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Sandoval Lage Temas em Cirurgia Pediátrica MEDICINA JOÃO UCHOA Disciplina de clínica cirúrgica 1 Dr. Sandoval Lage Sandoval Lage Cirurgia pediátrica • O cirurgião pediátrico é um cirurgião geral por formação básica , com os 2 a 3 primeiros anos de residência em cirurgia geral, • sendo complementado por mais 2 a 3 anos de residência na especialidade de cirurgia pediátrica. Sandoval Lage A divisão de faixas etárias na população, hoje aceita, seria a seguinte: • Neonatologia – 0-30 dias; • Lactentes – 30 dias a 2 anos; • Crianças – 2 a 12 anos; • Adolescentes – 12 a 19 anos; • Adultos – acima de 19 anos; Sandoval Lage Linfonodos aumentados são um achado comum na infância • Acontece porque a criança,além de apresentar maior quantidade de tecido linfóide do que o adulto em relação a sua superfície corpórea, tem uma resposta linfóide mais exacerbada a antígenos externos. • Na maioria das vezes os linfonodos aumentados são normais para a idade ou representam uma resposta transitória do sistema imunológico a infecções benignas locais, originadas geralmente no trato respiratório superior e pele. • Outras vezes, são parte do quadro clínico de infecções benignas generalizadas. • Mais raramente, a linfadenomegalia pode representar uma patologia grave como neoplasia,histiocitose, HIV, doença auto-imune ou tuberculose. Sandoval Lage Linfadenopatia cervical • Os gânglios linfáticos cervicais aumentados ocorrem com freqüência na população pediátrica, e encaminhamento para um cirurgião para biópsia é comum. • A etiologia é esmagadoramente infecciosa; • Entretanto, é importante estar atento à vários outros fatores causais. • As decisões relativas aos testes diagnósticos e à terapêutica baseiam-se no julgamento clínico e deve ser obtido de uma história e exame físico. [ • A distribuição de gânglios linfáticos aumentados é importante porque a maioria das crianças saudáveis tem pequenos, móveis, moles, palpáveis no triângulo cervical anterior. Sandoval Lage Linfadenopatia cervical • Por outro lado, duros, fixo na região supraclavicular são preocupantes pela malignidade. • Assim como os maiores de 2cm e fixos as estruturas adjacentes. • história de perda de peso, suores noturnos e aumento progressivo de nódulos Sandoval Lage Linfadenopatia na criança • A anamnese e o exame físico são fundamentais para a avaliação da adenomegalia na infância. • É importante saber o tempo de aparecimento do linfonodo, a velocidade com que aumentou de tamanho, • e dados epidemiológicos, como contato com animais ou pessoas doentes ou uso crônico de medicamentos. • Sintomas e sinais que venham associados ao quadro (como febre, exantema ou lesões de pele,emagrecimento, adinamia, palidez, hepatoesplenomegalia,tosse) Sandoval Lage Exame físico cuidadoso é indispensável para a caracterização da linfadenopatia • Classicamente,considera-se que um recém-nascido apresenta adenomegalia se ele tiver linfonodos palpáveis de qualquer tamanho. • Nos lactentes e crianças maiores, linfonodos maiores do que 1cm de diâmetro na região cervical, • maiores do que 1,5 cm na região inguinal • e maiores do que 0,5 cm em qualquer outra cadeia ganglionar são considerados anormalmente aumentados Sandoval Lage2002;7(4):22-28 - Revista Diagnóstico & Tratamento Sandoval Lage2002;7(4):22-28 - Revista Diagnóstico & Tratamento Sandoval Lage Diagnóstico diferencial das adenomegalias. • Existem as massas não-linfóides que entram no diagnóstico diferencial das adenomegalias. • higromas, hemangiomas, cisto de tireoglosso, cistos branquiais e neoplasias não linfóides(de tireóide, de parótida, sarcomas). • É importante fazer o diagnóstico diferencial entre adenomegalia e massas não-linfóides, uma vez que a abordagem terapêutica difere para cada uma dessas patologias. Sandoval Lage Avaliação laboratorial das linfadenomegalias A avaliação inicial engloba: •Hemograma completo com contagem de plaquetas e linfócitos atípicos; •Radiografia de tórax; •VHS (velocidade de hemossedimentação); • Sorologias •Ultrassonografia Sandoval Lage O hemograma • Pode indicar processos infecciosos • Bacterianos ou virais: • Leucocitose com neutrofilia sugere linfadenite aguda supurativa; • Linfocitose com atipia sugere infecções virais como mononucleose infecciosa e citomegalovirose; • Plaquetopenia,anemia e distorções nas contagens leucocitárias(com desvio à esquerda não escalonado e predomínio de formas blásticas) sugerem neoplasia. • O VHS é um exame discutível, pois é inespecífico,podendo estar aumentado em patologias inflamatórias,infecciosas e neoplásicas. Sandoval Lage Sorologias • Para toxoplasmose,citomegalovírus e mononucleose devem ser solicitadas nos quadros de linfadenopatia generalizada associada a febre, exantema, faringo- amigdalite,hepatoesplenomegalia,linfocitose com atipia linfocitária(síndrome mononucleose-like). • Sorologias para rubéola, HIV e outras mais específicas, como para toxocaríase e micoses profundas, devem ser obtidas quando houver suspeita clínica dessas patologias. • PPD Sandoval Lage Catscratch disease- doença da arranhadura do gato • Também conhecida como linfadenite subaguda ou febre regional, é uma infecção bacteriana que afetam esse gânglios linfáticos drenar os locais de inoculação. • Bartonella Henselae, um bacilo gram-negativo, é considerado o principal agente etiológico. • é uma das causas de linfadenopatia crônica em crianças e adolescentes. Sandoval Lage Sandoval Lage Sandoval Lage Radiografia de tórax • pode detectar adenomegalia mediastinal nos casos de doença granulomatosa(tuberculose, sarcoidose etc) • e neoplásica (linfomas e neuroblastomas torácicos micronódulos de baixa densidade disseminados bilateralmente, coalescendo no campo médio dos pulmões, com adenomegalias suprabrônquicas bilateralmente Sandoval Lage A anamnese, o exame físico e os exames laboratoriais Algumas vezes podem não ser suficientes para diagnosticar a • etiologia da linfadenopatia. O seguimento dessa criança faz• -se então necessário. Na maioria das vezes o linfonodo diminui de tamanho nas • 4 a 6 semanas subseqüentes e a criança permanece em ótimo estado geral. O diagnóstico será então de linfadenopatia reacional e, desde que a • criança permaneça bem e o linfonodo não volte a aumentar, não há necessidade de prosseguir na busca do diagnóstico etiológico, uma vez que ele provavelmente não será identificado. Sandoval Lage O que fazer? • avaliação clínico-laboratorial inicial não forneçe o diagnóstico e também a investigação solicitando-se os exames mais apropriados para cada caso de acordo com os algoritmos 1 e 2. • É importante considerar a localização do(s) gânglio(s)comprometido(s), pois há correlação entre local da adenomegalia e a gravidade da doença. • As localizações de menor risco são occipital, retroauricular, préauricular, cervical superior, submandibular, submentoniana e inguinal. Sandoval Lage O que fazer? • Seguimento necessário. • Na maioria das vezes o linfonodo diminui de tamanho nas 4 a 6 semanas subseqüentes e a criança permanece em ótimo estado geral. O diagnóstico será então de linfadenopatia reacional e, • desde que a criança permaneça bem e o linfonodo não volte a aumentar, não há necessidade de prosseguir na busca do diagnóstico etiológico, uma vez que ele provavelmente não será identificado Sandoval Lage O que fazer? • 60 % por cento das linfadenites piogênicas ocorrem nas regiões submandibulares e submentonianas, em crianças menores de cinco anos,e costumam supurar se não forem tratadas • As localizações de maior risco são cervical inferior, mediastinal (pois drenam estruturas profundas),supraclavicular (à esquerda drena a região abdominal e à direita drena a região torácica), axilares e epitrocleares. • Linfonodos aumentados nessas localizações apresentam maior risco de malignidade ou de associação com doença maligna. Sandoval Lage O que fazer? • Não retardar o diagnóstico de uma patologia grave, cujo tratamento precoce é quase sempre determinante do prognóstico. • A indicação de biopsia, punção ou mielograma pode ser rapidamente indicada nos gânglios supraclaviculares. • Deve-se lembrar que é possível a existência de patologias benignas em locais de alto risco e vice-versa. Sandoval Lage Conduta frente a linfadenomegalia da infância: • 1. Quando acompanhar apenas a evolução dos linfonodos? • 2. Quando medicar com antibióticos? • 3. Quando investigar? • 4. Quando biopsiar um linfonodo? Sandoval Lage 1. Quando acompanhar apenas a evolução dos linfonodos? Nas crianças que apresentam adenomegalia localizada, linfonodos • móveis, fibroelásticos, indolores,não-coalescentes e encontram-se sempre em ótimo estado geral, muitas vezes nenhum diagnóstico pode ser firmado após anamnese, • exame físico e exames laboratoriais iniciais. Nesses casos a hiperplasia reacional é o processo mais • freqüente, e a criança deve ser acompanhada regularmente,mensurando• -se os linfonodos e observando-se a involução dos mesmos, o que pode ser demorado,permanecendo muitas vezes um pequeno linfonodochamado de “cicatricial”. Sandoval Lage 3. Quando prosseguir na investigação laboratorial tentando chegar ao diagnóstico etiológico? • O paciente portador de uma adenomegalia que não é compatível com linfadenite ou adenomegalia reacional, e cujas características não indiquem a biopsia de imediato, deve ser investigado Sandoval Lage 4. Quando biopsiar um linfonodo? • A indicação de biopsia tem que ser extremamente criteriosa para que se evitem biopsias não conclusivas e desnecessárias. • Três fatores podem comprometer o resultado final de uma biopsia: ➢ preparo inadequado do material, ➢ biopsia muito precoce no curso da doença(quando as características anatomopatológicas podem não estar ainda evidentes, ➢ e escolha inadequada do linfonodo a ser biopsiado. Sandoval Lage As situações em que a biopsia pode ser de grande utilidade são: • Adenomegalias supraclaviculares e cervicais inferiores: linfonodos aumentados nessas regiões, quando biopsiados, apresentam um alto índice diagnóstico. • Se o linfonodo aumentado encontrar-se aderido a planos profundos, for pouco doloroso ou indolor, e de consistência endurecida, a biopsia será indicada muito mais precocemente do que se esse mesmo linfonodo for fibroelástico, móvel e com sinais flogísticos evidentes • Adenomegalia que não regrida após tratamento específico deve ser biopsiada Sandoval Lage Higroma cístico Um higroma cístico é uma malformação linfática que • ocorre como resultado de uma Rede linfática mal- desenvolvida localizada que não se conecta ou drena para o sistema venoso A maioria (• 75%) envolve Sacos jugulares linfáticos e presentes na região posterior do pescoço . Outros • 20% ocorrem na Axila, e o restante são encontrados em todo o corpo, incluindo o retroperitoneo, mediastino,Pelve, e área inguinal. • Aproximadamente 50% a 65% podem se tornam aparentes no segundo ano de vida. 65• % (50-80%) associação com sindrome de Turner e Sindrome de Down : Anomalia cardiaca congenita ( + comum a • coarctação da aorta) Sandoval Lage Higroma cístico • Porque as higromas são espaços císticos multiloculados alinhados por células endoteliais, eles geralmente se apresentam como Moles, císticos e distorcem a anatomia circundante. • As indicações para a terapia são: cosmética e além disso, o higroma pode expandir-se e comprimir as vias aéreas, resultando em obstrução. • O reconhecimento pré-natal de uma grande massa cística do pescoço está associado a risco de obstrução das vias aéreas, maior associação com anormalidades cromossômicas e maiores taxas de mortalidade. • As modalidades de imagem fetal podem permitir a intervenção no momento do parto com base na manutenção farmacológica da circulação placentária até a intubação endotraqueal ser alcançada. • Além de acumular líquido linfático, higromas são propensos a infecção e hemorragia dentro da massa. • Assim, mudanças rápidas no tamanho do higroma podem necessitar intervenção. Sandoval Lage Tratamento • Alterações estéticas graves não necessitam de intervenção imediata, a menos que comprometimento funcional esteja ocorrendo. Falha de crescimento por causa da • amamentação ineficaz em uma criança e aspiração e comprometimento das vias aéreas durante os primeiros 3 meses de vida são indicações claras de intervenção imediata. O crescimento rápido em qualquer • idade é outra indicação de intervenção imediata. Sandoval Lage Tratamento • A excisão cirúrgica completa é o tratamento preferido; mas pode ser impossível devido ao Higroma infiltrar- se dentro e em torno de importantes estruturas neurovasculares. • Cuidados pré-operatórios magnéticos • Ressonância magnética (RM) para definir a extensão do higroma é crucial. As operações devem ser rotineiramente realizadas com o auxílio de ampliação de lupa e um estimulador de nervo. • Porque higromas não são Tumores neoplásicos,e a ressecção radical com remoção dos principais vasos sanguíneos e nervos não é indicada. • A morbidade pós-operatória inclui recorrência, vazamento linfático, infecção e lesão neurovascular. Sandoval Lage Tratamento cirurgico Sandoval Lage Escleroterapia com OK432 • A escleroterapia com OK432 é realizada através da punção percutânea da lesão. • Quando a aspiração do conteúdo dos cistos é possível, o mesmo volume de solução de OK-432 é injetado, repondo o aspirado. • Quando a aspiração do conteúdo não é possível, como ocorre nas lesões microcísticas, a solução de OK-432 é distribuída por toda a área comprometida. • Nas séries encontradas, houve melhora de mais de metade do tamanho da lesão em 36,3% a 100% dos casos, dos quais a resolução total da lesão chegou a 100%. • Esses resultados são animadores, quando comparados aos resultados do tratamento cirúrgico convencional dos linfangiomas • Em um estudo multicêntrico (43 instituições), foram observadas reações à aplicação em 93 (98,9%) dos 94 pacientes tratados, porém as reações adversas mais frequentes foram discretas e facilmente toleradas pelos pacientes: eritema e edema local em 80 (85,1%), febre em 79 (84,0%), dor local em 13 (13,8%), aumento da temperatura local em 10 (10,6%), e endurecimento local em 4 pacientes (4,3%). Sandoval Lage Tratamento não cirúrgico • massa cística enrolado em torno da veia jugular interna , estendendo-se até o mediastino da região cervical . massa cística na parede da região • cervical . Sandoval Lage Caso clinico • 14 anos • aos 7 anos , como resultado de trauma intenso para a região. • RM revelou linfangioma cervical macrocístico. • uma dose única de 0,2 mg de OK-432 dissolvido em 20 ml de solução salina foi administrado. • Foram extraídos 20 ml do conteúdo e, sem necessidade de remover a agulha ou cateter, injetados 20 ml de solução salina com 0,2 mg de OK-432 dissolvido. • Não houve complicações intra-operatórias. • O tumor aumentou para 14x10 cm e movimento do pescoço impedido. • 33 dias após a injeção, começou a reduzir e sumiu após 3 dias SandovalLage Remanescentes do ducto tireoglosso ou conduto tireoglosso O cisto do ducto tireoglosso (CDT) • é formado a partir de um defeito no fechamento do referido ducto durante aembriogênese. Devido à produção de muco a partir • das células do ducto, pode ocorrer a formação de massa cística de localização mais comum na linha média anterior do pescoço, acima da cartilagem tireóidea. Mantém íntima relação com o osso • hióide, ficando em geral ligeiramente abaixo deste ou raramente na base da língua Alguns autores citam o ducto do • cisto tireoglosso como sendo a malformação congênita mais comum da região cervical, seguido pelos cistos e fístulas branquiais Sandoval Lage Remanescentes do conduto tireoglosso O cisto do ducto tireoglosso • (CDT) é formado a partir de um defeito no fechamento do referido ducto durante a embriogênese. Devido à produção de muco a • partir das células do ducto, pode ocorrer a formação de massa cística de localização mais comum na linha média anterior do pescoço, acima da cartilagem tireóidea. Sandoval Lage Cisto do ducto tireoglosso • O CDT é o cisto não-odontogênico mais comum no pescoço, representando aproximadamente 70% de todas as anormalidades congênitas do pescoço. [4, 5] • Ocorre como resultado de desenvolvimento anômalo e migração da glândula tireóide durante a quarta a oitava semana de gestação. • É um remanescente cístico ao longo do curso do ducto tiroglossal entre o forame cecum da base da língua e o leito da tiróide no espaço visceral do pescoço infra-hióideo. [6, 7, 8] Sandoval Lage Cisto do ducto tireoglosso • Uma das lesões mais comuns na linha média do pescoço • Apresenta-se em crianças em idade pré-escolar. • Os cistos do ducto tiroglossal podem estar localizados na linha mediana do pescoço • A maioria, entretanto, é encontrada em ou logo abaixo do osso hióide. • As indicações para a cirurgia Incluem o aumento do tamanho, o risco de infecção por cisto, ou a presença de carcinoma. • O clássico tratamento foi mantido inalterado desde que foi descrito por Sistrunk em 1928 e envolve a excisão do cisto em continuidade com o seu trato, a porção central do osso hióide e o tecido acima • O osso hioide se estende até a base da língua. A não remoção destes tecidos resultará num aumento do Risco de recorrência, porque os seios múltiplos foram identificados histologicamente nestes locais. Sandoval Lage Cisto do ducto tireoglosso • Quando examinados patologicamente, os CDT têm um número variável de componentes histológicos, incluindo o epitélio escamoso estratificado colunar, cúbico e / ou não queratinizado. • Tecido tiroideo ectópico está presente em uma proporção de CDT, com estimativas variando amplamente, de 1,5 a 62%. • O CDT apresenta-se tipicamente em crianças e jovens, com idade média de seis anos. • Cerca de 50% dos pacientes apresentam antes dos 20 anos de idade, mas uma porcentagem significativa (15%) após 50 anos de idade. • Renard et al reviram 146 casos de carcinoma de ducto tireoglosso e descobriram que a idade média era de 39 anos (intervalo, 6-81 anos). • O tipo escamoso de carcinoma de ducto tireoglosso tende a surgir em um grupo de idade mais avançada, com uma idade média de 54 anos na apresentação. Sandoval Lage Remanescentes do conduto tireoglosso Tumor• palpável na linha média, móvel com a deglutiçaõ Exame• físico e por imagens Excluir• tireóide ectópica • O tratamento cirúrgico deve ser realizado quando é feito o diagnóstico Pode• ocorrer infecção Sandoval Lage Diagnóstico • Em crianças são diagnosticados clinicamente. • A imagem é utilizada para confirmar o diagnóstico clínico e identificar a presença da glândula tireóide. • Técnica de imagem inicial mais apropriada para tdc. • Disponível, barato, não-invasivo, e não envolve radiação ionizante ou sedação, que é particularmente importante em crianças. • Aparecerá como uma estrutura avascular, anecóica com acentuação acústica posterior. • Eventualmente a TC e a RM são úteis para determinar a extensão total da lesão e a sua por vezes complexa relação com estruturas circundantes, tais como o osso hióide. Sandoval Lage Ultrassonografia (USG) O USG é útil para o diagnóstico de uma • massa pediátrica do pescoço da linha média. • Neste estudo, a USG obteve 84,2% de precisão na determinação das massas do pescoço da linha média que deveriam ser removidas. No entanto, o USG é menos confiável na • determinação das características patológicas específicas da lesão: foi apenas 66,1% de precisão no diagnóstico de CDT e 30% de precisão no diagnóstico linfonodos reacionais Ultrasonography in the Treatment of a Pediatric Midline Neck Mass.Archwin Tanphaichitr, MD; Bharat Bhushan, PhD; John Maddalozzo, MD; et al James W. Schroeder Jr, MD. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2012;138(9):823-827. Sandoval Lage Imagens ultrassonográficas A, A aparência típica de um cisto de ducto tireoglosso em uma imagem ultra- sonográfica é uma massa bem definida, de paredes finas, anecóica ou hipoecóica com acentuação acústica posterior na linha média do pescoço anterior (setas). B, A glândula tireóide é identificada e parece normal (seta). Sandoval Lage Cisto tireoglosso Cisto dermoide E Sandoval Lage Remanescentes do conduto tireoglosso • Excisão do cisto ou fístula conjuntamente com o corpo do osso hióide ( operação de Sistrunk) • Deve-se sempre evitar que ocorra infecção prévia • O resultado é bom; as recidivas podem ocorrer quando não há ressecção do corpo do osso hióide, ou o conduto tireoglosso não é ligado adequadamente • A ocorrência de malignização é rara, sendo encontrada em menos de 1% dos casos, sendo que, atualmente, são descritos aproximadamente 250 casos na literatura mundial José Higino Steck, Douglas Neumar Menon,Antonio Lemos Gomes de Souza, Lílian Fraianella,,Rogério Benatti Ferramola1, Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 36, nº 1, p. 9 - 11, janeiro / fevereiro / março 2007 Sandoval Lage Sandoval Lage Tratamento Sandoval Lage Dissecção do cisto e identificação do osso hióide O anestesista ajuda colocando o dedo após a base da língua Sandoval Lage Ressecção da porção central osso hióide e ligadura transfixante do conduto Sandoval Lage Fechamento por planos Sandoval Lage Pediatrics in Review March 2013, VOLUME 34 / ISSUE 3 Pediatric Neck Masses. Gabrielle Geddes, Mark M. Butterly, Sonali Mehta Patel, Silvio Marra. Advocate Hope Children’s Hospital, Oak Lawn, IL. Rosalind Franklin University of Medicine and Science, North Chicago, IL. Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP • Hipertrofia da camada muscular do piloro que leva à impossibilidade do esvaziamento gástrico • Incidência maior no sexo masculino e no primogênito • Etiologia desconhecida Sandoval Lage Diagnóstico História clínica• Vômitos não biliosos, com início geralmente na • 3ª semana de vida, mas pode ocorrer mais tardiamente Pode levar à desidratação, desnutrição, • obstipação intestinal Os vômitos levam à alcalose hipoclorêmica• Pode ser interpretado erroneamente com refluxo • gastroesofageano(RGE) e alergia alimentar Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP Exame físico• Oliva pilórica palpável• Peristalse gástrica visível• Sandoval Lage Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP • Exames de imagens Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP Ultrasonografia• Comprimento de • 15 mm ou >, espessura da camada muscular > de 3 mm A parede do piloro está espessada,6,5 mm., demonstra a imagem típica “ em alvo” Sandoval Lage Estenose hipertrófica do piloro- EHP Tratamento• Não é de emergência• Esvaziamento gástrico• Deve• -se equilibrar a criança inicialmente, e depois operar Abordagem por incisão • transversa supraumbilical direita( Robertson) Estômago Piloro Sandoval Lage Exposição do estômago e da oliva pilórica Sandoval Lage Oliva pilórica Duodeno Sandoval Lage Piloromiotomia extramucosa (Fredet- Ramstedt) Sandoval Lage Piloromiotomia Sandoval Lage Sandoval Lage Pós operatório • Avaliação clínica • Retorno à alimentação • Alta Sandoval Lage Hérnias umbilicais O umbigo é a cicatriz parietal • deixada pela inserção do cordão umbilical. O anel umbilical constitui um • ponto de debilidade da parede abdominal. • As hérnias umbilicais integram uma classe de hérnias ventrais, espontâneas ou congênitas, localizadas no umbigo. Sandoval Lage Hérnia umbilical (HU) Hérnias da parede abdominal estão entre as condições cirúrgicas • encontradas na criança, de ambos os sexos, com que os pediatras freqüentemente se defrontam. O significado clínico destas hérnias varia desde esclarecer uma dúvida aos • familiares até uma intervenção cirúrgica de urgência, com um considerável risco que envolve estrangulamento de alça intestinal ou epiploon É essencial que o médico tenha conhecimento destas condições, sabendo • orientar quando deverá ocorrera intervenção cirúrgica, e também quando não se deve operar a criança. Sandoval Lage Epidemiologia • As hérnias umbilicais são uma das mais comuns condições em crianças . • Eles ocorrem mais frequentemente em • Prematuros, • 32 em 100 afro-descendentes recém- nascidos , • 80 em 100 com baixo peso de nascimento, • Um número igual de meninos e meninas, • encarceramento ocorre em menos de 1 em 100 crianças e bebes prematuros. Keshtgar AS, Griffiths M. Incarceration of umbilical hernia in children: is the trend increasing? European Journal Pediatric Surgery 2003;13:40-43. Sandoval Lage A Condição Uma hérnia ocorre quando um • pequeno saco contendo tecido incha para fora através de uma “ abertura na músculos “ . Uma hérnia umbilical é causada • pela protrusão de conteúdo(alça ou gordura) no espaço entre os músculos não aproximados ao redor do orifício deixado pelo cordão umbilical . Isto pode ocorrer acima do umbigo • ( supraumbilical ) ou em torno do umbigo ( umbilical ) Sandoval Lage Embriologia da HU A falha de aproximação na linha média dos • músculos reto-abdominais após o retorno do intestino médio à cavidade abdominal predispõe o feto ao aparecimento de uma hérnia umbilical. O anel umbilical consiste na cicatriz • umbilical, no ligamento redondo e na fáscia umbilical. O ligamento redondo em geral passa pela • margem superior do anel umbilical e ancora-se na sua margem inferior. Quando o ligamento redondo atraca• -se somente à margem superior do anel umbilical, o assoalho desse anel é formado apenas pela margem superior do anel umbilical e peritônio. Este formato de assoalho predispõe o • desenvolvimento de uma hérnia umbilical no feto Sandoval Lage A HU • É uma das condições mais comuns que ocorrem na especialidade de cirurgia pediátrica e leva o pequeno paciente ao consultório do cirurgião no início de sua vida. • Em situações que o anel umbilical é de diâmetro significativo, o aspecto externo da pele protruída traz angústia aos pais, que demandam uma solução para o problema • Observam-se, na prática diária, tentativas de obliteração do anel umbilical e redução do conteúdo do saco herniário com a utilização de artefatos caseiros, como moedas e/ou objetos circulares e achatados fixados com adesivos à pele na tentativa de fechar o orifício Sandoval Lage Fechamento da HU? Grande parte destas hérnias encerra • durante o primeiro ano de vida, embora possam demorar mais tempo. sendo mais comum o fechamento • espontâneo em orifício menores de 1 cm e com bordas espessas A protrusão do anel umbilical é um • evento que freqüentemente leva a família a procurar o pediatra ou o médico generalista. Quanto maior o anel umbilical não • fechado, maior é o volume de conteúdo da cavidade peritoneal que protrui pelo orifício umbilical, abaulando a pele, o que causa mal- estar nos familiares . Sandoval Lage Aspectos da HU O conteúdo da hérnia pode ser • constituído de gordura peritoneal ou alças intestinais, daí levar a família a referir a ocorrência de ruídos estranhos no umbigo (ruídos hidroaéreos). Geralmente o orifício umbilical pode • fechar espontaneamente até a idade entre 3-5 anos, sendo possível, a ocorrência de dor local e/ou encarceramento. É importante que o examinador • informe a família da possibilidade de ocorrência deste evento, sendo aconselhado o acompanhamento deste detalhe da criança pelo pediatra assistente Sandoval Lage Considerações na avaliação • Hérnias umbilicais com diâmetro maior que 1,5 a 2 cm são mais improváveis de obterem uma resolução espontânea. • Quanto mais espessadas forem as bordas do anel umbilical, maior será a possibilidade de um • fechamento fisiológico. • Orifícios umbilicais com bordas finas, adelgaçadas, tendem a apresentar um fechamento menos eficaz. • Se a HU persiste até a idade escolar, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. • Em meninas, o aspecto estético da hérnia umbilicalleva os pais a procurarem uma resolução cirúrgica mais freqüentemente. • O reparo cirúrgico antes do primeiro ano de vida pode ser realizado se ocorrerem sintomas de encarceramento ou dor local. • Na prática diária de consultório as crianças são submetidas ao tratamento cirúrgico na faixa de 2-5 anos de idade( com muitas variáveis). • O defeito umbilical pode perdurar até a idade adulta, sendo previsível o aumento durante a gravidez, e há maior risco de encarceramento em adultos do que em crianças Coran AG et al. Pediatric Surgery, 7th Ed. Vol. 2. Philadelphia, Saunders, 2012. p. 969. Sandoval Lage Correção cirúrgica A correção cirúrgica de hérnia • umbilical em crianças pode ser necessária se : A hérnia é dolorosa e ou presa em • um posição de abaulamento ( encarcerada ) O fornecimento de sangue é • afetado ( estrangulado ) A hérnia não fechou até o • 5º ano O defeito é grande ou incômodo • na aparência O’Neill, 2013, Umbilical Hernia. In Principles of Pediatric Surgery. Retrieved from http://www.pediatricsurgerymd.org. Sandoval Lage Tratamento Cirúrgico O tipo de operação depende do • tamanho, localização e idade A idade da criança , saúde, riscos • da anestesia , e perícia do cirurgião também são importantes. • A correção cirúrgica é geralmente realizada por um cirurgião geral pediátrico. uma operação é o único • tratamento para a correção de hérnia . Sandoval Lage Imagem? Hernia umbilical Hérnia epigástrica Sandoval Lage Pré operatório • Hemograma • Coagulograma • Grupo e fator rh • Eletrocardiograma • Ecocardiograma com doppler • Consulta pré- operatória com a pediatra assistente jejum• Sopa, liquido: • 6 a 8 hrs Leite(formula) : • 6 hrs Leite materno • 4 hrs Água, chá:• 2 hrs American Society of Anesthesiologists. Practice guidelines for preoperative fasting and the use of pharmacologic agents to reduce the risk of pulmonary aspiration: Application to healthy patients undergoing elective procedures. Anesthesiology.2011;114:500. Sandoval Lage Incisões Sandoval Lage Anestesia • Anestesiologista pediátrico • Experiência, habilidadee paciência • Avaliação pré operatória • Decisão de operar ou não • Geral inalatória sob mascara, mascara laríngea, IOT e bloqueio Sandoval Lage Hernioplastia umbilical Sandoval Lage Sandoval Lage Hérnia volumosa Sandoval Lage Hérnia volumosa Sandoval Lage Hérnia umbilical volumosa Umbilical Reconstruction After Repair of Large Umbilical Hernia:The “Lazy-M” and Omega Flaps.Gabriel Tamir, and Edna Kurzbart Journal of Pediatric Surgery, Vol 39, No 2 (February), 2004: pp 226-228 Sandoval Lage Hernia umbilical encarcerada • 52 crianças com hérnias da região umbilical foram avaliadas; 23 tinham encarceramento (44.2%) . • 17 (32.7 %) com encarceramento agudo, enquanto 6 (11.5%) tiveram encarceramento recorrente.16 meninas e 7 meninos. • Idades com encarceramento agudo variavam entre 3 semanas e 12 anos (median4 anos), enquanto que nas crianças com encarceramento recorrente era de 3 a 15 anos ( media 8,5 anos) • O encarceramento ocorreu em hernias com mais de 1,5 cm de diametro(naquelas em que mensurou) • 21 crianças (15 agudas e 6 recorrentes) forma operadas pela técnica padrão • Os pais de 2 crianças com encarceramento agudo desistiram da operação após a redução espontânea em 1, e manual em outra • Um menino apresentou alça encarcerada com gangrena contendo divertículo de Meckel dentro do saco, necessitando ressecção e anastomose termino-terminal Chirdan LB et al. Incarcerated Umbilical Hernia … Eur J Pediatr Surg 2006; 16: 45–48 Sandoval Lage HÉRNIAS EPIGÁSTRICA E SUPRA- UMBILICAL Resultam de defeitos congênitos na • fáscia no local dos vasos perfurantes subjacentes no sítio de separação das fibras da linha alba. Em geral ocorrem no • mesoepigástrio,podendo ser múltiplos, e apresentam aspecto elíptico. Na maioria das vezes este defeito • pode ser notado como um pequeno nódulo na linha média supra- umbilical, durante o exame físico de rotina, ou a criança pode referir dor epigástrica. São defeitos pequenos, em torno • de 0,5 a 1cm. Sandoval Lage HÉRNIAS EPIGÁSTRICA E SUPRA-UMBILICAL • Com o passar do tempo e o aumento da pressão intra-abdominal, essas fibras sofrem uma separação mais acentuada, • e posteriormente pode haver a passagem de gordura pré-peritoneal sob o tecido subcutâneo, tornando-se visível e palpável, e até mesmo ocorrendo dor, e mais raramente o encarceramento. • Estas hérnias não devem ser confundidas com uma diástase dos músculos reto-abdominais. • Estes defeitos não se fecham de forma espontânea, sendo indicado o tratamento cirúrgico Sandoval Lage Hernioplastia supra-umbilical Sandoval Lage Hernioplastia epigástrica Sandoval Lage Hernioplastia epigástrica OSCAR BRANDAO LIRA REGINALDO FRANKLIN. Hérnias: Texto e Atlas; Editora: Rubio. 2003 Sandoval Lage Pós operatório Dor pós• -operatória de hérnia umbilical não é grave e dura apenas alguns dias. A maioria das crianças só precisam Dipirona ou Tylenol para a dor uma vez que • estão casa. se necessário, via oral a cada • 4 a 6 horas. Anestesia :Problemas respiratórios , como a diminuição de níveis de oxigênio , • estridor ( respiração ruidosa ) e espasmos do laringe, ou apnéia ( falta temporária de respiração ) ocorreu em 2,5 de 1.000 cirurgias pediátricas . • Aumento das secreções ou vômito ocorreu em 5 de 1.000 procedimentos de sedação ou anestesia pediátrica Efeitos adversos graves são raros , e nenhum óbito foi relatado em mais de • 30.000 casos em anestesia pediátrica Cravero JP, Blike GT, Beach M, Gallagher SM, Hertzog JH, Havidich JE, GelmanB. Incidence and nature of adverse events during pediatric sedation. Pediatrics.2006;118:1087-1096. Doi: 10.1542/peds.2006-0313. Sandoval Lage Complicações • Seroma 2 : 1.000 cirurgias • Hematoma 6 :1.000 casos de correção de hérnia umbilical pediátrica • Infecção: 1:7000 • Recidiva menos que 1 : 1.000 Chirdan LB, Uba AF, Kidmas AT. Incarcerated Umbilical Hernia in Children. Journal of Pediatric Surgery. 2006;16:45-48. Sandoval Lage Contacte o médico se : Dor que não se vai;dor que piora • Febre de mais de • 38,3 C Vomitos • Edema , hiperemia , sangramento, ou drenagem • do local da ferida Dor abdominal forte ou contínua ou distensão do • abdomen Sem evacuação • 2-3 dias após a operação Sandoval Lage Retorno ao cotidiano • Retirada de pontos 7 a 10 dias • Escola: 10 a 15 dias • Atividade física- 21 a 30 • Cada caso é um caso Sandoval Lage Sandoval Lage Afecções Cirúrgicas da Região Inguinal • Hérnia inguinal, Hidrocele e Cisto de cordão • Afecções agudas do escroto Sandoval Lage Epidemiologia • 0.8% and 4.4%, 20:1000. • prematuros 30%. • 1/3 < 6 meses • Meninos 6:1 meninas females. • 60% and the left in esq: 30% of patients; bilateral 10%. • A maior incidência no lado direito em comparação com o esquerdo está provavelmente relacionada com a descida mais tarde e obliteração do processo vaginal do direito testículo. Sandoval Lage Afecções Cirúrgicas da Região Inguinal persistência do conduto peritônio -vaginal No • 3º mês de vida fetal aparece na parte inferior do abdome uma evaginação do peritônio - conduto peritônio vaginal (CPV), em direção à região inguinal O CPV acompanha o testículo em sua • descida até a bolsa escrotal O CPV normalmente é reabsorvido • totalmente, à exceção da túnica vaginal A reabsorção incompleta do CPV explica • o aparecimento da hérnia inguinal e suas diferentes modalidades de apresentação A hérnia inguinal congênita ( indireta) • consiste na passagem de estruturas intra-abdominais para a região inguinal através do (CPV) patente Anatomic variants of inguinal hernia and hydrocele. (From Cox JA: Inguinal hernia of childhood. Surg Clin North Am 65:1331-1342, 1985). Sandoval Lage HIDROCELE • Acúmulo de líquido ao redor do testículo,após a obliteração proximal completa do processo vaginal. • Excepcionalmente, estende-se até o interior da cavidade abdominal (hidrocele abdomino-escrotal). • Comum ao nascimento, freqüentemente bilateral. • Pode ser comunicante ou não Sandoval Lage HIDROCELE :diagnóstico • Exame físico: aumento do volume escrotal,eventualmente tenso, indolor, irredutível pela compressão, decúbito ou repouso. • Tem tamanho variado, mas pode atingir a região inguinal, apresentando abaulamento; • Transiluminação: positiva; • Ultrasonografia: indicada em casos de aparecimento tardio na infância ou adolescência (para excluir epididimite ou tumor testicular). • Persistência distal sem comunicação com o abdome • Na anamnese é importante saber se existe desde o nascimento ou ocorreu subitamente Sandoval Lage HIDROCELE COMUNICANTE Decorre da obliteração incompleta • do processo vaginal, que permite o enchimento e esvaziamento da túnica vaginal ao redor do testículo com líquido peritoneal. Responsável pela maioria das • hidroceles em recém-nascidos e crianças. É mais comum nos prematuros. • Pode ser bilateral.• Pode ter manifestação tardia em • crianças, como conseqüência de aumento súbito do volume de líquido peritoneal (doenças virais ou gastroentéricas), ou por hérnias omentais. Sandoval Lage HIDROCELE COMUNICANTE :diagnóstico • História: aumento intermitente do volume escrotal, que se acentua com o choro e atividade física, e se reduz com repouso; • Exame físico: eventual redução do volume escrotal com a compressão(RARO), palpando- se então conteúdo escrotal normal. • Região inguinal sem anormalidades, exceto discreto espessamento do cordão inguinal ; • Transiluminação e ultrasonografia:de indicação nos casos duvidosos. Sandoval Lage HIDROCELE COMUNICANTE: conduta Pode ocorrer fechamento espontâneo, • na maioria dos casos, antes dos dois anos. Tratamento Observação: até os dois anos de • idade; Cirurgia: caso persista até os dois anos • de idade ou antes, caso haja aumento progressivo do volume escrotal ou com suspeita de hérnia inguinal associada(FREQUENTE); Técnica: exploração inguinal, secção • do processo vaginal e ligadura proximal, aspiração do conteúdo; Obs: Exploração contralateral apenas • nos casos suspeitos (história), com shunt ventrículoperitoneal ou diálise peritoneal, ou com US Sandoval Lage HIDROCELE: conduta Evolução Em geral, tem regressão lenta, com resolução • espontânea antes dos dois anos de idade. Tratamento Observação: recomendado na maioria dos casos;• Cirurgia: nos casos de grande volume, sem regressão de • tamanho, ou com suspeita de hidrocele comunicante; técnica: (acesso inguinal, exploração e fechamento do • conduto) Escleroterapia: contra• -indicada na infância (dor e risco de recidiva). Sandoval Lage CISTO DE CORDÃO ESPERMÁTICO • Acúmulo localizado de líquido peritoneal em um segmento do cordão espermático, decorrente do não-fechamento segmentar do processo vaginal. Diagnóstico • Exame físico: massa indolor aderida ao cordão espermático, localizado desde junto do testículo até o orifício externo do canal inguinal; • Ultrasonografia: necessária para excluir massas sólidas (sarcoma de cordão espermático,massas paratesticulares) ou hérnia inguinal encarcerada. • Na menina : cisto de Nuck • Evolução • Pode ocorrer aumento volumétrico com o tempo. Tratamento • Observação: nos casos de pequeno tamanho;Cirurgia: nos casos de grande volume; • Técnica: exploração inguinal com ressecção do cisto, e eventual ligadura do processo vaginal ao nível do orifício interno do canal inguinal Sandoval Lage Hérnia Inguinal • A criança pode nascer assintomática e subitamente apresentar quadro clínico de hérnia inguinal • Preponderância do sexo masculino • O lado direito é mais acometido direito- 60% esquerdo- 30% bilateral- 10% • Grande incidência no 1º ano de vida, sendo maior abaixo do 6º mês • Causa mais frequente de obstrução intestinal abaixo dos 6 meses de vida Sandoval Lage Hérnia Inguinal • A incidência em prematuros chega a 30%. Nascem com o CPV permeável e não raro se manifesta ainda no berçário • Associação com criptorquidia de até 30% • Relatos em casos de derivação ventrículo peritoneal em ascite ou diálise peritoneal- aumento da pressão intra- abdominal e persistência do CPV • História familiar • A hérnia inguinal direta é rara em crianças • A hérnia inguinal em criancas é indireta Sandoval Lage Hérnia Inguinal Diagnóstico Feito pela família ou pelo • médico assistente Aumento de volume do • escrotoe/ou abaulamento da região inguinal Avaliação da espessura do • cordão espermático- sinal do deslizamento Sandoval Lage Diagnóstico Sandoval Lage Hérnia inguinal • Persistência da parte proximal e obliteração da parte distal Sandoval Lage Hérnia inguino escrotal • Persistência completa do CPV até a bolsa escrotal Sandoval Lage Hérnia Inguinal- Tratamento Sempre cirúrgico• Indicação na ocasião do • diagnóstico Neonato com redução fácil • pode aguardar ganho de peso Relativa urgência por chance • de encarceramento / estrangulamento É frequente a ocorrência • bilateral Sandoval Lage Hérnia Inguinal Encarcerada • É o aprisionamento, dentro do conduto peritônio-vaginal, de uma víscera ou órgão peritoneal. • As hérnias inguinais encarceradas são as maiores responsáveis pela obstrução intestinal no primeiro semestre de vida da criança. • Setenta por cento dos encarceramentos ocorrem em lactentes com menos de um ano de idade Sandoval Lage Hérnia Inguinal Encarcerada A apresentação dos sintomas • inclui irritabilidade, dor abdominal em cólica e vômito. Uma tumefação dolorosa, • tensa, globosa e lisa é encontrada na região inguinal ou inguino-escrotal. Dependendo da duração do • encarceramento, pode ocorrer distensão abdominal Sandoval Lage Hérnia Inguinal Encarcerada A redução da hérnia encarcerada pode • ser o único tratamento específico necessário na urgência; constatada a irredutibilidade da hérnia • por manobras incruentas, a conduta é cirúrgica ; habitualmente, é possível a redução • cirúrgica do conteúdo do saco herniário, procedendo-se, a seguir, à reparação da parede. Sandoval Lage Tratamento • gangrena da alça contida no saco herniário, na maioria dos casos será possível ressecção e anastomose primária pela mesma via de acesso. • Em casos esporádicos, será necessário recorrer a laparotomia para o tratamento da alça comprometida Sandoval Lage Hérnia Inguinal encarcerada e/ou estrangulada • Quanto menor a criança maior a tendência • Pode ocorrer infarto gonadal, obstrução intestinal e gangrena de alça intestinal • Sedação e redução • Operação- quando?? Sandoval Lage Hérnia de Littré • condição pouco comum em crianças . • divertículo de Meckel em um saco herniário, seu diagnóstico na maioria das vezes faz-se no intra- operatório, uma vez que 90 % dos divertículos de Meckel são assintomáticos. • Decisão do cirurgião? Sandoval Lage Hérnia de Amyand Claudius Amyand (• 1680–1740) cirurgião do rei George II Em • 1735 fez apendicetomia no apendice perfurado contido no saco herniario de um menino de 11 anos . Decisão do cirurgião durante • uma hernioplastia eletiva Surpresa diante de uma • cirurgia de urgência Fernando Torres, MD;Rodrigo Quiñones, MD.www.revistamedicavozandes.com Revista Médica Vozandes Volumen No. 21 Enero-Marzo 2010 Sandoval Lage Tratamento • O objetivo principal da cirurgia da hérnia inguinal na criança é a ligadura o mais alto possível do CPV, entretanto alguns autores recomendam algum tipo de reforço do anel inguinal profundo ; • e há casos em que é necessário reforçar a parede posterior do canal inguinal Sandoval Lage Técnica • Anestesia geral +bloqueio regional • Hernioplastia inguinal indireta • Incisão de Felizet • Alta hospitalar Sandoval Lage Técnica Cirúrgica- meninos Sandoval Lage Técnica Cirúrgica- meninos Sandoval Lage Técnica Cirúrgica- meninas • Na menina, começamos a operação pela secção do ligamento redondo distalmente ao saco, o que facilita a operação. • Se houver deslizamento da trompa e/ou do ovário a conduta mais simples é ligar o saco distalmente à estrutura envolvida e depois sepultá-lo na cavidade por meio de uma sutura em bolsa Sandoval Lage Técnica Cirúrgica- meninas Deslizamento do útero e anexo esq Sandoval Lage Técnica de Mitchell-Banks Superposição dos aneis inguinais• Evita a abertura do plano muscular• Tempo de operação• Recidiva• Sandoval Lage Intussuscepção intestinal • causa de obstrução intestinal mais freqüente no segundo semestre de vida. • 65% < 1 ano de idade, com 40% dos casos ocorrendo entre 4 e 10meses de vida. • lactente saudável que subitamente grita, dobra as pernas para cima do abdome e vomita. • O vômito é reflexo e não obstrutivo. • A dor retorna e os episódios se tornam periódicos. • Nos intervalos da dor, a criança se torna quieta e, eventualmente, apática , pálida e sonolenta Sandoval Lage Intussuscepção intestinal •Os vômitos inicialmente alimentares, que evoluem para biliosos. • As fezes se tornam vermelho-escuras e mucóides, parecendo gelatinosas, um indício de isquemia intestinal e mucosa inflamada • Ao exame físico, em 85% dos casos se palpa tumoração no quadrante superior direito, com fossa ilíaca direita vazia (sinal de Dance) Sandoval Lage Intussuscepção intestinal • Massa palpável • Sangramento retal • Imagens • Tratamento Sandoval Lage Ultrasonografia A ultrassonografia é o • exame de escolha para o diagnóstico da intussuscepção pela sua alta sensibilidade e especificidade. Mostra imagens • características de “alvo” (em cortes transversais) Sandoval Lage Redução por clister com US e/ou clister opaco • O procedimento terapêutico pela redução hidrostática guiada por ultra-som é uma técnica simples e segura e tem a grande vantagem de não empregar radiação ionizante • Nem sempre é disponibilizado o método, assim como o clister opaco Sandoval Lage Invaginação intestinal- redução por clister Sandoval Lage Invaginação intestinal - redução cirúrgica Sandoval Lage ESCROTO AGUDO A distribuição idade de torção testicular é bimodal, com um pico no período • neonatal e o segundo pico em torno da puberdade. Em recém• -nascidos, torção extravaginal predomina, A extravaginal pode ocorrer pré• -natal ou no período pós-natal precoce Normalmente escrotal apresenta inchaço como indolor, com ou sem • inflamação aguda. A viabilidade testicular em torção neonatal é universalmente pobres;• Sandoval Lage Torção intravaginal • Em crianças mais velhas e adultos, torção testicular é geralmente intravaginal • A deformidade badalo de sino , em que há fixação anormal da túnica vaginal do testículo, resulta em aumento mobilidade do testículo dentro da túnica vaginalis. Sandoval Lage ESCROTO AGUDO • O aumento súbito, ou em curto espaço de tempo, do volume escrotal, acompanhado de dor, é em potencial uma urgência cirúrgica . • Náuseas, sudorese, inquietação e, às vezes, febre,junto com o edema e a dor, compõem o quadro clínico do que se chama Escroto Agudo. • O diagnóstico preciso e rápido deve ser feito e uma cirurgia de emergência pode ser necessária para salvar o testículo. • Pode ser causada por torção de apêndice testicular, epididimite e torção testicular • A abordagem imediata do caso é imperativa Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Tipos Torção testicular é uma • emergência urológica exige diagnóstico rápido e que a intervenção, a fim de manter a viabilidade ao testículo. Existem dois tipos de torção • testicular: extravaginal e intravaginal. Sandoval Lage Torção Extravaginal • É diagnosticada em recém-nascidos e é causada pela túnica vaginal com não adesão ao m.dartos. • Como resultado, a túnica vaginal e cordão espermático são rodados como uma unidade. Sandoval Lage Torção intravaginal • Geralmente é diagnosticado em meninos e adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer idade. • A etiologia da torção intravaginal do espermático vaginalis é a mal rotação do cordão espermático com a túnica vaginal • Ambas extravaginal(Recém- nascido) e intravaginal ( criança maior e adolescente) ao estrangulamento do fornecimento de sangue aos testículos. Sandoval Lage Etiologia • Torção do cordão espermático, torção dos apêndices testiculares, orquiepididimites, hérnia inguinoescrotal, hidroceles, edema idiopático do escroto, púrpura de Henoch-Schöenlein e trauma escrotal são as principais causas do escroto agudo. • História clínica e exame físico cuidadosos são fundamentais para o diagnóstico. • O tempo é um fator vital tanto pela duração dos sintomas como nas condutas a serem tomadas na investigação e tratamento. Torção do funículo espermático Torção de apêndices testiculares Orquiepididimite Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Sinais e sintomas A dor é caracteristicamente escrotal, mas pode ter • irradiação lombar, inguinal ou abdominal. A apresentação é de abdome agudo em testículos • crípticos. A dor é de forte intensidade, súbita, e pode acordar • o paciente, ter relação com esforços, exposição ao frio, trauma ou atividade sexual. Hiperemia , edema e endurecimento gradativos • É importante ter cuidado com história de traumas menores, freqüentemente evocada por pacientes ou pais para justificar o episódio, responsável por um grande número de erros e retardos diagnósticos. Náusea e vômitos• Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Sandoval Lage Exames de Imagem O exame que fecha o diagnóstico do escroto agudo é a ultrasonografia do • escroto, com Doppler em cores. Pouco invasivo e de custo acessível, mostra a anatomia do cordão e o fluxo • sanguíneo, que nos casos de torção encontra-se reduzido ou ausente. A cintilografia escrotal com o tecnécio • 99m demonstra também com precisão a irrigação dos testículos, porém, demanda mais tempo e não é disponível na maioria dos serviços de urgência Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage TORÇÃO DOS APÊNDICES TESTICULARES • Causa freqüente de escroto agudo, chega a suplantar a torção do testículo em algumas publicações. • O quadro clínico se assemelha à torção do cordão espermático, porém, cursa com dor e alterações locais de menor intensidade. • A palpação e transiluminação poderão identificar o apêndice testicular ou epididimário aumentado e de coloração escura. • A ultrasonografia com Doppler localiza a lesão e mostra o fluxo sanguíneo normal do testículo formação sólida e heterogênea entre o • epidídimo e a porção superior do testículo direito, sem fluxo no seu interior ao estudo com Doppler colorido. formação sólida e heterogênea entre o epidídimo e a porção superior do testículo direito, sem fluxo no seu interior ao estudo com Doppler colorido. Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage ORQUIEPIDIDIMITES • Doenças inflamatórias dos testículos e do epidídimo se implantam de maneira gradual,geralmente, acompanhadas de queixas urinárias ou sintomas gerais, como febre e prostração. OU não! • Pode haver grande aumento do escroto, com rubor e dor intensa. Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage ORQUIEPIDIDIMITES • São secundárias a doenças virais, com predominância • da caxumba, infecções urinárias em pacientes com uropatia obstrutiva baixa, congênita ou adquirida. • A ultrasonografia com Doppler mostra o aumento de volume do testículo ,determinado pelo edema e o espessamento do epidídimo, ambos com hipervascularização ao Doppler em cores. • O exame de urina pode estar alterado, bem como a contagem de leucócitos no sangue. aumento heterogêneo do testículo. O estudo com Doppler colorido evidenciou um intenso aumento do fluxo intratesticular. Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnósticoe Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Torção do funículo espermático • Um quadro de escroto agudo, até que se prove o contrário, deve ser considerado como torção do cordão espermático. • As torções podem ser extra ou intravaginais e ocorrem em um terço dos casos de escroto agudo. • A extravaginal acomete recém-natos nos primeiros dias de vida, na fase final da fixação dos testículos. • Às vezes, passa despercebida, sendo responsável pela quase totalidade dos casos de atrofia testicular detectados no tratamento do criptorquidismo. • A maioria dos casos de torção é do tipo intravaginal, ocorrendo em crianças maiores e adultos, sendo o seu pico na puberdade. Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Torção do funículo espermático A dor é o principal sintoma; tem início • súbito, é de grande intensidade e não está relacionada a traumas ou exercícios físicos. A precocidade do atendimento facilita o • diagnóstico, pois o quadro inicial permite a melhor identificação das alterações do cordão. O testículo pode encontrar• -se elevado, fixo, com o epidídimo em posição medial. A presença do reflexo cremastérico exclui • a hipótese de torção do testículo . Ausência de fluxo intratesticular Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Torção do funículo espermático • A torção pode ser em qualquer sentido, mas é muito mais comum "para dentro“ (sentido horário), e pode ter um número variável de voltas. • É provável que uma contração assincrônica do cremaster determine o episódio agudo, o que explica a ocorrência de episódios determinados pelo frio ou durante o sono (ereções noturnas do adolescente), assim como a resolução espontânea com anestesia, por induzir relaxamento muscular. Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Primeiro atendimento História e exame físico• Natureza e início da dor• Pesquisar disúria, hematúria, febre, história • prévia de infecção urinária, sondagem uretral e traumatismo Iniciar o exame pelo testículo normal• Aspecto, localização, volume e mobilidade• Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Sentido da torção • Geralmente anti- horário • Redução manual? Sandoval Lage Tratamento Distorção manual do funículo (incruenta)• Intervenção cirúrgica imediata: • distorção manual e orquidopexia orquidectomia orquidopexia contralateral Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage Torção de apêndices testiculares São vestígios embriológicos do duto de • Miller Dor aguda no colo superior do testículo• Massa palpápel na superfície antero• - superior do testículo Pode ser visível através da pele (blue dot)• O reflexo cremasteriano está presente• Nas apresentações tardias todo o testículo • e escroto podem se tornar inflamados e indistinguíveis Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006 Sandoval Lage blue dot peça Torção de apêndices testiculares Sandoval Lage Sandoval Lage Epididimite O quadro clínico pode ser lento ou agudo• Pode ser secundária a trauma ou infecção • bacteriana No início pode ser possível a palpação de • epidídimo sensível e com discreto edema O reflexo cremastérico está presente• Tardiamente o conteúdo escrotal é substituído • por massa inflamatória Tratamento clínico na certeza diagnóstica• Tratamento cirúrgico imediato para excluir a • torção testicular quando o edema escrotal impede o diagnóstico e exames complementares são inconclusivos Prognóstico excelente• Projeto Diretrizes:Escroto Agudo: Diagnóstico e Tratamento.Sociedade Brasileira de Urologia, Colégio Brasileiro de Radiologia; Dénes FT, Souza NCLB, Souza AS. 2006
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