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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Campus Rio Paranaíba Késsia Stephany Rodrigues de Araújo – 3122 Florence Chaves Mendes - 3136 Eduarda Alves de Camargos - 3146 Larissa Machado Freitas - 3112 Daniela Miranda Vidal – 3151 Análise Econômica - Financeira Alpargatas S.A. Rio Paranaíba - MG Novembro/2014 Késsia Stephany Rodrigues de Araújo - 3122 Florence Chaves Mendes - 3136 Eduarda Alves Camargos - 3146 Larissa Machado Freitas - 3112 Daniela Miranda Vidal – 3151 Análise Econômica - Financeira Alpargatas S.A. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba, como parte das exigências da disciplina CIC. 343 – Estruturas e Análise das Demonstrações Financeiras, do curso de Graduação em Administração, sobre a Orientação do Professor Paulo N. A. Godoi Rio Paranaíba – MG Novembro/2014 SUMÁRIO 1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 04 1.1. Contextualização ---------------------------------------------------------------------------------- 04 1.2. Histórico da empresa Alpargatas S.A.----------------------------------------------------------- 04 1.3. Histórico das empresas do mesmo setor-------------------------------------------------------- 06 1.4. Objetivos do Trabalho----------------------------------------------------------------------------- 08 2. Revisão Bibliográfica------------------------------------------------------------------------------- 08 2.1. Objetivo e métodos da Ánalise das Demonstrações Financeiras---------------------------- 08 2.2. Análise Horizontal e Vertical -------------------------------------------------------------------- 09 ��HYPERLINK \l "_Toc308638456"�2.3. Análise Por Índices-�------------------------------------------------------------------------------- 10 2.3.1. Análise de Liquidez------------------------------------------------------------------------------ 10 2.3.2. Análise de Rentabilidade e Lucratividade---------------------------------------------------- 11 2.3.3. Análise de Endividamento e Estrutura de Capitais------------------------------------------ 13 3.Metodologia da Pesquisa--------------------------------------------------------------------------- 15 4. Resultados -------------------------------------------------------------------------------------------- 16 4.1. Análise Horizontal e Vertical -------------------------------------------------------------------- 16 Padronização Balanço e DRE Alpargatas ----------------------------------------------------------- 16 Padronização Balanço e DRE - Grendene ---------------------------------------------------------- 17 Padronização Balanço e DRE - Vulcabras----------------------------------------------------------- 19 TABELA O1 - Índices de liquidez------------------------------------------------------------------- 20 TABELA 02 - Índices de Rentabilidade e Lucratividade----------------------------------------- 21 TABELA 03 - Indices de Endividamento e Estrutura de Capitais�------------------------------ 21 5. Conclusões e Relatórios individuais------------------------------------------------------------ 22 6. Referências Bibliograficas------------------------------------------------------------------------ 36 � 1. Introdução – Contextualização Neste trabalho apresentaremos a análise econômico-financeira da empresa de calçados e roupas Alpargatas S.A., em relação a outras duas empresas de capital aberto do segmento de calçados, que é do setor têxtil, estas são: Vulcabrás S.A. e Grendene S.A. Introduziremos com um breve histórico das três empresas, destacando a Vulcabrás S.A. a qual se refere ao nosso objeto de trabalho. Apresentaremos a revisão bibliográfica: da padronização do Balanço Patrimonial e DRE; dos cálculos da análise vertical e horizontal; da análise por índices, no qual se calcula os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade, endividamento e estruturas de capitais. Para descrever a metodologia do trabalho, consideraremos os exercícios de 2011, 2012 e 2013, em seguida apresentaremos os resultados dos demonstrativos. Finalizaremos com a Conclusão Geral. A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência, além de estar se recuperando de uma crise iniciada em 2011, a qual foi causada pela entrada de uma grande quantidade de produtos chineses no país, ocasionando uma disputa desleal, devido ao fato destes produtos terem o preço bem inferior ao das empresas nacionais. Segundo o Informe Setorial BNDES, publicado em junho de 2006, “nas últimas décadas, registrou-se aumento relativo da importância da qualidade, do design e dos prazos de entrega, como determinante da competividade do setor. Além disso, como o calçado é um produto sujeito às variações da moda, a diferenciação do produto e a capacidade das empresas em captar os sinais de mercado são atributos que têm assumido papel cada vez mais importante na determinação de competividade desse setor”. (Garcia, 1996) Enquanto empresas, como a Grendene, afirmam estar confiante com o crescimento do mercado interno, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abi calçados) vai contra esta afirmação e mantém cautela com o desempenho das empresas do setor. (DATAMARK LTDA, 2013) 1.2 Histórico da Empresa Alpargatas S.A. A empresa foi fundada em 03 de abril de 1907, com o nome original: Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados, pelo escocês Robert Fraser, oriundo da Argentina. Ele já havia criado fabricas de Alpargatas na Argentina e no Uruguai. No Brasil após fundar a Sociedade Anônima Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados, que passou a chamar São Paulo Alpargatas Company S/A, começa a produção das Alpargatas Roda e do Encerado Locomotiva na fábrica da Mooca, em São Paulo. A Alpargatas é a maior empresa brasileira da América Latina. Sua estratégica de crescimento é focada na gestão de marcas que são um ativo de natureza competitiva e estratégica, pois asseguram participação de mercado, estimulam o consumo e influencia a capacidade de vender um determinado produto por certo preço. Sua Visão: Ser uma empresa global de marcas desejadas nos segmentos de calçados, vestuários e acessórios. Sua Missão: Conquistar os consumidores por meio de marcas e produtos diferenciados e de alto valor percebido, criando valor para acionistas, empregados, fornecedores e clientes, e atuar com responsabilidade social e ambiental. O compromisso da Alpargatas com o desenvolvimento sustentável das localidades em que atua, se traduz nos resultados de seus projetos, que tem ajudado a mudar a vida de alunos e professores. O Instituto Alpargatas nasceu em janeiro de 2003, para ser o braço de responsabilidade social corporativa da empresa. Seu objetivo é promover a melhoria da política pública educacional das redes municipal e estadual, aprimorando a qualidade do ensino por meio de esporte e cultura, com projetos de ação na escola e pós-escola. A Alpargatas busca aperfeiçoar constantemente suas práticas de governança corporativa, incorporando, ao seu modelo de gestão estratégica, os princípios de transparência, prestação de contas, responsabilidade corporativa e equidade. A governança da Alpargatas exercida pelo conselho de administração e pela diretoria, que contam com o apoio do Conselho Fiscal, órgão de caráter permanente, de acordo com o estatuto social. Todos os conselheiros têm larga experiência profissional e conhecimento em várias áreas da administração. A Alpargatas esta sediada em São Paulo e possui 13 unidades de produção no Brasil, sendo cinco fábricas e oito satélites. As operações internacionais próprias estão sediadas em: Buenos Aires, Nova York, Madri, Paris, Londres e Bolonha. A Alpargatas começa o dia como se fosse o mais importante e promissor, com energia para enfrentar o que vier e buscar aquilo em que acreditam A Inspiração é olhar para fora e descobriro que a vida tem de melhor. “Costuramos moda com esporte, bordamos irreverência com profissionalismo. E assim colorimos a rotina das pessoas com marcas de estilo único”. Empresas do mesmo setor Empresa Grendene S.A. Com mais de 40 anos de fundação, a empresa conquistou um papel de destaque no setor de calçados no mundo, com “ideias simples aliadas à ousadia e a busca contínua para oferecer produtos inovadores” (http://www.grendene.com.br). A empresa surgiu em 1971, quando os irmãos Pedro e Alexandre Grendene Bartelle fundaram a empresa Plástica Grendene Ltda. em Farroupilha (RS). De olho nas expectativas do plástico na indústria, investiram na fabricação de embalagens plásticas para garrafões de vinho, sendo os primeiros a atuar neste mercado. Logo em seguida, a empresa tornou-se fornecedora de peças em plástico para máquinas e implementos agrícolas. E, por fim, começou a fabricar componentes como solados e saltos para calçados, utilizando a poliamida (nylon) como matéria-prima, na qual foi pioneira. Em 1978, teve o primeiro lançamento, a sandália chamada Nu ar, e em 1979 lançou a coleção de sandálias plásticas da marca "Melissa", no estilo aranha, inspirada nos calçados utilizados por pescadores franceses. Atualmente, a Grendene comercializa os seus produtos no mercado interno e externo, conta com mais de 20 mil funcionários e seis unidades, compostas por 12 fábricas de calçados: Farroupilha e Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, Fortaleza, Sobral e Crato, no Ceará e Teixeira de Freitas, na Bahia. Além de duas lojas exclusivas de Melissa, uma em São Paulo e uma em Nova Iorque (EUA). Sua capacidade instalada, nestas unidades é no total de 200 milhões de pares por ano. Conta também com uma matizaria, a qual possui alta tecnologia para atender as necessidades que seus produtos precisam, em que o modelamento dos produtos é feito por meio de um software de última geração. E também com um laboratório de PVC para consumo próprio na sua produção de calçados, em que pesquisa texturas, densidades e performances próprias para cada produto e especificando a matéria-prima. Então já foram desenvolvidas mais de 70 formulações diferentes de PVC. Isso é mais um diferencial da Grendene. Desde 2003, é a maior exportadora de calçados do Brasil. A Grendene reconhece em seus funcionários, a importância de seus esforços e dedicação para seu crescimento, inovação e continuidade a história. Então a empresa conta com programas educacionais e de capacitação, para incentivar o desenvolvimento individual de todos os seus funcionários. Isso torna o ambiente de trabalho melhor, isto é, os estímulos a criatividade no ambiente de trabalho é um diferencial, gerando não só melhores resultados, mas também proporcionando qualidade de uma boa equipe. “A união da empresa com seus funcionários é capaz de tornar os sonhos coletivos em realidade!” (http://www.grendene.com.br) Além de ter uma ótima capacidade de entrega, seus produtos são qualificados por seu design de qualidade, nos mais exigentes mercados consumidores; por seu processo produtivo com produção de escala e verticalizada. O Desenvolvimento de Produtos tem uma participação fundamental na história de sucesso da Grendene, mas seu principal diferencial são as pessoas. Seus projetos de criar produtos com a cara do Brasil têm inspiração na cultura tropical, nas necessidades e desejos de milhões de brasileiros, alcançando no mercado, altos volumes de vendas. Mais de 100 profissionais que trabalham na empresa, possuem cultura multidisciplinar. Por isso, há quebra de vários paradigmas do setor, no qual tem uma equipe formada por pessoas que não são especialistas em calçados, mas que são arquitetos, engenheiros, economistas, administradores e também estilistas de moda que olham não somente para o mercado de calçados, mas para outras áreas que contribuam para a criatividade da Grendene. A empresa também tem projetos ambientais para a preservação da natureza, projetos voltados para pessoas com necessidades especiais, treinamento de capacitação, prevenção de doenças. A contratação de grandes nomes nacionais e internacionais para impulsionar suas marcas, contribui muito para história da Grendene. Então são feitas campanhas utilizando Sharon Stone, Claudia Schiffer, Gisele Bündchen, Adriane Galisteu, Gustavo Kuerten (Guga), Ivete Sangalo, Xuxa, Roberto Carlos, Fernanda Lima, Dean Cain, Terry Hatcher, Patrick Cox, Jean Paul Gaultier, Stephane Kelian, Tierry Mugler e Alexandre Herchcovitch. O marketing da Grendene fica por conta dos distribuidores, estes se comprometem a destinar um percentual de seu lucro para ações de marketing, para reforçar a sua identidade e impactar o consumidor através de programas de TV, desfiles, revistas, eventos de moda e de esporte e mídias de massa. As marcas que a empresa desenvolve modelos são: Grendha, Melissa, Ipanema, Grendene Kids, Rider, Ilhabela. O Código de Conduta tem por objetivo, estabelecer os princípios éticos e normas de conduta, que devem orientar as relações internas e externas dos integrantes da Grendene. Os valores da empresa são: lucro, em que é essencial e insubstituível para a continuidade da Grendene e a manutenção dos empregos; competitividade, em que a produtividade crescente, custos e despesas em exame e redução constante; ética, em que a integridade, respeito e transparência no pensar, falar e agir; inovação e Agilidade, em que anteciparem-se as dificuldades, inovar e fazer melhor. Empresa Vulcabras S.A. Com mais de 60 anos de fundação, a empresa é uma das dez maiores companhias de calçados esportivos do mundo, e a maior Latino-Americana em termos de receitas líquidas de vendas de calçados esportivos por atacado em 2010, segundo o último ranking publicado pela Sporting Goods Intelligence em junho de 2011. Fundada em 1952, na Cidade de São Paulo sob a denominação Companhia Industrial Brasileira de Calçados Vulcanizados S.A., para produção de calçados de couro com sola de borracha vulcanizada. Sua expansão começou na década de 70, quando adquiriu diversas companhias menores e abriu seu capital. Na área esportiva, a empresa já fabricou produtos da Adidas (1974 a 1999) e da Puma (1989 a 1995). Atualmente, tem contrato com a Reebok até 2012. Atualmente a companhia é patrocina, com a marca Reebok, pelas equipes de futebol profissionais do São Paulo Futebol Clube e do Internacional de Porto Alegre. A Vulcabrás tem exclusividade de distribuição dos produtos Reebok para o Brasil e Argentina, além de ter preferência nas exportações para o Mercosul. Desde 2004, a marca fabrica e é distribuidora exclusiva no Brasil também da marca Ked’s. Anualmente, produz 95 milhões de pares de calçados e exporta para mais de 60 países. Tem cerca de 9 mil funcionários e, em 2006, seu faturamento foi de R$ 444 milhões. Em 2010, a Vulcabras S.A. passa a se chamar Vulcabras|azaleia S.A. e consolida sua liderança no mercado de calçados esportivos e sua vocação para o crescimento diante das oportunidades do setor nos próximos anos. No maior estudo realizado no país sobre o setor, a Azaleia se destacou entre as consumidoras como a marca mais conhecida, preferida e a principal marca de calçados femininos brasileira. A Dijean pemaneceu priorizando a diversidade em seus modelos e cores para estar sempre próxima ao público adolescente. A Vulcabras|azaléia desenvolve modelos das marcas Azaléia, Dijan, Olympikus, Reebok, Botas Vulcabras. 1.4-Objetivos do Trabalho Este trabalho tem como objetivo apresentar de maneira clara os principais conceitos aplicados em sala de aula, de forma que possa nos orientar em nossa formação e expressar nossos conhecimentos. Nesse sentido, é apresentada tanto uma parte conceitual, na qual são definidas as analises vertical e horizontal, analise de indices de liquidez, endividamento e rentabilidade e como se calcula, bem como relatório das demonstrações financeiras da empresa base, Alpargatas S.A., na qual será elaborada uma comparação comas outras duas empresas de seu setor (Alpargatas S.A. e Grendene S.A. ), com o intuito de analisar a evolução da própria empresa no periodo em relação às demais. 2. Revisão Bibliográfica 2.1. Objetivo e métodos da Análise das Demonstrações Financeiras A partir da análise das Demonstrações Financeiras, obtemos informações que nos orientam na tomada de decisões. Sendo assim esta análise “tem por objetivo observar e confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operações, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e de sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da sua situação atual, e, também, a servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro da empresa.” (HUGO ROCHA BRAGA, 5ª Edição). A análise das Demonstrações Financeiras é feita a partir da padronização do Balanço Patrimonial e da DRE consolidados. Para a realização da padronização é necessário, alguns critério para definir quais as contas mais importantes a serem adicionadas aos demonstrativos, para assim realizar os cálculos da análise horizontal e vertical. Por fim, se realiza análise por índices. “Os demonstrativos para análise, principalmente em, se tratando de uma análise para avaliação de tendências, devem ser os mais resumidos. se alguma área-problema for diagnosticada, a análise pode ser aprofundada a qualquer momento. Um critério para “eleição” das contas a serem ou não incluídas nos demonstrativos, para efeito de análise, é verificar se ultrapassam ou não certa porcentagem to total do grupo a que pertencem do ativo, etc.”(IUDÍCIBUS, 8ª Edição) Em seguida, apresentaremos as principais abordagens teóricas sobre a análise das demonstrações financeiras. 2.2. Análise Horizontal e Vertical Permite uma comparação dos valores obtidos no período em que se analisa, em relação a outros períodos e o relacionamento de valores de utilização de recursos e sua origem. Essa comparação define aspectos da movimentação à situação da empresa, isto é, se a empresa teve lucro ou prejuízo, e qual a sua origem. Análise Horizontal Indica a evolução do Balanço Patrimonial e DRE, em um dado período de tempo, permitindo a comparação entre as suas contas, em que se calcula o número índice ou percentual. Seu objetivo é caracterizar tendências. Percentual = Valor do ano desejado – 1 x 100 Valor do ano base Fórmula: Para fazer o cálculo do Balanço Patrimonial e DRE, o valor desejado é, por exemplo, o total do Ativo do ano B e valor base é o total do Ativo do ano A. Análise Vertical Determina a estrutura de seus demonstrativos, com a participação de cada um dos componentes patrimoniais em relação a seu grupo pertencente, portanto indicando seu coeficiente de participação e sua relevância no decorrer do tempo. Percentual = Valor do ano desejado x 100 Valor do ano base Fórmula: Para fazer o cálculo do Balanço Patrimonial, o valor desejado é qualquer conta e valor base é total do ativo. Enquanto na DRE o valor desejado é qualquer conta e valor base é a Receita Líquida. 2.3. Análise Por Índices Indica um conjunto de índices, que permitem avaliar o desempenho econômico-financeiro de uma empresa. Este conjunto pode ser dividido em três categorias, que são: Liquidez Rentabilidade e Lucratividade Endividamento e Estrutura de capitais 2.3.1. Análise de Liquidez Permite avaliação da capacidade da empresa para quitar suas obrigações, em curto e longo prazo. Quanto maior forem os índices de liquidez, melhor será a capacidade para quitar as dívidas. Para estes índices serem considerados bons, é preciso que eles sejam acima de 1,00. No entanto nem sempre o índice elevado é considerado ótimo, pois tem que avaliar como a empresa se comporta em relação às demais de seu setor e em relação a sua atividade exercida no período. Especificamente, caso o valor encontrado for igual a um, significa que a empresa tem capacidade de cobrir todas as suas dívidas, se o valor for maior que um, a empresa está capacitada do pagamento de suas dívidas e ainda dispões de um excedente, já se o valor encontrado for menor que um, significa que a empresa não é capaz de cobrir suas dívidas e ela acaba dependendo de investimentos futuros para gerar recursos. Principais Análises de Liquidez Liquidez Corrente Revela se a empresa é capaz de quitar suas obrigações em curto prazo, sem atrasos. Sendo assim, indica quanto à empresa possui no ativo circulante para cada R$ 1,00 de obrigações no passivo circulante no período. Liquidez corrente (LC) = Ativo circulante Passivo circulante Fórmula: b) Liquidez Seca Revela-se a possível liquidez real, na qual o cálculo subtrai o estoque, este por sua vez é o componente menos líquido. Sendo assim indica o grau de dificuldade de liquidez no caso de excesso de estoque, ou seja, indica quanto a empresa possui no ativo circulante, sem contar com estoques, para cada R$ 1,00 de obrigações no passivo circulante Fórmula: Liquidez seca (LS) = Ativo circulante – Estoques Passivo circulante c) Liquidez Geral Revela-se a solvência da empresa. Sendo assim indica se a empresa é capaz de quitar todas as suas obrigações de curto e longo prazo sem atraso, portanto indica quanto à empresa tem em ativos de curto e longo prazo para cada R$ 1,00 de obrigação com capitais de terceiro. Fórmula: Liquidez geral (LG) = Ativo circulante + Ativo realizável em longo prazo Passivo circulante + Passivo não-circulante 2.3.2. Análise da Rentabilidade e Lucratividade Permite a avaliar qual o retorno que o empreendimento está oferecendo aos proprietários, em relação ao investimento. Portanto, indica qual o retorno do capital investido em relação à eficiência da administração da empresa e sua escala econômica. Principais Análises da Rentabilidade e Lucratividade a) Margem Bruta A primeira rentabilidade que a empresa obtém, ou seja, seu lucro bruto, logo após a dedução dos custos dos produtos vendidos. Sendo assim indica o percentual que a empresa obteve de lucro bruto para cada R$ 100,00 de vendas liquidas. Fórmula: Margem bruta (MB) = Lucro bruto_ x 100 Receita líquida b) Margem Operacional A margem mais importante para avaliação completa da eficiência da gestão da empresa, a qual indica o percentual que a empresa obteve de lucro operacional para cada R$ 100,00 de vendas liquidas. É importante que se compare com o seu mercado de atuação. Margem operacional (MO) = Lucro operacional x 100 Receita líquida Fórmula: c) Margem Líquida Relação do lucro líquido, com as vendas líquidas. Portanto é o ultimo percentual que indica quanto a empresa obteve de lucro liquido para cada R$ 100,00 de vendas liquidas Margem líquida (ML) = Lucro líquido_ x 100 Receita líquida Fórmula: d) Giro do Ativo Indica quanto à empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total. Permitem aos analistas, fazerem avaliações sobre as vendas líquidas realizada levando em consideração a aplicação dos recursos, ativos totais. Fórmula: Giro do Ativo (GA) = Receita Líquida Ativo Total e) Rentabilidade do Ativo Indica quanto à empresa obtém de lucro para cada $ 100 de investimento total. Possibilita ao analista identificar quanto à empresa obteve de lucro liquido em relação a certa quantidade de aplicação de recursos, ativo total. Quanto maior, melhor. Fórmula: Retorno sobre o ativo (RSA) = Lucro líquido x 100 Ativo total f) Rentabilidade do Patrimônio Líquido Indica quanto à empresa obteve de lucro para cada $ 100 de Capital Próprioinvestido. A partir desse indicador, o analista poderá identificar a rentabilidade da empresa levando em consideração o lucro líquido em relação certa quantidade de capital próprio investido. Fonte: adaptado de Matarazzo (2003), Assaf Neto (2002), Gitman 2004, Iudícibus (1998), Economática (2007) Fórmula: Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) = Lucro líquido__ x 100 Patrimônio Líquido 2.3.3. Análise de Endividamento e Estrutura de Capitais Este índice revela o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção. Principais Índices de Endividamento a) Participação do Capital de Terceiros Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Fórmula: P CT = Passivo circulante + Passivo não-circulante x 100 Patrimônio Líquido Sendo: PCT = Participação do Capital de Terceiros, a interpretação do índice de PCT isoladamente, para o analista financeiro, cujo objetivo é avaliar o risco da empresa, é no sentido de que “quanto maior, pior”, mantidos constantes os demais fatores. Para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe permita melhor ganho, porém, associado ao maior ganho estará um maior risco. b) Composição do Endividamento Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago em Curto Prazo, isto é, as obrigações em Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. Fórmula: Composição do Endividamento (CE) = Passivo Circulante x 100 Passivo circulante + Passivo não circulante A interpretação do índice de CE é no sentido de que “quanto maior, pior”, mantidos constantes os demais fatores. A razão é que quanto mais dívidas para pagar em Curto Prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos. c) Imobilização do Patrimônio Líquido O índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente (Imobilizado + Investimentos + Intangível), ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios. A interpretação do índice de IPL é no sentido de que “quanto maior, pior”, mantidos constantes os demais fatores. (CRISTHIANE CARVALHO TÉLES, 2003) Fórmula: Imobilização do capital próprio (ImPL) = Imobilizado + Investimentos + Intangível Patrimônio Líquido d) Endividamento Geral Como o endividamento considera os investimentos totais na sua determinação (ativo total), pode-se avaliar, plenamente, o comportamento da estrutura financeira de uma empresa. Esse índice de endividamento total procura identificar a proporção do ativo total financiado pelos recursos provenientes de terceiros. Quanto menor esse índice, melhor a situação financeira da empresa em curto e longo prazo. (FACULDADE ON-LINE UVB, 2013) Fórmula: EG = Passivo Circulante + Exigível em longo prazo x 100 Ativo Total 3.Metodologia da Pesquisa A partir das informações obtidas sobre a empresa Alpargatas S.A., assim como das outras duas empresas (Vulcabrás S.A. e Grendene S.A.) do setor têxtil de calçados, foram calculados sua análise vertical e horizontal, e também os índices de liquidez; rentabilidade e lucratividade; endividamento e estrutura de capitais de todas elas, considerando-se os exercícios de 2011, 2012 e 2013, lembrando que o Balanço Patrimonial e DRE são Consolidados. Para obter os resultados utilizamos as fórmulas descritas na revisão bibliográfica, os quais estão detalhados no decorrer desse trabalho, assim como os Balanços Patrimoniais e as DREs, devidamente corrigido segundo a inflação do período, utilizados para a formulação do relatório da análise. Os índices da empresa base dessa pesquisa foram comparados com os índices das outras empresas, com o intuito de melhorar a qualidade da análise, contextualizando a situação dentro do setor escolhido. 4 – Resultados 4.1. Análise Horizontal e Vertical Padronização Balanço - Alpargatas ATIVO 2013 H V 2012 H V 2011 V CIRCULANTE 8.174.378 408,49% 64,00% 5.281.280 228,52% 67,44% 1.607.580 66,76% Caixa e Equivalentes de Caixa 129.482 -41,73% 1,01% 59.847 -73,07% 0,76% 222.210 9,23% Aplicações Financeiras 2.684.741 498,28% 21,02% 1.859.212 314,31% 23,74% 448.744 18,63% Contas a receber 2.847.502 462,91% 22,29% 1.785.442 252,95% 22,80% 505.858 21,01% Estoques 2.049.173 483,77% 16,04% 1.303.193 271,26% 16,64% 351.023 14,58% Outros Ativos 22.764.306 28446,37% 178,22% 273.586 243,08% 3,49% 79.745 3,31% NÃO CIRCULANTE 4.598.531 474,39% 36,00% 2.550.076 218,52% 32,56% 800.589 33,24% Realizável a longo prazo 540.929 347,98% 4,23% 365.637 202,81% 4,67% 120.749 5,01% Investimentos 763.606 925,50% 5,98% 175.525 135,72% 2,24% 74.462 3,09% Imobilizado 2.342.569 585,00% 18,34% 1.253.796 266,63% 16,01% 341.980 14,20% Intangível 951.427 261,21% 7,45% 755.118 186,68% 9,64% 263.398 10,94% TOTAL DO ATIVO 12.772.909 430,40% 100,00% 7.831.356 225,20% 100,00% 2.408.169 100,00% PASSIVO E PL PASSIVO CIRCULANTE 3.656.970 450,47% 64,13% 2.156.561 224,62% 70,69% 664.340 72,34% Fornecedores 1.570.597 428,55% 27,54% 1.000.851 236,82% 32,81% 297.150 32,36% Empréstimos e Financiamentos 966.134 436,51% 16,94% 485.080 169,37% 15,90% 180.077 19,61% Salários e Encargos Sociais 537.931 9,43% 343.342 11,25% Obrigações Soc. e Trabalhistas e Fiscais -100,00% -100,00% 0,00% 13.556 1,48% Outros Passivos 582.308 235,48% 10,21% 327.288 88,55% 10,73% 173.577 18,90% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.045.320 705,34% 35,87% 894.013 252,02% 29,31% 253.970 27,66% Empréstimos e Financiamentos 831.829 1389,24% 14,59% 290.727 420,49% 9,53% 55.856 6,08% Provisões 122.035 1287,39% 2,14% 88.372 904,68% 2,90% 8.796 0,96% Outros Passivos 1.439.682 545.785 151.192 16,46% Impostos e Contribuições a recolher -100,00% -100,00% 0,00% 11.881 1,29% TOTAL DO PASSIVO 5.702.290 520,95% 44,6% 3.050.574 232,19% 100,00% 918.310 23,6% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.070.619 138,26% 77,3% 4.780.782 61,10% 100,00% 2.967.547 76,3% Capital Social Realizado 2.435.988 369,43% 34,45% 1.643.237 216,66% 34,37% 518.922 17,49% Reservas de Capital674.590 312,54% 9,54% 503.352 207,82% 10,53% 163.522 5,51% Reservas de Lucros 4.356.592 403,17% 61,62% 2.851.625 229,35% 59,65% 865.824 29,18% Ações em tesouraria (188.264) -2,66% (124.002) -2,59% 0,00% Capital adicional integralizado -100,00% 0,00% -100,00% 0,00% 3.579 0,12% Avaliação patrimonial (197.273) -2,79% (117.223) -2,45% Resultado a realizar em op. de hedge (14.438) -0,20% Ajuste de Avaliação Patrimonial -100,00% -100,00% (33.572) -1,13% Ações em tesouraria -100,00% -100,00% (40.587) -1,37% Participação dos acionistas não controladores -100,00% -100,00% 12.171 0,41% Dividendo Adicional proposto 3.424 0,05% 23.793 0,50% - 0,00% Patrimônio Líquido Atribuído aos acionistas -100,00% -100,00% 1.477.688 49,79% TOTAL DO PASSIVO E PL 12.772.909 228,70% 7.831.356 101,53% 3.885.857 Padronização DRE – Alpargatas 2013 H V 2012 H V 2011 V (=) Receita Líquida de Vendas 2.574.700 (24,85%) 100% 3.006.983 (12,23%) 100% 3.425.959 100% (-) Custos dos produtos Vendidos (1.420.772) (29,15%) (55,18%) (1.734.176) (13,52%) (57,67%) (2.005.390) 58,54% (=) Lucro Bruto 1.153.928 (18,77%) 44,82% 1.272.807 (10,40%) 42,33% 1.420.569 41,46% (-) Despesas Operacionais (836.456) (21,69%) (32,49%) (938.183) (12,16%) (31,20%) (1.068.084) 31,18% Despesas com Vendas (663.238) (19,44%) (25,76%) (745.952) (9,39%) (24,81%) (823.259) (24,03%) Desp. Gerais e Administrativas. (164.378) (18,38%) (6,38%) (175.683) (12,77%) (5,84%) (201.395) (5,88%) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (8.839) (79,65%) 0,34% (16.548) (61,90%) 0,55% (43430) (1,27%) (=) Resultado Operacional 317.472 (9,93%) 12,33% 334.624 (5,07%) 11,13% 352.485 10,29% (+) Receitas Financeiras 80.830 (17,01%) 3,14% 63.160 (35,15%) 2,10% 97.398 2,84% (-) Despesas Financeiras (57.438) (43,94%) (2,23%) (97.931) (4,43%) 3,26% (102.467) (2,99%) Lucro Operacional 340.864 (1,89%) 13,24% 299.853 (13,69%) 9,97% 347.416 10,14% (-) Imposto de Renda e Contr.Soc. (31.797) (15,55%) (1,23%) (19.317) (48,70%) 0,64% (37653) 1,10% (-) Participação de Minoritários (1.647) (764,11%) (0,06%) (553) (322,98%) 0,02% 248 7,24% (=) Lucro/Prejuízo líquido do exercício 307.420 (0,84%) 11,94% 279.983 (9,69%) 9,31% 310.011 9,05% Padronização Balanço - Grendene ATIVO 2013 H V 2012 H V 2011 V CIRCULANTE 1.694.062 2,9 % 71.5% 1.633.258 (0.8) % 71.3 % 1.646.145 80.5 % Caixa e Equivalentes de Caixa 39.360 (36.0) % 1.7 % 14.489 (76.4) % 0.6 % 61.518 3.0 % Aplicações financeiras 392.665 (42.6) % 16.6 % 465.032 (32.0) % 20.3 % 684.392 33.5 % Contas a receber 900.048 44.1 % 38,0% 806.149 29.1 % 35.2 % 624.586 30.5 % Estoques 205.724 42.8 % 8.7 % 173.944 20.7 % 7.5 % 144.112 7.0 % Outros Ativos 156.265 18.8 % 6.6 % 173.644 32.0 % 7.6 % 131.537 6.4 % NÃO CIRCULANTE 675.280 69.0 % 28.5 % 658.194 64.8 % 28.8 % 399.479 19.5 % Realizável em longo prazo 324.469 68.2 % 13.7 % 422.126 118.7 % 18.4 % 192.964 9.4 % Investimentos 877 (47.5) % 0.03 % 877 (47.5) % 0.0 % 1.670 0.1 % Imobilizado 315.087 64.4 % 13.3 % 216.113 12.7 % 9.4 % 191.706 9.4 % Intangível 34.847 165.2 % 1.5 % 10.078 (23.3) % 0.8 % 13.139 0.6 % TOTAL DO ATIVO 2.369.342 15.8 % 100 % 2.291.452 119.1 % 100 % 2.045.624 100 % PASSIVO E PL PASSIVO CIRCULANTE 285.066 24.2 % 12.0 % 323.063 40.7 % 14.1 % 229.549 11.2 % Empréstimos e Financiamentos 101.909 4.5 % 4.3 % 123.583 26.7 % 5.4 % 97.551 4.8 % Fornecedores 39.792 47.3 % 1.7 % 56.806 110.3 % 2.5 % 27.011 1.3 % Impostos, taxas e contribuições 16.955 23.2 % 0.7 % 27.102 97.0 % 1.2 % 13.759 0.7 % Salários e Encargos a pagar 102.834 51.9 % 4.3 % 91.425 35.0 % 4.0 % 67.715 3.3 % Outros Passivos 23.576 0.3 % 1.0 % 24.147 2.7 % 1.0 % 23.513 1.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 16.316 7.9 % 0.7 % 14.827 (2.0) % 0.6 % 15.123 0.7 % Empréstimos e Financiamentos 15.827 20.6 % 0.68 % 14.380 9.6 % 0.6 % 13.123 0.6 % Outros Passivos 489 (75.5) % 0.02 % 447 (77.7) % 0.0 % 2.000 0.1 % PASSIVO TOTAL 301.322 23,1% 12,7% 337.890 38,1% 14,7% 244672 12% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.067.960 14.8 % 87.3 % 1.953.562 8.5 % 85.2 % 1.800.952 88.0 % Participação dos Ac. Contr. 2.060.734 14.4 % 87.0 % 1.952.332 8.4 % 85.2 % 1.800.563 88.0 Capital Social Realizado 1.231.302 0.0 % 52.0 % 1.231.302 0.0 % 53.7 % 1.231.302 60.2 % Ajustes de Avaliação Patrimonial ( 4.470 ) 106.3 % (0.2 %) (4.437) 104.8 % (0.2) % (2.167) (0.1) % Reservas de Capital 5.078 89.1 % 0.2 % 4.016 49.6 % 0.2 % 2.685 0.1 % Reservas de Lucros 839.294 47.6% 35.4 % 721.451 26.8 % 31.5 % 568.743 27.8 % Ações em tesouraria ( 10.470 ) - ( 0.5) - - - - - Lucros Acumulados - - - - - - - - Participação de Ac. Não Contr. 7.226 1.757.6% 0.3 % 1.230 216.2 % 0.1 % 389 0.02 % TOTAL DO PASSIVO E PL 2.369.342 15.8 % 100 % 2.291.452 12.0 % 100 % 2.045.624 100 % Padronização DRE – Grendene 2013 H V 2012 H V 2011 V (=) Receita Líquida de Vendas 2.187.264 47,7% 100,0% 1.882.326 27,1% 100,0% 1.481.062 100,0% (-) Custos dos produtos Vendidos (1.193.562) 42,0% 54,6% (1.000.168) 19,0% 53,1% (840.497) 56,7% (=) Lucro Bruto 993.702 55,1% 45,4% 882.158 37,7% 46,9% 640.565 43,3% (-) Despesas Operacionais (594.469) 31,1% 27,% (519.345) 14,6% 27,6% (453.272) 30,6% Despesas com Vendas (521.220) 32,1% 23,8% (450.965) 14,3% 24,0% (394.522) 26,6% Desp. Gerais e Administrativo. (79.032) 29,2% 3,6% (70.413) 15,1% 3,7% (61.177) 4,1% Equivalencia Patrimonial - - - Outras Receitas Operacionais 10.600 58,7% 0,5% 5.752 - 13,9% 0,3% 6.678 0,5% Outras Despesas Operacionais (4.817) 13,3% 0,2% (3.719) -12,5% 0,2% (4.251) 0,3% (=) Resultados antes das desp. Financeiras líquidas e impostos 399.233 113,2% 18,3% 362.813 93,7% 19,3% 187.293 12,6% (+) Receitas Financeiras 183.061 - 15,2% 8,4% 204.937 -5,0% 10,9% 215.796 14,6% (-) Despesas Financeiras (79.484) 26,6% 3,6% (72.460) 15,4% 3,8% (62.793) 4,2% Resultado Financeiro Líquido 103.577 - 32,3% 4,7% 132.477 -13,4% 7,0% 153.003 10,3% (-) Imposto de Rendae Contr.Soc. (69.270) 98,8% 3,2% (66.287) 90,2% 3,5% (34.850) 2,4% (=) Lucro/Prejuízo líquido do exercício 433.540 41,9% 19,8% 429.003 40,5% 22,8% 305.446 20,6% Padronização Balanço - Vulcabras ATIVO 2013 H V 2012 H V 2011 V CIRCULANTE 667.608 -20,6% 52,6% 765.818 -8,9% 55,6% 840.831 54,0% Caixa e Equivalentes de Caixa 46.672 156,7% 3,6% 57.715 217,5% 41,9% 18.179 1,2% Aplicações Financeiras 10.024 -4,7% 0,7% 10.302 -2,1-% 0,7% 10.525 0,7% Contas a Receber 354.863 -18,5% 28,0% 379.567 -12,8% 27,6% 435.628 28,2% Estoques 207.837 -23,7% 16,4% 266.727 -2,0% 19,3% 272.373 17,6% Outros Ativos 48.212 -53,7% 3,8% 51.507 -50,5% 3,7% 104.126 6,7% NÃO CIRCULANTE 599.952 -21,9% 47,3% 609.622 -15,0% 44,3% 717.373 46,0% Realizável a longo prazo 94.881 -23,1% 7,4% 85.414 -30,8% 6,2% 123.464 7,9% Investimentos 29.525 4,4% 2,3% 28.775 1,7% 2,1% 28.278 1,8% Imobilizado 248.746 -25,4% 19,6% 277.875 -16,6% 20,2% 333.509 21,4% Intangível 226.800 -2,3% 17,8% 217.558 -6,2% 15,8% 232.122 14,9% TOTAL DO ATIVO 1.267.560 -18,6% 100% 1.375.440 -11,7% 100% 1.558.204 100% PASSIVO E PL CIRCULANTE 609.147 -10,4% 48,0% 659.513 -2,9% 47,9% 679.737 43,6% Empréstimos e Financiamentos 375.169 -17,6% 29,6% 457.614 0,5% 33,2% 455.350 29,2% Fornecedores 80.648 -9,6% 6,3% 82.518 -7,5% 6,0% 89.212 5,7% Obrigações soc. e trab. / fiscais 50.350 -163,5% 3,9% 49.106 -111,4% 0,6% 79.236 5,1% Provisões 50.512 47,0% 3,9% 49.582 44,3% 3,6% 34.357 2,2% Outros passivos 52.468 143,1% 4,1% 20.693 -4,1% 1,5% 21.587 1,4% NÃO CIRCULANTE 524.939 -21,11% 41,4% 710.278 6,7% 51,6% 665.437 42,7% Empréstimos e Financiamentos 445.487 -27,6% 35,1% 577.986 -6,1% 42,0% 615.484 39,5% Previsões 32.769 63,1% 2,5% 40.784 103,0% 2,9% 20.088 1,3% Outros passivos 46.683 56,3% 3,6% 91.508 206,4% 6,6% 29.865 1,9% TOTAL DO PASSIVO 1.267.560 -18,6% 90,4% 1.375.440 -11,7% 99,5% 1.558.204 87,9% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 133.474 -37,3% 9,5% 5.649 -97,3% 0,4% 213.030 12,0% Capital social 565.913 171,2% 423,9% 208.597 0% 3692,6% 208.597 11,8% Reservas de reavaliação 11.807 -29,0% 8,8% 15.345 -7,8% 271,6% 16.647 0,9% Reservas de lucros (433.988) 10327,4% -325,1% (310.846) 7368,6% -55,0% (4.162) -0,2% Reservas de Capital 0 0% 0% 100.000 0% 1770,2% 0 0,0% Outros (10.258) -227,4% -7,6% (7.447) -7,5% -131,8% (8.052) -0,4% TOTAL DO PASSIVO E PL 1.401.034 -20,9% 100% 1.381.089 --22,0% 100% 1.771.234 100% Padronização DRE – Vulcabras 2013 H V 2012 H V 2011 V (=) Receita Líquida de Vendas 1.326.837 -13,23% 100% 1.483.125 -3,01% 100% 1.529.197 100% (-) Custos dos produtos Vendidos -1.050.703 -20,39% -79,19% -1.144.472 -13,29% -77,17% -1.319.889 -86,31% (=) Lucro Bruto 276.134 31,93% 20,81% 338.653 61,80% 22,83% 209.308 13,69% (-) Despesas Operacionais -285.053 -36,45% -21,48% -443.118 -1,22% -29,88% -448.571 -29,33% Despesas com Vendas -199.381 -42,94% -15,03% -306.022 -12,42% -20,63% -349.431 -22,85% Desp. Gerais e Administrativas. -107.866 -3,75% -8,13% -113.612 1,38% -7,66% -112.065 -7,33% Outras Receitas Operacionais 21.296 189,74% 1,61% 0 -100,00% 0,00% 7.350 0,48% Outras Despesas Operacionais 0 0,00% 0,00% -23.463 0,00% -1,58% 0 0,00% Resultado Equivalente ao PL 898 -83,89% 0,07% -21 -100,38% 0,00% 5.575 0,36% (=) Resultados antes das despesas financeiras -8.919 -96,27% -0,67% -104.465 -56,34% -7,04% -239.263 -15,65% (+) Receitas Financeiras 25.065 17,89% 1,89% 20.362 -4,23% 1,37% 21.261 1,39% (-) Despesas Financeiras -142.442 8,71% -10,74% -161.999 23,63% -10,92% -131.034 -8,57% Resultado Financeiro Líquido -117.377 6,93% -8,85% -141.637 29,03% -9,55% -109.773 -7,18% (=) Resultado Antes dos Impostos -126.296 -63,82% -9,52% -246.102 -29,49% -16,59% -349036 -22,82% (-) Imposto de Renda -389 -101,18% -0,03% -61855 -287,17% -4,17% 33047 2,16% (=) Lucro/Prejuízo líquido do exercício -126.685 -59,91% -9,55% -307.957 -2,54% -20,76% -315.989 -20,66% Tabela 01 - Índices de Liquidez ÍNDICES GRENDENE ALPARGATAS VULCABRAS 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 LC 5,94 5,05 7,17 2,4 2,3 2,5 1,11 1,25 1,17 LS 5,22 4,51 6,54 1,9 1,9 2,1 0,76 0,81 0,79 LG 6,69 6,08 7,51 1,9 1,8 1,7 0,60 0,61 0,61 Tabela 02 - Índices de Rentabilidade e Lucratividade ÍNDICES GRENDENE ALPARGATAS VULCABRAS 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 MB 45,4% 46,8% 43,2% 46.7 48.3 38.9 20,8% 26,2% 13,6% MO 18,2% 19,2% 12,6% 13,2% 9,9% 10,1% -0,6% -7,0% -15,6% ML 19,8% 22,7% 20,6% 16.0% 13.5% 3.8% -9,5% -20,7% -20,6% GA 0,9 0,8 0,7 0.2 0.2 0.2 1,04 1,07 0,98 RSA 18,2% 18,7% 14,9% 3.6% 3.0% 1.0% -9,9% -22,3% -20,2% RSPL 20,9% 21,9% 16,9% 5.9% 5.0% 1.5% -94,9% -5451,5% -148,3% Tabela 03 - Índices de Endividamento e Estrutura de Capitais ÍNDICES GRENDENE ALPARGATAS VULCABRAS 2013 2012 2011 2013 2012 2011 2013 2012 2011 PCT 14,5% 17,2% 13,5% 63.9 68.7 59.4 949,6% 24348,3% 731,4% EG 12,7% 14,7% 11,9% 11.7 40.7 37.3 100% 100% 100% CE 94,5% 95,6% 93,8% 69.9 67.3 58.2 48% 47,9% 43,6% ImPL 0,15 0,11 0,10 22.9 22.4 29.0 1,8 49,1 1,56 5 - Conclusões e Relatórios Individuais Conclusão Geral A Alpargatas S.A. apresentou no período de 2011/2013 estrutura de ativos estáveis, bem como estrutura de capitais também estáveis, que em suma são positivos. A gestão operacional apresentou resultados variados e sua estrutura de custos e despesas operacionais apresentaram mais quedas no período. Seus índices de lucratividade e rentabilidade são positivos e estáveis. Seus índices de liquidez são satisfatórios e apresentam capacidade suficiente para quitar suas obrigações. Seu nível de endividamento encontram-se estáveis e altos. Dessa forma, podemos concluir que a empresa apresentou situação satisfatória econômico-financeira. Késsia Stephany Rodrigues de Araújo - 3122 O ativo total da Alpargatas cresceu 430,40% no período 2011/2013, devido principalmente ao aumento de 474,39% do ativo não circulante no período, decorrente de aumentos expressivos nas suas contas. No entanto, não ouve mudanças significativas na estrutura de ativos. Em 2011 o ativo circulante recebeu 66,76% dos ativos totais, diminuindo para 64,00% dos ativos totais em 2013, concentrado principalmente em outros ativos com 178,22% e contas a receber com 22,29% dos ativos. Já o ativo não circulante, com 36,00% dos ativos totais, está concentrado em imobilizado com 18,34% dos ativos totais. As outras empresas tiveram comportamentos opostos, pois o ativo totalda GRENDENE cresceu 15.8 % e o da VULCABRAS caiu 18,6% no período. Entretanto, as suas estruturas de ativos tiveram pequenas alterações. Em 2011 o ativo circulante da GRENDENE recebeu 80.5 % e em 2013, 71.5% dos ativos totais. Já a VULCABRAS tinha 54% em 2011 e 52,6% em 2013. As origens de recursos da ALPARGATAS tiveram alteração relevante na estrutura de capitais no período 2011/2013, com o aumento da predominância de recursos de terceiros, que representavam 23,6% do total das origens de recursos em 2011 e em 2013 passaram para 44,6% em 2013, principalmente pelo aumento de 705,4% no passivo não circulante, que representava 35,9% dos capitais. Esse aumento decorreu principalmente da expansão de 1389,2% em empréstimos e financiamentos. Já o passivo circulante com 64,1% dos capitais, aumentou 450,4% no período, principalmente pelo aumento de 436,5% em empréstimos e financiamentos. As outras empresas tiveram comportamentos diferentes. Os recursos de terceiros da GRENDENE alteraram 23,1% no período, principalmente pela variação de 24,2% no passivo circulante. No entanto, pouco alterou a estrutura de capitais. Eles representavam 11,2% das origens em 2011 e em 2013 passaram para 12%, sendo que o passivo não circulante representa 7,9% das origens, concentrado principalmente em empréstimos e financiamentos, com 20,6%. Os recursos de terceiros da VULCABRAS diminuíram 18,6% no período, principalmente pela queda de 21,1% no passivo não circulante. Isso alterou a estrutura de capitais. O patrimônio líquido da Alpargatas, aumentou 138,3 % período 2011/2013, mantendo a participação de 77,3% em 2013, concentrado principalmente em reservas de lucro com 403,2% dos capitais totais. Já as outras empresas tiveram comportamentos semelhantes. A GRENDENE teve um aumento de 14,8% no PL, principalmente pelo aumento de 106,3% em ajustes de avaliação patrimonial. Já a VULCABRAS teve uma queda no PL de 37,3%, considerada satisfatória pois em anos anteriores atingiu 97,3%. A receita líquida de vendas da ALPARGATAS apresentou uma redução de 24,8% no período 2011/2013. Entretanto, o CPV teve uma queda de, 29,1%, no entanto não foi o bastante para evitar a queda de 18,8% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentaram 21,7% no período, principalmente pelo aumento de 79,6% em outras despesas operacionais. O resultado antes das despesas financeiras líquidas e impostos teve uma queda de 9,93%. As receitas financeiras cresceram 17,01% e as despesas financeiras caíram 43,94% no período. Por essa razão, o resultado financeiro líquido foi negativo com 0,84%. As outras empresas apresentaram algumas diferenças entre seus resultados. A receita líquida de vendas da GRENDENE aumentou 47,7% no período. O Custo dos produtos vendidos apresentou um crescimento de 42,00%, provocando aumento de 55,1% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentaram 31,1% no período, representado principalmente pelo aumento de 58,7% em outras despesas. Ela apresentou resultado positivo de 113,2% antes das despesas financeiras líquidas e impostos. As receitas financeiras apresentaram uma queda de 15,2% e as despesas financeiras aumentaram 26,6% no período. Isso possibilitou um crescimento de 41,9% no lucro líquido. A receita líquida da VULCABRAS caiu 13,2% no período. E CPV teve uma queda de 20,4%, provocando uma redução de 31,9% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentaram 36,45% devido principalmente pelo aumento de 189,74% de outras receitas com vendas operacionais, provocando uma queda de 96,27% no resultado antes das despesas financeiras líquidas. Já as despesas financeiras liquidas aumentou 8,7% e as receitas financeiras aumento de 17,89% no período, provocando queda de 63,8% no resultado antes dos impostos e o lucro líquido prejuízo de 59,9%. A ALPARGATAS apresenta índices de liquidez suficientes, frentes às suas obrigações de curto e longo prazos no período 2011/2013. Quando comparado às outras empresas, seus índices são superiores a VULCABRAS e inferiores a GRENDENE, além do índice de liquidez corrente, de 2,4, ser maior que a mediana do setor, sendo assim considerado Ótimo. Quanto à rentabilidade e lucratividade, suas margens são positivas, tendo poucas variações no período. Quando comparadas às outras empresas, seus resultados são semelhantes a GRENDENE e superiores a VULCABRAS. Os retornos sobre o ativo e patrimônio líquido da ALPARGATAS foram positivos no período, sendo o RSA de 3,6% e o RSPL 5,9%. Comparando com as outras empresas, a GRENDENE teve resultados positivos porém superiores, já a VULCABRÁS apresentou resultados negativos em 2013, pois apresentou prejuízo no ano. A estrutura de capitais da ALPARGATAS apresenta predominância de capitais de terceiros em suas origens, o qual representa 63,9% em 2013. Já o endividamento geral teve uma queda, ficando em 11,7% do ativo total, considerado Ótimo quando comparado ao seu setor de atuação. Já a composição do endividamento apresenta 69,9% das obrigações exigíveis vencíveis a curto prazo em 2013 e a imobilização do capital próprio em torno de 22,9% no período. A GRENDENE apresenta 14,5% de participação de capital de terceiros. O endividamento geral da empresa é considerado bom, e a composição do endividamento é de 94,5% e imobilização do capital próprio 0,15%. Já a VULCABRÁS apresenta predominância de capital de terceiros nas origens de recursos, este representa 946,6% do PL. Já o endividamento geral vem apresentando aumento no período e apresenta 100% do ativo total em 2013. A composição do endividamento mantém-se e apresenta 48% das dívidas vencendo a curto prazo e a imobilização do capital próprio é de 1,8% em 2013. Daniela Miranda Vidal 3151 O ativo total da ALPARGATAS cresceu 430,40% no período 2011/2013, devido principalmente ao aumento de investimentos ao longo prazo e em outros ativos 28446,37%. Por tanto, isso alterou significativamente a estrutura de ativos. Em 2011 o ativo circulante recebeu 66,76% dos ativos totais, tendo uma pequena queda e, 2013, com 64,00%, concentrado principalmente em outros ativos com 178,22%. Já o ativo não circulante, com 36,00% do ativo total, está concentrado em imobilizado, com 18,34% dos ativos totais. As outras empresas tiveram resultados opostos entre si, pois o ativo total da GRENDENE caiu de 119,10% em 2012 para 15,8% em 2013 e o da VULCABRÁS caiu de -11,7% em 2012 para -18,6% em 2013. Entretanto, as suas estruturas de ativos tiveram algumas alterações. Em 2011 o ativo circulante da GRENDENE representou 80,5% e em 2013, 71,5% dos ativos totais, concentrado em contas a receber com 38,00%; já o ativo não circulante que em 2011 era 19,5% em 2013 representou 69%, concentrado em intangível com 165,2%. Em 2011 o ativo circulante da VULCABRÁS representava 54,00% e em 2013; 52,6%, concentrado em contas receber com 28,0% e estoques com 16,4%; já o ativo não circulante que em 2011 era de 46,00% passou em 2013 para 47,3%, concentrado principalmente em imobilizado com 19,6%. As origens de recursos da ALPARGATAS teve algumas alterações na estrutura de capitais no período 2011/2013. Os recursos de terceiros aumentaram 520,95% no período, representado pelo aumento de 428,55% dos fornecedores e 436,51% de empréstimos e financiamentos no passivo circulante; e no passivo não circulante aumento de 1389,24% dos empréstimos e financiamentos, e 1287,39% de provisões. As outras empresas tiveram comportamentos opostos ao da ALPARGATAS em 2013. Os recursos de terceiros da GRENDENE houve uma queda de 23,18% no período, com uma queda de 24,2% do passivo circulante, representado pelo crescimento de 51,9% de salários e encargos a pagar. Os recursos de terceiros da VULCABRÁS obtiveram uma queda de 18,6% no período, concentrado principalmente pela queda de obrigações sociais e trabalhista/fiscais de 163,5% no passivo circulante e no passivo não circulante, obteve uma queda de 27,6% em empréstimos e financiamentos. O patrimônio líquido da ALPARGATAS obteve uma alteração significativa no período 2011/2013,a alteração mais relevante foi em reserva de lucros que cresceu 403,17%. Teve 138,26% de participação em 2013, concentrado em 369,43% em capital social e 403,17% em reserva de lucros. A GRENDENE teve crescimento de 15,8% no período, com aumento de 106,3% do ajuste de avaliação patrimonial e 89,1% na reserva de capital. E a VULCABRÁS teve uma queda de 20,9% do seu PL, tendo um grande aumento representativo de 10327,4% em reservas de lucros. A receita líquida de vendas da ALPARGATAS apresentou uma queda de 24,85% no período 2011/2013. O custo dos produtos vendidos teve um aumento, de 24,85%, provocando assim uma queda de 18,77% no lucro bruto. As despesas operacionais caíram. O resultado antes das despesas financeiras líquidas e impostos teve uma queda de 9,93%. As receitas financeiras cresceram 17,01% e as despesas financeiras caíram 43,94% no período. Por essa razão, o resultado financeiro líquido foi negativo com 0,84%. As outras empresas apresentaram algumas diferenças entre si. A receita líquida de vendas da GRENDENE aumentou 47,7% no período. O Custo dos produtos vendidos apresentou um crescimento de 42,00%, provocando aumento de 55,1% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentaram 31,1% no período, representado principalmente pelo aumento de 58,7% em outras receitas. Ela apresentou resultado positivo de 113,2% antes das despesas financeiras líquidas e impostos. As receitas financeiras apresentaram uma queda de 15,2% e as despesas financeiras aumentaram 26,6% no período. Isso possibilitou um crescimento de 41,9% no lucro líquido. A receita líquida da VULCABRÁS caiu 13,23% no período. Tendo, o custo de produtos vendidos uma queda de 20,39%, provocando uma diminuição de 31,93% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentaram 36,45% devido principalmente pelo aumento de 189,74% de outras receitas com vendas operacionais, provocando uma queda de 96,27% no resultado antes das despesas financeiras líquidas. Já as despesas financeiras liquidas aumentou 8,71% e as receitas financeiras aumento de 17,89% no período, provocando queda de 63,82% no resultado antes dos impostos e o lucro líquido prejuízo de 59,91%. A ALPARGATAS apresenta índices de liquidez suficientes, frentes às suas obrigações de curto e longo prazos no período 2011/2013. Quando comparado às outras empresas, seus índices são superiores a VULCABRAS e inferiores a GRENDENE, além do índice de liquidez corrente, de 2,4, ser maior que a mediana do setor, sendo assim considerado Ótimo. Quanto à rentabilidade e lucratividade, suas margens são positivas, tendo poucas variações no período. Quando comparadas às outras empresas, seus resultados são semelhantes a GRENDENE e superiores a VULCABRAS. Os retornos sobre o ativo e patrimônio líquido da ALPARGATAS foram positivos no período, sendo o RSA de 3,6% e o RSPL 5,9%. Comparando com as outras empresas, a GRENDENE teve resultados positivos porém superiores, já a VULCABRÁS apresentou resultados negativos em 2013, pois apresentou prejuízo no ano. A estrutura de capitais da ALPARGATAS apresenta predominância de capitais de terceiros em suas origens, o qual representa 63,9% em 2013. Já o endividamento geral teve uma queda, ficando em 11,7% do ativo total, considerado Ótimo quando comparado ao seu setor de atuação. Já a composição do endividamento apresenta 69,9% das obrigações exigíveis vencíveis a curto prazo em 2013 e a imobilização do capital próprio em torno de 22,9% no período. A GRENDENE apresenta 14,5% de participação de capital de terceiros. O endividamento geral da empresa é considerado bom, e a composição do endividamento é de 94,5% e imobilização do capital próprio 0,15%. Já a VULCABRÁS apresenta predominância de capital de terceiros nas origens de recursos, este representa 946,6% do PL. Já o endividamento geral vem apresentando aumento no período e apresenta 100% do ativo total em 2013. A composição do endividamento mantém-se e apresenta 48% das dívidas vencendo a curto prazo e a imobilização do capital próprio é de 1,8% em 2013. 6 - Referências Bibliográficas Adaptado de Matarazzo (2003), Assaf Neto (2002), Gitman 2004, Iudícibus (1998), Economática (2007). Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos08/184_Rentabilidade_Liquidez.pdf. Acesso em 17 mar. 2013. BRAGA, Hugo Rocha.Demonstrações Contábeis: estrutura, análise e interpretação. 5ª. São Paulo: Atlas, 2006, 211 p. DATAMARK LTDA. Calçadistas terão problema este ano. Disponível em: http://www.datamark.com.br/noticias/2013/3/calcadistas-terao-problemas-neste-ano-138995/. Acesso em 17 mar. 2013. FACULDADE ON-LINE UVB. Contabilidade Geral. Aula 11 - Liquidez e Endividamento. Disponível em: http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_5mod/contab_geral/pdf/aula11.pdf. Acesso em 18 mar. 2013. http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/CONHECA+A+HISTORIA+DA+VULCABRAS.html http://vulcabrasazaleiari.com.br/a-empresa/historico/ http://www. bovespa.com.br/ http://www.alpargatas.com.br/ http://www.exame.abril.com.br/negocios/melhores-e-maiores/ http://www.grendene.com.br/ http://www.vulcabrasazaleia.com.br/ IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanço. 8 ed. São Paulo : Atlas, 2007, 240 p LAKATOS , E. M,; MARCONI, MA. Metodologia do trabalho científico: procedimento básico, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos científicos. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. TÉLES, Cristhiane Carvalho. Análise dos Demonstrativos Contábeis Índices de Endividamento. Disponível em: http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo_-__ndices_de_Endividamento.pdf. Acesso em 17 mar. 2013. � PAGE \* MERGEFORMAT �3�
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