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Wycleff Aline Hayssa COMPLETO

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Tecnologia em Desenvolvimento Regionais
Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira
REÚSO DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE PAINÉIS E CHAPAS 
Aline Jade 
Hayssa Michely 
Wycleff Hugo 
João Pessoa/PB
Maio/2017
Aline Jade
Hayssa Michely
Wycleff Hugo
REÚSO DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE PAINÉIS E CHAPAS
Trabalho científico apresentado à disciplina Resíduos Industriais e Tratamentos de Efluentes do 6º Período do Curso Tecnologia em Produção Sucroalcooleira do Departamento Tecnologia Sucroalcooleira da UFPB.
Professora: Liana Filgueira Albuquerque
João Pessoa
Maio de 2017
REÚSO DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE PAINÉIS E CHAPAS 
RESUMO
Neste trabalho apresenta-se o bagaço da cana-de-açúcar (Sacharam officinarum), maior resíduo da agroindústria brasileira, e as fibras das folhas caulinares do bambu da espécie Dendrocalamus giganteus, disponível em grande parte das propriedades agrícolas brasileiras, sendo um recurso natural de rápido crescimento e de fácil renovação. Também foram levantados alguns métodos para reutilizá-los de forma consciente. O objetivo deste presente trabalho foi elencar literaturas que mostrem métodos de reutilizar o bagaço de cana-de-açúcar na produção de painéis aglomerados e chapas de partículas. O planejamento experimental se constituiu de alguns tratamentos, visando o efeito da constituição dos painéis e chapas em camadas, os tipos e teores de adesivos (folha de bambu) e suas associações nas camadas dos painéis. Foram determinados: a densidade específica, o módulo de resistência e o módulo de elasticidade na flexão estática. Os resultados mostraram que o bagaço da cana-de-açúcar apresenta bom potencial para a produção de chapas de aglomerados.
Palavras-chave: bagaço de cana, reuso, painéis. 
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SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................
	5
	1.1 Objetivo geral...............................................................................................................
	5
	2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................
	6
	2.1 Bagaço da cana-de-açúcar...........................................................................................
	6
	2.2 Chapas de vedação interna..........................................................................................
	7
	3 METODOLOGIA...........................................................................................................
	9
	4 RESULTADOS OBTIDOS............................................................................................
	10
	5 CONCLUSÃO.................................................................................................................
	11
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................
	12
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1 INTRODUÇÃO
A indústria de chapas de partículas de madeira aglomerada originou-se na Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial, desenvolvendo-se na década de 60. Neste período, iniciou-se a expansão maciça desta indústria nos EUA e no resto do mundo (PEDRESCHI, 2009). 
Ainda segundo Pedreschi, (2009) o começo da produção de chapas de partículas, no Brasil, foi em 1966, com chapas fabricadas pela indústria Placas do Paraná. 
A importância dessas chapas de aglomerado é, sem dúvida, reconhecida na construção civil, pois elas são largamente utilizadas nessa área e, também, no setor moveleiro (FIORELLI et al, 2011).
Para a fabricação desses painéis são utilizados, preferencialmente, cavacos de madeira de florestas plantadas, o que determina, inclusive, uma melhor qualidade dos produtos, visando-se o melhor resultado das propriedades das chapas por meio do controle de homogeneidade da matéria-prima, desta forma promovendo seu melhor aproveitamento (SILVA, 2006).
Os problemas decorrentes da grande quantidade de rejeitos produzidos a partir dos processos industriais e a disposição inadequada destes, são, atualmente, algumas das mais sérias questões a serem discutidas no âmbito social e ambiental, entre outros. Neste sentido, o desenvolvimento de materiais alternativos utilizando-se diferentes resíduos sólidos faz-se necessário. Entre essas possibilidades existem diversas pesquisas utilizando, como matéria-prima, na preparação das placas, o bagaço de cana-de-açúcar, proveniente do processo sucroalcooleiro (BATTISTELLE et al, 2009; CAMILLO, 2010; FIORELLI et al, 2011; PEDRESCHI, 2009; SANTANA, TEIXEIRA, 1993; SILVA, 2006).
1.1 Objetivo geral
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre reuso do bagaço da cana-de-açúcar para confecção de chapas visando estabelecer uma nova alternativa na disposição final desse resíduo.
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Bagaço da cana-de-açúcar
Segundo Fiorelli et al. (2011), os materiais lignocelulósicos provenientes de subprodutos agroindustriais vem sendo utilizados com sucesso na fabricação de painéis, sendo possível destacar a casca de arroz, folhas de bambu e também o bagaço de cana-de-açúcar. Em relação à cultura da cana-de-açúcar, o Brasil se enquadra como o principal produtor mundial, com o equivalente a 7,7 milhões de hectares plantados, representando 3,5% da área agriculturável do país, no qual, os Estados do Centro-Sul movimentam cerca de 70% da produção (CONAB, 2009). Observa-se uma expansão significativa na quantidade de bagaço de cana-de-açúcar produzido. Somente no Estado de São Paulo são gerados aproximadamente 90 milhões de toneladas desse subproduto por ano. Deste montante, 60% são queimados para fornecer calor em forma de energia para operação das usinas e 40% descartados (CONAB, 2009). 
A queima para produção de energia, a partir do bagaço da cana-de-açúcar, ocorre no processo de produção da usina. O subproduto é levado por uma esteira até a caldeira, que realiza a queima. Depois de passar pelas turbinas e geradores, o vapor produzido na queima gera a energia elétrica. Entretanto, a queima do bagaço de cana-de açúcar não agrega valor ao material. Assim, num país em que se têm, aproximadamente, 2.300 ha cultivados com cana-de-açúcar, faz-se necessário o desenvolvimento de novas pesquisas e técnicas que proporcionem destino sustentável ao montante dos subprodutos oriundos dessa plantação. (FIORELLI et al, 2011).
Bagaço de cana de açúcar é um resíduo originário do processamento da Sacharam officinarum nas usinas de produção de açúcar e álcool. Battistelle et al. (2009) avaliaram a possibilidade de produção de painéis de partículas a partir de fibras das folhas caulinares do bambu (Dendrocalamus giganteus) e do bagaço da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) e resina ureia, como matriz polimérica.
Atualmente, esse rejeito é basicamente utilizado na queima, no interior das próprias usinas, para a produção de energia, o que tornam as usinas praticamente autossuficientes quanto ao seu abastecimento. Vários resíduos gerados no processamento do álcool combustível são, também, reaproveitados pelas próprias usinas, como é o caso da denominada torta de filtro e vinhaça (BATTISTELLE et al, 2009).
2.2 Chapas de vedação interna
Segundo Camillo e Barth (2009) o aumento do grau de industrialização é função da racionalização e da mecanização, podem substituir gradativamente o trabalho humano pela máquina, com os objetivos de diminuir ou eliminar os desperdícios e aumentar a produtividade. Deste modo, pode-se maximizar a fabricação de produtos com o mínimo de insumos. Nas culturas com maior domínio tecnológico, tem-se uma maior utilização dos componentes industrializados constituídos por painéis de vedação de pequenas e grandes dimensões, como também por componentes leves empregados para compor o sistema de vedação vertical internacomo as chapas de gesso acantonado e as cimentícias. 
As vedações verticais internas têm como função principal a proteção dos ambientes contra os agentes agressivos externos. A esta função, está associado o cumprimento de requisitos de desempenho.
Chapas para vedação interna de edificações, constituídas do bagaço e das fibras presentes nas folhas caulinares do bambu (trituradas)da espécie Dendrocalamus giganteus, são importantes pois o aproveitamento adequado depende, principalmente, da logística, considerando-se o transporte e armazenamento, podendo, assim, atender à crescente demanda da indústria de painéis de madeira, além de possibilitar sua expansão, diminuir a utilização de madeira e, consequentemente, a exigência sobre a conservação das florestas e, ainda, reduzir os custos de produção dos painéis, tornando-os mais competitivos no mercado (SANTANA, 1993).
Outro resíduo usado neste trabalho é a folha de bambu triturada, que, de acordo com Battistelle et al (2009), pertence à família Graminae, a mesma da cana-de-açúcar, e possui mais de 1000 espécies nativas em todo o mundo, exceto no continente europeu. No Brasil, o bambu foi introduzido na época da colonização pelos imigrantes japoneses. A espécie Dendrocalamus giganteus, conhecida como bambu-gigante, adapta-se bem às regiões tropicais e subtropicais e, portanto, tornou-se comum em nosso meio. Essa espécie é considerada pelo seu alto porte, apresentando colmos com altura de 24 a 40 m, internódios variando entre 0,40 e 0,50 m, diâmetro médio de 0,10 a 0,20 m e com uma parede espessa, que varia de acordo com a altura do colmo. 
A série de folhas que cobrem os sucessivos colmos internos do bambu, quando este está em crescimento, é denominada de folha caulinar. Essas folhas apresentam mudanças de tamanho, forma, substância e vestimenta (cobertura) progressivamente em relação à posição do colmo onde se origina (BATTISTELLE et al, 2009).
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3 METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica foi realizada através de estudos de artigos e trabalhos acadêmicos referentes a produção de chapas e painéis a partir do bagaço de cana-de-açúcar. 
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Segundo Battistell et al. (2009) os resultados indicaram que o bagaço da cana-de-açúcar apresenta bom potencial para a produção de painéis de partículas, com propriedades físico mecânicas que atendem aos requisitos dos documentos normativos internacionais, com restrição de aplicação estrutural. As chapas apresentaram bons resultados de densidade, (que foi de 0,60 g/cm3, o que as classifica como de baixa densidade), Módulo de resistência (MOR) e módulo de elasticidade (MOE) na flexão.
Os resultados obtidos foram comparados com os indicados pela Norma ANSI A208.1 e NBR 14810 (ABNT, 2006a), para painéis aglomerados de madeira. Seus usos se justificaram pela semelhança do produto desenvolvido no presente estudo com um painel de partículas de madeira. As propriedades físicas (densidade do painel e inchamento), mecânicas (módulo de resistência (MOR), módulo de elasticidade (MOE) na flexão e tração perpendicular às fibras (IB)) apresentaram resultados satisfatórios, inclusive melhores que outros trabalhos da área (FIORELLI et al, 2011).
Conforme Pedreschi, (2009), os valores médios da densidade aparente dos painéis laboratoriais e industriais variaram na faixa de 0,628 a 0,711g/cm³. Todos os tratamentos foram classificados como painéis de média densidade, que se referem a painéis de densidade de 0,59 a 0,80 g/cm³. Na análise estatística, não foi observada diferença entre os tipos de adesivo utilizados (MUF e UF), bem como, na comparação de painéis homogêneos ou produzidos em camadas, tanto para 2 h como para 24 h de imersão em relação à absorção de água. 
Os estudos de Silva (2006), mostraram que dos painéis obtidos foram retirados corpos-de-prova de acordo com as recomendações do documento normativo EN-300/2002, originalmente voltado para a OSB, dada a inexistência de normas específicas para painéis de partículas longas e orientadas de bagaço de cana-de-açúcar. Os resultados demonstraram a viabilidade da produção dos mencionados painéis, cujas propriedades atenderam aos requisitos das diferentes faixas de uso propostas pela norma padrão.
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5 CONCLUSÃO
Ao analisar os artigos e trabalhos, conclui-se que o uso de bagaço para fabricação das chapas e painéis adicionado à folha de bambu ou outro insumo é considerado viável.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATTISTELLE, R. A. G.; MARCILIO, C.; LAHR, F. A. R. Emprego do bagaço da cana-de-açúcar (saccharum officinarum) e das folhas caulinares do bambu da espécie dendrocalamus giganteus na produção de chapas de partículas. Minerva, 2009. 
CAMILLO, M. G. D. Vedações verticais internas com placas industrializadas – uma forma eficiente na redução de entulhos em construções habitacionais. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2010.
FIORELLI, J.; LAHAR, F. A. R.; NASCIMENTO, M. F. do.; SAVASTANO JUNIOR , H.; ROSSIGNOLO, J. A. Painéis de partículas à base de bagaço de cana e resina de mamona– produção e propriedades. Maringá, v. 33, n. 4, p. 401-406, 2011.
PEDRESCHI, R. Aproveitamento do bagaço de cana da indústria sucroalcooleira na produção de painéis aglomerados. Lavras, UFLA, 2009. 
SANTANA, M. A. E.; TEIXEIRA, D. E. Uso do bagaço de cana-de-açúcar na confecção de chapas de aglomerados. São Paulo: SBS/SBEF, 1993.
SILVA, A. J. P. da. Aplicação de partículas longas e orientadas de bagaço de cana-de-açúcar na produção de painel particulado similar ao OSB. Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.

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