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Seminário I Generalidades sobre o Nervo trigêmeo e especificações sobre os Nervos oftálmico e maxilar Anatomia - Cabeça e pescoço Professora - Lucília Odontologia - integral Corpo discente: Ana Carolina Gabriela Rodrigues Giovanna Lanza Maísa Assis Paola Andrade Nervo trigêmeo V par craniano Gânglio trigeminal Lesão do nervo trigêmeo Pode ser lesado por: Traumatismos; Tumores; Aneurismas; Infecções meníngeas. A lesão do Nervo causa: -Paralisia dos músculos da mastigação com desvio da mandíbula para o lado da lesão; -Perda da capacidade de perceber sensações táteis, térmicas ou dolorosas suaves na face; -A perda do reflexo corneano (piscar em resposta ao toque na córnea) e do reflexo de espirro (estimulado por irritantes para limpar o trato respiratório); Avaliação da função sensitiva Instrui-se a pessoa a fechar os olhos e a responder quando sentir os tipos de toque. Exemplo: A gaze seca é passada suavemente sobre a pele de um lado da face e, depois, do outro. Assim, avalia-se a pele da fronte ( NC V¹), bochecha (NC V²) e mandíbula (NC V³). N. Oftálmico (V¹) e N. Maxilar (V²) Sobre os nervos oftálmico e maxilar: Nervo Oftálmico 1° ramo (V¹) Nervo Oftálmico Essencialmente Sensitivo; Distribuição das fibras sensitivas (aferentes); Inervação; Ramos: Ramo Meníngeo (tentorial); Nervo Lacrimal; Nervo Frontal; Nervo Nasociliar; Nervo Nasociliar (mais medial) Ramo comunicante com o gânglio ciliar - Nervos Ciliares curtos Nervos Ciliares longos Nervo etmoidal posterior Nervo etmoidal anterior Nervo infra troclear Inervação Nervo Frontal (intermediário) Nervo supra orbital Nervo supra troclear Forames Inervação Nervo Lacrimal (mais lateral) Ramo comunicante com o nervo zigomático Inervação Teste do NC V¹ “A integridade dessa divisão é testada avaliando-se o reflexo corneano – tocar a córnea, que também é suprida por esse nervo, com um chumaço de algodão causará um reflexo de piscar se o nervo estiver funcionando” – Anatomia orientada para a Clínica/ keith l. moore, arthur f. dalley O NC v¹ em cadáver: Nervo Maxilar 2° Ramo (V²) Forame redondo Nervo Maxilar Sensitivo Distribuição das fibras sensitivas (aferentes) Ramos: Ramo Meníngeo Nervo Pterigopalatino Nervo Infra orbital - Ramos Alveolares superiores posteriores Nervo Zigomático Ramo Meníngeo Inervação Nervo Pterigopalatino (mais medial) Ramos: Ramos Orbitais Ramo Faríngeo Nervo Esfenopalatino Nervos Palatinos Nervo Esfenopalatino Ramos nasais posteriores superiores Nervo Nasopalatino Ramos nasais posteriores inferiores Inervação Nervos Palatinos Nervo Palatino Maior Nervo Palatino Menor Inervação Ramos Alveolares superiores posteriores Inervação Raiz mésio-vestibular do 1° molar Nervo Infra Orbital (Intermediário) Ramos Alveolares superiores médios Ramos Alveolares superiores anteriores Ramos terminais Ramo palpebral inferior Ramo nasal lateral Ramo labial superior Inervação Nervo Zigomático (mais lateral) Ramo comunicante com o nervo lacrimal Nervo zigomático temporal Nervo zigomático facial Inervação Nervo V² em cadáver Exemplos de anestesias Bloqueio do nervo Supra orbital Cirurgia de septo Ramos alveolares superiores posteriores Inervação ( local onde fica anestesiado): Polpas do 1, 2 E 3 molares superiores ( excesso da raiz mésio-vestibular do 1 molar), tecido periodontal e mucosa vestibular e osso sobrejacente dos dentes. Local de bloqueio (onde aplica a agulha): São bloqueados na fossa infra temporal. A agulha é inserida no fundo de saco vestibular superior, na altura da raiz disto-vestibular do segundo molar, atrás desta crista e dirigida superior e medialmente até a face posterior da maxila. Ramos alveolares superiores médios É presente em 60% dos pacientes. Inervação: polpas do 1° e 2° pré molares superiores, polpa da raiz mésio-vestibular do 1° molar superior, mucosa periodontal e osso sobrejacente. Local de bloqueio: Altura da prega muco vestibular acima do segundo pré-molar superior. Ramos alveolares superiores anteriores Inervação: polpas do incisivos centrais superiores até o canino, periodonto, tecido mole vestibular, parte da mucosa do seio maxilar Local de bloqueio: Faz uma infiltração próxima ao forame infra orbital, não há necessidade de introduzir a agulha no forame, pois os ramos alveolares superior anterior originam-se ainda no canal infra orbital, aproximadamente 5mm antes do forame. Pode-se também bloquear estes ramos lateralmente à abertura periforme Nervo palatino maior O dentista raramente usa essa área para anestesiar o dente. Usa-se para anestesiar a gengiva Nervo Nasopalatino Inervação: mucosa do septo nasal, mucosa da região anterior do palato,de canino a canino. Local de Bloqueio: mucosa palatina imediatamente lateral a papila incisiva. Nervo infra orbital Inervação: pálpebra inferior, lábio superior, pele da asa e da base do nariz Local de bloqueio: Deve ser feito no forame infra orbital Instruções do Jogo Cada grupo receberá uma folha em branco para colocar as respostas; As respostas deverão ser respondidas em um tempo determinado; Caso algum grupo termine antes do tempo estipulado, deverá gritar “STOP”. Assim, todos os outros grupos deverão parar imediatamente. Iremos corrigir as respostas, e se estiverem certas, este grupo vencerá o jogo. Caso não estejam certas, o jogo continuará até o tempo limite e este grupo estará eliminado; Se nenhum grupo terminar até o tempo limite, serão corregidas todas as respostas e quem acertar mais ou todas, ganhará; Caso haja empate, haverá mais uma pergunta, e o grupo que acertar vencerá. Perguntas para o jogo Antes de adentrar a cavidade orbital e fossa pterigopalatina, os nervos oftálmico e maxilar emitem um ramo de mesmo nome. Cite qual é esse ramo e a sua função: Qual o nervo responsável pela sensibilidade do palato mole, da úvula, da tonsila palatina e regiões próximas? Sejam precisos. Um paciente de 27 anos, foi até uma clínica odontológica, a fim de resolver sua dor de dente. Chegando lá, o dentista avaliou uma lesão cariosa e diagnosticou uma infecção por par do dente 26. Para realizar o tratamento endodôntico (canal), o dentista precisou anestesiar dois nervos. Cite os nervos e explique o porque: Referências Bibliográficas Aclands Vol 5- The Head & Neck, Part 2 Anatomia Orientada para Clínica – KEITH L. MOORE; ARTHUR F. DALLEY, 5ªed. Anatomia aplicada à Odontologia – LUCÍLIA M. S. TEIXEIRA; PETER REHER; VANESSA G. S. REHER, 2ªed. Anatomy (A Photographic Atlas) – ROHEN; YOKOCHI; LÜTJEN-DRECOLL, 8ªed. Atlas of Neuroanatomy and Neurophysiology – Selections from the Netter Collection of Medical Illustrations, SPECIAL EDITION. Netter’s Atlas of Human Anatomy, 6ªed. https://pt.slideshare.net/GuilhermeTerra/tcnicas-anestsicas-e-solues-anestsicas-2013 http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1403867818Bloqueios_Anestesicos_Uteis_em_Cirurgia_Dermatologica.pdf
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