Elétrica Aula 7

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Instalações Elétricas 
Alimentação e Dimensionamento 
dos Circuitos 
Prof. Antônio José Betel Ribeiro Gomes 
2º semestre de 2015 
Padrão de Alimentação Residencial 
 
Padrão de Entrada e Medidor 
Chegada da Rede da 
Concessionária 
Saída p/ residência 
Hastes de Terra 
Haste de Terra 
• O Aterramento de equipamentos elétricos 
consiste na ligação à Terra, através dos 
condutores de Proteção (PE), de todas as 
massas metálicas (chuveiros elétricos, 
carcaças de motores, caixas metálicas, 
equipamentos, QDC, etc.) e das tomadas de 
uso geral 
• O “Condutor de Aterramento” (do “Padrão 
de Entrada”) deverá interligar a primeira 
haste de aterramento ao “Parafuso de 
Aterramento” situado na caixa de medição 
e/ou proteção. 
• A partir do “Parafuso de Aterramento”, 
deverá ser ligado o Condutor de Proteção 
(PE). 
• O condutor PE deverá ser levado (e ligado) 
até ao barramento apropriado no QDC da 
residência. 
• O condutor PE deverá ser na cor verde-
amarela ou verde. 
 
Medição 
Mês anterior 
Mês atual 
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 (𝑘𝑊ℎ) = 𝑀ê𝑠 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 – 𝑀ê𝑠 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 
Saída p/ residência 
Hastes de Terra 
Medidor 
Visor para Leitura 
Leitura 
Acesso ao 
Disjuntor Geral 
Quadro de Distribuição de Circuitos 
(QDC) 
• É o centro de distribuição de 
energia para toda a instalação 
elétrica de uma residência 
• O QDC recebe os condutores que 
vêm do medidor 
• É no QDC que estão os 
dispositivos de proteção e 
chaveamento de cada circuito 
(disjuntores termomagnéticos) 
• É do QDC que partem os circuitos 
de alimentação para as lâmpadas, 
tomadas e aparelhos elétricos 
Quadro de Distribuição de Circuitos 
 
Dimensionamento do QDC 
• QDC deverá ser de material metálico a ser instalado em 
local de fácil acesso, preferencialmente no centro de 
cargas de uma instalação elétrica. 
• Os dispositivos de proteção dever ser identificados 
com as respectivas cargas (circuitos) 
• Deve ser dimensionado de modo que permita 
ampliações futuras (reserva para instalação de 
dispositivos para os circuitos novos) 
• Deve possibilitar a instalação de barramentos para os 
condutores das fases, terminal para ligação do neutro, 
do condutor de proteção (PE), dos disjuntores 
termomagnéticos, etc. 
Projeto – Etapa 6 
Escolher o local para o QDC e o Medidor 
Dimensionamento dos circuitos 
• A divisão de circuitos facilitará a operação e 
manutenção da instalação, além de reduzir a 
interferência entre os pontos de alimentação. 
• A divisão em circuitos contribui para reduzir a 
queda de tensão e a corrente nominal. Como 
consequência reduz também a seção (bitola) dos 
condutores e a potência dos dispositivos de 
proteção. 
• Cada circuito será ligado a um dispositivo de 
proteção (disjuntores termomagnéticos ou 
fusíveis). 
Dimensionamento dos circuitos 
• Devem ser previstos circuitos independentes para as 
TUG da cozinha, copa e área de serviço 
• Equipamentos que absorvam corrente igual ou 
superior a 10A devem ser alimentados por uma TUE 
• Deve ser previsto um circuito exclusivo para cada 
tomada de uso específico 
• A potência dos circuitos deve estar limitada em: 
– Iluminação = 2200 VA (se ultrapassar dividir) 
– Tomadas = 4400 VA (se ultrapassar dividir) 
• A numeração do circuito deve ser única em todo o 
projeto 
Dimensionamento dos circuitos 
 
Divisão dos circuitos 
ILUMINAÇÃO 
TOMADAS COZINHA 
CHUVEIRO 1 
TUG 
TUE 
CHUVEIRO 2 
Representação do circuito 
Projeto – Etapa 7 
Dimensionar e indicar os circuitos no projeto 
Orientações para distribuição dos 
circuitos e eletrodutos 
• A partir do quadro de distribuição, iniciar o traçado dos eletrodutos, 
procurando os caminhos mais curtos e evitando, sempre que 
possível, o cruzamento de tubulações. 
• Para isto, devemos procurar interligar inicialmente os pontos de luz 
(tubulações embutidas no teto), percorrendo e interligando assim 
todos os recintos. 
• Após, interligar os interruptores e tomadas ao(s) ponto(s) de luz de 
casa recinto (tubulações embutidas nas paredes). 
• Procurar verificar interferência com os outros projetos (hidráulico, 
telefone, tv, etc) 
• Evitar que as caixas do teto estejam interligadas a mais de 6 
eletrodutos. 
• Evitar que as caixas retangulares estejam conectadas a mais de 4 
eletrodutos. 
• Em algumas ocasiões, é recomendável a utilização de tubulações 
embutidas no piso. 
Orientações para distribuição dos 
circuitos e eletrodutos 
• Distribuir os condutores por circuito, ex.: adotar o circuito 1 
e distribuir todos os condutores deste a todos os pontos 
designados na divisão de circuitos, Após terminado, fazer o 
mesmo com o 2º, 3º e assim por diante até todos forem 
concluídos. 
• Evitar que em cada trecho de eletroduto passe uma 
quantidade elevada de circuitos (limitar até um máximo de 
5) para evitar que os eletrodutos tenham elevado diâmetro. 
• Identificar a qual circuito pertencem os condutores 
representados. 
• A identificação deve ser feita em cada trecho. 
• Indicar também a qual ponto de comando os condutores de 
retorno pertencem. 
Dimensionamento de condutores 
• Corrente nominal do projeto: É a corrente que 
os condutores de um circuito de distribuição 
deve suportar, levando-se em consideração as 
suas características nominais. 
 
Ip = Corrente de Projeto, em Ampere (A). 
V = tensão nominal, em Volt (V). 
Pn = Potência Ativa, em Watt (W). 
cos φ= FP – Fator de Potência do equipamento. 
n = rendimento. 
Monofásico 
Trifásico 
Dimensionamento dos condutores 
Tabela 1 - Número de condutores carregados a ser considerado em 
função do tipo de circuito. NBR 5410 
Dimensionamento dos condutores 
Tabela 2 – Capacidade de conducao de corrente, em amperes. 
Condutores: cobre; Isolação: PVC; Temperatura no condutor: 70°C 
Temperatura de referencia do ambiente: 30oC (ar), 20oC (solo). NBR 5410 
Especificação dos Dispositivos de Proteção 
e Chaveamento dos Circuitos 
• As correntes Ip calculadas para cada circuito 
servem de base para especificar os disjuntores 
termomagnéticos de chaveamento de cada 
circuito. 
• Os valores comuns encontrados no mercado 
para os disjuntores são 15A, 25A, 50A, 75A, 
etc. 
• O disjuntor deverá ter capacidade maior que a 
corrente Ip. 
 
Corrente de atuação do disjuntor 
Exemplo 1 
B1-(6) 
Exemplo 1 (continuação) 
Exemplo 1 (continuação) 
2, 
fase-fase s/ neutro, 
de acordo com a tabela 1 têm-se dois condutores carregados 
Pela tabela 2, coluna (6), obtemos 32 A – Logo a bitola ou seção dos condutores fase, 
neutro e de proteção será de 4 mm2. 
Disjuntor = 30A 
(tabela) 
Exemplo 2 - Da Memória de Cálculo Por Circuito 
Mémoria de Cálculo do Projeto 1 
Etapa - Dimensionamento dos Circuitos 
Circuito 
N° 
Ambiente ou TUE 
Carga Prevista 
(VA) 
Tensão 
(V) 
Corrente 
Nominal (A) 
N° Condutores 
Carregados 
Seção 
Condutor 
(mm2) 
Disjuntor 
Especificado 
1 
Sala de Estar 400 
127 20,5 1 2,5 25A 
Sala de Jantar 300 
Quarto 1 300 
Garagem 1000 
Iluminação Externa 600 
Total 2600 
2 
Banho Suíte 1 1500 
220 27,3 2 4,0 35A Chuveiro 4500 
Total 6000 
 
 
 
Total 
FIM