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Operadores Logísticos e suas atribuições As empresas brasileiras passaram pelo estágio das terceirizações e as atividades logísticas se tornaram foco desse processo. O lema era (e ainda é) a empresa buscar seu “core business” e dispender energia nas atividades fundamentais para o seu negócio (atividades fins), buscando parceiros para a realização das atividades meio. Os Operadores Logísticos surgiram, então, para atender essa nova demanda do momento econômico mundial, com o papel de parceiro das empresas. Em princípio, assumiram atividades básicas como transporte e armazenagem, mas evoluíram e não são mais considerados simples prestadores de serviços terceirizados, mas aliados estratégicos no alcance das metas das operações logísticas. A Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) há muito tempo definiu um operador logístico como uma “empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos” (1999). Mas percebe-se que esse conceito foi ampliado, pois os Operadores Logísticos assumiram outras funções mais estratégicas da organização. Clique no botão a seguir e tenha acesso ao documento da ABML em é definido o conceito de Operador Logístico: http://www.abml.org.br/BANNER/CONCEITO%20DO%20OPERADOR%20LOG%CDSTICO.pdf Para que uma empresa prestadora de serviços logísticos seja considerada um Operador Logístico, deve oferecer ao mercado ao menos os três serviços essenciais: Controle de Estoques, Armazenagem e Gestão de Transporte. Entretanto, atualmente os Operadores oferecem pacotes completos de gerenciamento de todas as atividades da logística, sejam internas ou externas à organização. Os principais fatores que levam uma organização a buscar parceria com os Operadores Logísticos são: Falta de espaço físico para armazenagem; Necessidade de um controle de estoque mais rigoroso e eficiente; Tarefas de separação e montagem de pedidos (picking e packing); Mão de obra especializada para realização das atividades operacionais da logística; Não precisar investir em sistemas de informações caros e em manutenção de frotas de veículos para distribuição. Esses motivos são suficientemente interessantes para as organizações que querem manter o foco naquilo que fazem melhor: comprar, vender, produzir, importar, exportar, entre outros, deixando assim as atividades logísticas para as empresas especializadas nessas tarefas, que são os Operadores Logísticos. Qual a realidade dos Operadores Logísticos no Brasil? Clique no botão a seguir e leia uma reportagem sobre o assunto. http://abolbrasil.org.br/pdf/0Tecnologistica3.pdf Teoricamente, ao terceirizar as atividades logísticas da organização o gestor está trazendo agilidade para a empresa e tempo para focar na estratégia. Mas na realidade nem sempre isso ocorre e muitas vezes o gestor de logística precisa administrar conflitos quando as ações não acontecem exatamente como planejadas. Trabalhar com parcerias estratégicas, como dos OLs, exige preparo e reponsabilidade das empresas envolvidas. Para um melhor gerenciamento, o uso de indicadores de acompanhamento e avaliação de desempenho, tornaram-se práticas comuns. Isso porque na logística também vale a máxima: “O que não se pode medir, não dá para gerenciar” (frase atribuída a Peter Drucker).
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