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Próteses e Órteses

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Próteses e Órteses /Orteses para o MembroSuperior.pdf
Faculdade Talentos HumanosFaculdade Talentos Humanos
Disciplina de PrDisciplina de Próóteses e teses e ÓÓrtesesrteses
FisioterapiaFisioterapia
Stella Andrade Rodrigues CamposStella Andrade Rodrigues Campos
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-- SplintsSplints
-- ClassificaClassificaçções:ões:
aa-- EstEstááticatica
bb-- DinâmicaDinâmica
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11-- ÓÓrtesesrteses para ombro e cotovelopara ombro e cotovelo
AA-- EstEstááticatica
* Objetivos:* Objetivos:
-- Estabilizar articulaEstabilizar articulaççãoão
-- Prevenir contraturasPrevenir contraturas
* Indica* Indicaçções:ões:
-- PPóóss--cirurgiacirurgia
-- QueimadurasQueimaduras
-- Traumas Traumas 
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22-- ÓÓrtesesrteses para punho e mãopara punho e mão
-- talas, ftalas, féérulasrulas
-- EstEstááticas e dinâmicasticas e dinâmicas
* Indica* Indicaçções:ões:
-- Incapacidades neurolIncapacidades neurolóógicasgicas
-- artritesartrites
-- fraturasfraturas
--traumas articularestraumas articulares
-- queimadurasqueimaduras
--ppóóss--operatoperatóóriorio
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* * splintssplints funcionais para mãofuncionais para mão
-- extensão do punho com extensão do punho com oponênciaoponência do do 
polegarpolegar
-- estabilizador da primeira articulaestabilizador da primeira articulaçção ão 
metacarpianametacarpiana
-- correcorreçção de desvio ão de desvio ulnarulnar
* * óórtesesrteses estestááticas para punho e mãoticas para punho e mão
-- flexor do punhoflexor do punho
-- extensor do punhoextensor do punho
* * óórtesesrteses dinâmicas para punho e mãodinâmicas para punho e mão
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33-- óórtesesrteses para mão e dedospara mão e dedos
-- splintsplint para para espasticidadeespasticidade
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Órtese de sarmiento para fratura do úmero: utilizada 
no tratamento das fraturas diafisárias do úmero, 
permitindo completa mobilidade nas articulações do 
ombro e do cotovelo. Pode ser prescrita também no 
pós-operat-orio de cirurgias do úmero. Facilita a 
higiene corporal e tem peso reduzido. Materiais:
polipropileno e velcro. 
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Órteses para membros superiores - órteses
estáticas (de posicionamento e funcionais):
utilizadas em inúmeras patologias, podem 
imobilizar uma ou mais articulações e/ou facilitar a 
função manual. Materiais: duralumínio e velcro. 
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Órteses para membros superiores - órteses dinâmicas:
indicadas para pacientes portadores de paralisia periférica da 
mão. Permitem movimentos ativos da musculatura 
funcionante e, através dos elásticos, movimentação passiva 
da musculatura paralisada. Pode ser utilizada no pós-
operatório de cirurgia da mão. Materiais: duralumínio, 
courvin, velcro e elástico. 
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Protetor para Cotovelo
Indicações
Proteção do cotovelo. Para prevenção das úlcerações de pele 
causadas por pressão constante (escaras). Ideal durante 
longas cirurgias e recuperações. 
Características
Espuma com perfil especialmente desenhado para distribuição 
do peso e posicionamento. Fechos aderentes. 
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Próteses e Órteses /Introducao a Orteses.pdf
06/11/2012 
1 
Introdução 
 ao Uso de Órteses 
 
Curso de Fisioterapia 
1- Histórico 
 
- 2750- 2625 AC: evidências arqueológicas 
- Séc II- Galeno: escoliose 
- 1510-1590- Paré 
- 1560-1624- Fabricius: tala de tração para queimados e pés 
tortos 
- 1740- Nicholas: prevenção de deformidades 
- II Guerra Mundial 
2- Definição 
 
 
É um dispositivo que se acrescenta ao corpo para 
substituir um poder motor ausente, restaurar a função, 
ajudar músculos fracos, posicionar ou imobilizar uma 
região ou corrigir deformidades, (LONG,1980). 
SPLINTS TALAS COLETES 
3- OBJETIVOS 
 
- Imobilizar articulação ou segmento do corpo 
- Restringir um movimento específico 
- Reduzir forças de sustentação de peso 
- Reduzir dor, permitir cura e cicatrização 
- Proporcionar sustentação 
- Previnir o aparecimento de deformidade ou contratura 
articular 
- Corrigir desvios 
- Aumentar a ADM 
- Corrigir déficits de equilíbrio 
- Melhorar o padrão da marcha 
4- Cargas 
 
- 0(zero) 
 
- Parcial 
 
- Total 
 
 
 
5- Exemplos 
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2 
6- Indicações 
 
- Flacidez: lesões periféricas, poliomielite 
- Espasticidade: PC espástica, hemiplegia por AVC 
- Incoordenação: PC, Parkinson, Esclerose Múltipla 
- Prevenção de Contraturas: Artrites, artroses, 
queimaduras, pólio, PC 
- Dor e traumatismo: luxações, entorses e fraturas 
7- Contra- Indicações 
 
 
- Deficiência Mental acentuada 
- Retrações Musculares Importantes 
- alergia ao material 
- dor 
- redução da função 
- piorar a postura e marcha 
- desconforto emocional 
O aspecto estético e o conforto da órtese são dois 
fatores que facilitarão o ajuste à incapacidade e a sua 
aceitação. 
8- Material 
 
- Metal, borracha, couro e lona 
- Plásticos, tecidos sintéticos 
- Seleção do material 
- Design 
- Finalidades do material 
* Aço 
* Couro 
* Madeira 
* Alumínio 
* Plástico 
- Termoplástico: Ortoplast, Plastazote, Polietileno, 
Aquaplast 
 
- Termo-Rígido ou Termofixo: Epoxi, Resina de 
Poliéster 
 
 
* Gesso 
06/11/2012 
3 
9- Terminologia 
 
A) - primeira letra do nome em Inglês da 
articulação que a òrtese atravessa 
- Letra O de órtese no final 
 
* AFO- órtese de tornozelo (ankle) e pé (food) 
* WHO- órtese de punho (wrist) e mão (hand) 
 
 
B) Articulações que abrangem 
* Joelho= OJ 
* pé= OP 
* tornozelo e pé= OTP 
* Quadril, joelho, tornozelo e pé= OQJTP 
 
10- Componentes das Órteses 
 
- Suporte ou Hastes= Peças longitudinais de prox 
para distal- esqueleto 
Encaixa a região do corpo á órtese 
 
- Coletes= Mais utilizado na região lombar 
Possui almofadas de contra pressão para manter o 
alinhamento 
 
- Tiras ou Correias= Serve para fixação 
 
 
- Bandas= Metal coberto com couro 
Mais utilizados em órteses de coluna e membro inferior 
 São em semicírculos 
 
- Travas= Controlam o movimento 
 
* Prescrição da órtese 
 
 O médico precisa: 
 
1- Saber as indicações para prescrever uma órtese 
específica 
2- Conhecer a anatomia e a função muscular 
3- Conhecer os déficits funcionais e biomecânicos 
presentes 
4- Conhecer detalhadamente os princípios 
mecânicos da aplicação ortótica 
5- Conhecer os materiais utilizados para confecção 
das órteses 
6- Conhecer os vários designs existentes 
 
7- Ter conhecimento do treinamento necessário ao 
pc para adaptação da órtese 
8- Custo da órtese 
9- Custo x Benefício 
10- Condições do paciente
* Quesitos 
1- Suportar peso 
2- Impedir o aparecimento de deformidades 
3- Manter a correção de deformidades 
4- Controlar movimentos involuntários 
5- Buscar a função 
 
* PAPEL DO FISIOTERAPEUTA 
 
1- Contribuir na prescrição da órtese 
2- Realizar uma avaliação antes da utilização da órtese 
3- Facilitar a aceitação da órtese 
4- Treinar e orientar para a colocação e retirada da órtese 
5- Acompanhar a evolução do tratamento com a utilização da 
órtese 
6- Confeccionar 
7- Conhecer a anatomia e função muscular 
8- Conhecer os déficits funcionais e biomecânicos presentes 
9- Conhecer as dificuldades do paciente- dor, AVDs 
06/11/2012 
4 
* Manutenção e Cuidados 
 
 
- Uso intermitente: Tolerância 
- órtese nova: inspeção 
- Assepsia do couro 
- Troca de elásticos, velcros 
- Lubrificação de partes móveis 
- Higiene da pele 
* Classificação das órteses 
 
1- Órteses Estáticas 
- não possuem partes móveis 
- Objetivos 
- Indicações 
 
 
2- Órteses Dinâmicas 
- partes móveis 
- forças específicas e tração direcional através de 
alavancas, polias, juntas móveis, elásticos, molas, 
baterias, ar comprimido, sinais mioelétricos 
 
* Limitações das órteses 
 
 
- Não existem órteses perfeitas 
- Peso pode causar atrofia pela restrição do 
movimento e também causar contraturas 
- Psicologicamente= dependência 
Próteses e Órteses /Orteses para o Membro Inferior.pdf
06/11/2012 
1 
Curso de Fisioterapia 
Órteses para Membros 
Inferiores 
1- Calçados 
 
- Adaptação da órtese ao calçado é feita através de um estribo de 
ferro em U. 
 
- Órteses em metal – impossível utilizar calçado comum. 
 
- indicações* 
 
- Bota com abertura atlética- p/ visualização dos dedos evitando a 
má posição dos dedos e formação de escaras por pressão 
anormal. 
 
- Cuidados com calçados* 
* Objetivos 
 
- Proporcionar correção 
 
- Acomodação 
 
- Compensação de deformidades 
 
- Compensação de incapacidades do tornozelo e pé 
 
- Melhorar postura 
 
- Estabilidade para marcha 
2- Órteses para o pé 
 
* Palmilha 
Curtas (do calcanhar à cabeça dos metatarsos 
Longas(todo comprimento do pé) 
 
- Materiais 
Couro, cortiça, plástico mole e silicone 
 
- Vantagem 
Removidas de calçado pra calçado 
 
* Objetivos 
 
 
- Aliviar pressão 
 
- Sustentar arcos longitudinais ou transversais planos ou 
fracos 
 
- Controlar a aposição do pé 
•Órteses de Pé macias ou flexíveis 
 
- Materiais 
 
- Indicações: pés hipoestáticos, ulcerados e artríticos. 
 
* Órteses semi-rígidas e rígidas de pé 
 
- Materias (permitem flexibilidade mínima) 
 
- Indicações: sustentação dos arco long, alívio de áreas 
doloridas e irritadas. 
 
- Objetivo: Diminuir a flexibilidade 
 
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2 
3- Órteses tornozelo e pé- AFO 
 
 
* Prescrição 
- Fraqueza muscular 
- Prevenção de deformidades 
- Correção de deformidades 
 
* 2 hastes de duralumínio unidas por braçadeiras 
alcochoadas 
 
* Braçadeira- 3 cm abaixo do colo da fíbula – 
oferecer conforto à panturilha. 
Distal – hastes unidas por um estribo, constituindo 
a art. do tornozelo. 
 
 
TUTOR CURTO 
*Goteira 
 
- Material: gesso 
 
 Indicações: 
 
-Sequela de AVC 
-Deficiência Muscular 
-Hemiplegia e paralisia Cerebral 
 
 
- Contra-Indicações: 
Varismo e valgismo 
4- Órteses para joelho-tornozelo e pé 
(Kafo) 
 
* Objetivos 
 
- Proporcionar estabilidade ao joelho por fraqueza 
muscular. 
 
* KAFO 
- Scott-Craig= não tem coxeira inferior e faixa na 
panturrilha – de fácil manuseio 
 
- Indicações: Fraqueza de QUA, joelhos mantidos 
em extensão (esticado). 
* KAFO Modificada 
 
- coxa-joelho-tornozelo e pé 
 
- Material= termoplástico, cor da pele. 
 
- Muleta canadense 
- Utilizada concomitantemente à Kafo modificada 
5- Órtese quadril-joelho-tornozelo e pé 
 
- HKAFO 
 
-Tutor Longo 
 
- Acrescenta uma faixa pélvica 
Controla os movimentos do quadril 
Controvérsia: aumenta o gasto energético e a 
lordose lombar. 
 
- órtese de marcha recíproca 
 
Utização do FES, para treino de marcha 
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• Indicada para pacientes com paralisia nos menbros 
inferiores (mielomeningocele, poliomelite, lesão 
muscular...). Dotada de um mecanismo de reciprocação 
nas articulações dos quadris, à medida que o paciente 
estende um quadril, o quadril contralateral 
automaticamente entra em flexão, através do 
mecanismo de reciprocação. Tal mecanismo é composto 
de duas articulações especiais, acopladas através de dois 
cabos de aço, que passam atrás do cinto pélvico. Com o 
uso desta órtese, a qualidade de marcha é melhor, com 
menor gasto energético e maior velocidade. Materiais: 
duralumínio, aço inox, courvin, cabos, polipropileno e 
velcro. Mola de codivilla: indicada em paralisia do 
- Órtese longa com cinto pélvico 
Próteses e Órteses /Orteses para a Marcha.pdf
06/11/2012 
1 
Órteses Auxiliares da 
Marcha 
Curso de Fisioterapia 
* Tipos 
 
1- Comum- madeira 
 
2- Comum ajustável 
 
3- Ajustável de alumínio com recuo 
 
4- Quadrípede 
Bengalas 
* Objetivos 
 
 
1- Base de sustentação 
 
2- carga e demanda sobre membro inferior e estruturas 
esqueléticas 
 
3- informações sensitivas 
 
4- auxiliam na aceleração e desaceleração 
* Indicações 
 
 
1- Melhora do equilíbrio 
 
2- Compensar músculos fracos 
 
3- Reconhecer o ambiente 
 
4- Diminuir forças de sustentação de peso 
 
5- Pessoas idosas 
 
6- Doenças do quadril, joelho e tornozelo 
7- Permite base mais ampla 
 
8- Maior estabilidade 
 
9- Amputados na fase inicial 
 
 
 
* Contra-Indicações 
 
1- Carga Zero 
 
2- Carga Parcial 
* Características 
 
 
1- Interferências sobre o uso de bengalas 
 
2- Comprimento da bengala 
 
3- Flexão de cotovelo 
 
4- Bengala próxima ao corpo 
FICAR ATENTO PARA ESSES FATORES 
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* Material 
 
 
1- alumínio 
 
2- madeira 
 
3- design 
 
4- pontos de borracha 
* Orientações 
 
 
1- Posicionamento da bengala 
 
2- Marcha- 3 pontos 
 
3- Subir escadas 
 
4- Descer escadas 
 
5- Comprometimento bilateral 
 Subir e Descer escadas 
 
 
* Posição do terapeuta 
* Objetivos e Características 
 
1- Base de Sustentação 
 
2- Prescrição 
 
3- Boa preensão e força nos braços bilateral 
 
4- Designs- rodas 
 
5- Posicionamento 
Andadores 
* Vantagens 
 
1- 4 pontos no solo 
 
2- leves 
 
 
* Desvantagens 
 
1- escadas 
 
2- lugares pequenos 
 
3- lugares cheios de gente 
* Orientações 
 
1- Marcha 
 
A) Sustentação de peso completa 
 
B) Sustentação de peso parcial 
 
C) Sem sustentação peso 
 
 
 
 
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3 
* Tipos 
 
 
1- Canadense 
 
 
2- Axilar 
Muletas 
1- Muleta Canadense 
 
- Lofstrand 
 
- Haste única de alumínio, extende até acima do 
joelho 
- peça de mão 
- peça de antebraço 
 
- material= alumínio 
 
* vantagens 
- leve, facilmente ajustável 
- atividades manuais 
- fáceis para subir escadas 
 
- Características 
 
* Requer mais habilidades 
* Boa força nos membros superiores 
* equilíbrio de tronco
* flexão de cotovelo 
 
- Desvantagens 
 
* mais cara 
* diminuição do apoio lateral 
* Orientações 
 
- Altura 
 
- Cotovelo 
 
- Marcha 
 
- Subir e Descer escadas 
2- Muletas Axilares 
 
- material= madeira ou metal 
 
- Características= 
* facilmente ajustáveis 
* 2 hastes verticais 
* 1 base ajustável presa as hastes 
* 1 travessa axilar 
* 1 alça para as mãos 
* 1 ponta de sucção de borracha macia 
* flexão máxima de punho 
 
 
 
- Vantagens 
 
* melhor estabilidade lateral 
 
* mais baratas 
 
* podem ser usadas para subir e descer escadas 
 
 
- Desvantagens 
 
* Apoio na axila 
 
* Difícil em àreas aglomeradas e pequeno espaço 
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- Indicações das Muletas 
 
 
* Sustentação de peso e Propulsão 
 
* Permite MS transfira peso para o solo 
 
* Músculos chaves fortes 
 
* Boa força nos membros superiores 
 
* ADM completa 
* Orientações 
 
- Posicionamento 
 
- Flexão de cotovelo 
 
- 15 a 20 cm 
 
- Travessa axilar 
 
- Posicionamento da muleta 
 
- Durante a marcha peso nas mãos 
* Tipos 
 
1- Elétrica 
 
2- Padrão ou Universal 
 
3- Acoplada ao sanitário 
Cadeiras de Roda 
* Características 
 
- encosto 
 
- prescrição 
 
- tamanho correto 
 
- + leve e mais forte 
 
 
1- Cadeira de rodas elétrica 
 
- indicações 
 
- características 
 
 
 
2- Cadeira de rodas padrão ou universal 
 
- indicação 
 
- material leve 
 
 
3- Cadeira de rodas acoplada ao sanitário 
 
- Indicações 
 
- Parte removível 
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Próteses e Órteses /Orteses para o Tronco.pdf
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Órteses para o Tronco 
 
Curso de Fisioterapia 
* Tipos 
 
1- Colares Cervicais 
 
2- Lombossacras 
 
3- Toracolombossacras 
 
4- Cervicotoracolombossacras 
* Tipos 
 
1- Colares Macios 
 
2- Colares Rígidos 
 
3- Hastes 
 
4- Dispositivos sob medidas 
Órteses Cervicais 
* Indicações 
 
 
1- restringir movimento 
 
 
2- lembrete 
 
 
1- Colar Cervical Macio 
 
- Características 
 
 
2- Colar Cervical Rígido 
 
- Características 
 
 
3- Dispositivos sob medida 
- Thomas 
- Minerva 
1- Colar Cervical Macio 
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2 
2- Colar Cervical Rígido com haste 
Forrester Brown 
3- Dispositivos sob medida 
Thomas 
Philadelphia 
Minerva 
-Materiais mais usados: 
tecido, couro, gesso, metal, plástico, borracha 
 
* Objetivos: 
 
1- Alívio da dor 
2- Compensar músculos fracos 
3- Corrigir deformidades 
4- Proporcionar sustentação do tronco 
5- Controlar movimentos 
 
Lombossacras 
6- Permitir alinhamento 
7- Estabilização do tronco- expansibilidade torácica 
 
 
* Indicações 
1- Lesões inflamatórias da coluna 
2- Distensões 
3- Pós cirurgias 
4- Osteoporose 
5- Fraturas 
6- Metástase 
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* Complicações 
 
 
1- Atrofia 
 
2- Rigidez 
 
3- Dependência 
Colete Elástico Lombo-Sacro Putti Baixo 
 
- Indicações 
 
- Objetivos 
Igual à órteses lombossacras 
Toracolombossacro 
* Características 
 
 
- Estende-se pelo comprimento inteiro da coluna 
torácica e dão sustentação rígida à coluna lombar 
e sacral. 
 
 
- São jaquetas espinhais moldadas no gesso e 
confeccionada em couro, plástico= dão contato 
corporal total e distribuem pressão igual em uma 
ampla àrea 
Escolioses lombares leves 
Órtese de Jewett 
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Colete de Putti 
Colete de Knight 
Colete Bivalvado 
Colete de Taylor 
- Semelhante ao colete de Knight 
- Eretores metálicos para-espinhais posteriores 
longos rígidos até os ombros.São presas correias 
passando sobre e em torno dos ombros sob a axila 
e apertando à faixa torácica 
1- Colete de MilwauKee 
Cervicotocarolombossacro 
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* Características 
 
 
- Suporte pélvico com correção estática de 
deformidades.Possui 1 barra anterior e 2 
posteriores. 
 
 
- Escoliose 
 
 
- Osteocondrite de Scheuerman= 2 almofadas 
posteriores e o colar cervical 
* órtese para cintura escapular 
Próteses e Órteses /Revisao Historica a Proteses e Orteses.pdf
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1 
PRÓTESES 
 
 
Curso de Fisioterapia 
 
 
- Ambi= ao redor de/em volta de 
- Putatio= podar/retirar 
 
- Amputação 
Retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um 
membro. 
Amputações 
* Paciente Amputado 
 
 
- Exame 
 
- Causa da mutilação 
 
- Aspectos psicológicos, sociais e econômicos 
 
- Tratamento 
* História das amputações e das próteses 
 
1- Evidência mais antiga- Instituto Smithsonian- crânio 
45 mil anos 
 
2- Pinturas em cavernas 
 
3- Primeira Referência escrita sobre amputações- Poema 
Rig Veda- prótese de ferro 
 
4- Russos- esqueleto pé artificial 
5- Herodotos- Hegistrados- condenado à morte- pé de 
madeira 
 
6- Aristofanes- sec V- peça teatral- As Aves 
 
7- Prótese da Guerra de Samite- restaurada 
madeira, bronze e couro 
 
8- Museu do Louvre- esculturas, quadros 
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2 
* Amputações da Pré História e Época Medieval 
 
1- Antiguidade 
 
● causas das amputações: 
 
- deformidades congênitas 
 
- amputações traumáticas:batalhas, punição judicial 
 
- doenças: gangrena, tuberculose e lepra 
 
- Guilhotina 
 
- Cirurgias sem anestesia, material adequado 
 
- Curativos cirúrgicos= extratos de plantas 
 
- Anti-sépticos= fumo, mel, vinagre 
 
- Cauterização= óleo quente 
 
- Ligaduras= fibras de algodão, cabelos humanos 
 
- Materiais cirúrgicos= pedras, ossos de animais, 
bronze 
 
* Hipócrates 
- 460-377 a.C 
- A mais antiga descrição técnica de amputação 
- Amputações nas articulações em gangrenas- guilhotinas 
- ferro quente ou óleo 
 
 
* Celsius 
- 25 aC- 50 dC 
- Segunda mais antiga descrição 
- sinais da inflamação 
- amputações mais proximais 
- ligadura dos vasos por amarria 
- gangrenas 
* Entre os séculos V e XV 
 
- amputações com guilhotinas 
 
- anestesia com ingestão de álcool 
 
- cauterização com óleo quente ou ferro 
 
- hemorragias intensas 
 
- 1517- Hans Gersddoff de Straussburg- uso de 
torniquete 
 
* 1510- 1590- Paré 
- Cirurgião do exército francês 
- Reintroduziu o uso de ligaduras 
 
* Wilhelm 
- 1 cirurgião da Alemanha 
- descreveu amputações acima do tecido necrótico 
- uso de torniquete 
 
* Morton 
-1846, anestesia 
 
* Lister 
- 1867, antisepsia 
 
 
* Época Medieval 
- Armaduras- Próteses 
 
* Paré 
- sec XVI- primeira prótese endoesquelética 
 
* Guerras 
- técnicas cirúrgicas 
- novos dispositivos mecânicos 
- técnicas de protetização 
 
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3 
 
* Primeira Guerra 
- soldados mutilados 
- próteses artesanais 
 
* Segunda Guerra 
- pesquisas 
- componentes pré-fabricados 
* Etiologia das Amputações 
 
A) Membro superior 
- Traumáticas- acidentes de trabalho e explosivos 
- Tumores 
 
B) Membro Inferior 
- Vasculares 
- Neuropatias 
-Traumáticos 
- Tumores 
-Infecciosos 
- Congênitos 
- Iatrogênicos 
* Vasculares 
- pacientes com idades avançadas 
 
* Neuropatias 
- Diabetes 
 
* Traumáticas
- Arma de fogo 
-Acidentes de trabalho 
- Queimaduras 
- Descarga Elétrica 
 
* Tumorais 
- Quimioterapia 
- Radioterapia 
 
* Infecciosas 
- Meningite Meningococcica 
 
* Iatrogênicas 
- Tratamento 
* 60% traumáticas- queimaduras, acidentes de 
trânsito e trabalho 
 
* 70%- MMII 
* 30% MMSS 
 
* 27%- mal formações congênitas 
 
* 13% doenças- 50% por tumor 
 50%- doenças circulatórias 
* Indicações 
das amputações 
- Eletivas 
1- Qualidade de vida 
 
- Urgência 
1- Traumas 
2- Neoplasias 
3- Sepses 
 
Próteses e Órteses /Avaliacao dos Pacientes Amputados.pdf
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Avaliação Funcional dos 
Pacientes Amputados 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
* Objetivos da Avaliação 
 
- Definir e Mensurar as capacidades e incapacidades 
durante as atividades simples e mais complexas. 
 
- Estado geral do paciente 
- Paciente : carregados ao colo, cadeira de rodas, 
muletas, saltitando, deambulando com ou sem apoio. 
 
 
* Avaliação Psicológica 
 
•Coleta de Dados 
 
(Anamnese) 
- nome 
- idade 
- sexo 
- peso 
- altura 
- atividade profissional 
- moradia 
- grau de instrução 
- doenças pregressas 
- doenças atuais 
 
* Exame Físico Geral 
 
- Músculos 
- Presença de arritmias 
- hipertensão 
- obesidade 
- aparelho cardiovascular 
- respiratório 
* Membros Superiores 
 
- Presença de lesões e deformidades 
- Força muscular 
 
 
 
* Membros Inferiores não amputados 
- Alterações Vasculares 
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2 
* Observar 
 
1- Condições da pele 
2- Temperatura 
3- Coloração do membro 
4- Sensibilidade 
5- Pulsos Arteriais 
6- Equilíbrio e Mobilidade 
7- Força Muscular 
8- Deformidades 
9- Paresia 
* Exame do Coto 
 
- Radiografias 
- Nível de Amputação 
- Condições da pele 
- Pulsos Arteriais 
- Força Muscular 
- ADM 
- Presença de lesões abertas 
- Sensibilidade 
- Lesões de pele 
- Edema 
- Cicatriz 
- Coxim Terminal 
- Tônus 
 
- Força Muscular 
- Descarga de peso 
- Deformidades 
- Dor fantasma 
- Espículas ósseas 
- Enxertos Cutâneos 
* Membro Fantasma 
 
- Paré- 1551 
- Sensação não dolorosa do membro amputado, notada no 
período imediatamente após a amputação, que 
gradativamente diminuindo sua intensidade. 
- Sensação fantasma= pressão, formigamento, dormência 
- Estudos recentes= malformações congênitas, amputações 
logo após o nascimento 
* Dor Fantasma 
 
- Sensação dolorosa do membro amputado 
- Dor na região distal 
- Apertos, cãibras, queimações 
 
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3 
* Complicações e Intercorrências 
 
- Coto 
- Neurológicas 
- Sensoriais 
- Psicológicas 
- Clínicas 
- Reabilitação X Protetização 
- Pacientes Protetizados 
 
Avaliação Funcional dos 
Pacientes Amputados 
MEMBROS INFERIORES 
* Objetivos com pacientes protetizados 
 
1- Bom equilíbrio muscular 
2- Potencializar grupos musculares debilitados 
3- recuperar a função muscular 
4- impedir e eliminar contraturas 
5- impedir deformidades secundárias 
6- diminuir e eliminar dores 
7- modelar coto 
8- prótese ajuste e alinhamento 
9- realizar marcha 
10- corrigir defeitos durante marcha 
* Reabilitação Preventiva 
 
 
* Reabilitação Pré- Amputação 
- Aliviar depressão e ansiedade 
- Conscientizar o paciente sobre próteses 
- Mobilidade no leito 
- Exercícios de fortalecimento 
- Manter ou ganhar ADM 
- Estabelecer o sistema cardiorrespiratório 
- Treinar independência nas AVDs 
- Treinar transferências, equilíbrio e marcha 
* Reabilitação Pós- Amputado 
 
- Prevenir Contraturas 
- Fortalecer e coordenar o controle muscular 
- Fortalecer e mobilizar a perna não amputada 
- Fortalecer e mobilizar o tronco 
- controlar edema 
- estimular independência 
- estimular a deambulação precoce com auxiliares da marcha 
Próteses e Órteses /Niveis de Amputacao do Membro Inferior.pdf
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Curso de Fisioterapia 
Membro Inferior 
Níveis de Amputação * COTO 
 
 
- Características: 
 
1- Nível adequado de amputação 
2- Estável 
3- Mioplastia e Miodese 
4- Pele 
5- Neuromas 
6- Espículas ósseas 
7- Circulação 
8- Cicatrização 
9- Edema 
 
Novo Membro 
Controle da Prótese 
* Níveis de Amputação para membro inferior 
 
 
1- Desarticulação Interfalangeana 
2- Desarticulação Metatarsofalangeana 
3- Amputação Transmetatarsiana 
4- Desarticulação de Linsfranc 
5- Amputação naviculocuneiforme-transcubóide 
6- Desarticulção de Chopart 
7- Desarticulação de Syme 
 
8- Amputação de Pirogoff 
9- Amputação de Boyd 
10- Amputação Transtibial 
11- Desarticulação do joelho 
12- Amputação transfemoral 
13- Desarticulação de quadril 
14- Desarticulação Sacroilíaca 
- Não apresenta problemas funcionais e estéticos 
- Causas 
- Indústrias metalúrgicas 
- amputação x dedos não funcionais 
- Não alteram equilíbrio e marcha 
- Amputações de hálux- preservar base da falange proximal 
 
Desarticulação Interfalangeana 
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- Causas 
- Opção por esse nível de amputação 
- Amputações isoladas do 2 ao 5 dedos não altera a 
marcha 
- 2 e 3 dedos isolados- amputações perigosas 
- Hálux- mais comprometedora 
- Suturas dorsais 
Desarticulação 
Metatarsofalangeana 
- Causas 
- Processos Infecciosos= Pé assimétrico 
- Reinserção de tendões 
- Secção óssea=1 meta=2 >3…… 
- Amputação próxima à cabeça ou base dos 
metatarsos 
- Marcha prejudicada 
Amputação Transmetatarsiana 
- Desarticulação dos metatarsos entre ossos cubóide 
e cuneiforme 
- Causa= Vascular 
- Desvantagem 
* deformidade em flexão plantar: 
1- dificultar a protetização 
2- limita a descarga distal total 
3- Revisões Cirúrgicas 
Amputação de Linsfranc 
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- Se possível preservação da base 
do 4 e 5 metatarso 
 
- Sutura no dorso 
 
- Nervos- secções o mais proximal 
- Pouco descrito 
- Entre os níveis Linfranc e Chopart 
- Preservação do navicular e secção parcial do cubóide 
- Mantém a articulação talusnavicular 
Desarticulação 
Naviculocuneiforme e 
Transcubóide - Desarticulação entre os ossos navicular e cubóide 
com o tálus e calcâneo 
- Amputação do retropé 
- Predomínio dos músculos flexores plantares 
- Evolução- pé equino 
- Causas 
1- Vasculares 
2- Doenças Infecciosas 
3- Traumáticas 
4- Tumorais 
Amputação de Chopart 
- Causas 
 
1- Doenças Vasculares 
2- Traumas 
3- Anomalias Congênitas 
4- Deformidades adquiridas 
5- Transmetatarsianas, Linsfranc,Chopart não são 
possíveis 
- Permite descarga distal 
- Protetização com pé mecânico 
 
Amputação de Syme 
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- Marcha sem prótese 
- Claudicação 
- Desarticulação tibiotársica e secção óssea dos 
maléolos lateral e medial 
- Preservação da sindesmose tibiofibular 
- Discrepância entre os membros 
 
* Procedimento tecnicamente fácil 
* Apresenta coto longo- descarga distal 
* Reabilitação e Protetização Precoce 
- Similar a de Syme 
- Artrodese entre tíbia e calcâneo 
- Utilização de osteossíntese 
- Espaço menor entre o coto e o solo 
Amputação de Pirogoff 
- Similar a de Pirogoff 
- Artrodese do calcâneo seccionado com a 
superfície distal tibiofibular 
- Discrepância entre os membros 
Amputação de Boyd 
- Entre a desarticulação tibiotársica
e a do joelho 
- Três Níveis 
1- Proximal 
2- Médio 
3- Distal 
- Descarga de peso distal contra-indicada 
- Cotos apresentam tendência a deformidades 
- Fíbula seccionada de 1 cm acima da tíbia 
- Musculatura posterior é rebatida anterior- coxim 
Amputação Transtibial 
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5 
- Procedimentos que melhoram o coto 
- Propriocepção 
- Circulação local 
- dor fantasma 
 
- Amputação transtibial distal 
* Coto longo 
* Bom controle sobre a prótese 
* Região distal- baixo fluxo de sangue 
(escoriações, úlceras) 
- Amputação Transtibial Média 
 
* Ideal para esse nível 
* Localizada na transição musculotendinosa do 
tríceps sural 
* Bom comprimento do coto 
* Reabilitação 
 
- Amputação Transtibial Proximal 
 
* Abaixo da tuberosidade da tíbia 
* Preservar a articulação do joelho 
* Vantagens das amputações transtibiais 
1- manutenção da articulação do joelho 
2- Menor gasto de energia durante marcha 
3- Facilidade para remoção e colocação de prótese 
4- Marcha fisiológica 
- Evitada durante muitos anos 
- Substituída pela transfemoral 
- Indicada para traumatismos ortopédicos 
irreversíveis 
- Tumores Distais 
- Anomalias Congênitas de tíbia e fíbula 
- Há preservação da patela 
- Cicatriz póstero inferior 
- Comprimento total do coto- boa alavanca, bom 
controle sobre a prótese 
Desarticulação do Joelho 
 Deformidade em flexão do quadril= 
Postura inadequada 
* Vantagens da desarticulação de joelho 
1- Maior braço de alavanca 
2- Maior força muscular 
3- Possibilidade de descarga distal 
4- Bom controle rotacional sobre as próteses 
5- Melhor suspensão protética 
6- facilidade para colocação e remoção da 
prótese 
7- menor gasto energético durante a marcha 
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6 
* Pacientes com amputações Bilaterais 
 
 Vantagens? - Entre a desarticulação do joelho e do quadril 
- Três níveis de amputação 
1- Terço Proximal 
2- Médio 
3- Distal 
- Cicatrização distal ou póstero- inferior 
- Tendência a deformidade do coto em abdução e 
flexão ( mais proximal ) 
- Contra -indicação da descarga distal 
- Próteses com apoio ísquio ou laterais do coto 
Amputação Transfemoral 
- Desarticulação de quadril 
- Cabeça do fêmur 
- Traumatismos complexos 
- Tumores 
- Não apresenta coto ósseo 
- Cicatriz anterior 
- Descarga de peso tuberosidade isquiática 
Desarticulação do Quadril 
- Radical 
- Retirada da metade da pelve e todo membro 
inferior homolateral 
- Tumores 
- Descarga de peso no ísquio contralateral, região 
torácica 
 
Desarticulação Sacro-ilíaca 
 O amputado deve tomar providências, logo 
após a cirurgia, para que no momento em que for 
necessário usar a prótese haja uma boa 
adaptação. Uma das providências é evitar dormir 
em colchão demasiadamente mole. Outra de 
grande importância é não adotar POSIÇÕES 
VICIOSAS, que podem prejudicar futuramente o 
bom uso da prótese. 
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7 
POSIÇÕES ERRADAS QUE DEVEM SER EVITADAS 
 
· Não se deve deitar o coto na beira da cama 
· Não se deve colocar almofada debaixo da perna nem 
do joelho 
· Não se deve ficar deitado com o joelho dobrado 
· Não se deve colocar almofada entre as pernas 
· Não se deve sentar em cadeira de rodas com o joelho 
dobrado 
· Não se deve colocar almofada debaixo das costas 
· Não se deve apoiar o coto na muleta 
 
· Não se deve enfaixar o coto de cima para baixo 
· Não se deve ficar deitado de lado com a perna 
amputada sem apoio e dobrada 
· Não se deve deitar por cima do braço amputado 
A ) AMPUTADOS DE COXA 
 
* Sentar-se sempre com o coto em posição anatômica. 
* Preferivelmente deitar-se sempre de bruços. 
* Evitar que o coto permaneça fletido (para cima), e/ou 
abduzido (aberto), e/ou aduzido (uma em cima da 
outra). 
* Quando estiver de pé mantê-lo o mais reto possível. 
B ) AMPUTADOS DE PERNA 
 
* Manter o joelho estendido (coto alinhado com a 
coxa). 
* Quando ficar sentado por algumas horas, pôr uma 
cadeira ou banco a sua frente, para apoiar o coto. 
Próteses e Órteses /Proteses para o Membro Inferior.pdf
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Próteses para Membro Inferior 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
 Reabilitação 
 
- Cinesioterapia 
- Eletroterapia 
- Enfaixamento 
 
* Endopróteses 
- Artroplastias 
 
 
* Tipos de Próteses 
1- Exoesquelética 
2- Endoesquelética 
 Próteses Exoesqueléticas 
 
- Próteses Convencionais 
- Materiais: madeira, plástico 
- Amputações Transfemorais, Desarticulação de joelho, 
e quadril: componentes modulares 
- Articulações de joelho- madeira, plástico 
- Acabamento em resina acrílica e fibra de carbono. 
- Vantagens 
- Desvantagens 
 Próteses Endoesqueléticas 
 
- Próteses Modulares 
- Indicações 
- Joelhos Modulares: monocêntricos com travas, 
policêntricos ( hidráulicos, pneumáticos) 
- Materiais: aço, titânio, alumínio 
- Exoe X Endo 
 
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* Componentes Protéticos 
 
1- Encaixes 
- englobar volume do coto 
- fixar a prótese ao coto 
- transmitir forças 
- controlar movimentos 
 
2- Joelhos 
- Proporciona estabilidade 
- Modelos Modulares e Convencionais 
- Variedade: livre, fricção, trava manual, autofreio, 
policêntricos, microprocessadores, hidráulicos, 
pneumáticos. 
• Trava Manual 
 
- Permanece o joelho em extensão 
- Vantagens: custo, peso, extrema segurança 
- Desvantagens: marcha anormal, ao sentar 
destravamento manual 
 
Joelhos 
• Joelho Livre 
 
- Pouco utilizados 
- Indicados para paciente com bom controle muscular, 
amputações transfemorais 
- Vantagens 
- Desvantagens: choque mecânico no final da extensão 
 
 
• Fricção 
 
- Vantagens:....pouca manutenção 
- Desvantagens: velocidade de marcha restrita, pouco 
estável 
• Autofreio 
 
- Autobloqueante 
- Indicado para primeiras protetizações 
- Pacientes marcha lenta 
 
 
• Policêntrico 
 
- Realizam flexão, rotação 
- Indicados para pacientes com cotos longos 
- Vantagens: estética, estabilidade,segurança 
- Desvantagens: pesado, alto custo 
• Pneumáticos e Hidráulicos 
 
- Impede a flexão excessiva 
- Impede a extensão brusca 
- Desvantagens: alto custo e manutenção 
- Indicados para pacientes ativos com variações na 
velocidade 
 
 
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* Sistema Pneumático 
- Controlados por sistema a ar 
- Indicados para pacientes com variações na velocidade 
da marcha 
 
 
* Sistema Hidráulico 
- Cilindro de controle hidráulico contém óleo 
- Indicado para pacientes com variações de velocidade 
na marcha 
- Permite que os amputados desçam degraus e rampas 
com passos alternados 
 
* Joelhos Computadorizados 
 
1- Computer Leg (C-Leg) 
 
- última geração 
- Joelho Hidráulico controlado por microprocessador 
- Indicações 
- Não há controle da prótese de forma consciente 
 
- conexão entre pé e prótese: tornozelo em madeira- 
exoesqueléticas 
- adaptadores: endoesquelésticas 
- escolha do pé: nível de amputação, tipo de prótese, 
atividade física, local de trabalho, joelho. 
- Classificações: pés não articulados, articulados, 
multiaxiais, resposta dinâmica 
Pés 
1- Pés Não- Articulados 
 
- materiais internos: diferentes características e 
densidades 
* SACH (Solid Ankle Cushion Heel) 
- não apresenta movimentos articulares verdadeiros 
- estrutura flexível- simula
movimentos 
- calcanhar-material flexível-flexão plantar 
- Indicações: pacientes de baixo peso, pouco ativos, 
inseguros 
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4 
Pé dinâmico 
- pé não articulado 
- Semelhante ao SACH 
- Calcanhar com pequena flexibilidade 
 
- Indicações: pacientes com bom controle motor, 
realizam atividade moderada 
- Contra-Indicações: pacientes que precisam de maior 
estabilidade 
 
- Indicados para todos os tipos de amputações 
*Exceção: amputações parciais de pé 
 
2- Pés Articulados 
 
- Simula articulação do tornozelo no plano sagital 
- Amortecedor de borracha 
- Contribui para absorção de choques 
- Indicações: pacientes desarticulados de joelho, quadril, 
transfemorais 
- Pacientes pouco ativos, necessitam de segurança na 
fase de apoio. 
 
3- Pés Multiaxiais 
 
- Múltiplos Eixos 
- Pé Greissinger (Otto Bock) 
- Multiflex (Endolite) 
- Movimentos nos planos: frontal, sagital, transversal 
- Vantagem: acomodar-se em terrenos irregulares 
- Desvantagem: aumento de peso da prótese, 
manutenção, maior instabilidade 
- Contra-Indicações: amputações parciais de pé, Syme 
4- Pés de Resposta Dinâmica 
 
- Flex Foot 
- Springlite 
- Indicações: pacientes ativos, com próteses de alta 
perfomance 
- Materiais: carbono, grafite 
- Desvantagem: alto custo 
Próteses e Órteses /Causas de Amputacao.pdf
06/11/2012 
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CAUSAS DA 
AMPUTAÇÃO 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
Que é o paciente amputado? 
 
- 70%- Vasculopatias- associados ou não ao 
diabetes 
- 22%- Traumas- trabalho/trânsito 
- 5%- Tumores 
- 3%- Congênitas 
- Ausência ou malformação parcial ou total de um ou 
mais membros logo ao nascimento. 
 
- Qualquer desvio do comum, qualquer órgão ou 
membro com estruturas ou localizações anormais. 
Anomalias Genéticas 
* Fatores que levam à anomalias congênitas 
 
1- fatores genéticos 
2- fatores ambientais 
3- exposições a agentes químicos 
4- drogas 
5- irradiações 
6- alterações cromossômicas 
7- doenças 
 
* Classificação das Mal Formações Congênitas 
 
1- Falha na formação 
2- Falhas de diferenciação 
3- Duplicação 
4- Hipertrofia 
5- Hipotrofia 
6- Síndromes de Banda de Constrição 
7- Anormalidades generalizadas do esqueleto 
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2 
* Falha na formação 
 
1- Anomalias Transversais 
 
2- Anomalias Longitudinais 
- Amputação- estágio final da doença vascular 
- alta mortalidade 
- baixos índices de reabilitação 
- perda do membro contra-lateral 
- Couch,et al, -51% amputações morreram em 3 anos 
- 70% amputados- 5 anos 
- deficiência na irrigação 
Amputações nos Pacientes 
Vasculares 
- Cirurgias em situações extremas: vida do paciente ou 
qualidade de vida 
- amputação: dor, aspecto pútrido, odor, necrose 
- amputação no doente com isquemia aguda, para controle 
da sepse 
- sexo masculino 
- < 50 anos 
- lesões traumáticas: relacionadas comprometimento 
vascular, impedem a reconstrução do membro ou 
restabelecimento adequado da função. 
- Qual o objetivo principal da cirurgia de amputação? 
 
 
Amputações Traumáticas em 
Membro Inferior 
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3 
Qual o nível ideal de amputação? 
 
- medida da temperatura 
- avaliação da cor da pele 
- distribuição dos pelos 
- presença ou ausência de pulso periférico 
- presença ou ausência de perfusão distal 
- extensão da àrea de necrose 
- àreas com alterações sensitivas 
* Cuidados durante a cirurgia: 
 
- pele 
- Músculos 
- Vasos 
- Nervos 
- Ossos( lavagem com soro fisiológico) 
 
06/11/2012 
4 
* Cuidados no Pós- Operatório: 
 
- Dreno 
- Curativo 
- Posicionamento 
- Neoplasias malignas ósseas e partes moles 
• 1% adultos 
• 10 % crianças 
 
- Sarcoma de Ewing e Osteosarcoma- crianças 
- Condrosarcoma e Fibrosarcoma- adultos 
 
- Até 1980- amputações 
Amputações Neoplásicas 
* Após 1980 
 
- avanços quimioterapia 
- métodos de diagnósticos por imagem - 
diagnósticos precoces- amputações 
 
* Indicações para amputações nos sarcomas 
ósseos e partes moles 
 
1- Crianças < 6 anos- tumor nas placas epifisárias 
 
2- comprometimento do plexo neurovascular vital 
ao membro acometido 
 
3- tumores infectados e ulcerados 
 
4- fratura patológica 
 
 
* Cuidados: 
 
1- Colher medula óssea proximal ao nível de 
amputação- margem de segurança 
 
* Tumores no osso coxal 
 
* Tumores na coxa 
- desarticulação coxo-femoral 
- Amputação Transfemoral 
▪ nervo- enclausuramento do nervo dentro do osso 
 
 
* Desarticulação do joelho 
 
* Amputação Transtibial 
 
* Amputação do tornozelo e pé 
06/11/2012 
5 
- Grande capacidade de adaptação 
- Objetivo: desenvolvimento motor e psicossocial da 
criança 
 
* Causas de Amputações 
 
A- Congênitas 
 
B- Adquiridas 
Amputações de Membro Inferior 
na Criança 
A- Congênitas 
 
- Malformações vasculares 
- Bandas de Constricção amniótica 
- Defeitos de Formação ou Diferenciação 
Embriológica 
- Deficiência longitudinal 
- Protetização 
B- Adquiridas 
 
- traumas em máquinas agrícolas 
- explosivos 
- armas de fogo 
- queimaduras elétricas 
- acidentes com aro de bicicleta 
- acidentes automobilísticos 
- agentes infecciosos 
* Amputações Syme e Boyd 
* Protetização antes dos 9 meses 
Curativos 
 
 
1- Rígido- Soquete de gesso 
 
2- Semi-Rígido- Tala de ar, Pasta de Unna (Ox zinco, glicerina, 
calamina) 
 
3- Não Rígidos- Faixas elásticas

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