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Modal de transporte: RODOVIÁRIO Analise, andrea, cindy, Graciela, Raymundo. SEU SURGIMENTO As primeiras rodovias surgiram no final do século XIX, substituindo as estradas de carruagens. Porém seu desenvolvimento ocorreu no século XX, um dos símbolos do capitalismo, superando rapidamente o transporte ferroviário no deslocamento de pessoas e cargas. BREVE HISTÓRICO MODAL RODOVIÁRIO Transporte rodoviário é o transporte feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, com a intenção de movimentar materiais, pessoas ou animais de um determinado ponto ao outro. INTRODUÇÃO Este é o mais utilizado no país apesar de elevado custo operacional. De acordo com o Atlas do Transporte, cedido pela Confederação Nacional do Transporte, a malha rodoviária pavimentada é composta de 57.933 Km de rodovias federais, 115.426 Km de rodovias estaduais e 22.735 Km de estradas municipais, totalizando uma malha de 196.094 Km pavimentados. CARACTERÍSTICAS NO BRASIL 1.610.076 Km Total de rodovias no País. O que indica que 12% do total de rodovias possui pavimentação. O índice de pavimentação é de 79,7% para as rodovias federais, de 49,6% para as estaduais e de apenas 1,7% para as municipais. (Fonte: DNIT – 2014) De acordo com CNT, no Brasil, a matriz de transporte é predominantemente rodoviária, com esta modalidade correspondendo a cerca de 96,2% da matriz de transporte de passageiros e a 61,8% da matriz de transporte de cargas. MODAL RODOVIÁRIO COMPARAÇÃO COM OUTROS MODAIS O modal rodoviário é um dos que oferece menor capacidade de carga. Porém oferece prazos relativamente rápidos de entrega, pois apresenta velocidade média entre 30 e 60 km/h, sendo o segundo mais rápido. Em relação à confiabilidade, tem a capacidade de realizar entregas consistentes, nos prazos acordados, sendo o segundo modal mais confiável. COMPARAÇÃO COM OUTROS MODAIS É o modal que está no topo na questão da disponibilidade, pois possui veículos em quantidades suficientes no momento que são solicitados pelo embarcador. Frequência: É o segundo mais frequente. No que se refere aos custos, classifica-se como penúltimo na lista dos modais. VANTAGENS E DESVANTAGENS Silva (2004), diz que o transporte rodoviário apresenta como uma de suas maiores vantagens a flexibilidade, pois é possível ter acesso a diferentes pontos, sem que haja uma infraestrutura tão complexa como as de outros modais, assim como pode transportar diferentes tipos de carga. É aconselhável a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grãos, laticínios e carnes. VANTAGENS E DESVANTAGENS VANTAGENS Adequação para curta e médias distâncias; Menor exigência de embalagens; Agilidade e flexibilidade no acesso as cargas; A unidade de carga até a mercadoria; Entrega na porta do comprador; Integração com as regiões mais remotas; Flexibilidade operacional. DESVANTAGENS Custo do frete mais elevado; Espaço limitado; Sujeito a congestionamento; Risco de atraso para entrega; Rodovias em manutenção e construção; Poluição CRESCIMENTO DO SETOR O governo sempre priorizou o transporte rodoviário ao transporte ferroviário e fluvial; Presidente JK foi o incentivador de rodovias; O brasil é o 7º mais importante país da indústria automobilística. De acordo com CNT, há mais de 480 mil empresas de transporte no país (dados de 2011). AGENTES PÚBLICOS Responsabilidade: Concessão de rodovia, Regulamentação das concessionárias e também cobrança de pedágio Cabe desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação de infraestrutura rodoviária. As rodovias federais permanecem sob administração do DNIT, à exceção dos 4% da malha que foi concedida. MOVIMENTO DE PASSAGEIROS Fonte: Site do Ministério dos Transportes MALHA RODOVIÁRIA NACIONAL Rodovias É um caminho público; Construída conforme requisitos técnicos; Circulação de veículos fora do perímetro urbano/cidades; Acesso rápido e barato de homens e mercadorias Tipos de rodovias RODOVIAS NO BRASIL A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação. Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste). NOMENCLATURA RODOVIAS Rodovias Radiais São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país. Algarismos restantes: varia de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. NOMENCLATURA RODOVIAS Rodovias Longitudinais São as que cortam o país na direção Norte-Sul. Algarismos restantes A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. NOMENCLATURA RODOVIAS Rodovias Transversais São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. NOMENCLATURA RODOVIAS Rodovias Diagonais Podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste NOMENCLATURA RODOVIAS DIAGONAIS: Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo: Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste. Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal. Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste. Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. NOMENCLATURA RODOVIAS Rodovias de Ligação Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais. Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência. Nomenclatura: BR-4XX Fonte: DNIT TIPOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIOS Pessoas Serviço público essencial; Também regulamentado pela ANTT; 95% do deslocamento realizado no país; TRANSPORTE DE CARGAS CUSTOS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO Depreciação Remuneração do Capital Pessoal Seguro IPVA/DPVAT Custos administrativos Combustíveis Manutenção Pedágios PEDÁGIO Um pedágio ou portagem é um direito de passagem pago mediante taxa ao poder público, a uma autarquia ou a uma concessionária delegada para ressarcir custos de construção e manutenção de uma via de transporte. As concessões são usadas não só como forma de captar recursos privados visando à recuperação e ampliação da malha rodoviária, mas como mecanismo de obtenção de recursos públicos também. TIPOS DE FRETE CIF – Cost Insurance and Freight Pago pelo remetente FOB – Free On Board Pago pelo destinatário PROBLEMÁTICAS MALHA VIÁRIA PRECÁRIA Pavimentação, Sinalização Consequências: - Aumento da possibilidade de danificação da carga; - Elevação dos custos (tempo, manutenção); - Aumento dos acidentes. “O estado de conservação das rodovias brasileiras piorou em 2017 se comparado com o ano anterior. É o que mostra a pesquisa sobre a malha rodoviária nacional que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) realiza anualmente, com apoio do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. A 21ª edição do levantamento aponta que o país precisaria investir quase R$ 294 bilhões para ter uma infraestrutura rodoviária adequada à demanda nacional. Além da queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas e da falta de investimentos, a pesquisa identificou 363 trechos de rodovias com pontos que, segundo a CNT, representam grave riscos à segurança dos usuários e queda da eficiência do transporte.” Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - 07/11/2017 PROBLEMÁTICAS ACIDENTES INSEGURANÇA ROUBOS DE CARGA PROBLEMÁTICAS PEDÁGIOS ELEVADOS CONGESTIONAMENTOS = SATURAÇÃO DA CAPACIDADE VIÁRIA POLUIÇÃO (IMPACTO AMBIENTAL) PROBLEMÁTICAS PROBLEMÁTICAS PROBLEMÁTICAS RODOVIAS EM SITUAÇÕES INADEQUADAS AUMENTO DO CUSTO OPERACIONAL (AUMENTOS DOS GASTOS COM COMBUSTÍVEL, MANUTENÇÃO, SEGURANÇA) PIORES CONDIÇÕES DE TRABALHO DESAFIOS RODOVIÁRIOS Infraestrutura das rodovias. Pac 1 e Pac 2 Ex: Trecho sul do Rodoanel de São Paulo. Pac 3: recentemente lançado pelo governo Federal. Prioridade será a Infraestrutura. O investimento previsto é de R$ 130,9 bilhões, e a promessa é de entregar as obras até o final de 2018. Ex: Br 116, e nova ponte do Guaíba. Estudo e desenvolvimento de novos tipos de veículos e perfis de frota que sejam mais ágeis ,flexíveis, leves e que emitam menos poluentes. Ex: Scania, Audi e Spedition Hans Ihro MAN Concept S Otimização do uso de transporte colaborativo Ex: back Hault carga de retorno DESAFIOS RODOVIÁRIOS Aumento da formalização do Setor e busca por maior regulação. Ex: Extinção da carta-frete que trará mais autonomia e liberdade de operação aos autônomos, pode ser uma forma de fiscalizar o setor e comprovação de fonte de renda formal. DESAFIOS RODOVIÁRIOS Caminhão com emissão de CO2 25% menor que caminhões comuns O Aditivo Arla 32 será utilizado no mercado brasileiro, para reduzir a emissão de gases poluentes. Scania P340 “ecológico” Concept S EXPECTATIVAS FUTURAS Transporte rodoviário viveu um momento aquecido e de crescimento acelerado até 2013. Com faturamento anual de aproximadamente R$ 60 bilhões, segundo a ANTT e gerou aproximadamente 3,5 milhões de empregos, de acordo com NTC. Crise econômica no país desacelerou o crescimento e a falta de infraestrutura é empecilho para projeções maiores. A má conservação e falta de ampliação das rodovias implica num fator restritivo O Ministério dos Transportes tem planejamento de equilibrar a matriz de transporte nacional, limitando a dependência do modal rodoviário que atualmente encontra-se num percentual de 60% em relação aos outros modais. A importância do transporte de carga CONCLUSÃO “A MELHOR MANEIRA DE PREVER O FUTURO, É CRIÁ-LO” Peter drucker Obrigado!
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