das mesmas condições de sociabilização. Trabalho, valor e “fim da sociedade do trabalho”. Compreender a Economia Política é essencial para entender a teoria social, nas origens da mesma, a questão do valor já aparece vinculada ao trabalho. Marx estabeleceu que o valor é determinado pelo tempo socialmente necessário aplicado a realização do trabalho. O valor, em termos monetários é seu preço, porém, nem sempre são coincidentes. A relação entre o trabalho e o valor é que o trabalho é a riqueza social servindo como fonte primaria para o valor. Discursos ditos pós-modernos sempre propõem o “fim do trabalho” tendo em vista a redução da grande demanda de trabalhadores e o desemprego crescente, fenômenos já esperados de uma sociedade capitalista. A sociedade acaba por ter duas propostas: o terceiro setor ou a assistência social, o que caracteriza uma deficiência da sociedade em se mostrar humanizadora às consequências criadas.
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