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Atlas patologico

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Lâmina 02 – Fígado
Esteatose Hepática
Etimologia: do grego, esteato = gordura; ose = processo.
É o acúmulo citoplasmático reversível de gordura (sob forma de triglicerídeos), em quantidade maior que o normal ou em células que normalmente não a contêm.
Figura 1 – Zonas de hepatócitos estatóticos.
Figura 2 – Esteatose Hepática – grande aumento. Hepatócitos em degeneração.
Lâmina 03 – Vasos Sanguineos
Lipidose
Etimologia: do grego, lipo = gordura; ose = processo.
É o acúmulo intracitoplasmático de gordura (sob forma de colesterol e seus ésteres), em quantidade maior que o normal ou em células que normalmente não a contêm (placa ateromatosa ou ateroma). 
Figura 3 – artéria apresentando macrófago espumoso – corado em roxo.
Figura 4 – artéria apresentando cristais de colesterol na forma de agulhas.
Ateroma – lesão elevada da parede arterial que ocorre como resultado de dinfunção endotelial, seguida de deposição de lipídios intracelulares ou extracelulares na camada íntima do vaso. Em seu centro, há uma massa desorganizada de material lipídico, fenda de colesterol, restos celulares, células espumosas. As fendas de colesterol são formadas quando os macrófagos espumosos se rompem, o colesterol passa para o interstícios e se cristalizam na forma de agulhas. 
Lâmina 7 – Linfonodo 
Necrose Caseosa ou de Caseificação
Etimologia: do latim caseum = queijo.
	É uma ação de degradação progressiva e irreversível feita por enzimas em tecidos lesionados. O material necrosado adquire um aspecto de queijo, como indica a própria etimologia da palavra. As áreas de caseificação apresentam-se macroscopicamente como massas circunscritas, amarelas, secas e friáveis. Microscopicamente, há total ou quase total desaparecimento dos núcleos.
Figura 5 – degradação completa do teido, restando apenas proteinas, esbranquiçado que lembram a caseína do queijo – pequeno aumento.
Figura 6 – Necrose Caseosa ou de Caseificação, células mononucleadas na periferia do corte, áreas eosinofílicas de aspecto granuloso, amorfo e anuclear – grande aumento.
Esse tipo de necrose aparece na tuberculose, em neoplasias malignas e em alguns tipos de infarto.
Lâmina 13 – Plexo Hemorroidário
Trombose
Etimologia: do grego, thrombos = coágulo; osis = estado de.
	É o resultado de uma alteração patogênica no processo normal da coagulação sanguínea, ou seja, é a solidificação do sangue (trombo) dentro do sistema cardiovascular de um indivíduo vivo.
	Quanto ao efeito de interrupção do fluxo sanguíneo é chamada de trombose oclusiva ou ocludente, por obstruir totalmente a luz vascular. É relativamente comum tanto nas tromboses arteriais (ateroscleróticas) quanto nas venosas.
Figura 7 – Vaso congesto com lúmen totalmente ocupado com massa sanguínea solidificada - Trombo.
Figura 8 – Trombose Oclusiva antiga em organização ou já organizado. Na ponta da seta em azul, trombos em organização, na ponta da seta preta, trombos organizados.
Lâmina 14 – Placenta
Edema do Tipo Transudato
Etimologia: do grego, oidema = inchação; do latim trans = através e sudare = suar; 
Edema consiste em um acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial ou nas cavidades corporais devido ao aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão coloidosmótica, aumento da permeabilidade vascular (inflamações) e diminuição da drenagem linfática. É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma.
O edema tipo transudato corresponde aos líquidos de edema não-inflamatório como os encontrados na insuficiência cardíaca e em doenças renais e que são pobres em proteínas, apresentam uma aparência clara e serosa, entretanto, há uma preservação da membrana vascular.
Figura 9 – líquido translúcido de baixa proteína que compele as células.
Lâmina 15 – Pulmão 
Edema do Tipo Exsudato + Hiperemia
Etimologia: do latim exsudare = fluir pra fora.
O edema pulmonar geralmente é causado por insuficiência cardíaca, que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. À medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões (alvéolos), interrompendo o fluxo normal de oxigênio nos pulmões.
Figura 10 – Vaso com hiperemia – pequeno aumento. 
Figura 11 – Alvéolos aerados – grande aumento. 
O edema do tipo exsudato corresponde ao fluído rico em proteína que é decorrente de uma permeabilidade vascular muito grande. Ele passa através das paredes vasculares em direção aos tecidos adjacentes. Também são percebidas nesse fluido a presença de bactérias.
Um exemplo de fluido exsudato é o pus. 
Lâmina 16 – Supra Renal
Hemorragia Recente (Apoplexia) da Supra Renal 
Etimologia: do grego haima = sangue; rhagia = quebrar.
	Apoplexia é o extravasamento de sangue devido à ruptura do vaso para um compartimento extra vascular ou para fora do organismo. A hemorragia pode ser provocada por rotura ou por diapedese. 
A hemorragia por rotura ocorre por ruptura da parede vascular, podendo ser causada devido a traumatismos, enfraquecimento da parede vascular e aumento da pressão sanguínea. A hemorragia por diapedese ocorre quando as hemácias ultrapassam a parede vascular individualmente para dentro de cavidades (internas) ou para fora das cavidades (externas), após enfraquecimento da junção entre células endoteliais e da membrana basal. 
Figura 12 – Hemossiterina. Hemácia fora dos vasos.
A disposição das artérias da supra renal poderia explicar parcialmente a predisposição desta glândula para as hemorragias. A adrenal recebe múltiplas arteríolas, podendo existir quase cinquenta delas em torno do órgão. Em casos de estresse, aumenta muito o aporte de sangue arterial, sem correspondente compensação da drenagem venosa. Outra causa de congestão seria a trombose venosa. As delgadas paredes das artérias e veias da adrenal resistiriam mal à hipertensão por estase, sofreriam ruptura e o sangue invadiria o parênquima. A cápsula, pouco resistente, não poderia constituir obstáculo à passagem do sangue para o espaço retroperitoneal, formando-se destarte hematomas de variáveis dimensões. 
De um ponto de vista anatomopatológico, as hemorragias da supra renal dividem-se em dois tipos básicos: pequenos sangramentos e hemorragias maciças, formando grandes coleções sanguíneas. As apoplexias, podem acarretar a formação de grandes hematomas; com a perda sanguínea adicionada pelo ato cirúrgico, pode o paciente necessitar de maciças transfusões.
Lâmina 19 – Artéria
Trombose Arterial Oclusiva
Etimologia: do grego, thrombos = coágulo; osis = estado de.
	Trombose é a solidificação dos constituintes normais do sangue, dentro do sistema cardiovascular, no animal vivo. Como as artérias e as veias são menores, de pequeno calibre, obstruem a luz do vaso (trombose oclusiva).
	Trombo é a massa sólida formada a partir do processo da trombose. Deve ser diferenciado da coagulação extravascular (hemostasia) e da coagulação post mortem.
	Os trombos brancos são formados nas artérias, onde predomina a fibrina porque a velocidade do sangue é alta.
	Três influências principais predispõem a formação do trombo conhecido como “Tríade de Virchow”:
Alterações da parede vascular ou cardíaca;
Alterações reológicas ou hemodinâmicas:
Alterações na composição sanguínea com Hipercoagulabilidade.
Figura 13 – Estrias de Zahn.
Lâmina 20 – Pulmão 
Embolia Gordurosa Pulmonar
Etimologia: do grego embolle = ato de colocar no lugar.
Embolia é o deslocamento de uma massa sólida, líquida ou gasosa, pela corrente sanguínea, levada para um local distante de seu ponto de origem. A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) liberados na circulação sanguínea.
A embolia gordurosa é definida como a presença de gotículas de gordura na circulação periférica e microcirculação pulmonar. É extremamente comum em pacientes com traumas, especialmente aqueles comfratura de ossos longos ou pelve, com maior chance de ocorrência em fraturas de maior extensão, principalmente se fraturas fechadas.
Trombos venosos ou tromboembolismo pulmonar: Ocorre com maior frequência em locais de estase com baixo fluxo sanguíneo, geralmente em membros inferiores (90% dos casos). Por esse motivo os trombos venosos são conhecidos como trombos vermelhos.
Figura 14 – Pulmão: embolia gordurosa pulmonar.
Figura 15 – Pulmão: embolia gordurosa pulmonar.
Constituição dos êmbolos:
Sólidos: 
Trombos (99% dos casos);
Restos ateroscleróticos;
Fragmentos de tumores;
Fragmentos de medula óssea;
Corpos estranhos (projéteis);
Parasitos.
Gasosos (embolia gasosa):
Bolhas de ar (ar na seringa);
Nitrogênio (doença da descompressão).
Líquidos:
Gotículas de gordura;
Medicações com veículo oleoso;
Medula óssea gordurosa (após fratura de ossos longos);
Líquido amniótico.
Lâmina 21 – Rim 
Necrose de Coagulação ou Isquêmica/Infarto Branco
Etimologia: do latim, in fartu = cheio, atulhado; infarcire = inchar.
	Infarto significa morte (necrose) de um tecido por falta de suprimento sanguíneo. Pode ocorrer em qualquer tecido ou órgão do corpo que sofra uma interrupção de seu aporte sanguíneo.
	Isquemia é um estado pré-infarto, quando um tecido está recebendo menos sangue que o necessário, mas suficiente para não entrar em necrose.
	A necrose de coagulação é determinada pela desnaturação da maioria das proteínas celulares (inclusive as autolíticas) devido à queda acentuada no pH celular durante o processo de lesão por hipóxia ou isquemia, com isso o citoplasma celular se torna bastante eosinofílico.
	A causa é sempre arterial (oclusão tromboembólica, compressiva). Os órgãos mais comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro.
	Pode haver no mesmo tecido necrótico células com núcleo muito condensado e basofílico (núcleo picnótico) ou células com núcleo picnótico e fragmentado (cariorréxis).
Figura 16 – Rim: grande aumento – necrose isquêmica.
Figura 17 – Rim: área necrose isquêmica com corpúsculos e tubulaçao renais.
Lâmina 22 – Pulmão 
Infarto Vermelho
Etimologia: do latim, in fartu = cheio, atulhado; infarcire = inchar.
	Infarto é a necrose que se instala no órgão após interrupção do fluxo sanguíneo.
	
Figura 18 – Pulmão: infarto vermelho.
Figura 19 – Pulmão: infarto vermelho.
Área de necrose edematosa e hemorrágica, ocasionada por hipóxia letal local, em território com circulação preferencialmente do tipo dupla ou colateral. Pode ser causado por obstrução arterial ou venosa.
Obstrução arterial - nos órgãos de circulação dupla (pulmões) a oclusão de um ramo arterial faz com que o sangue que chega pela irrigação colateral nem sempre tenha pressão de perfusão suficiente para manter a nutrição e oxigenação. Assim, com a hipóxia, ocorre abertura de esfíncteres pré-capilares, com hiperemia e hemorragia capilar associada ao infarto.
	Obstrução venosa - causa mais comum de infarto vermelho; infartos vermelhos não são tão bem delimitados quanto os brancos, em virtude da infiltração de sangue do parênquima adjacente à necrose.
Lâmina 25 – Apêndice Cecal 
Apendicite Aguda Purulenta/Inflamação Aguda
Etimologia: do latim, appendice = o que está pendurado, anexado; e do étimo grego, ite = inflamação.
Decorre da obstrução do lúmen apendicular. As causas mais comuns são: obstrução por fecalito ou hiperplasia dos folículos linfóides (infecciosa). Como outras causas podemos citar: corpos estranhos (ex.: caroço de feijão), bário, tumores, ascaris, entre outros.
 	Devido à obstrução apendicular (total ou parcial), ocorre um efeito de alça fechada. A secreção luminal, produzida pelas células caliciformes, se acumulam, promovendo uma estase do líquido e formando um meio de cultura para o crescimento bacteriano, principalmente E. coli e B. fragilis. O aumento da pressão intraluminal e a distensão do órgão causam uma diminuição do retorno venoso bem como do suprimento arterial. Esse fato gera uma isquemia que leva à necrose e perfuração.
O apêndice pode apresentar diferentes graus de inflamação que não necessariamente correspondem com a sintomatologia apresentada pelo paciente. A apendicite aguda pode manifestar-se com as seguintes fases:
Catarral-aguda;
Supurativa;
Gangrenosa;
Hiperplásica.
Figura 20 – Apêndice Cecal: inflamação aguda.
Figura 21 – Apêndice Cecal: inflamação aguda – exudato na ponta da seta.
Lâmina 37 – Fígado 
Tricômico de Mallory (Cirrose Hepática)
Etimologia: do grego, kirrhos = amarelo-escuro, acastanhado; osis = estado anormal.
Cirrose é o nome genérico que se dá à patologia que transforma as células originais do tecido de um órgão em tecido fibroso. É um processo cicatricial e acontece em virtude da ação de diversos elementos agressores. Com isso, o órgão perde sua especificidade funcional, porque o tecido fibroso não desempenha qualquer função fisiológica. Geralmente o termo cirrose, sem adjetivação, é utilizado para designar a fibrose do fígado porque esse é, de longe, o tipo mais comum de cirrose.
A cirrose hepática surge devido a um processo crônico e progressivo de inflamações, que resultam numa fibrose difusa, na formação de nódulos, e frequentemente, necrose celular. Esse processo estrangula a circulação do sangue que chega ao fígado através da veia porta (grande tronco venoso que drena o sangue vindo do sistema digestivo para o fígado), provocando um aumento de pressão no interior desta veia e a uma insuficiência hepática progressiva que pode terminar numa falência total do fígado.
Durante um bom tempo praticamente não há sintomas, porque a parte saudável do fígado consegue compensar as funções das partes afetadas. Mais tarde podem surgir sinais e sintomas devidos ao aumento de pressão na veia porta, como ascite, esplenomegalia e hemorragia digestiva, entre outros, e de insuficiência hepática, desnutrição, hipoproteinemia, icterícia, ginecomastia, encefalopatia hepática. Outros sintomas podem ocorrer, na dependência do grau de evolução e da natureza da doença como, por exemplo, aranhas vasculares na pele, cãibras, síndrome hepatorrenal, eritema palmar, unhas abauladas em forma de baquetes, fraqueza, adinamia, fadiga, anorexia, náuseas, irregularidades menstruais.
Se possível, as doenças que lesam o fígado devem ser tratadas antes que a cirrose se estabeleça. O diagnóstico precoce pode lentificar a progressão da cirrose ou até mesmo impedir o aparecimento dela.
A cirrose instalada causa sérias limitações físicas, alimentares e medicamentosas e pode evoluir para complicações graves como hemorragias digestivas, ascite, encefalopatias etc., e em casos graves pode terminar em morte.
Figura 22 – Ilhas de hepatócitos Tecido conjuntivo
Figura 23 – Fígado: cirrose hepática – corado de roxo tecido fibroso.

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