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resumo personalidade

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Personalidade
Segundo Cloninger, a personalidade pode ser definida como as causas subjacentes do comportamento e da experiência individual que existem dentro da pessoa.
Aspectos importantes para a definição da personalidade:
Adaptação e ajustamento
Processos cognitivos
Sociedade
Influencias múltiplas
Influencias biológicas
Experiências na infância e vida adulta
Perspectiva psicanalítica de Freud:
todas as abordagens psicanalíticas sustentam o conceito de um inconsciente dinâmico, ou seja, que tem energias e motiva- ções, mas as várias teorias psicanalíticas o descrevem de maneiras diversas. Segundo Sigmund Freud, o inconsciente consiste em desejos sexuais e agressivos que são inaceitáveis para a personalidade consciente.
•  Determinismo Psíquico: Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso, muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam, uma vez que alguns eventos mentais “parecem” ocorrer espontaneamente. Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro.
 •  Consciente, Pré-consciente e Inconsciente: “O ponto de partida dessa investigação é um fato sem paralelo, que desafia toda explicação ou descrição – o fato da consciência. Não obstante, quando se fala de consciência, sabemos imediatamente e pela experiência mais pessoal o que se quer dizer com isso” (1940, livro 7, p. 30 na ed. Bras.). O consciente é somente uma pequena parte da mente, inclui tudo do que estamos cientes num dado momento. Embora Freud estivesse interessado nos mecanismos da consciência, seu interesse era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava pré-consciente e inconsciente. 
•  Pulsões e instintos: Instintos são pressões que dirigem um organismo para fins particulares. Quando Freud usa o temo, ele não se refere aos complexos padrões de comportamento herdados dos animais inferiores, mas seus equivalentes nas pessoas. Tais instintos são “a suprema causa de toda a atividade” (1940, livro 7 p.21 na ed. Bras.). Freud, em geral, se referia aos aspectos físicos dos instintos como necessidades; seus aspectos mentais podem ser comumente denominados desejos. Os instintos são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação. Neste tópico é que Freud comenta sobre os Instintos básicos, libido, catexia e energia agressiva.
 •  Estrutura da Personalidade: As observações de Freud a respeito de seus pacientes revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego.
Perspectiva analítica de Jung:
A visão junguiana sobre a personalidade muitas vezes é comparada com a teoria psicanalítica de Freud, pela enfase que a psicologia junguiana dá ao inconsciente. No entanto, as diferenças parecem ser maiores do que as semelhanças.
Os principais sistemas correspondem, na psicologia analítica de Jung, ao ego, ao inconsciente individual e ao inconsciente coletivo, à persona, à anima ou animus, e à sombra. Tais elementos, como um todo, formam a personalidade total ou Si-Mesmo (em alemão Selbst, e em inglês Self).
O ego: 
Jung descreveu o ego como o aspecto mais consciente da personalidade. Nada pode tornar-se consciente sem passar pelo ego, que serve como uma porteira para a consciência. No entanto, para jung, o ego é parte importante da consciência, mas não o seu centro.
A persona:
A persona é o aspecto da realidade que se adapta ao mundo, reflete o papéis que desempenhamos na sociedade. O esforço para se comportar e receber uma imagem social positiva. Normalmente bem estabelecida em adultos jovens.
A sombra: 
Aspectos da psique que são removidos da consciência pelo ego, por serem incompatíveis com a percepção que a pessoa tem de si mesma.
A sombra faz a mediação entre o consciente e o inconsciente. 
A emergência da sombra produz o conflito moral
Anima/ animus:
Qualidades femininas reprimidas em homem e vice versa
Um dos mais comuns, e potencialmente saudáveis, instancias de projeção do animus/anima é apaixonar-se.
Inconsciente pessoal:
Anima/ animus e sombra juntos formam o inconsciente pessoal. É o inconsciente q se desenvolve a partir de experiências pessoais do individuo.
Inconsciente coletivo: 
É um conjunto de pensamentos, sentimentos e lembranças partilhados por toda a humanidade. 
O inconsciente coletivo é um reservatório de imagens latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, porém, herda uma predisposição para reagir ao mundo da forma que seus ancestrais faziam. Sendo assim, a teoria estabelece que o ser humano nasce com muitas predisposições para pensar, entender e agir de certas formas. Por exemplo, o medo de cobras pode ser transmitido através do inconsciente coletivo, criando uma predisposição para que uma pessoa tema as cobras. No primeiro contato com uma cobra, a pessoa pode ficar aterrorizada, sem ter tido uma experiência pessoal que causasse tal medo, e sim derivando o pavor do inconsciente coletivo.
Tipos psicológicos de jung:
Introversão x extroversão 
Pensamento x sentimento
Sensação x intuição 
A psicologia individual de Adler
Adler afirmava que as pessoas devem ser entendidas de uma perspectiva social e não biológica. 
O tema central da psicologia de Adler é o esforço incessante para se alcançar um modo de vide satisfatório. Esse empenho assume diferentes formas para diferentes pessoas.
O conceito de inferioridade:
Adler popularizou o “complexo de inferioridade” ainda que não o tenha criado.
Para adler a motivação humana básica consiste em lutar para passar de uma situação sentida como menos para um sentida como mais, de um sentimento de inferioridade para um de superioridade, perfeição.
Complexo de superioridade :
Alguns neuróticos reprimem seus sentimentos de inferioridade e acreditam serem melhores que os outros. As pessoas com complexo de superiodade, comportam-se, muitas vezes com arrogância e exageram suas realizações.
Finalismo ficcional:
Imagem de realização do que esta faltando no presente. É mais uma experiência subjetiva do que uma realidade objetiva e fornece a direção para os esforços do individuo.
O desenvolvimento da personalidade pra Adler dependia também de fatores externos ao sujeito, como o relacionamento com a família
A saúde mental para adler estava, também, relacionada com a qualidade das relações com outras pessoas. E nas 3 tarefas da vida: trabalho, amor e interação social. O bom desempenho nas 3 é indicativo de boa saúde mental.
A psicanalise culturalista de erich fromm
Fromm estabeleceu uma relação entre o materialismo dialético de marx é a psicanalise freudiana. Fromm supõe que sintomas e neuroses comuns estão relacionados às características dessa sociedade. Assim, a personalidade desenvolve-se de acordo com a sociedade.
Fromm definiu o caráter como a forma de se relacionar com o mundo. Sendo baseado nas necessidades de socialização ( necessidade de socializar) e assimilação ( necessidade de adquirir coisas).
Baseando-se nisso, Fromm encontrou 5 tipos de caráter na sociedade ocidental, sendo apenas um saudável.
Receptivo :  a pessoa acredita que o que precisa está fora de si, sendo o único modo de receber o que quer através de fatores externos. Neste sentido, a pessoa torna-se submissa e dependente, precisando de um outro que cuide dela, e, para tanto, fará de tudo para se assemelhar, ou seja, para identificar-se com aqueleque dele cuida, para que não este não venha no futuro a se decepcionar.
Explorador:  Os indivíduos que apresentam tal orientação, mostram-se agressivas e, ao invés de esperaram a resposta dos outros como faz a orientação receptiva, procuram retirar, explorar dos outros, tomar dos outros seja pela esperteza ou mesmo pela força, utilizando do poder que for para obter o que deseja.
Acumulador: pessoas que pensam ser o mundo um lugar ameaçador. Por isso, os indivíduos orientados dessa forma são desconfiados e rígidos. A pessoa acumulativa tende a poupar e possuir, tornando-se frugal, econômica ou avarenta.
Mercador: existem exclusivamente por causa do capitalismo, são os que tiram lucro do que fazem (vendedores).
E o caráter produtivo, que segundo Fromm, é o único saudável. O individuo produtivo é capaz de amar e de perceber todo o seu potencial, dedicado ao bem da humanidade.
Psicologia dos traços 
A perspectiva de Allport
Para Allport, a personalidade é uma organização dinâmica, dentro do individuo, dos sistemas psicofísicos que determinam comportamento e pensamentos característicos. Essa organização dinâmica sinaliza que a personalidade estando sempre mudando e crescendo, esse crescimento é organizado e não aleatorio. Na questão psicofísica, a personalidade é composta de mente e corpo atuando juntos como uma unidade. Todas as facetas da personalidade ativam ou orientam comportamentos e ideais específicas, significando que tudo o que se pensa e faz é característico ou típico da pessoa e que cada pessoa é diferente.
Traços da personalidade: São reais e existem em cada ser humano, não são constructos teóricos criados para explicar comportamentos. Os traçados determinam ou causam o comportamento. Os traços podem ser demonstrados empiricamente. São inter-relacionados e variam de acordo com a situação. Enfim, traços são características diferenciadas que regem o comportamento e são medidos num continuum, estando sujeitos a influencias sociais, ambientais e culturais. Esses traços podem ser individuais, que são peculiares da pessoa e definem o seu caráter; e os comuns, que são compartilhados por uma serie de indivíduos, como os membros de uma cultura.
Allport divergiu da Psicanalise de Freud, não aceitando a teoria de que forças inconscientes dominavam a personalidade de adultos normais e maduros; acreditava que pessoas emocionalmente saudáveis agem de forma racional, consciente, cientes e controlando várias das forças que as motivam. Para ele, o inconsciente só é importante no comportamento neurótico ou problemático, alegando que todo ser humano é guiado pelo presente e pela visão do futuro, ocupado em conduzir sua vida para o futuro. Também se opôs a coletar dados de pessoas emocionalmente perturbadas, vendo uma clara diferença: a personalidade anormal age num nível infantil. A única maneira correta de estudar a personalidade seria coletar dados de adultos emocionalmente saudáveis. Entendia que não há semelhanças funcionais na personalidade de crianças e adultos, pessoas normais e anormais ou animais e humanos. Ele dá ênfase na singularidade da personalidade de acordo com o definido pelos traços de cada pessoa, particulares e específicos de cada individuo.
A perspectiva de Cattel
Como químico, Cattel tentou fazer uma “tabela periódica” aos elementos e aspectos psicológicos. Para Cattel traços são conceitos abstratos, ferramentas conceituais e aspectos psicológicos. 
A teoria dos traços implica que o comportamento humano siga algum padrão e regularidade durante o tempo.
3 tipos de traços:
Traços de capacidade – inteligência
Traços de temperamento – emoções 
Traços dinâmicos – motivação do individuo

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