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� CAPITULO - 01 Generalidade Antes de entrar na parte de cálculos que é o objetivo fundamental deste trabalho, faremos, para melhor compreensão da matéria, um retrospecto sucinto sobre o comportamento do material. 1.1 - COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL Quando uma força age sobre um corpo, produz neste uma Tensão que pode ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, FLEXÃO ou TORÇÃO. Todas as tensões produzidas no corpo, causa a este uma DEFORMAÇÃO. Se a Tensão é pequena, o corpo volta ao seu estado (tamanho) normal assim que a força deixa de agir sobre o mesmo. A esta propriedade chamamos de elasticidade. Porém, se a tensão for muito grande, poderá causar ao corpo uma DEFORMAÇÃO PERMANENTE, isto é, o corpo poderá ficar permanente deformado mesmo após cessada ação da força. Por outro lado se a tensão for ainda maior, poderá causar até uma RUPTURA do corpo. Maior tensão que o corpo pode suportar é definida como sendo o “LIMITE DE RESISTÊNCIA” ou “TENSÃO DE RUPTURA”. 1.2 - GRÁFICO DE TENSÃO X DEFORMAÇÃO A fim de melhor caracterizar o comportamento de um material submetido às tensões progressivas, reproduzimos na Fig. 1 o gráfico conhecido por TENSÃO x DEFORMAÇÃO. Este gráfico que representa o corpo sob ação de uma força de tração, tem sua ordenada a indicação da tensão e na abscissa a deformação correspondente. GRÁFICO DE TENSÃO X DEFORMAÇÃO Fig. 1 Os pontos detalhados na Fig. 1 representam: PONTO I – LIMITE DE PROPORCIONALIDADE (Lei de HOOKE). Nota: - As deformações são proporcionais às tensões. PONTO II – LIMITE DE ELASTICIDADE. NOTA: - Elasticidade é a propriedade do material de o corpo retornar ao seu tamanho inicial assim que a força deixa de agir sobre o mesmo. PONTO III – LIMITE DE ESCOAMENTO (Tesc) NOTA: - Caracterizado a perda da propriedade elástica do material. PONTO IV – LIMITE DE RESISTÊNCIA ou TENSÃO DE RUPTURA (Tr) NOTA: - Maior tensão que o corpo pode suportar. PONTO V – Instante que o corpo se rompe. Pela análise do gráfico verifica-se que o comportamento do material se subdivide em duas fases distintas, ou seja, FASE ELÁSTICA e FASE PLÁSTICA. A separação dessas fases se faz na transição entre o limite de elasticidades e o início de fenômeno de escoamento. É necessário observar que para os cálculos de peças que devem suportar os esforços, sem provocar as deformações permanentes, o material deverá trabalhar dentro do seu limite de elasticidade, numa faixa assinalada no gráfico como tensões admissíveis. A fase plástica do material tem sua aplicação nas operações em que exigem deformações permanentes das peças, como nos casos de estampagens, repuxos, dobramentos, laminações, etc. 1.3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Conforme o que foi dito na parte introdutiva, dentre as propriedades mecânicas dos materiais, as de maior interesse para os cálculos de resistência são: Limite de resistência (TENSÃO DE RUPTURA), TENSÃO DE ESCOAMENTO (Limite de escoamento), Alongamento, Módulo de elasticidade e a Dureza. Adotaremos para essas propriedades os seguintes símbolos: Tr = Tensão de ruptura em Kgf/cm². Os valores para os diferentes materiais se obtêm, através de ensaios de tração, dividindo-se a maior carga suportada pelo corpo de prova pela área da secção original do mesmo: Tesc = Tensão de escoamento em Kgf/cm² = Alongamento em % E = Módulo de elasticidade em kgf/cm² Módulo de elasticidade é a relação existente entre a tensão e o alongamento do material observado dentro de seus limites de propriedade elástica. O módulo de elasticidade ou módulo de YOUNG, caracteriza a rigidez do material, isto é, sua habilidade de resistir a deformação. H = Número de dureza Brinell Relação aproximada entre a dureza e a tensão de ruptura do material: Tr = 36.H em Kgf/cm² para aços carbonos Tr = 34.H em Kgf/cm² para aços de liga. Todas essas propriedades poderão ser obtidas através de ensaios, mas, para o uso em nossos cálculos, basearemos nos valores contidos na Tabela I. TABELA – I TENSÕES MÉDIAS E ALONGAMENTO APROXIMADO DOS MATERIAIS MATERIAL TENSÃO DE RUPTURA em Kgf/cm² Tesc TRAÇÃO Kgf/cm² Along. α % OBS. TRAÇÃO Tr COMPRES. Tr-c CISALHAM. Tr-s AÇO ESTR. 4000 4000 3000 2000 30 Aços carbonos, recozidos ou normalizados. SAE 1010 3500 3500 2600 1300 33 SAE 1015 3850 3850 2900 1750 30 SAE 1020 4200 4200 3200 1930 26 SAE 1025 4650 4650 3500 2100 22 SAE 1030 5000 5000 3750 2300 20 SAE 1040 5800 5800 4350 2620 18 SAE 1050 6500 6500 4900 3600 15 SAE 1070 7000 7000 5250 4200 9 SAE 2330 7400 7400 5500 6300 20 Aço níquel recoz. ou normaliz. SAE 2340 7000 7000 5250 4850 25 SAE 3120 6300 6300 4750 5300 22 Aço níquel-cromo, recoz. ou norm. SAE 3130 6800 6800 5100 5900 20 SAE 3140 7500 7500 5600 6500 17 SAE 4130 6900 6900 5200 5750 20 Aço Cr.–Mo, recoz. ou normaliz. SAE 4140 7600 7600 5700 6500 17 SAE 4150 8150 8150 6100 6900 15 SAE 4320 8400 8400 6300 6500 19 Aço Ni-Cr-Mo, Recoz. ou norm. SAE 4340 8600 8600 6500 7400 15 SAE 4620 6200 6200 4650 5100 23 Aço Ni-Mo recoz. ou normaliz. SAE 4630 8200 8200 6150 6700 15 SAE 4820 6900 6900 5200 4700 22 SAE 5120 6100 6100 4600 4900 23 Aço Cr, recoz. ou normaliz. SAE 5140 7400 7400 5500 6200 18 SAE 5150 8150 8150 6100 7000 16 SAE 6120 6500 6500 4850 6400 18 Aço Cr-V, rec. Ou nor. SAE 8620 6200 6200 4650 5600 18 Aço Cr-Ni-Mo, recoz. ou norm. SAE 8640 7500 7500 5600 6300 14 AISI 301 7700 7700 5800 2800 55 Aço Inoxidável Cr-Ni. AISI 302 6300 6300 4700 2480 55 AISI 310 6900 6900 5150 3150 45 AISI 316 6000 6000 4500 2460 55 AISI 410 4900 4900 3700 2640 30 Aço inoxidável Cr. AISI 420 6700 6700 5000 3500 25 Fo.Fo. 1200 a 2400 6000 a 8500 - - - - - - Cobre 2250 2250 1680 700 45 Latão 3420 3420 2550 1200 57 Bronze 2800 2800 2100 - - 50 Br. Fund. 5250 5250 3950 4500 25 Alumínio 1800 1800 1650 700 22 790 790 590 100 18 � NOTA: Para a tensão de ruptura o cisalhamento toma-se: Tr - S = 0,6 a 0,8 . Tr Módulo de Elasticidade MATERIAL TRAÇÃO (E) Kgf/cm² CISALHAMENTO (G) Kgf/cm² Aços 2 . 106 a 2,2 . 106 0,77 . 106 a 0,85 . 106 Cobre 1 . 106 Alumínio 0,675 . 106 Bronze 0,9 . 106 Latão 0,8 . 106 1.4 – TENSÃO ADMISSÍVEL E FATOR DE SEGURANÇA 1.4.1 – TENSÃO ADMISSÍVEL: - Na resistência dos materiais, onde as peças a serem calculadas, deverão suportar as cargas com segurança, isto é, sem provocar a deformação permanente, terá que ser considerada nos cálculos uma tensão menor do que a de escoamento, e aquem do limite máximo de elasticidade. A esta tensão que oferece à peça uma condição de trabalho sem perigo, chamamos de TENSÃO ADMISSÍVEL (T). Todavia, deve-se ter em mente que as peças mecânicas podem trabalhar em condições diversas, ou melhor, umas sujeitas às cargas estáticas, enquanto que outras, submetidas as cargas intermitentes, alternadas ou mesmo a choque. Dessa forma, ao se calcular uma peça, faz-se necessário conhecer a condição de trabalho da mesma, a fim de poder estabelecer uma tensão admissível compatível com o tipo de carga a suportar. Conhecendo-se de antemão, a condição de trabalho da peça a ser calculadae também o tipo de material mais apropriado para a construção dessa peça, pode-se estabelecer a tensão admissível atribuindo-se ao valor da sua tensão de ruptura um coeficiente que é denominado FATOR DE SEGURANÇA. 1.4.2 – FATOR DE SEGURANÇA: - o fator de segurança é uma relação entre as tensões de ruptura e admissível do material. Em princípio, o fator de segurança é determinado levando-se em consideração diversos fatores parciais, tais como, fator em relação as tensões de ruptura e escoamento, fator em função da homogeneidade do material, fator em função do tipo de carga a ser aplicada, fator em função de causas desconhecidas, etc. Assim, a rigor o fator de segurança é expressa da seguinte forma: F = F1 . F2 . F3 . F4 ...... Sendo: F = Fator de segurança total; F1, F2, F3, F4 ..... = Fatores de segurança parciais. Porém, para os nossos cálculos de resistência adotaremos os valores de fatores de segurança já consagrados pela prática, baseados na qualidade do material e no tipo de carga aplicada à peça. Os valores desses fatores já englobam todos os demais fatores acima referidos. Podemos distinguir quatro tipos de carga a saber: TIPOS DE CARGA CARGA ESTÁTICA: - Quando uma peça está sujeita a uma carga constante, invariável ao decorrer do tempo (Fig. 2). CARGA INTERMITENTE: - Peça sujeita a uma pulsante, isto é, variável de zero a um valor máximo permitido (Fig. 3). CARGA ALTERNADA: - Quando uma peça está sujeita a uma carga variável nos dois sentidos, por exemplo, a biela de um pistão de dupla ação (Fig. 4). CARGA BRUSCA OU A CHOQUE: - Peça sujeita a variação brusca ou a choque, por exemplo, componentes de prensas em geral (Fig. 5). Os valores de FATORES DE SEGURANÇA assim determinado estão representados na tabela II abaixo: TABELA II FATOR DE SEGURANÇA (F) MATERIAL CARGA ESTÁTICA IN TERM. ALTERN. BRUSCA Fo.Fo. 6 10 15 20 Aço mole 5 6 8 12 Aço duro 4 6 8 12 Madeira 8 10 15 20 1.5 - CLASSES DE RESISTÊNCIA 1.5.1 – RESISTÊNCIA A TRAÇÃO: - Quando uma barra for submetida a uma força (P), atuando no sentido do seu eixo, isto é, perpendicular a sua secção transversal, estará sofrendo uma tração e uma deformação que será a de acréscimo de comprimento (Fig. 6). 1.5.2 – RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO: - Quando uma força (P), agir no sentido longitudinal da peça, isto é. Perpendicular a sua secção transversal, esta sofrerá uma compressão e um achatamento. (Fig. 7). 1.5.3 - RESISTÊNCIA A CISALHAMENTO: - Quando duas forças (P) atuam sobre uma peça (rebite), transversal-mente ao seu eixo, sofrerá um cisalhamento, isto é, a peça tenderá a ser cortada (Fig. 8). 1.5.4 – RESISTÊNCIA A FLEXÃO: - Quando uma força (P), atua sobre uma barra, perpendicularmente ao seu eixo, produzirá a flexão do referido eixo (Fig. 9). 1.5.5 – RESISTÊNCIA A TORÇÃO – Uma força (P), agindo no plano perpendicular ao eixo da barra tenderá a girar cada secção transversal em relação às demais secções, torcendo-a (Fig. 10). 1.5.6 – RESISTÊNCIA A FLAMBAGEM: - Se a barra submetida a compressão for de comprimento muito grande em relação a sua secção, ela se dobrará sob a ação da força (P), produzindo a flambagem (Fig. 11). 1.5.7 – RESISTÊNCIA COMPOSTA: - Quando uma peça estiver sujeita a mais de uma classe de resistência, a mesma terá que ser calculada pela resistência composta. � CAPITULO – 02 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 2.1 – DEDUÇÃO DA FÓRMULA DE TRAÇÃO Sendo: P = Carga ou força em Kgf que age no sentido longitudinal da peça, tracionando-se (Fig. 12); S = Secção transversal da peça em cm²; T = Tensão do material à tração em Kgf/cm² OBSERVAÇÃO: a) – Quando uma força age sobre um corpo produz neste uma TENSÃO, que será tanto maior quanto maior for a força aplicada. Conclue-se daí que: TENSÃO É DIRETAMENTO PROPORCIONAL A FORÇA. b) – Se duas forças de mesma intensidade agirem, separadamente em dois corpos de seCções transversais diferentes, a tensão será maior naquele que tem a secção menor, do que se conclue que: TENSÃO É INVERSAMENTE PROPORCIONAL A SECÇÃO. Deduz-se daí: Donde: e 2.2 – APLICAÇÃO EXERCÍCIO 2.2.1 – Considerando-se que a barra representada na Fig. 12 seja de secção circular e de aço SAE 1020, determinar o diâmetro que deve ter para suportar, com segurança, um esforço (P) estático, à tração, de 5000Kgf. Solução: P = 5000Kgf Material: SAE 1020 A tensão admissível será: T = 840Kgf/cm² A secção necessária para suportar a carga com segurança será de: S = 6cm² Donde: d = 2,75cm EXERCÍCIO 2.2.2 – (A resolver): - Ainda com referencia a Fig. 12, admitindo-se que o diâmetro da barra seja de 50mm e material SAE 2330, determinar a carga estática que pode ser aplicada com segurança. Resp. P = 29 045Kgf. EXERCÍCIO 2.2.3 – A peça mostrada na Fig. 13 é constituída de uma parte mais grossa que tem o diâmetro de 30mm e outra mais fina de 20mm. Calcular a carga (P), intermitente, que pode ser aplicada à peça, considerando-se que a mesma é feita de aço níquel SAE 2330. SOLUÇÃO: Material: SAE 2330 T = 1233Kgf/cm² P = T . S P = 1233 x 3,14 P = 3871,62Kgf OBS. Sempre que uma peça tiver mais do que uma secção resistente, deve-se calcular levando-se em consideração a sua secção menor (a mais perigosa), no caso, a de Ø 20mm. EXERCÍCIO 2.2.4 – Na fig. 13, se a peça fosse feita de aço SAE 1020 e tivesse que receber uma carga intermitente de 3871,62Kgf, verificar: a) – se os diâmetros da peça são satisfatórios? b) – se a tensão produzida na peça é compatível com o material considerado? EXERCÍCIO 2.2.5 – No sistema representado na Fig. 14, determinar: a) – o diâmetro (d) da peça feita de aço SAE 1020; b) – a quantidade de parafusos necessários para a fixação da peça, sendo o material dos parafusos SAE 1040. Admite-se uma carga estática. Solução: a) – Calculo do diâmetro (d) da peça: P = 7,5tf = 7500Kgf SAE 1020 S = 8,93cm² donde: d = 3,35cm b) – Cálculo da quantidade parafusos: di = 15mm = 1,5cm SAE 1040 P = 7500Kgf Qt. = Quantidade de parafusos onde PP = Carga que cada parafuso pode suportar com segurança. Qt = 2,92 ou seja, 3 parafusos EXERCÍCIO 2.2.6 – Na Fig. 14, determinar o diâmetro (d) da peça feita de aço SAE 1040 e a quantidade de parafusos feitos de aço SAE 3140. Admite-se carga intermitente. Resp. d =3,15cm Qt = 4 parafusos. EXERCÍO 2.2.7 – Através de um servomotor representado na Fig. 15, pretende-se obter na haste do pistão uma força (P) de 10tf (despresando-se os atritos). A pressão hidráulica (p) disponível para o acionamento do pistão é de 200 psi (libras por polegada quadrada). Determinar: a) – o diâmetro (d) da haste feita de aço SAE 1040; b) – o diâmetro (D) do cilindro; c) – o diâmetro (di) dos parafusos admitindo-se que os mesmos são de aço SAE 1020 e que a fixação é feita por meio de 12 parafusos. SOLUÇÃO: a) – Calculo do diâmetro (d) da haste: P = 10tf = 10000Kgf Material SAE 1040 S = 10,35cm² donde d = 3,64cm b) – Cálculo do diâmetro (D) do cilindro: P = 10000Kgf p = 200psi Nota: psi = pound per aquare inche (lbs/pol²) D = ? Conversão: 1Kgf/cm² = 14,223psi Donde: 200 psi 14Kgf/cm² donde: A = 700cm² onde: (D² - d²) Então: D = 30,3cm c) – Cálculo do diâmetro (di) dos parafusos: A carga total que age sobre os parafusos é de: P = 10000 Kgf Material: SAE 1020 Qt = 12 parafusos di = ? Sendo: Sp = secção do parafuso emcm²; Pp = carga que age em cada parafuso emKgf. Sp = 1,19cm² donde: di=1,23cm EXERCÍCIO: 2.2.8 – No sistema representado na Fig. 15, admitindo-se que o diâmetro (d) da haste seja de 50mm e material SAE 4140 e que a pressão hidráulica continuasse a mesma daquela indicada no problema anterior, determinar: a)- A carga (P) que pode ser aplicada através da haste; b)- O diâmetro do cilindro; c)- O diâmetro interno dos 12 parafusos, considerando, material SAE 1040. Respostas: a)- P = 25tf b)- D = 47,8cm c)- di = 16,6mm EXERCÍCIO: 2.2.9 – Na Fig. 16, determinar os diâmetros das barras (1) e (2), de aço SAE 1020, para suportarem com segurança uma carga (P), estática de 12tf, sendo α = 90º. SOLUÇÃO: a)- Determinação das forças: P1 = P = 12000Kgf P2 . cos 45º + P2 . cos 45º - P1 = 0 2 . P2 . cos 45º = P1 P2 = 8500Kgf b)- Cálculo do diâmetro da barra (1): S1 = 14,3cm² Donde: d1 = 4,25cm c)- Cálculo do diâmetro das barras (2): S2 = 10,1cm² Donde: d2 = 3,58cm EXERCÍCIO: 2.2.10 – Ainda com referência a Fig. 16, considerando que o material das barras seja de aço SAE 1040, carga estática a ser aplicada de 12tf e o ângulo α = 120º, determinar o diâmetro das barras. Resposta: d = 36,4mm 2.3 – determinação da deformação Sendo: P = Força em Kgf que produz a tensão de tração; S = Secção resistente em cm²; L = Comprimento da barra em cm; ∆L = Deformação (aumento de comprimento) em cm; E = Módulo de elasticidade em Kgf/cm²; = Alongamento; T = Tensão de tração em Kgf/cm²; Pela definição temos: Donde: e ou 2.4 – APLICAÇÃO EXERCÍCIO: 2.4.1 – A barra de aço representada na Fig. 17 deverá ser submetida a uma força de tração de 2tf e tem 20 mm de diâmetro e 2m de comprimento. Determinar a deformação que irá sofrer ao ser aplicada a referida força. SOLUÇÃO: P = 2000Kgf L = 200cm d = 2cm ∆L = 0,0607cm EXERCÍCIO: 2.4.2 – Na Fig. 17, determinar a deformação que sofre uma barra de aço de 30mm e 4m de comprimento ao ser aplicada uma carga de 5tf, admitindo-se que E = 2,1 . 106Kgf/cm². Resposta: ∆L = 0,1348cm EXERCÍCIO 2.4.3 – Numa barra de aço SAE 1020, de secção retangular (Fig. 18), pretende-se aplicar uma carga estática de 1500Kgf. A barra terá que ter um comprimento de 5m e quanto à secção, a largura deverá ter o dobro da espessura. Determinar: a)- os lados (a) e (b) da secção; b)- a deformação (∆L). SOLUÇÃO: a)- Cálculo dos lados (a) e (b) da secção da barra: S = 1,788cm² Donde S = a . b S = 2 . b² Então: b = 0,945cm a = 2b a = 2 . 0,945 a = 1,89cm b)- Cálculo da deformação: ∆L = 0,2cm EXERCÍCIO: 2.4.4 – Na Fig. 18, considerando que o material da barra seja de aço SAE 1030, secção retangular de largura igual a 3 vezes a espessura, comprimento de 3tf, determinar: a – os lados da secção da barra, e b – a deformação ∆L. Resposta: a = 3cm; b = 1cm; ∆L = 0,0953cm. EXERCÍCIO: 2.4.5 – A peça representada na Fig. 19, feita de aço SAE 1020 tem as seguintes dimensões: d1 = 40mm, d2 = 20 mm, L1 = 1,5m e L2 = 1m. Determinar: a)– a carga estática (P) que pode ser aplicada com segurança; b)- a deformação que a peça sofre ao ser aplicada a carga permissível. Admite-se E = 2,1 . 106Kgf/cm². Resposta: P = 2637Kgf ∆L = 0,055cm EXERCÍCIO: 2.4.6 – Na Fig. 19, considerando um material SAE 1020, d1 = 40mm, L1 = 1,5m, L2 = 1m, recalcular o diâmetro d2 para que a peça possa suportar com segurança uma carga estática de 5tf. Com essa nova carga, verificar a deformação ∆L da peça. Resposta: d2 = 27,5mm; ∆L = 0,0685cm EXERCÍCIO: 2.4.7 – Na Fig. 20, duas barras de aço SAE 1020, de 2m de comprimento e articuladas nas extremidades deverão suportar com segurança uma carga estática de 2tf. Considerando-se que o ângulo α seja de 120º, determinar: a)- o diâmetro das barras; b)- o deslocamento (h) do ponto (0) ao ser aplicada a carga. SOLUÇÃO: a)- Determinação das forças P1: P1 . cos 60º + P1 . cos 60º - P = 0 2 . P1 . cos 60º = P P1 = 2000Kgf b)- Cálculo do diâmetro (d): S = 2,38cm² Donde: d = 1,75cm c)- Determinação do deslocamento (h): h = 0,16cm EXERCÍCIO: 2.4.8 – Na Fig. 20, considerando duas barras iguais de 1m de comprimento e diâmetro de 1”, aço SAE 1020, ângulo α = 90º, determinar: a)- a carga estática que pode ser aplicada, com segurança; b)- o deslocamento (h) do ponto (0) ao receber a carga. Resposta: P 6000Kgf h = 0,0565cm � CAPÍTULO – 3 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 3.1 – FÓRMULA DE COMPRESSÃO: Para a compressão, a equação de resistência é a mesma da tração. Sendo: Tc = Tensão admissível à compressão em Kgf/cm²; P = Carga ou força que age no sentido do eixo da peça, comprimindo-a, em Kgf; Fig. 21. S = Secção resistente em cm²; Teremos: donde P = Tc . S e A tensão admissível à compressão (Tc) pode ser determinada em função da tensão de ruptura à compressão, (Tr-c), atribuindo-se à mesma um fator de segurança (F). OBSERVAÇÃO: Com exceção dos ferros fundidos, todos os demais materiais têm as suas tensões de ruptura à compressão iguais as de tração. Ver tabela I. 3.2 – APLICAÇÃO EXERCÍCIO: 3.2.1 – Na Fig. 22 determinar o diâmetro do parafuso de um macaco que deverá suportar com segurança, à compressão, uma carga de 5tf, sabendo-se que o material é SAE 1040 e o passo da rosca de 5mm. SOLUÇÃO: P = 5tf = 500Kgf/cm² Tr-c = 5800Kgf/cm² SAE 1040 Admitindo-se carga intermitente: F = 6 Tc = 966Kgf/cm² Si = 5,18cm² Donde: di = 2,57cm Ainda: de = di + f f = passo 5mm de = 25,7 + 5 de = 30,7mm EXERCÍCIO: 3.2.2 – Na Fig. 22, determinar a carga que pode ser aplicada, com segurança, a um macaco que possue um parafuso de 30mm de diâmetro externo e uma rosca quadrada de 5mm de passo, feito de aço SAE 1040. Resposta: P = 4740Kgf EXERCÍCIO: 3.2.3 – (Tração e compressão) – Na Fig. 23, determinar o diâmetro da barra (1), de aço SAE 1020 e o diâmetro do tirante (2), também de mesmo aço, para suportar com segurança uma carga P, estática de 5tf. Sendo a distância (a) de 1m e o ângulo α de 30º, qual o deslocamento do ponto (0) em razão das deformações das barras? SOLUÇÃO: a)- Determinação das forças (P1) e (P2): - P – (P1 . sen α) = 0 (Compressão) P1 = 10000Kgf - P2 – (P1 . cos α) = 0 P2 = - P1 . cos α Onde: (Tração) P2 = 8660Kgf b)- Cálculo da barra (1): S1 = 11,9cm² Donde: d1 = 3,89cm c)- Cálculo da barra (2): (Tração) S2 = 10,3cm² Donde: d2 = 3,62cm d)- Cálculo das deformações: – ∆L = 0,0462cm ∆L2 = 0,04cm EXERCÍCIO: 3.2.4 – Na Fig. 23, considerando que a força a ser aplicada é de 1,5tf (estática), determinar: a)- o diâmetro da barra (1); b)- o diâmetro da barra (2); c)- o deslocamento do ponto (0). Considera-se: comprimento L2 = 0,75m; α = 45º E = 2,1 . 106Kgf/cm² Material das barras SAE 1020. Respostas: d1 = 1,79cm d2 = 1,51cm = 0,079cm EXERCÍCIO: 3.2.5 – Na Fig. 24, considerando que a carga (P), estática, seja de 750Kgf, determinar: a)- o diâmetro da barra (1); b)- o diâmetro da barra (2); c)- o deslocamento do ponto (0). Toma-se: L1 = 1,2m α = 30º Material das barras: SAE 1020. E = 2,1 . 106Kgf/cm² Respostas: d1 = 14mm d2 = 15,1mm = 0,194cm � CAPÍTULO – 4 RESISTÊNCIA A CISALHAMENTO 4.1 – DEDUÇÃO DA FÓRMULA DE CISALHAMENTO Para o efeito prático de cálculo de resistência a cisalhamento será levado em consideração somente o chamado esforço cortante simples, que age perpendicularmente ao eixoda peça, produzindo uma tensão de cisalhamento, Fig. 25. Neste caso, diz-se resistência a cisalhamento puro. Sendo: Ts = Tensão admissível a cisalhamento em Kgf/cm²; P = Força ou carga, em Kgf, que age perpendicularmente ao eixo da peça; S = Secção resistente a cisalhamento, em cm². a – A tensão será diretamente proporcional á carga aplicada; b – A tensão será inversamente proporcional à secção resistente: Então: Donde: P = Ts . S e OBSERVAÇÃO: As tensões de ruptura a cisalhamento (Tr – s), para os materiais em geral, segundo os resultados de ensaios, obedecem aproximadamente a seguinte relação com referencia à tensão de ruptura à tração: Tr – s = 0,6 a 0,8 . Tr Os valores de Tr – s, pra os aços, constante da Tabela I foram obtidos através da relação: 0,75 . Tr. 4.2 – APLICAÇÃO EXERCÍCIO: 4.2.1 – Na Fig. 25, determinar o diâmetro de um rebite de aço SAE 1015 que deve suportar com segurança, a cisalhamento, uma força cortante pura de 1000Kgf (carga intermitente). SOLUÇÃO: S = 2,08cm² Donde: d = 1,65cm EXERCÍCIO: 4.2.2 – Ainda com referência a Fig. 25, determinar a força (alternada) que pode ser aplicada às peças unidas por meio de um rebite de aço SAE 1015 de 10mm de diâmetro. Resposta: P = 283Kgf. EXERCÍCIO: 4.2.3 – No sistema de articulação representado na Fig. 26, determinar o diâmetro do pino de aço SAE 1040 que deve suportar, com segurança e a cisalhamento puro, uma força de 1000Kgf, sujeita a variação brusca. SOLUÇÃO: Obs.: Pela figura observa-se que o pino tem duas secções resistentes. Assim sendo cada secção recebe apenas a metade da carga total. S = 1,38cm² Donde: d = 1,33cm EXERCÍCIO: 4.2.4 – Na Fig. 26, determinar a força que pode ser aplicada, com segurança, através do pino de aço SAE 1020, de 20mm de admitindo-se tipo de carga estática. Resposta: P 4000Kgf. EXERCÍCIO: 4.2.5 – A um eixo que tem 30mm de diâmetro, pretende-se fixar uma polia por meio de um pino, conforme mostrado na Fig. 27. Considerando que o momento de torção (torque) no eixo é de 150cm.Kgf, determinar o diâmetro do pino (dp), de aço SAE 1030. Admite-se tipo de carga de variação brusca. SOLUÇÃO: Sp = 0,16cm² Donde: dp = 0,453cm EXERCICIO: 4.2.6 – Na Fig. 27, o pino de fixação da polia ao eixo mede 3,5mm de diâmetro e é de aço SAE 1030. Sendo o diâmetro do eixo de 20mm, determinar o momento de torção que pode ser exercido através do pino, sabendo-se que o tipo de esforço é a choque. Resposta: Mt = 60cm.Kgf. � EXERCÍCIO: 4.2.7 – Por meio de um acoplamento, representado na Fig. 28, pretende-se transmitir o movimento de um eixo ao outro, com potência de 10cv a 500rpm. Determinar o diâmetro dos 3 parafusos de fixação, de aço SAE 1020. Admite-se, para o caso, tipo de carga a choque. SOLUÇÃO: N = Potência, 10 cv n = Rotação, 500rpm Material dos parafusos SAE 1020 Ts = 267Kgf/cm² Considerando-se que a força tangencial total seja transmitida por meio de 3 parafusos; Tem-se: onde: Momento de torção em função da POTÊNCIA e ROTAÇÃO: Sendo: Mt = Ft . R Onde: Então: Deduz-se daí: em mkgf ou em cmkgf Voltando-se ao cálculo da Ft, teremos: Ft = 358,1Kgf A força que age em cada parafuso será: Pp = 119,3Kgf Donde, a secção do parafuso se calcula: S = 0,448cm² Então: d = 0,755cm EXERCICÍO: 4.2.8 – No sistema de acoplamento da Fig. 28, determinar a potência em cv, que pode ser transmitida através de 3 parafusos de aço SAE 1040, de 10mm de diâmetro. O diâmetro do círculo de furação para os parafusos é de 80mm e a rotação de 250rpm. Admite-se para o caso uma transmissão brusca. Resposta: N = 12cv EXERCÍCIO: 4.2.9 – Na Fig. 29, determinar o diâmetro dos 5 parafusos de fixação da roda de um veículo que deve transmitir, através de cada roda, uma potência máxima de 50cv a velocidade de 10Km/h. Material dos parafusos: SAE 1040, tipo de esforço a choque. Admite-se que o peso que o veículo exerce sobre cada roda é de 250Kgf. Diâmetro da roda D1 = 600mm e o diâmetro de localização dos parafusos D2 = 250mm. Resposta: d = 15,6mm. EXERCÍCIO: 4.2.10 – Ainda com referência a Fig. 29, se considerar que a roda seja fixa apenas por 3 parafusos de 15mm de diâmetro e de aço SAE 3140, e sabendo-se que o diâmetro (D1) da roda é de 550mm e o de furação (D2), 200mm, determinar a potência em cv que pode ser transmitida através de cada roda, sendo a velocidade máxima à toda potência, de 15km/h e a carga em cada roda de 210Kgf. Resposta: N = 45,5cv � CAPÍTULO – 5 RESISTÊNCIA À FLEXÃO 5.1 – FÓRMULA DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO Sendo: P = Carga, em Kgf, que age perpendicularmente ao eixo da peça; L = Comprimento da peça em cm; Tf = Tensão admissível à flexão e Kgf/cm²; I = Momento de inércia em cm4; W = Módulo de resistência em cm³. Mf = Momento fletor em cm.kgf Para o efeito de cálculos referentes a presente capítulo, será considerada somente a flexão pura, isto é, desprezando-se as forças cortantes. Em príncípio Pmax. = Carga máx. em kgf; So = Secção original em cm². Pesc. = Carga que produz escoamento do material em Kgf Lo = Comprimento inicial do corpo de prova em mm; L = Comprimento final, após o rompimento do c. p. em mm. T = Tensão em Kgf/cm²; Α = Alongamento: � EMBED Equation.3 ��� T = Tensão admissível em Kgf/cm² Tr = Tensão de ruptura em Kgf/cm² F = Fator de segurança 1 – Estática 2 – Intermitente 3 – Alternada 4 – Brusca ou a choque Consultando a TABELA I, temos Tr = 42000Kgf/cm² E pela TABELA II, o fator de segurança relativo ao tipo de carga considerada: F = 5 Tr = 7400Kgf/cm² F = 6 T = 1233Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� S = 3,14cm² Tr = 4200Kgf/cm² F = 5 � EMBED Equation.3 ��� T = 840Kgf/cm² Tr = 5800Kgf/cm² F = 4 P = 7500Kgf Pp = T. Sp Pp = 1450 . 1,76 Pp = 2560Kgf � EMBED Equation.3 ��� T = 1450Kgf/cm² Sp = Secção de cada parafuso � EMBED Equation.3 ��� Sp = 1,76cm² Tr = 5800Kgf/cm² Sendo um servomotor de simples ação o tipo de carga será intermitente, Donde: F = 6 � EMBED Equation.3 ��� T = 966Kgf/cm² Tr = 4200Kgf/cm² F = 6 � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� Para SAE 1020, Tr = 4200Kgf/cm² F = 5 � EMBED Equation.3 ��� T = 840Kgf/cm² P2 = 8500 Kgf T = 840Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� Para aço toma-se: E = 2,1 . 106Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� S = 3,14cm² P = 1500Kgf Tr = 4200Kgf/cm² F = 5 � EMBED Equation.3 ��� T = 840Kgf/cm² T = 840Kgf//cm² L = 500 cm E = 2,1 . 106Kgf/cm² P1 = 2000Kgf � EMBED Equation.3 ��� T = 840Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� ∆L = 0,08cm Diagrama de equilíbrio das forças P1 = 10000Kgf � EMBED Equation.3 ��� Tc = 840Kgf/cm² P2 = 8660Kgf T = 840Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� L1 = 115,5cm E = 2,1 . 106Kgf/cm² � EMBED Equation.3 ��� ∆Li = 0,0533cm P = 1000Kgf � EMBED Equation.3 ��� Ts = 480Kgf/cm² Para SAE 1015: Tr – s = 2880Kgf/cm² F = 6 � EMBED Equation.3 ��� Ts = 362Kgf/cm² P = Força que age em cada secção resistente. � EMBED Equation.3 ��� P = 50Kgf � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� r = 1,5 Tr – s = 3200Kgf/cm² Carga a choque: F - 12 Ft = Força tangencial em Kgf; R = Raio de 4cm; Mt = Momento de torção em cm.Kgf lcv = 75Kgfm/s v = velocidadetangencial Por outro lado, a velocidade tangencial em função da rotação, dada em rpm será: � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� Mt = 1432,4 cm kgf R = 4cm N = 10cv n = 500rpm P = 119,3Kgf Ts = 267Kgf/cm² _1281182925.unknown _1281337965.unknown _1281537732.unknown _1281600825.unknown _1281611602.unknown _1281782716.unknown _1281783178.unknown _1281783498.unknown _1281783595.unknown _1281783741.unknown _1281783567.unknown _1281783223.unknown _1281783425.unknown _1281783202.unknown _1281782780.unknown _1281783163.unknown _1281782758.unknown _1281630220.unknown _1281782341.unknown _1281782265.unknown _1281611638.unknown _1281602282.unknown _1281607922.unknown _1281610910.unknown _1281602389.unknown _1281602461.unknown _1281602522.unknown _1281602431.unknown _1281602345.unknown _1281601092.unknown _1281601290.unknown _1281601051.unknown _1281600863.unknown _1281594732.unknown _1281598647.unknown _1281599306.unknown _1281599471.unknown _1281599127.unknown _1281599206.unknown _1281596133.unknown _1281598599.unknown _1281594878.unknown _1281594938.unknown _1281593350.unknown _1281594522.unknown _1281594715.unknown _1281593454.unknown _1281593381.unknown _1281593210.unknown _1281593273.unknown _1281538658.unknown _1281535867.unknown _1281536134.unknown _1281537506.unknown _1281537655.unknown _1281537560.unknown _1281536179.unknown _1281535989.unknown _1281536030.unknown _1281535935.unknown _1281341273.unknown _1281462181.unknown _1281462239.unknown _1281462095.unknown _1281339651.unknown _1281339692.unknown _1281339245.unknown _1281193281.unknown _1281253567.unknown _1281337478.unknown _1281337714.unknown _1281337909.unknown _1281337917.unknown _1281337852.unknown _1281337555.unknown _1281337516.unknown _1281336629.unknown _1281336737.unknown _1281253646.unknown _1281194783.unknown _1281253153.unknown _1281253354.unknown _1281253008.unknown _1281253111.unknown _1281193366.unknown _1281194594.unknown _1281194685.unknown _1281193348.unknown _1281189591.unknown _1281192179.unknown _1281192843.unknown _1281193167.unknown _1281193237.unknown _1281193118.unknown _1281192300.unknown _1281189913.unknown _1281192158.unknown _1281189851.unknown _1281189648.unknown _1281185292.unknown _1281185494.unknown _1281188983.unknown _1281185375.unknown _1281185398.unknown _1281185337.unknown _1281183312.unknown _1281183354.unknown _1281183150.unknown _1281021994.unknown _1281024741.unknown _1281031547.unknown _1281182676.unknown _1281182888.unknown _1281031619.unknown _1281025214.unknown _1281025398.unknown _1281031440.unknown _1281031471.unknown _1281025280.unknown _1281025104.unknown _1281023949.unknown _1281024027.unknown _1281024044.unknown _1281024003.unknown _1281023702.unknown _1281023893.unknown _1281023747.unknown _1281022018.unknown _1281022145.unknown _1281016125.unknown _1281016948.unknown _1281017442.unknown _1281017474.unknown _1281017345.unknown _1281016183.unknown _1281016845.unknown _1281016167.unknown _1280996063.unknown _1281000536.unknown _1281000605.unknown _1280996424.unknown _1280996506.unknown _1280995859.unknown _1280996034.unknown _1280995816.unknown
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