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Resumo cap 1 da teoria tridimensional do direito de Miguel Reale

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CAPÍTULO 1- FILOSOFIA DO DIREITO E CIÊNCIA DO DIREITO 
Seminário Teoria Tridimensional do Direito
Alunos: Anna Beatriz, Brenda Beijoino, Clara Gonçalves, Luíza Menezes, Pablo Nascimento, Thalles Gomes e Thiago Araújo.
Livro Teoria Tridimensional do Direito
É um arcabouço teórico esboçado por esse jurista e filósofo brasileiro, em termos gerais, ela prega a interpretação do direito sob três ópticas simultâneas e complementares - a normativa, a fática e a axiológica -, unificando três correntes filosófico-jurídicas até então independentes e se tornando, se não a principal, uma das mais importantes teorias gerais do Direito no Brasil e na América Latina.
O capítulo I é divido em 3 partes: O divórcio entre os Filósofos e os Juristas; Filósofos e Juristas à procura do concreto; e Vigência, Eficácia e Fundamento.
Divórcio entre os filósofos e os juristas
Para iniciar o debate sobre o tridimensionalismo, Reale inicia o livro salientando um confronto existente entre o positivismo e a Filosofia do Direito, que foi motivado graças a falsa visão positivista que via a Filosofia do Direito como meramente auxiliar, renegando seu caráter prático para o âmbito jurídico. No entanto, fatores externos e sociais acabaram por mostrar a importância da Filosofia do Direito, e de seu compromisso com a verdade. 
Filósofos e Juristas à procura do concreto 
A busca do essencial e do concreto surge assim como uma exigência irrecusável dos novos tempos. A Filosofia do Direito está destinada ao questionamento acerca dos objetivos a serem alcançados e a Ciência do Direito está ligada a problemática do futuro, a qual pode-se considerar um conjunto ordenado de regras e princípios que tem por tarefa definir o ordenamento jurídico. Ir em busca do concreto significa ir em busca da realidade, pois, o Direito como pura norma é uma abstração e essa abstração é algo que deve ficar no passado. Hoje, o Direito tem uma característica dinâmica, que não leva somente em consideração a dimensão norma, mas também a dimensão fato e valor. 
Vigência, Eficácia e Fundamento
Quando se fala da validade do Direito a primeira impressão que nós temos é que a lei é algo "pra valer" emanada por uma autoridade superior. Sendo essa validade dividida em três partes segundo Reale. Sendo elas: Validade formal ou Vigência, Validade Social ou Eficácia, e Validade ética ou fundamento. Não basta apenas que uma lei tenha sido aprovada de forma material e que seja imposta a sociedade para que esta a aceite, é preciso que tenha eficácia quanto a sua legitimidade social, ou seja, que a lei seja aderida pela sociedade. O fundamento da norma é algo que precisa ser alcançado, nesse caso o direito deve ser justo, esse sentimento de justiça é buscado pela sociedade e o Direito deve entrar em consonância com isso, está é a razão da norma ou o ratio júris.

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