Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PETROBRAS ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO E&P PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO Rosana Kunert Chave: BQ09 Ramal: 816-0918 VOCÊ FUROU UM POÇO E PRODUZIU ..... I Mas também produziu….. � Gás � Água (salmoura) � Sólidos (produtos de corrosão, incrustação,areia …) A ÁGUA PRESENTE NO PETRÓLEO PRODUZIDO PODE ESTAR EM VÁRIAS FORMAS: Água emulsionada PRESENÇA DE AGUA NO PETRÓLEO Água dissolvida Água livre Amostra de petróleo Fase oleosa Fase aquosa FORMAÇÃO DE EMULSÃO DURANTE A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Válvula Choke, Bombas A agitação e o cisalhamento imposto durante a elevação e o escoamento dos fluidos promove a formação de emulsão do tipo água–em–óleo (A/O) FLUIDOS PRODUZIDOS BACIA DE CAMPOS: Histórico e Previsão de Produção e Injeção (Considerada a Eficiência Operacional) 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 V a z ã o ( b b l / d ) Produção de Água Produção de Óleo Injeção de Água BACIA DE CAMPOS: Histórico e Previsão de Produção e Injeção (Considerada a Eficiência Operacional) 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 V a z ã o ( b b l / d ) Produção de Água Produção de Óleo Injeção de Água CAMPO MADURO 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 2 0 0 5 2 0 0 7 2 0 0 9 2 0 1 1 2 0 1 3 2 0 1 5 2 0 1 7 2 0 1 9 2 0 2 1 2 0 2 3 2 0 2 5 2 0 2 7 2 0 2 9 2 0 3 1 2 0 3 3 2 0 3 5 2 0 3 7 2 0 3 9 2 0 4 1 2 0 4 3 2 0 4 5 2 0 4 7 2 0 4 9 2 0 5 1 V a z ã o ( b b l / d ) 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 2 0 0 5 2 0 0 7 2 0 0 9 2 0 1 1 2 0 1 3 2 0 1 5 2 0 1 7 2 0 1 9 2 0 2 1 2 0 2 3 2 0 2 5 2 0 2 7 2 0 2 9 2 0 3 1 2 0 3 3 2 0 3 5 2 0 3 7 2 0 3 9 2 0 4 1 2 0 4 3 2 0 4 5 2 0 4 7 2 0 4 9 2 0 5 1 V a z ã o ( b b l / d ) Baixo BS&W CAMPO NOVO CAMPO MADURO Alto BS&W Na elevação e escoamento: - aumento da perda de carga em linha, levando à perda de produção e perda de eficiência do sistema de bombeio e transferência IMPACTOS DA PRODUÇÃO DE ÁGUA - aumento da taxa de corrosão e da formação de incrustação, com o aparecimento de água livre; PRECIPITAÇÃO DE SAIS: FORMAÇÃO DE INCRUSTAÇÕES Ba++ + SO4-- BaSO4 ÁGUA de formação ÁGUA do mar • formação de hidrato, com o aparecimento de água livre e o resfriamento do fluido. 250 300 350 400 450 500 P r e s s ã o ( k g f / c m 2 ) Hidrato “Gelo que queima” – Mistura sólida de gás com água IMPACTOS DA PRODUÇÃO DE ÁGUA 0 50 100 150 200 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Temperatura (oC) P r e s s ã o ( k g f / c m Condições: baixa T e alta P No processamento primário, a emulsão: • dificulta a separação de água, requer temperaturas mais elevada, equipamentos de tratamento de maior porte e consumo de produtos químicos desemulsificantes; • promove o aparecimento de espuma, com necessidade do uso de produto químico antiespumante IMPACTOS DA PRODUÇÃO DE ÁGUA No terminal, o aparecimento de água promove: • corrosão nos tanques de armazenamento; • custos adicionais de operação para separar a água, tratá-la e descartá-la; Na refinaria, o aparecimento de água contendo água promove: • formação de depósitos inorgânicos nas torres de destilação, mediante a evaporação de água; • corrosão nas torres de destilação e de craqueamento catalítico, pelo ácido clorídrico formado a partir da decomposição do cloreto de sódio, cálcio e magnésio a elevadas temperaturas (700 °C); IMPACTOS DA PRODUÇÃO DE ÁGUA • corrosão de caldeiras e fornos, pelos resíduo formado pela combustão do óleo combustível contendo cloreto de sódio; • diminuição da atividade e da vida útil do catalisador de FCC pelo cloreto de sódio. FLUIDOS PRODUZIDOS Chegada dos fluidos à plataforma Manifold de produção PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO DO GÁS SEPARAÇÃOSEPARAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA TRATAMENTO DE ÓLEO ESQUEMA DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO t EXPORTAÇÃOsistema de compressãomanifold de produção separação CONSUMO condicionamento GAS LIFT GERAÇÃO DE INJEÇÃO Desemulsificante antiespumante DESCARTE EXPORTAÇÃO tratamento / condicionamento REINJEÇÃO elevação bombeio GERAÇÃO DE ENERGIA tratamento EMULSÕES PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO 1a etapa: Co-produção de água e petróleo FORMAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA-EM-ÓLEO 2a etapa: CISALHAMENTO durante operações de elevação e escoamento 3a etapa: EMULSIFICANTES NATURAIS do petróleo (resinas, asfaltenos, ácidos naftênicos...) PARTÍCULAS COM CARGA ELÉTRICA (sais...) ou FINAS (areia, produtos de corrosão...) alojam-se na superfície das gotas, formando uma barreira, impedindo o contato entre as gotas agente emulsificante parte hidrofóbica parte hidrofílica MECANISMOS DE ESTABILIZAÇÃO DAS EMULSÕES A/O Argilominerais e Compostos polares (Ácidos Naftênicos e Nitrogenados) Asfaltenos Água em óleo (A/O) – emulsão normal Ex.: emulsões de petróleo TIPOS MAIS COMUNS DE EMULSÕES Óleo em água (O/A) – emulsão inversa Ex.: água oleosa Fase interna: água - até 60% v/v Fase interna: óleo - até 1% v/v FATORES QUE AFETAM A ESTABILIDADE DAS EMULSÕES . Natureza do petróleo (Tipo e quantidade de emulsificante) • Presença de sólidos • Idade da emulsão (envelhecimento) • Volume da fase dispersa EMULSÕES mais estáveis apresentam: maior quantidade de emulsificantes naturais estão presentes nas frações mais pesadas do petróleo isto é, petróleos com maior densidade (API). ESTABILIDADE DE EMULSÃO ÁGUA-EM-ÓLEO Influência da COMPOSIÇÃO DOS PETRÓLEO: Petróleo leves ���� fáceis de serem tratados Petróleos pesados ���� difíceis de serem tratados Influência do VOLUME DA FASE DISPERSA 20% ESTABILIDADE DE EMULSÃO ÁGUA-EM-ÓLEO 5% 40% Menor teor de água ���� emulsão mais estável ���� mais difícil de tratar. SEPARAÇÃO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO VELOCIDADE DE SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA-EM-ÓLEO PROPRIEDADES RELATIVAS À LEI DE STOKES • Tamanho das gotas de água • Viscosidade do óleo • Diferença de densidade entre água e óleo Lei de Stokes 0 2 18µ ρρ dg v oa − = PROCESSO DE SEPARAÇÃO MECANISMOS DE SEPARAÇÃO -Decantação -Impacto -Força centrífuga -Mudança de direção de fluxo -Mudança de velocidade EQUIPAMENTOS DE SEPARAÇÃO Entrada Seção de SeparaçãoPrimária Gás Líquido Seção de Separação Secundária Seção de Acúmulo de Líquido Seção de Aglutinação Saída de Gás Saída deSaída de Líquido SEÇÕES DE UM SEPARADOR Seção de separação primária: Na entrada do vaso - placas defletoras, difusores. Seção de separação secundária: Na parte superior do vaso – separação das gotículas de óleo arrastadas pelo gás por decantação. Seção de acúmulo de líquido - Na parte inferior do vaso – separação do gás arrastado pelo líquido (tempo de residência) Seção de aglutinação: Perto da saída do gás – grande área de contato para coalescência das gotas de líquido arrastado (demister) QUANTO À FINALIDADE: QUANTO À FORMA: - Bifásico: Gás / Líquido - Horizontal - Trifásico: Gás / Emulsão / Água livre - Vertical Saída de Gás Válvula de Controle de Pressão Saída de Gás Válvula de Controle de Pressão TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE SEPARAÇÃO Seção de Separação Seção de Saída Entrada Condutor de Líquido Espalhador Chaminé Defletor de Entrada Saída de Água Extrator de Nevoa Saída de Óleo Válvula de Controle de NívelÁgua Óleo Entrada Condutor de Líquido Espalhador Chaminé Defletor de Entrada Saída de Água Extrator de Nevoa Saída de Óleo Válvula de Controle de NívelÁgua Óleo SEPARADOR VERTICAL TRIFÁSICO Entrada Seção de Separação Primária Gás Líquido Seção de Separação Secundária Seção de Acúmulo de Líquido Seção de Aglutinação Saída de Gás Saída de Líquido SEPARADOR HORIZONTAL BIFÁSICO Formação de espuma: Causa: Bolhas de gás devido à presença de impurezas. Problema: Controle de nível dos separadores Arraste de líquido para o sistema de gás. Controle: Dispositivos internos do vaso + antiespumante Produção de areia: Causa: Proveniente do reservatório, arrastada pelo líquido. Problema: Erosão de válvulas e obstrução de internos. PROBLEMAS OPERACIONAIS NOS SEPARADORES Controle: Remoção do fundo do vaso por aspersores e drenos. Arraste de óleo pelo gás: Causa: Nível excessivamente alto Problema: Danos nos componentes internos, espuma, obstrução na saída de líquido. Parafina: Causa: Composição química do petróleo. Problema: Entupimento dos internos. Controle: Aquecimento. TRATAMENTO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO DO GÁS TRATAMENTO DE ÓLEO Remoção de água ---- Desidratação Remoção de gases ácidos (CO2 e H2S)---- Adoçamento Remoção de gás ----- estabilização Remoção de água (salmoura) emulsionada TRATAMENTO DE ÁGUA DE ÓLEO Remoção de água (salmoura) emulsionada Remoção de óleo emulsionado Remoção de sólidos Remoção das bactérias Remoção de oxigênio Remoção de óleo emulsionadoDESCARTE INJEÇÃO Corrente Parâmetro Especificação Gás * Água H2S Inertes, CO2 Máx.3-5 lb//Mscf (na BR: 2lb/Mscf) Máx 10 a 15 ppm (tóxico > 4ppm) Máx 4% vol (na BR: 2%) ALGUMAS ESPECIFICAÇÕES BSW Refino: máx 1% v/v Máx. 20 ppm Máx. 40°C BSW TOG Temperatura Óleo Água Produzida Refino: máx 1% v/v Exportação: máx. 0,5% v/v Refino: máx 570 mg/L (NaCl) Exportação: máx. 285 mg/L (NaCl)Sais Fonte: *Especificação do Gás Natural – ANP Portaria 104/2002 TRATAMENTO DE ÓLEO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO DE ÓLEO DESESTABILIZAÇÃO DAS EMULSÕES ETAPAS: MÉTODOS: DECANTAÇÃO (ação da gravidade: tempo)Acelerados: - ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA - ADIÇÃO DE PRODUTO DESEMULSIFICANTE - ADIÇÃO DE ÁGUA - EMPREGO DE CAMPO ELETROSTÁTICO DESESTABILIZAÇÃO DAS EMULSÕES - Reduz a viscosidade - Aumenta a freqüência e intensidade dos choques entre gotas 1. ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA: Tratamento térmico dos choques entre gotas - Dilata a gota, enfraquece a película emulsionante - Aumenta a solubilidade no petróleo dos agentes emulsionantes O desemulsificante, desloca os emulsificantes naturais da interface. Em seguida, ocorre a DESESTABILIZAÇÃO POR AÇÃO DOS DESEMULSIFICANTES Tratamento químico Em seguida, ocorre a coalescência das gotas em gotas de maior tamanho. Finalmente, ocorre a sedimentação das gotas de maior tamanho, com a separação da água do petróleo. DESESTABILIZAÇÃO DAS EMULSÕES 3. ADIÇÃO DE ÁGUA (Dessalgação) - Aumento da concentração de gotas: aumento das colisões - Diferença de pressão entre gotas grandes e pequenas - Diluição dos tensoativos naturais que estabilizam a emulsão Fontes de água de lavagem:Fontes de água de lavagem: No E&P: água captada de rios, de aquíferos, do mar (menos utilizado) No Refino: água da torre de condensado, de resfriamento, de utilidades. 4. CAMPO ELETROSTÁTICO - Sob ação do Campo elétrico aplicado : Gotas tendem a se alinhar com o campo elétrico. As gotas ficam polarizadas e se deformam, facilitando a ruptura do filme interfacial . A atração elétrica aproxima as gotas o que causa a sua coalescência. - Em Corrente AC DESESTABILIZAÇÃO DAS EMULSÕES - Em Corrente DC atração eletrostática + - + -Antes da ação do Campo Atração por dipolo Filme 3 COMPORTAMENTO DAS GOTAS NO CAMPO AC � O movimento de alongamento das gotas durante o processo de polarização facilita o deslocamento dos agentes estabilizantes adsorvidos na superfície das gotas. Atração entre os polos contrários das gotas polarizadas promovem a coalescência. Depois da ação do Campo + - Eletrodos + + - COMPORTAMENTO DAS GOTAS NO CAMPO DC Fluxo vertical Gota de água Eletrodos - + - - + TRATADOR ELETROSTÁTICO Separadores Gravitacionais: teores de água elevados Temperaturas : 70 – 120ºC (viscosidade 16 a 25 cSt) Tempo de residencia pequenos (3-10’) Trata emulsões > 100 um OPÇÕES DE TRATAMENTO DE PETRÓLEO Tratadores eletrostáticos: BSW < 20% Temperaturas : maiores (viscosidade de 3 a 10 cSt) Trata emulsões < 100 um (até 0,1 a 10 um) -BSW <= 1 % -Salinidade <= 285 mg/l -Estabilizado Separador de Água Livre Separador de Água Livre Separador de Água Livre Gás para Recuperador de Vapor Gás para Compressor Principal Poços Produtores T = 10 - 60°C P = 7-10 kgf/cm2a Bomba Transf. Produto quimico FLUXOGRAMA DO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE ÓLEO Degaseificador Aquecedor Aquecedor óleo Separador Produção Gás p/ Recuperador de Vapor BSW: 5 a 30% Tratador de óleo (eletrostático) T = 70-120°C P = 5.5 kgf/cm2a T = 90-160°C P = 4 kgf/cm2a Hidrociclones Hidrociclones Hidrociclones TRATAMENTO DE PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO DE GÁS NATURAL COMPOSIÇÃO: Hidrocarbonetos gasosos de metano (CH4) ao Hexano (C6H14), com C1: 80% e C2:10% (volume molar). Outros componentes: N2, vapor d’água, H2S, CO2 Poder calorífico: 8.000 a 10.000 kcal/m3 Densidade: 0,7 em relação ao ar @ 20C GÁS NATURAL UTILIZAÇÃO: PRÓPRIA: Na produção:Elevação artificial de petróleo (gas lift) Recuperação secundária (injeção em poços) Utilidades: Geração de energia (turbogeradores); Combustível para fornos e caldeiras. COMERCIALIZAÇÃO: Combustível: GLP, LGN, GNV (doméstico, industrial, automotivo) Matéria prima petroquímica Redutor Siderúrgico 1000 1500 2000 2500 q u a n t i d a d e d e g á s e m m i l m 3 / d i a Transferência Perdas Consumo Interno CURVA DE PRODUÇÃO DE GÁS E SUA UTILIZAÇÃO 2 0 0 4 2 0 0 6 2 0 0 8 2 01 0 2 0 1 2 2 0 1 4 2 0 1 6 2 0 1 8 2 0 2 0 2 0 2 2 2 0 2 4 0 500 q u a n t i d a d e d e g á s e m m i l m Consumo Interno Exportação Produção Estimativa para o período de desenvolvimento Campo de Albacora Leste. GásGás Óleo + GásÓleo + Gás Gás Livre Gás em Solução GásGás Óleo + GásÓleo + Gás Gás Livre Gás em Solução Gás Não Associado Gás Associado OCORRÊNCIAS DO GÁS NATURAL ÁguaÁgua ÁguaÁgua Origem: reservatório produtor de gás (ex: Mexilhão, Merluza) Composição: Alto teor de HCs leves (C1, C2). Origem: reservatório produtor de óleo (em solução ou capa de gás) Composição: Maior teor de HCs mais pesados. 1. SEPARAÇÃO Primeira etapa: sob ação da gravidade, próximo à área produtor Separação ���� Condicionamento ���� Processamento ETAPAS DO TRATAMENTO DO GÁS NATURAL petróleo Gás compressão água livre Emulsão Compressão principal: elevar o gás à maior pressão de utilização na plataforma => o gas lift (≅≅≅≅200 kgf/cm2) 2. CONDICIONAMENTO DE GÁS NATURAL Visa especificar o gás para transporte e utilização (controle de contaminantes para atender requisitos de qualidade e segurança).. Desidratação: remoção de água. Adoçamento: remoção de gases ácidos Dessulfurização: H2SDessulfurização: H2S Remoção de CO2 . Remoção com uma solução de glicol (TEG) que retorna ao processo após ser regenerado por aquecimento. PROCESSOS DE DESIDRATAÇÃO DE GÁS NATURAL Absorção (alta pressão) Gás Natural TEG Pobre Regeneração Gás Natural Desidratado (seco) Alternativa: material sólido (membranas, peneiras moleculares) TORRE ABSORVEDORA (alta pressão) Torre Absorvedora Gás x TEG Saturado TEG Pobre TEG Rico Regeneração (baixa pressão) Retirada de água do TEG Remoção em Fase Sólida: Exemplo: - Processo Sulfatreat ® suporte granulado a base de óxido de ferro - Peneiras moleculares REMOÇÃO DE GASES ÁCIDOS Remoção em Fase Líquida: reação com aminas Remoção em Fase Sólida ------ em Unidades onshore em Fase Líquida ---- em Unidades offshore 3. PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL Ocorre nas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN) É a separação das frações mais leves (C1 e C2) das frações mais pesadas, condensáveis (LGN, Líquido de Gás Natural), de maior valor econômico. Plantas UPGNs (ou plantas de gasolina) : SP, RJ, ES, BA, SE, RN, CE, AM Processos mais usados: 1) Absorção Refrigerada: fluído auxiliar (óleo de absorção) remove as frações mais pesadas sob altas pressões e baixas temperaturas. Refrigeração com propano, em geral. 2) Turbo-Expansão: condensação das frações mais pesadas durante o resfriamento do gás devido a expansão em uma turbina. (Efeito Joule-Thompson: expansão em válvula) Gás Natural UPGN C1, C2, N2, CO2 C3, C4, C5, C6+ gás residual LGN ESQUEMAS DE PROCESSAMENTO Gás Natural UPGN C1, (C2), N2, CO2 (C2), C3, C4 C5, C6+ gás residual GLP LGN TRATAMENTO DE ÁGUA PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE PETRÓLEO TRATAMENTO DE ÁGUA COMPOSIÇÃO DA ÁGUA PRODUZIDA Salinidade: Elevada (até 3 a 4 vezes > água do mar (35.000 mg/L) Teores e composição variáveis para cada reservatório (pouco sulfato) � Microrganismos: podem gerar produtos corrosivos em seu metabolismo � Gases: carbônico e sulfídrico dissolvidos � Sólidos: em suspensão. TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA SEPARADOR API ���� campos terrestres TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA HIDROCICLONES���� campos marítimos TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA FLOTADORES ���� campos terrestres e marítimos Em campos terrestres as águas produzidas tratadas : teores de óleo em torno de 5 mg/L. Em sistemas offshore (tempo de residência pequeno) : valores bem superiores (>30 mg/L). Solução: utilização de produtos químicos (polieletrólitos) . Planta simplificada da P-40 hidrociclone s do separador de teste do separador de produção do tratador eletrostático dreno flotador gás flare do separador do condensado do sistema de compressão floculante TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA OFFSHORE petróleo dos headers de Produção A e B condensados do sistema de compressão de gás permutador de placas para separador de produção descarte caisson drenos dreno slop tanque de água produzida (30 m3) descarte floculante DESTINO DA ÁGUA PRODUZIDA OFFSHORE DESCARTE : TOG: 20 ppm Temperatura: 40 °C TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA ONSHORE PARA REINJEÇÃO Desemulsificante 10 ppm Tanque de lavagem a frio (separação por densidade) Água ± 1400 ppm de óleo ± 200 ppm BSW máximo: 4 % EMEDt ≈37 °C d ≈ 0,83 Óleo Oleodutos 28500 m3/dia BSW 78 % Tq petróleo Tq petróleo Tq petróleo Tanque pulmão Polieletrólito Separador Água-Óleo Tanques de Mistura Rápida e Lenta 60-70kgf/cm212.500 m3/dia 10.000 m3/dia ± 2 ppm de óleo ± 20 ppm de óleo ± 1400 ppm de óleo ± 200 ppm de óleo Para Guamaré Água-Óleo e Lenta FlotadorAr Reator de saturação Filtros de Areia Filtros de Cartucho Tanque pulmão de água tratada Estação de Injeção Manifold de Injeção (± 600 poços) ETO - ETE CANTO DO AMARO UN - RNCE 4 kgf/cm2 Bactericida + bissulfito de Na BSW 65% INJEÇÃO DE ÁGUA INJEÇÃO DE ÁGUA: Método de recuperação secundária mais usado. Objetivo: manter a Pressão do reservatório. Representa grande parte dos fluidos manipulados na plataforma Unidades offshore: tratamento da água do mar para injeção RISCOS: - Desenvolvimento de bactérias (BRS) – SOURING (H2S) - INCRUSTAÇÃO por incompatibilidade química: água do mar ���� sulfato água do reservatório ���� bário - PLUGUEAMENTO DOS POROS DA ROCHA: material particulado. TRATAMENTO DE ÁGUA DO MAR PARA REINJEÇÃO compressor booster biocida choque água para usos diversos gás de stripping pré-filtro de 80 um permutador de placas flare água para sistema de água potável desaeradora Planta simplificada da P-40 biocida contínuo teor máximo de oxigênio residual: 0,05ppm CAIXA DE MAR filtro cesta de 500 µm eletroclorador filtros cartucho 5 µm seqüestrante de oxigênio bomba de injeção de água seqüestrante de oxigênio hipoclorito (NaClO) bomba booster desaeradora DESAFIOS E TENDÊNCIAS SEPARAÇÃO DO GÁS GÁS E ÓLEO SEPARADOR ÁGUA ÓLE O GÁS PRODUÇÃO Sistema submarino de separação POÇO INJETOR SISTEMA SUBMARINO DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA LINHA DE INJEÇÃO DE ÁGUA SEPARADA LINHA DE ÓLEO E GÁS LINHA DE PRODUÇÃO POÇO PRODUTOR
Compartilhar