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0225+9+17+Ética

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ÉTICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Pedro Israel 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0225/9/17-Gil 
CONCURSO: DETRAN – CEARÁ – SEMANA 0800 
 
ASSUNTO: 
1. Conceitos: ética, moral, valores, virtudes e liberdades. 
2. Código de Ética e Conduta da Administração Pública do Estado do Ceará, instituído pelo Decreto 
Nº 31.198, de 30/04/2013, publicado no DOE de 02/05/2013. 
 
 
 
POR QUE FALAR SOBRE ÉTICA? 
“Como querem que eu faça tudo direito se a justiça é 
morosa, os impostos são um absurdo, todo dia vemos 
escândalos com os políticos em quem votamos, o mundo 
cheio de gente esperta [...] por que eu tenho que ser ético?” 
Querido aluno, estas e outras situações não podem 
servir como parâmetros para nossa conduta. Vamos saber 
mais? 
 
Decisões éticas e antiéticas na história da humanidade 
A história da humanidade revela situações 
baseadas em decisões antiéticas que ao longo do tempo 
foram corrigidas. Ao declarar que a Terra se move em torno 
do Sol e não o inverso, Galileu Galilei desafiou a Igreja 
Católica que o convocou para julgamento diante do Santo 
Ofício, em Roma. 
 
 
Condenado a se retratar publicamente, diz-se que 
ele teria sussurrado Eppur si muove ou seja “mas ela se 
move” referindo-se ao movimento da Terra em torno do 
Sol. Imagine que somente no Século XX, a Igreja Católica por 
meio do Papa João Paulo II se retratou publicamente, 
assumindo o erro por esta condenação. 
 
Pesquisas científicas 
Em 1996, pesquisadores escoceses surpreenderam 
o mundo com o resultado da primeira experiência de 
clonagem de animais: nascia a ovelha batizada como “Dolly” 
a partir de uma célula da glândula mamária de uma ovelha 
adulta. Na sequência, foram também clonados bois, 
cavalos, ratos e porcos. 
Produzir artificialmente um ser vivo tornou-se 
objeto de polêmicas entre religiosos, políticos e 
movimentos sociais em diversos países. A discussão 
retomou sua força quando Dolly precisou ser sacrificada, 
em 2003, devido à uma doença pulmonar progressiva. 
 
Pesquisas com células tronco nos levam a crer na 
esperança de cura para doenças como diabetes, esclerose, 
Alzheimer, distrofia muscular e Parkinson. As células 
embrionárias usadas nestas pesquisas são as únicas com 
capacidade de diferenciação nos 216 tecidos que formam o 
corpo humano. Por outro lado, despertam discussões 
calorosas sobre o acesso do homem a células embrionárias. 
A discussão gira em torno da vida de um indivíduo que 
deixa de se formar para curar outro ser humano. Também 
os resultados de pesquisas são objeto de preocupação dos 
órgãos públicos. No Brasil, o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou 
ÉTICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Pedro Israel 
 
 
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OS: 0225/9/17-Gil 
diretrizes que promovem a ética na divulgação dos 
resultados das pesquisas que são realizadas em nosso país. 
Esta iniciativa se deu devido a fraudes ocorridas na 
comunicação de resultados obtidos por pesquisadores 
brasileiros. 
Não se pode realizar procedimentos médicos sem a 
anuência do paciente. A ética se faz presente na condução 
de situações como esta já que há grupos de pessoas 
incapazes de decisão como crianças e pacientes de hospitais 
psiquiátricos cuja concordância com pesquisas científicas 
deve se dar por seus representantes legais. Entram em cena 
a consciência ética do ser humano e do profissional 
fundamentada nos valores do indivíduo que toma a decisão 
e nos deveres profissionais éticos esclarecidos no código da 
categoria. 
 
Internet com ética 
Você faz parte de redes sociais como Orkut, 
Facebook ou Linkedin? Se a resposta for afirmativa, você 
sabe quantas mudanças ocorreram nestes espaços virtuais 
buscando oferecer alguma privacidade aos seus 
participantes. Então você também sabe o quanto esta 
privacidade é cada vez mais difícil de se obter. Os usuários 
da internet consomem a informação quando quiserem e a 
utilizam da maneira que desejarem. Quantos processos já 
foram movidos por pessoas que se sentiram prejudicadas 
pelo uso indevido de seus nomes, comprometendo a 
imagem pessoal e profissional! Ainda que seja possível 
descobrir a fonte de observações equivocadas feitas na 
internet, somente com o apoio da Justiça pode-se consultar 
os provedores e então fazer movimentos para tentar 
restabelecer a imagem de quem se sentiu prejudicado. O 
fato é que não é possível haver um controle 100% efetivo 
sobre o que acontece no ambiente virtual. Dependemos da 
consciência ética das pessoas que nele navegam para que 
seu uso seja feito para o bem comum. 
É isso que você vê no seu dia a dia?A pirataria na 
internet ocorre quando se obtém có- pias não autorizadas 
de bens para uso pessoal (Srour, 2011), da mesma maneira 
que estas cópias são vendidas no mercado, nas ruas ou nas 
casas, sem autorização legal. A moral do oportunismo se 
instala e a conduta antiética é justificada pela necessidade 
do suprimento de necessidades básicas do ser humano. Esta 
conduta se justifica? Srour (2011, p. 38), indica que 
“racionalização antiética” está na base desta conduta 
orientando práticas racionais fundamentadas no que Sá 
(2010, p. 263), chama de “ética da mentira”. As pessoas 
estabelecem um conjunto articulado de justificativas para 
seus atos imorais e ilícitos, condenados pela sociedade. 
 
Afinal, o que é a ÉTICA? 
Há uma confusão na compreensão dos termos 
ética e moral, inclusive levando a crer que ambos têm o 
mesmo significado. Deixo claro que isto não está correto. 
Vamos compreender o conceito de ética para depois 
diferenciá-lo de moral. Quando falamos sobre ética, parece 
que as coisas estão indo mal. 
Parece que há uma crise e logo nos reportamos a 
escândalos envolvendo a administração pública. "Ora, cada 
um de nós tem sua própria ética baseada nas regras 
impostas pelo grupo do qual fazemos parte cujas ações se 
fundamentam na cultura transmitida de geração a geração 
e que nos diz o que é certo ou errado". “A ética, como 
ciência do ethos, é um saber elaborado segundo regras ou 
segundo uma lógica peculiar” segundo o ensinamento de 
Patrus-Penas e Castro (2010, p. 32). 
É a ética, conforme Srour (2011, p.21), que 
esclarece o motivo que leva os agentes sociais a tomarem 
esta ou aquela decisão, orientados por este ou aquele valor, 
condicionados por estes ou aqueles interesses. Portanto, 
ser ético, significa ser um agente social cujas decisões são 
fundamentadas na moral do grupo ao qual pertence e são 
tomadas com base em valores e interesses que busquem o 
bem comum. 
Colombo et. al (2011, p.11) recorre a Vázquez 
(2005) para ensinar que ética “pode ser compreendida 
como ‘teoria, investigação ou explicação de um tipo de 
experiência humana ou forma de comportamento dos 
homens’ e possui como função fundamental estudar a 
essência do comportamento moral”. 
O termo ética foi trazido pelos trabalhos de 
Pitágoras em VI a.C. e por Aristóteles, em IV a.C. em sua 
obra “Ética a Nicômaco”. 
 
 
Cada sociedade tem sua ética própria, assim, não 
podemos dizer que há certo ou errado quando se compara 
o papel que se atribui à mulher no ocidente com aquele 
preconizado no Oriente Médio ou na cultura muçulmana. 
Veja o exemplo da Figura 1.1, em que a mulher muçulmana 
está usando uma burka, vestimenta que não é adotada pela 
mulher ocidental. 
 
MORAL 
Colombo et. al (2011 p. 25) indica que, para 
Vásquez (2005) o comportamento moralé legislado pela 
ética. Os autores reforçam ainda que “a ética vai definir o 
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que é bom e investigar princípios da moralidade de uma 
sociedade. Ela fundamenta e justifica certos 
comportamentos, mas não cria a moral”. A moral de um 
povo é o conjunto de normas vigentes consideradas como 
critérios que orientam o modo de agir dos indivíduos 
daquela sociedade. “Quando se qualifica um 
comportamento como bom ou mau, tem-se um critério que 
é definido no espaço da moralidade” ensina Rios (2011, p. 
29) e isso interessa à ética no sentido de procurar o 
fundamento dos valores que oferecem sustentação para 
este comportamento bom ou mau. 
A origem da palavra “ética”, conforme Srour (2011, 
p. 18), está no “caráter distintivo, os costumes, hábitos e 
valores de determinada coletividade ou pessoa”. Daí surge 
a confusão entre ética e moral, pois a palavra “costume” foi 
traduzida em latim por mos ou mores no plural, derivando a 
palavra moral, no português. Vamos nos reportar a Srour 
(2011, p. 21) para a definição de ética como sendo “o 
estudo dos fatos sociais, ou seja, relações entre agentes 
historicamente definidos. A Ética é o conhecimento 
científico dos fatos morais”. As escolhas que estes agentes 
fazem considerando suas avaliações sobre o bem e o mal; o 
mal e o bem (quando se admite que há um mal necessário 
para que um bem maior seja atingido); o bem e o bem 
(quando só é possível beneficiar uma das partes como 
exemplificado na Figura 1.3); e o mal e o mal (quando se 
admite que “entre os males, o menor”) é o que diferencia 
fatos morais (estudados pela ética) de fatos sociais (do 
cotidiano). 
Temos então que moral, para Rios (2011, p. 32) é 
“um conjunto de normas e regras destinadas a regular as 
relações dos indivíduos em uma comunidade social dada”. 
Estas normas e regras, para Rios (2011, p. 32) “se sustentam 
nos valores criados pelos sujeitos em suas relações entre si 
e com a natureza”. 
 
VALORES E VIRTUDES 
Valores são princípios dos quais não se abre mão. 
Eles estão na base de nossa conduta individual assim como 
são os fundamentos da tomada de decisão das 
organizações. Você conhece os valores declarados pela 
empresa onde você trabalha? Observe que na Figura 2.1, os 
valores estão na base do planejamento estratégico das 
organizações. Os níveis estratégico, tático e operacional 
executam suas tarefas e tomam decisões com base nas 
crenças da organização. Sá (2010, p. 79), recorre a 
Aristóteles para ensinar que “aos hábitos dignos de louvor 
chamamos virtudes”. Vale aqui ressaltar que os virtuosos 
são dignos de louvor ainda que o meio em que vivam ou 
trabalhem não proporcione a prática da conduta virtuosa. A 
conduta virtuosa (respeitar todos os seres, por exemplo) é 
uma qualidade fundamental no campo da ética e somente é 
possível para pessoas com valores (respeito, por exemplo) 
fortes. 
 
Consciência ética 
O que fazer se o Código Civil protege o sigilo e a lei 
fiscal obriga sua quebra? A consciência, como bem lembra 
Sá (2009, p. 73) “tem como mais forte o dever de não trair e 
de não insurgir-se contra aquele que se tem o dever de 
proteger”. Contudo, quando prevalece o bem público, age a 
lei no sentido de revelar aquilo que a consciência leva a 
omitir. 
Deveria ser necessária a ação da lei já que se sabe 
que a omissão prejudica o bem estar público? Uma imagem 
que me vem à mente quando falo sobre consciência ética é 
a ocupação, em novembro de 2010, do Morro do Alemão e 
um ano depois, em novembro de 2011 a ocupação da 
Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Estas duas 
comunidades mantinham seu próprio código de ética 
respeitado não somente pelos próprios traficantes, mas 
também pelos moradores independente de sua opinião a 
respeito. 
A intervenção dos policiais, com apoio do Governo 
Federal brasileiro se deu e foi legítima, pois a ética ali 
predominante entrava em conflito com a ética da 
sociedade, prejudicando os moradores daquele local e 
oferecendo um exemplo de conduta para outros indivíduos 
que não condiz com a convivência saudável que se espera 
para os seres humanos. 
A consciência ética daqueles que dominavam estas 
comunidades não condiz com aquela que é aceita em nossa 
sociedade. É deste choque de percepções sobre o que é 
certo e errado que se origina confrontos com estes aos 
quais assistimos. Sá (2011, p. 74) apresenta alguns estados 
especiais de manifestação da consciência ética ao indicar 
que sentimentos morais, religiosos, partidários e 
econômicos assim como as expressões do ego voltadas para 
o interesse e a emoção podem tentar a consciência ética a 
ceder. A qualidade destas manifestações é que determina o 
quanto as circunstâncias ambientais influenciarão na 
firmeza do caráter de quem toma a decisão. 
Ao compreendermos que o estudo da ética passa 
pela normatização das condutas dos indivíduos, precisamos 
também conhecer as razões que levam os indivíduos a 
aceitarem as normas impostas pelo grupo ao qual 
pertencem. 
 
A conduta ética 
Você já observou que há situações em que se faz 
necessária a orientação quanto às roupas adequadas para 
situações especiais no cotidiano, no ambiente de trabalho e 
no culto religioso. Veja que, no nosso país, não há 
penalidades legais implícitas, mas existem punições sociais 
expressas pela rejeição do grupo. Já em outros países, o 
desrespeito às normas de conduta simples como o uso de 
vestimentas específicas ferem os princípios religiosos e, 
neste caso existe a punição pela lei. Veremos este tema 
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mais adiante quando tratarmos da ética presente na 
interculturalidade. 
Neste sentido, vale ressaltar que a conduta 
humana deve respeitar normas implícitas no convívio ou 
explícitas em manuais, códigos ou na lei, por exemplo. A 
palavra “etiqueta” traz este conceito, pois trata-se do 
respeito à ética em situações específicas do convívio, como 
por exemplo à mesa, durante as refeições; numa cerimônia 
religiosa; num evento político. O cerimonial segue uma 
etiqueta prevista que por sua vez contempla os princípios 
éticos fundamentados na moral, nos costumes e valores 
daquele grupo. 
Os dilemas pessoais e profissionais que 
enfrentamos No exercício de nossa profissão, nos 
deparamos frequentemente com dilemas éticos que exigem 
reflexão. Por exemplo, o que dizer de um advogado que 
deve defender um criminoso? Ou de um contador que, 
mesmo sabendo das atividades ilícitas de seu cliente, tenha 
que lhe prestar serviço? Ou de um da obrigatoriedade de se 
reportar um acidente ocorrido no trabalho ainda que isto 
cause impactos negativos para a empresa junto à 
sociedade? 
Os interesses pessoais Para Srour (2011, p. 41), 
interesses são “fatores tão valiosos para os agentes sociais 
que eles se mobilizam para satisfazê-los e defendê-los”. O 
problema começa quando os interesses pessoais 
encontram-se no limite do egoísmo e da ganância. Você se 
lembra da fraude de 65 bilhões de dólares conduzida por 
Bernard Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq? 
A pirâmide de investimentos que ele criou consistia em usar 
o dinheiro de novos aplicadores para remunerar os antigos. 
Quando houve uma brusca queda nos novos investimentos 
em 2008 face à recessão mundial, o esquema desmoronou. 
Em junho de 2009, Madoff foi condenado a 150anos de 
prisão. Muitos perderam suas economias neste 
investimento que contava com a boa fé das pessoas e que 
acabou prejudicando suas vidas. Por outro lado, há uma 
situação interessante a ser observada. Os trabalhadores 
muitas vezes se queixam da pressão sofrida no ambiente de 
trabalho, mas quando são chamados a revelar a causa do 
estresse, não apontam suas verdadeiras causas acreditando 
que colocarão em risco sua competência profissional. Veja o 
resultado da pesquisa feita pela ONG britânica Mind. 
À medida que cada um olha somente para seus 
interesses pessoais, cria-se um círculo vicioso e todos 
perdem. Veja como a conduta ética permeia vários aspectos 
do nosso cotidiano exigindo reflexões constantes! 
 
A CONDUTA CIDADÃ 
Ao abordar o tema da conduta ética, é fundamental tratar a 
questão da relação entre o indivíduo e o Estado, ou seja, a 
cidadania. Já na Roma Antiga – um período que durou 12 
séculos e se iniciou em VIII a.C. com a fundação de Roma - 
se estabeleceu os direitos e deveres que cada indivíduo tem 
para com o Estado. 
 
Evolução do conceito de cidadania 
Originado na Grécia antiga (1100 a.C. até 146 a.C.) o termo 
cidadania indica aquele que habita uma cidade (civitas) e 
dizia respeito à sua atuação efetiva o que significava dizer 
que nem todos eram cidadãos, mas somente aqueles que 
usufruíam de privilégios em determinadas classes sociais. 
O conceito, naquela época excluía mulheres, 
crianças e escravos e incluía somente os homens 
totalmente livres, ou seja, aqueles que não precisavam 
trabalhar para viver. Imagine que o número de cidadãos era 
bem reduzido. 
 
Na Roma Antiga, cidadania estava relacionada ao 
exercício de direitos polí- ticos, civis e religiosos atribuída 
somente aos patrícios (homens livres, descendentes dos 
fundadores da cidade); negada aos plebeus (descendentes 
de estrangeiros) assim como aos escravos (todos aqueles 
que não saldavam suas dívidas, os traidores e os 
prisioneiros de guerra). Com a expansão militar romana, o 
advento da Lei das Doze Tábuas (450 a.C.) assegurou aos 
plebeus o acesso ao exercício da cidadania. Com a queda do 
Império Romano e o início da Idade Média, as relações 
entre o cidadão e o Estado passaram a ser controladas pela 
Igreja Católica e com o Feudalismo, a vassalagem 
estabeleceu uma relação intensa de dependência do 
camponês. O homem medieval nunca foi cidadão. De 
alguma maneira, foram “suspensos” os princípios de 
cidadania. 
 
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OS: 0225/9/17-Gil 
 
A Revolução Francesa, que iniciou em Paris em 14 
de julho de 1789, com a Queda da Bastilha, alterou o 
quadro político daquele país e foi um marco na instauração 
de um Estado democrático voltado para os interesses de 
todos os cidadãos e um exemplo seguido por outros países. 
Com o início da Idade Moderna foram introduzidos os 
princípios de liberdade e igualdade na busca pela justiça e 
contra os privilégios. 
O conceito de cidadania no Estado Democrático de 
Direito, conforme explica Luiz Flávio Borges d’Urso está 
relacionado a “um status jurídico e político mediante o qual 
o cidadão adquire direitos civis, políticos e sociais; e deveres 
(pagar impostos, votar, cumprir as leis) relativos a uma 
coletividade política, além da possibilidade de participar na 
vida coletiva do Estado. Esta possibilidade surge do 
princípio democrático da soberania popular.” Disponível 
em: Acesso em: 04 dez. 2011. 
Assim, participar ativamente da condução da 
gestão pública faz parte do exercício pleno da cidadania 
importando não somente em apontar as melhorias a serem 
realizadas, mas também em atuar na direção de sua 
realização. A inclusão política se faz por meio do exercício 
pleno da cidadania o que é reforçado pela colocação de 
Dalmo de Abreu Dallari (1998, p. 14), “A cidadania expressa 
um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de 
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. 
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da 
vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição 
de inferioridade dentro do grupo social”. Observe que as 
palavras de Dallari (1998) indicam que “participar 
ativamente da vida e do governo” é um direito do povo. 
Você tem exercido este direito, em seu município? No 
Brasil, a Constituição de 1988 foi um marco na conquista do 
povo pelo seu direito a participar da tomada de decisões no 
país. No dia 27 de julho de 88, em que foi promulgada a 
nova Constituição, Ulysses Guimarães disse: “essa será a 
Constituição cidadã, porque recuperará como cidadãos 
milhões de brasileiros, vítimas da pior das discriminações: a 
miséria”. “Cidadão é o usuário de bens e serviços do 
desenvolvimento. Isso hoje não acontece com milhões de 
brasileiros, segregados nos guetos da perseguição social” 
 
EXERCÍCIOS 
01. Aristóteles distingue vícios e virtudes pelo critério do 
excesso, da falta e da moderação. Um vício é um 
sentimento ou uma conduta excessivos, ou, ao 
contrário, deficientes. Uma virtude é um sentimento 
ou uma conduta moderados. A partir do trecho 
anterior, assinale a alternativa que apresenta, nesta 
ordem: uma virtude, um vício por excesso e um vício 
por deficiência. (IDECAN | SEJUS-RN | 2017) 
 
a) Prudência, moleza e ambição. 
b) Coragem, temeridade e covardia. 
c) Vileza, magnificência e vulgaridade. 
d) Condescendência, amizade e enfado. 
 
“Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, 
isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao 
permitido e ao proibido, e à conduta correta. No 
entanto, a simples existência da moral não significa a 
presença explícita de uma ética, entendida como 
filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, 
problematize e interprete o significado dos valores 
morais.” 
 
(CHAUI, Marilena – Convite à filosofia) 
 
02. A partir do trecho anterior, pode-se concluir 
que: (IDECAN | SEJUS-RN | 2017) 
 
a) Ética é o estudo dos valores morais. 
b) Ética e moral são conceitos sinônimos. 
c) Tanto a moral quanto a ética são universais. 
d) Moral é uma ciência, enquanto ética é a conduta 
humana. 
 
03. Com relação aos conceitos de ética, assinale a 
alternativa incorreta. (IBFC | EMBASA | 2017) 
 
a) Preservar e cuidar do meio ambiente é uma 
responsabilidade ética diante da natureza humana 
b) As obrigações éticas da convivência humana devem 
pautar-se não apenas por aquilo que já temos, 
realizamos, somos, mas também por tudo aquilo que 
poderemos vir a ter, a realizar, a ser 
c) Códigos de ética são símbolos ou signos de atitudes 
que preservam apenas valores pessoais 
d) A função principal de um código de ética é começar 
pela definição dos princípios que o fundamentam e 
ele, se articula em torno de dois eixos de normas: 
direitos e deveres 
 
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04. A Moral: (FUNCAB | SEGEP-MA | 2016) 
 
a) no sentido prático, tem finalidade divergente da ética, 
mas ambas são responsáveis por construir as bases 
que vão guiar a conduta do homem. 
b) determina o caráter da sociedade e valores como 
altruísmo e virtudes, ensina a melhor forma de agir e 
de se comportar em sociedade, e capacita o ser 
humano a competir com os antiéticos, utilizando os 
mesmos meios destes. 
c) diferencia-se da ética no sentido de que esta tende a 
julgar o comportamento moral de cadaindivíduo no 
seu meio. No entanto, ambas buscam o bem-estar 
social. 
d) é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano, usadas 
eventualmente por cada cidadão, que orientam cada 
indivíduo, norteando as suas ações e os seus 
julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou 
errado, bom ou mau. 
 
05. Em relação à ética, é correto afirmar, EXCETO 
que: (FUNCAB | SEGEP-MA | 2016) 
 
a) é construída por uma sociedade com base nos valores 
econômicos, financeiros e históricos. 
b) serve para que haja um equilíbrio e 
bom funcionamento social, possibilitando que 
ninguém saia prejudicado. 
c) embora não possa ser confundida com as leis, está 
relacionada com o sentimento de justiça social. 
d) é um conjunto de valores morais e princípios que 
norteiam a conduta humana na sociedade. 
 
A Moral e a ética, são palavras empregadas como 
sinônimos: conjunto de princípios ou padrões de 
conduta. Ética pode também significar Filosofia da 
Moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os 
valores e as normas que regem as condutas humanas. 
 
06. Nesse sentido, é correto afirmar que: (INTEGRI | Pref. 
de Mogi Mirim-SP | 2016) 
 
a) A ética é erroneamente aplicada ao referir-se a um 
conjunto de princípios e normas que um grupo 
estabelece para seu exercício profissional (por 
exemplo, os códigos de ética dos médicos, dos 
advogados, dos psicólogos, etc.). 
b) A ética é erroneamente aplicada ao referir-se a um 
conjunto de valores que um grupo estabelece para seu 
exercício de vida. 
c) A ética pode referir-se a uma distinção entre princípios 
que dão rumo ao pensar sem, de antemão, prescrever 
formas precisas de conduta (ética) e regras precisas e 
fechadas (moral). 
d) A ética não pode referir-se a uma distinção entre 
princípios que dão rumo ao pensar sem, de antemão, 
prescrever formas precisas de conduta (ética) e regras 
precisas e fechadas (moral). 
07. A ética pode ser definida como: (FUNCAB | MPOG | 
2015) 
 
a) um conjunto de valores genéticos que são passados de 
geração em geração. 
b) um princípio fundamental para que o ser humano 
possa viver em família. 
c) a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, 
responsável pela investigação dos princípios que 
motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o 
comportamento humano em sociedade. 
d) um comportamento profissional a ser observado 
apenas no ambiente de trabalho. 
 
08. A Ética é utilizada para conceituar deveres e 
estabelecer regras de conduta do indivíduo. Qual é o 
significado da palavra grega ethos = ética? (AOCP | 
CASAN | 2016) 
 
a) Significa costume. 
b) Significa moral. 
c) Significa respeito. 
d) Significa valores. 
 
08. No que diz respeito à moral e à ética, julgue os itens 
subsequentes. (FUNIVERSA | IFAP | 2016) 
 
I Moral e ética são termos diferentes, portanto com 
sentidos análogos. 
II A “moral” precede a ética na aplicação social. 
III Ética quer dizer “costume”. 
IV A moral é o ato individual. 
V A moral é o julgamento dos costumes. 
 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. 
 
09. Sobre moral e ética é INCORRETO afirmar: 
 
a) A moral é a regulação dos valores e comportamentos 
considerados legítimos por uma determinada 
sociedade, um povo, uma religião, uma certa tradição 
cultural etc. 
b) Uma moral é um fenômeno social particular, que tem 
compromisso com a universalidade, isto é, com o que 
é válido e de direito para todos os homens. Exceto 
quando atacada: justifica-se se dizendo universal, 
supostamente válida para todos. 
c) A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas 
ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de 
princípios e disposições voltados para a ação, 
historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as 
ações humanas. 
d) A moral é um conjunto de regras de conduta adotadas 
pelos indivíduos de um grupo social e tem a finalidade 
de organizar as relações interpessoais segundo os 
valores do bem e do mal. 
 
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Muitos são os autores que discutem e conceituam 
ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria 
uma parte da filosofia que lida com a compreensão 
das noções e dos princípios que sustentam as bases 
da moralidade social e da vida individual. Em outras 
palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das 
ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo 
quanto no âmbito individual. 
 
10. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as 
verdadeiras e F para as falsas. (IDECAN | SEARH-RN | 
2016) 
 
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por 
propor uma espécie de “estudo" sobre o que de fato 
poderia ser compreendido como valores universais a 
todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, 
virtuoso, ético. 
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir 
sobre ética, num esforço pelo exercício de um 
pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e 
costumes dos seres humanos. 
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o 
código moral estabelecido exerce sobre a nossa 
subjetividade, nossa forma de conduta. 
( ) Consciência e responsabilidade são condições 
indispensáveis à vida ética ou moralmente correta. 
 
A sequência está correta em 
 
a) F, F, V, F. 
b) V, V, F, F. 
c) V, F, V, V. 
d) F, V, F, V. 
 
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01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
B A C C A C B D D C 
 
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA ESTADUAL 
 
 
DECRETO Nº 31.198, DE 30 DE ABRIL DE 2013 
INSTITUI O CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, E DÁ 
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso da 
atribuição que lhe confere o art. 88, inciso IV, da 
Constituição Estadual, CONSIDERANDO o Decreto nº 
29.887, de 31 de agosto de 2009, que institui o Sistema de 
Ética e Transparência do Poder Executivo Estadual e dá 
outras providências, e CONSIDERANDO a necessidade de 
regulamentar as regras de conduta dos agentes públicos 
civis no âmbito da Administração Pública Estadual, 
DECRETA: 
 
TÍTULO I 
 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
CAPÍTULO I 
 
DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS DA 
CONDUTA ÉTICA 
Art. 1º Fica instituído o Código de Ética e Conduta da 
Administração Publica Estadual, na forma disposta neste 
Decreto, cujas normas aplicam-se aos agentes públicos civis 
e às seguintes autoridades da Administração Pública 
Estadual: 
I - Secretários de Estado, Secretários Adjuntos, Secretários 
Executivos e quaisquer ocupantes de cargos equiparados a 
esses, segundo a legislação vigente; 
II - Superintendente da Polícia Civil, Delegado 
Superintendente Adjunto da Polícia Civil, Perito Geral do 
Estado, Perito Geral Adjunto do Estado e quaisquer 
ocupantes de cargos equiparados a esses, segundo a 
legislação vigente; 
III - Dirigentes de Autarquias, inclusive as especiais, 
fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas 
e sociedades de economia mista. 
Parágrafo Único. Está também sujeito ao Código de Ética e 
Conduta da Administração Pública Estadual todo aquele que 
exerça atividade, ainda que transitoriamente e sem 
remuneração, por nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo em órgão 
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ou entidade da Administração Pública Direta e Indireta do 
Estado. 
Art. 2º A conduta ética dos agentes públicos submetidos a 
este Decreto reger-se-á, especialmente, pelos seguintes 
princípios: 
I – boa-fé - agir em conformidade com o direito, com 
lealdade, ciente de conduta correta; 
II – honestidade – agir com franqueza, realizando suas 
atividades sem uso de mentiras ou fraudes; 
III – fidelidade ao interesse público – realizar ações com o 
intuito de promover o bem público, em respeito ao cidadão; 
IV – impessoalidade – atuar com senso de justiça, sem 
perseguição ou proteção de pessoas, grupos ou setores; 
V – moralidade – evidenciar perante o público retidão e 
compostura, em respeito aos costumes sociais; 
VI – dignidade e decoro no exercício de suas funções – 
manifestar decência em suas ações, preservando a honra e 
o direito de todos; 
VII – lealdade às instituições – defender interesse da 
instituição a qual se vincula; 
VIII – cortesia – manifestar bons tratos a outros; 
IX – transparência – dar a conhecer a atuação de forma 
acessível ao cidadão; 
X – eficiência – exercer atividades da melhor maneira 
possível, zelando pelo patrimônio público; 
XI – presteza e tempestividade – realizar atividades com 
agilidade; 
XII – Compromisso – comprometer-se com a missão e com 
os resultados organizacionais. 
Art. 3º É vedado às pessoas abrangidas por este Código 
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial ou 
financeira, salvo nesse último caso a contraprestação 
mensal, em razão do exercício de cargo, mandato, função, 
emprego ou atividade nos Órgãos e Entidades do Poder 
Executivo Estadual, devendo eventuais ocorrências serem 
apuradas e punidas nos termos da legislação disciplinar, se 
também configurar ilícito administrativo. 
Art. 4º Considera-se conduta ética a reflexão acerca da ação 
humana e de seus valores universais, não se confundindo 
com as normas disciplinares impostas pelo ordenamento 
jurídico. 
TÍTULO II 
DA CONDUTA ÉTICA DAS AUTORIDADES ADMINISTRAÇÃO 
ESTADUAL 
CAPÍTULO I 
DAS NORMAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS 
Art. 5º As normas fundamentais de conduta ética das 
Autoridades da Administração Estadual visam, 
especialmente, às seguintes finalidades: 
I – possibilitar à sociedade aferir a lisura do processo 
decisório governamental; 
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos 
da Administração Pública Estadual, a partir do exemplo 
dado pelas autoridades de nível hierárquico superior; 
III – preservar a imagem e a reputação do administrador 
público cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas 
estabelecidas neste Código; 
IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses 
públicos e privados e limitações às atividades profissionais 
posteriores ao exercício de cargo público; 
V – reduzir a possibilidade de conflito entre o interesse 
privado e o dever funcional das autoridades públicas da 
Administração Pública Estadual; 
VI – criar mecanismo de consulta destinado a possibilitar o 
prévio e pronto esclarecimento de dúvidas quanto à 
conduta ética do administrador. 
Art. 6º No exercício de suas funções, as pessoas abrangidas 
por este código deverão pautar-se pelos padrões da ética, 
sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, 
à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o 
respeito e a confiança do público em geral. 
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo 
são exigidos no exercício e na relação entre suas atividades 
públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos 
de interesses. 
CAPÍTULO II 
DOS CONFLITOS DE INTERESSES 
Art. 7º Configura conflito de interesse e conduta aética o 
investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser 
afetado por decisão ou política governamental a respeito da 
qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, 
em razão do cargo ou função. 
Art. 8º Configura conflito de interesse e conduta aética 
aceitar custeio de despesas por particulares de forma a 
permitir configuração de situação que venha influenciar nas 
decisões administrativas. 
Art. 9º No relacionamento com outros Órgãos e Entidades 
da Administração Pública, a autoridade pública deverá 
esclarecer a existência de eventual conflito de interesses, 
bem como comunicar qualquer circunstância ou fato 
impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em 
órgão e entidade colegiados. 
Art. 10. As propostas de trabalho ou de negócio futuro no 
setor privado, bem como qualquer negociação que envolva 
conflito de interesses, deverão ser imediatamente 
informadas pela autoridade pública à Comissão de Ética 
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Pública - CEP, independentemente da sua aceitação ou 
rejeição. 
Art. 11. As autoridades regidas por este Código de Ética, ao 
assumir cargo, emprego ou função pública, deverão firmar 
termo de compromisso de que, ao deixar o cargo, nos 6 
meses seguintes, não poderão: 
I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou 
jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, em 
processo ou negócio do qual tenha participado, em razão 
do cargo, nos seis meses anteriores ao término do exercício 
de função pública; 
II - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive 
sindicato ou associação de classe, valendo-se de 
informações não divulgadas publicamente a respeito de 
programas ou políticas do Órgão ou da Entidade da 
Administração Pública Estadual a que esteve vinculado ou 
com que tenha tido relacionamento direto e relevante. 
Art. 12. A autoridade pública, ou aquele que tenha sido, 
poderá consultar previamente a CEP a respeito de ato 
específico ou situação concreta, nos termos do Art. 7º, 
Inciso I, do Decreto nº 29.887, de 31 de agosto de 2009, que 
instituiu o Sistema de Ética e Transparência do Poder 
Executivo Estadual. 
CAPÍTULO III 
DO RELACIONAMENTO ENTRE AS AUTORIDADES PÚBLICAS 
Art. 13. Eventuais divergências, oriundas do exercício do 
cargo, entre as autoridades públicas referidas no Art. 1º, 
devem ser resolvidas na área administrativa, não lhes 
cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria que 
não seja afeta a sua área de competência. 
Art. 14. É vedado à autoridade pública, referida no Art. 1º, 
opinar publicamente a respeito: 
I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outra 
autoridade pública; e 
II - do mérito de questão que lhe será submetida, para 
decisão individual ou em órgão e entidade colegiados, sem 
prejuízo do disposto no Art. 13. 
TÍTULO III 
DA CONDUTA ÉTICA DOS AGENTES PÚBLICOS 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E GARANTIAS DO AGENTE PÚBLICO 
Art. 15. Como resultantes da conduta ética que deve 
imperar no ambiente de trabalho e em suas relações 
interpessoais, são direitos do agente público: 
I - liberdade de manifestação, observado o respeito à 
imagem da instituição e dos demais agentes públicos; 
II - manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu 
desempenho ou sua reputação; 
III - representação contra atos ilegais ou imorais; 
IV - sigilo da informação de ordem não funcional; 
V - atuação em defesa de interesse ou direito legítimo; 
VI - ter ciência do teor da acusação e vista dos autos, 
quando estiver sendo apurada eventual conduta aética. 
Art. 16. Ao autor de representação ou denúncia, que tenha 
se identificado quando do seu oferecimento, é assegurado 
o direito de obter cópiada decisão da Comissão de Ética e, 
às suas expensas, cópia dos autos, resguardados os 
documentos sob sigilo legal, e manter preservada em sigilo 
a sua identidade durante e após a tramitação do processo. 
CAPÍTULO II 
DOS DEVERES E DAS VEDAÇÕES AO AGENTE PÚBLICO 
Seção I 
Dos Deveres Éticos Fundamentais do Agente Público 
Art. 17. São deveres éticos do agente público: 
I – agir com lealdade e boa-fé; 
II – ser justo e honesto no desempenho de suas funções e 
em suas relações com demais agentes públicos, superiores 
hierárquicos e com os usuários do serviço público; 
III – atender prontamente às questões que lhe forem 
encaminhadas; 
IV – aperfeiçoar o processo de comunicação e o contato 
com o público; 
V – praticar a cortesia e a urbanidade nas relações do 
serviço público e respeitar a capacidade e as limitações 
individuais dos usuários do serviço público, sem qualquer 
espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, 
orientação sexual, nacionalidade, cor, idade, religião, 
preferência política, posição social e quaisquer outras 
formas de discriminação; 
VI – respeitar a hierarquia administrativa; 
VII – Não ceder às pressões que visem a obter quaisquer 
favores, benesses ou vantagens indevidas; 
VIII – comunicar imediatamente a seus superiores todo e 
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público. 
Seção II 
Das Vedações ao Agente Público 
Art. 18. É vedado ao Agente Público: 
I – utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, 
amizades, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem em qualquer órgão 
público; 
II – imputar a outrem fato desabonador da moral e da ética 
que sabe não ser verdade; 
III – ser conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética e Conduta da Administração Estadual; 
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IV – usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o 
exercício regular de direito por qualquer pessoa; 
V – permitir que interesses de ordem pessoal interfiram no 
trato com o público ou com colegas; 
VI – Faltar com a verdade com qualquer pessoa que 
necessite do atendimento em serviços públicos; 
VII – dar o seu concurso a qualquer instituição que atente 
contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa 
humana; 
VIII – exercer atividade profissional antiética ou ligar o seu 
nome a empreendimentos que atentem contra a moral 
pública. 
TÍTULO IV 
DAS SANÇÕES ÉTICAS 
Art. 19. A violação das normas estipuladas neste Código 
acarretará as seguintes sanções éticas, sem prejuízo das 
demais sanções administrativas, civis e criminais aplicadas 
pelo poder competente em procedimento próprio, 
observado o disposto no Art. 26 do Decreto Estadual nº 
29.887, de 31 de agosto de 2009: 
I - advertência ética, aplicável às autoridades e agentes 
públicos no exercício do cargo, que deverá ser considerada 
quando da progressão ou promoção desses, caso o infrator 
ocupe cargo em quadro de carreira no serviço público 
estadual; 
II - censura ética, aplicável às autoridades e agentes 
públicos que já tiverem deixado o cargo. Parágrafo Único. 
As sanções éticas previstas neste artigo serão aplicadas pela 
Comissão de Ética Pública - CEP e pelas Comissões Setoriais 
de Ética Publica - CSEPs, que poderão formalizar Termo de 
Ajustamento de Conduta, para os casos não previstos no 
Estatuto dos servidores públicos civis, encaminhar sugestão 
de exoneração do cargo em comissão à autoridade 
hierarquicamente superior ou rescindir contrato, quando 
aplicável. 
Art. 20. Os preceitos relacionados neste Código não 
substituem os deveres, proibições e sanções constantes dos 
Estatutos dos Funcionários Públicos Civis do Estado do 
Ceará. 
Art. 21. As infrações às normas deste Código, quando 
cometidas por terceirizados, poderão acarretar na 
substituição destes pela empresa prestadora de serviços. 
TÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 22. Os códigos de ética profissional existentes em 
Órgãos e Entidades específicos mantêm a vigência no que 
não conflitem com o presente Decreto. 
Art. 23. A Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do 
Ceará deverá divulgar as normas contidas neste decreto, de 
modo a que tenham amplo conhecimento no ambiente de 
trabalho de todos os Órgãos e Entidades Estaduais. 
Art. 24. Este Decreto entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Art. 25. Revogam-se as disposições em contrário. 
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO 
CEARÁ, aos 30 dias do mês de abril de de 2013. 
Cid Ferreira Gomes 
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ 
João Alves de Melo 
CONTROLADOR E OUVIDOR GERAL DO ESTADO 
* Publicado no Diário Oficial do Estado de 02/05/2013. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
01. De acordo com os princípios e valores fundamentais 
da conduta ética estabelecidos no Código de Ética e 
Conduta da Administração Publica do Estado do 
Ceará, é correto afirmar que o princípio: (Pedro Israel 
| Prime | 2017) 
 
a) da Impessoalidade associa-se a agir com franqueza, 
realizando suas atividades sem uso de mentiras ou 
fraudes. 
b) da Honestidade vincula-se a evidenciar perante o 
público retidão e compostura, em respeito aos 
costumes sociais. 
c) da Boa-fé refere-se a agir em conformidade com o 
direito, com lealdade e ciente da conduta correta. 
d) da Moralidade relaciona-se à atuação com senso de 
justiça, sem perseguição ou proteção de pessoas, 
grupos ou setores. 
 
02. Segundo o Código de Ética e Conduta da 
Administração Publica do Estado do Ceará, a conduta 
ética dos agentes públicos deve ser regida pelos 
seguintes princípios: (Pedro Israel | Prime | 2017) 
 
I - dignidade e decoro no exercício de suas funções. 
II - fidelidade ao interesse público. 
III - presteza e tempestividade. 
IV - possibilitar à sociedade aferir a lisura do processo 
decisório governamental. 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) em todos os itens. 
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03. De acordo com o Código de Ética e Conduta da 
Administração Publica do Estado do Ceará, é correto 
afirmar que: (Pedro Israel | Prime | 2017) 
 
a) dentre as autoridades da Administração Pública 
Estadual, apenas os Secretários de Estado estão 
sujeitos à aplicação das normas previstas no Código de 
Ética. 
b) as normas presentes no Código aplicam-se a todos os 
agentes públicos civis e militares do Estado. 
c) aqueles que exercem atividades transitórias e sem 
remuneração não estão sujeitos ao Código de Ética e 
Conduta da Administração Pública Estadual. 
d) Dirigentes de Autarquias, inclusive as especiais, 
fundações mantidas pelo Poder Público, empresas 
públicas e sociedades de economia mista, estão 
sujeitos à aplicação das normas previstas no Código de 
Ética. 
 
04. Dentre as normas fundamentais de conduta ética das 
Autoridades da Administração Pública Estadual, é 
INCORRETO afirmar que: (Pedro Israel | Prime | 2017) 
 
a) estabelecem regras básicas sobre conflitos de 
interesses públicos e privados e limitações às 
atividades profissionais posteriores ao exercício de 
cargo público. 
b) possibilitam à sociedade o direito de aferir a lisura do 
processo decisório governamental. 
c) preservam a imagem e a reputação do administradorpúblico, mesmo que a conduta não esteja de acordo 
com as normas éticas estabelecidas pelo Código. 
d) contribuem para o aperfeiçoamento dos padrões 
éticos da Administração Pública Estadual. 
 
05. Dentre os Conflitos de Interesses previstos no Código 
de Ética e Conduta da Administração Publica do 
Estado do Ceará, analise as assertivas a seguir: 
 
I – aceitar custeio de despesas por particulares, evitando, 
assim, a configuração de situação que venha 
influenciar nas decisões administrativas. 
II – investir em bens cujo valor ou cotação possam ser 
afetados por decisão ou política governamental, em 
virtude da possiblidade da autoridade pública possuir 
informações privilegiadas. 
III – Comunicar à Comissão de Ética Pública – CEP toda e 
qualquer proposta de trabalho ou negócio futuro no 
setor privado. 
 
Configura como Conflito de Interesses o que se afirma em 
 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I, II e III. 
 
06. Sobre o relacionamento entre as autoridades públicas 
previsto no Código de Ética e Conduta da 
Administração Publica do Estado do Ceará, analise as 
afirmativas: 
 
I – É permitida a emissão de opinião pública acerca do 
desempenho funcional de outra autoridade pública. 
II - Eventuais divergências entre as autoridades públicas 
podem ser resolvidas na área administrativa, cabendo-
lhes também o direito à manifestação pública sobre o 
ocorrido. 
III - É vedado à autoridade pública opinar publicamente a 
respeito da honorabilidade de outra autoridade 
pública. 
 
É INCORRETO o que se afirma somente em 
 
a) I, apenas. 
b) I e II. 
b) III, apenas. 
c) II e III. 
 
07. Como resultantes da conduta ética que deve imperar 
no ambiente de trabalho e em suas relações 
interpessoais, é correto afirmar sobre os direitos do 
agente público que 
 
a) a manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu 
desempenho ou sua reputação não configura um 
direito do agente público. 
b) a liberdade de manifestação é categoricamente 
vedada, dado o respeito à imagem da instituição e dos 
demais agentes públicos. 
c) a representação contra atos ilegais ou imorais está 
entre os principais direitos concedidos ao agente 
público. 
d) está vedado o direito à atuação em defesa de 
interesse ou direito legítimo. 
 
08. Sobre os Deveres Éticos Fundamentais do Agente 
Público, analise as assertivas: 
 
I – agir com lealdade e boa-fé. 
II – ser justo e honesto no desempenho de suas funções e 
em suas relações com demais agentes públicos. 
III – atender quando possível às questões que lhe forem 
encaminhadas. 
IV – aperfeiçoar o processo de comunicação e o contato 
com o público. 
 
É INCORRETO o que ser afirma em 
 
a) I, II e IV. 
b) III, apenas. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
 
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09. De acordo com o Código de Ética e Conduta da 
Administração Pública do Estado do Ceará, é vedado 
ao agente público, EXCETO: 
 
a) utilizar-se de cargo, emprego ou função, de 
facilidades, amizades, posição e influências, para obter 
qualquer favorecimento, para si ou para outrem em 
qualquer órgão público. 
b) imputar a outrem fato desabonador da moral e da 
ética que sabe não ser verdade. 
c) ser conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética e Conduta da Administração Estadual. 
d) comunicar imediatamente a seus superiores todo e 
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público. 
 
10. Acerca das sanções aplicadas em virtude da violação 
das normas estipuladas no Código de Ética e Conduta 
da Administração Pública do Estado do Ceará, analise 
as afirmativas a seguir: 
 
I – As advertências aplicáveis às autoridades e agentes 
públicos no exercício do cargo não interferem na 
progressão ou promoção destes em sua carreira. 
II - As sanções éticas previstas neste artigo serão 
aplicadas pela Comissão de Ética Pública - CEP e pelas 
Comissões Setoriais de Ética Publica - CSEPs, que 
poderão formalizar Termo de Ajustamento de Conduta 
aos infratores. 
III - As infrações às normas deste Código, quando 
cometidas por terceirizados, poderão acarretar na 
substituição destes pela empresa prestadora de 
serviços. 
 
É correto o que se afirma em 
 
a) I, II e III. 
b) II, apenas. 
c) I e III. 
d) II e III. 
 
 
 
Prof. Pedro Israel 
 
 
 
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01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
C A D C B B C B D D 
 
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