Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hobbes e Kelsen Introdução: Hobbes e Kelsen foram peças fundamentais para a construção e interpretação do direito como conhecemos hoje, se trata de dois filósofos que seguem linhas de pensamentos distintas, sendo Hobbes Jusnaturalista e Kelsen Juspositivista. Quando citamos esses dois filósofos é impossível não lembrar de suas principais obras: Leviatã de Hobbes e a Teoria Pura do Direito de Kelsen, obras estas que consagraram ambos e sempre são usadas como referência nos dias atuais. Hans Kelsen – Foi um jurista positivista, austríaco nascido no final do sec. XXI, aos 3 anos de idade mudou-se para Viena, Formou-se em Direito pela Universidade de Viena 1906. Além de professor universitário também foi Juiz da Corte Constitucional até 1929. Em 1934 escreveu seu consagrado livro “A teoria pura do direito”, chamou assim por querer livrar-se de elementos metajuridicos onde buscou desenvolver uma teoria cientifica e a definição da ciência jurídica como campo de estudo do qual o objeto são as normas jurídicas positivas. Segundo Paulo Nader A Teoria Pura do Direito é nascida de uma inquietação intelectual quando Kelsen observava, ainda no curso jurídico, que os próprios docentes confundiam os planos do ser e do dever ser, não separando claramente o Direito Positivo do virtual ordenamento jurídico. Ainda segundo Nader, foi esta perplexidade que o teria conduzido à pureza metódica. Kelsen atribuiu à Ciência do Direito o estrito papel de analisar as normas jurídicas e divisou na Ética, Sociologia e Política a função de submeter o Direito à crítica de conteúdo. A Teoria Pura do Direito, se encaixa tanto na Teoria geral do Direito quanto na Filosofia Jurídica, essa teoria ela visa responder o que é o Direito e como este é. Kelsen distinguiu as normas jurídicas das demais, classificando o direito em 3 tópicos: O direito como uma técnica social especifica porque por meio do estado há regulação de condutas, uma vez sendo previstas consequências para atos lícitos e ilicitos, que são aplicadas pelo estado; O Direito como coercitividade http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-positivismo-juridico-a-partir-do-pensamento-de-hans-kelsen,49372.html Introdução ao Direito, Mezzomo, Clareci – Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2011 Filosofia do Direito, 24ª edição Paulo Nader http://aquitemfilosofiasim.blogspot.com.br/2008/06/distino-entre-ser-e-dever-ser-em-hans.html Filosofia do Direito, 20ª edição – Miguel Reale
Compartilhar