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TG Unip 2º bimestre

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11
 
 Universidade Paulista - UNIP 
 Curso: Serviço Social
 
 
 
 
 
 
 
 Porto Velho-RO
 2017
 
 Questão
 Enfatizamos a atuação do Assistente Social na contemporaneidade pautado em seu código de ética e no projeto ético político a partir do movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão. É neste terreno de contradições que os assistentes sociais pautados neste projeto e sem abrir mão da crítica, fazem de seu cotidiano um agir comprometido com a universalização do acesso aos direitos, enfocando a legitimação social da profissão. Contudo, é na defesa da efetivação dos direitos que os assistentes sociais são capazes de criar caminhos estratégicos, visando a construção de vias de igualdade, tendo claro que no modo de produção capitalista a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora – haja vista que a verdadeira cidadania está atrelada à universalização do acesso, equidade, justiça social e políticas sociais como direito. Como é feita a mediação entre o profissional assistente social e a demanda por ele atendida nessa perspectiva de universalização do acesso aos direitos sociais?
 
 
 Professor (a): 
 Porto Velho - RO 
 2017
 
 
 Introdução
 O Serviço Social como profissão, em sete décadas de existência no Brasil e no mundo, ampliou e vem ampliando o seu raio ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com repercussões no campo dos direitos, no universo da família, do trabalho e do “não trabalho”, da saúde, da educação, dos(as) idosos(as), da criança e dos(as) adolescentes, de grupos étnicos que enfrentam a investida avassaladora do preconceito, da expropriação da terra, das questões ambientais resultantes da socialização do ônus do setor produtivo, da discriminação de gênero, raça, etnia, entre outras formas de violação dos direitos. 
 A fim de garantir a universalização dos direitos civis e sociais entre classes. Após a ruptura com o conservadorismo, o Serviço Social passou a reconhecer o campo das políticas sociais, não só como ‘’privilégio’’ dos mais empobrecidos, mas também como um portal de acesso aos direitos e defesa da democracia, assim que nosso meio capitalista nos ‘’afasta‘’ desses direitos. 
 Desenvolvimento
 
 . A profissão do Assistente Social está colocada dentro da divisão social e na técnica do trabalho realiza suas ações profissionais baseando-se dentro das políticas socioassistênciais, nas duas esferas: Publica e Privada. A atuação do Assistente Social organiza-se através do intersetorialidade no atendimento que abrange á Saúde, á Habitação, á Educação, á Proteção, entre outros. O mesmo busca com tudo, á inclusão social e a participação da classe subalterna para que possamos atingir a classe trabalhadora e garantir a qualidade nos serviços prestados pelos Assistentes Sociais. 
Todo trabalho diretamente social ou coletivo [combined labour], executado em grande escala, exige, com maior ou menor intensidade, uma direção [authority] que harmonize as atividades individuais e preencha as funções gerais ligadas ao movimento de todo o organismo produtivo [the action of the combined organism], que difere do movimento de seus órgãos isoladamente considerados... Essa função de dirigir [work of directing], superintender e mediar, assume-a o capital logo que o trabalho a ele subordinado se torna cooperativo (MARX, 2001, p. 384 (grifos meus).
  É necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão de dentro do serviço social. Necessário extrapolar o serviço social para melhor apreende-lo na história da sociedade da qual ele é parte e expressão. Um dos maiores desafios enfrentados pelos assistentes sociais na atualidade é decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar, a partir de demandas emergentes no cotidiano.
“O momento que vivemos é um momento pleno de desafios. Mais do que nunca é preciso ter coragem, é preciso ter esperanças para enfrentar o presente. É preciso resistir e sonhar” Marilda Vilela Iamamoto.
 A abordagem do serviço social como trabalho supõe apreender a chamada prática profissional profundamente condicionada pelas relações entre o Estado e a Sociedade Civil, ou seja, pelas relações entre as classes na sociedade, rompendo com a endógena do serviço social. A profissão é socialmente necessária, tem um valor de uso, uma utilidade social. Tratar o serviço social como trabalho supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade das classes que vivem do trabalho. Para algumas entidades empregadoras, predominantemente de caráter patronal, empresarial ou estatal, que demandam essa força de trabalho qualificada e a contratam o processo de compra e venda da força de trabalho especializada em troca de um salário faz com que o serviço social ingresse no universo da mercantilização, no universo do valor. 
 O serviço social é considerado como uma especialização do trabalho e a atuação do assistente social uma manifestação de seu trabalho, inscrito no âmbito da produção e reprodução da vida social. Esse rumo da análise recusa visões unilaterais, que apreendem dimensões isoladas da realidade, sejam elas de cunho economicista, politicista ou culturalista.  È de fundamental importância para o Serviço Social em uma dupla perspectiva: para que se possa tanto apreender as várias expressões que assumem, na atualidade, as desigualdades sociais, quanto projetar e forjar formas de resistência e de defesa da vida. 
  O Serviço Social sempre foi chamado pelas empresas para eliminar focos de tensões sociais, criar um comportamento produtivo da força de trabalho, contribuindo para reduzir o absenteísmo, viabilizar benefícios sociais, atuar em relações humanas na esfera do trabalho. ‘’A defesa da equidade e da justiça social funciona, pois, como signo da luta pelo efetivo processo de democratização do acesso e usufruto dos serviços sociais’’.(Paiva, Netto, Barroco, Silva,Sales, 2000:191) 
  O objeto de trabalho ou a matéria-prima do Serviço Social são as expressões da questão social; o conhecimento é o meio de trabalho, ou seja, as bases teórico-metodológicas são recursos essenciais que o assistente social aciona para exercer o seu trabalho. Nessa perspectiva, o conjunto de conhecimentos e habilidades adquiridos pelo assistente social ao longo de seu processo formativo são parte do acervo de seus meios de trabalho.
 O Serviço Social é um trabalho especializado, expresso sob a forma de serviços, que tem produtos: interfere na reprodução material da força de trabalho e no processo de reprodução sociopolítica ou ídeo-política dos indivíduos sociais. A profissão passa a constituir-se como parte do trabalho social produzido pelo conjunto da sociedade, participando da criação e prestação de serviços que atendem às necessidades sociais, reproduzindocomo um trabalho especializado na sociedade por ser socialmente necessário: produz serviços que atendem às necessidades sociais, isto é, têm um valor de uso, uma utilidade social. Por outro lado, os assistentes sociais também participam, como trabalhadores assalariados, do processo de produção e/ou de redistribuição da riqueza social. Já na esfera do Estado, no campo da prestação de serviços sociais, pode participar do processo de redistribuição da mais-valia, via fundo público.
Marx, no Capítulo VI, Inédito, de O Capital afirma que, sendo a mercadoria a forma mais elementar da riqueza burguesa, constitui o pressuposto para a existência do capital, mas também aparece como produto do capital. Caracteriza-se, do ponto " de vista do valor, por conter trabalho pago e não pago e cada uma das mercadorias é uma parte alíquota do valor total do capital, sendo fundamental, para a realização do valor total do capital, o volume de mercadorias vendidas. Ver MARX, K. Un chapitre inédit du capital. Op. cit., Chap. I, "Les marchandises comme produits du capital et de Ia production capitaliste".	
 As atribuições e competências dos(as) profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na política de Assistência Social ou em outro espaço sócio-ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos(as) profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. 
 No que se refere aos direitos dos(as) assistentes sociais, o artigo 2º do Código de Ética assegura:
 Art. 2º - Constituem direitos do(a) assistente social:
 a) garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código; 
b) livre exercício das atividades inerentes à profissão;
 c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais;
 d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional;
 e) desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;
 f) aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código;
 g) pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população;
 h) ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções; 
i) liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.
 No que se refere aos deveres profissionais, o artigo 3º do Código de Ética estabelece:
 Art. 3º - São deveres do(a) assistente social:
 a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a Legislação em vigor;
 b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da profissão; 
c) abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes;
 d) participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.
Duas espécies bem diferentes de possuidores de mercadorias têm de confrontar-se e entrar em contato: de um lado, o proprietário de dinheiro, de meios de produção e de meios de subsistência, empenhado em aumentar a soma de valores que possui, comprando a força de trabalho alheia; e, do outro os trabalhadores livres, vendedores da própria força de trabalho e, portanto, de trabalho. Trabalhadores livres em dois sentidos, porque não são parte direta dos meios de produção (...) e porque não são donos dos meios de produção (...) O sistema capitalista pressupõe a dissociação entre os trabalhadores e a propriedade dos meios pelos quais realizam o trabalho (...) O processo que cria o sistema capitalista consiste apenas no processo que retira ao trabalhador a propriedade de seus meios de trabalho, um processo que transforma em capital os meios de subsistência e os de produção e converte em assalariados os produtores diretos. A chamada acumulação primitiva é apenas o processo que dissocia o trabalhador dos meios de produção (MARX, 2001, p. 828).
 O profissional precisa ser capaz de desenvolver uma prática profissional voltada para peculiaridades da realidade em que atua. Ser crítico, propositivo, que possa agir nas expressões da questão social, formando e implementando projetos, propostas e ações para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas, empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais. 
 Considerações Finais
 O grande desafio na atualidade é, transitar da bagagem teórica acumulada ao enraizamento da profissão na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior atenção às estratégias, táticas e técnicas do trabalho profissional, em função das particularidades dos temas que são objetos de estudo e ação do assistente social. Pode– se concluir que  um dos maiores desafios é articular a profissão e a realidade já que o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na realidade. Visto ser uma condição para se formular respostas capazes de impulsionar a formulação de propostas profissionais que tenham efetividade e permitam atribuir materialidade aos princípios ético-políticos norteadores do projeto profissional. 
Segundo Iamamoto,“Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar, efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano.” (Marilda Iamamoto, 1999)
 A questão social deixa de ser considerada apenas como desigualdade social entre pobres e ricos, passando a considerar as particulares formas de luta, de resistência material e simbólica acionadas pelos indivíduos sociais à questão social.
 
 
 
 
 Referências-Bibliografias
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgUT0AF/resumo-servico-social-na-contemporaneidade
https://wandersoncmagalhaes.files.wordpress.com/2013/07/livro-o-servico-social-na-contemporaneidade-marilda-iamamoto.pdf
O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional! Marilda Villela Iamamoto. - 3. ed. - São Paulo, Cortez, 2000.
http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosv1n1/14_Assistente_Social.pdf
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8273/8273_6.PDF
http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf

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