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anestesio suinos

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Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=289029240047
 
 
Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal
Sistema de Información Científica
Comassetto, Felipe; Beier, Susane Lilian; Hertzing Farias, Felipe; Baggio Menegasso, Renan; Regalin,
Doughlas; Tocheto, Ronise; Oleskovicz, Nilson
Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia
Acta Scientiae Veterinariae, vol. 42, núm. 1, enero, 2014, pp. 1-8
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, Brasil
 Como citar este artigo Número completo Mais informações do artigo Site da revista
Acta Scientiae Veterinariae,
ISSN (Versão impressa): 1678-0345
ActaSciVet@ufrgs.br
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Brasil
www.redalyc.org
Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto
Acta Scientiae Veterinariae, 2014. 42: 1212.
 RESEARCH ARTICLE
 Pub. 1212
ISSN 1679-9216
1
Received: 22 April 2014 Accepted: 18 September 2014 Published: 28 September 2014
1Discente, Programa de Pós-graduação em Clínica e Cirurgia Veterinária, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências 
Agroveterinárias (CAV), Lages, SC, Brazil. 2Departamento de Clínica e Cirurgia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, 
Brazil. CORRESPONDENCE: F. Comassetto [felipecomassetto@yahoo.com.br - Tel.: +55 (49) 91516986]. Rua Saturnino Subtil de Oliveira n. 152, 
Bairro Maria Luiza. CEP 88519-100 Lages, SC, Brazil.
Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos 
em suínos submetidos à orquiectomia
Analgesic and Sedative Evaluation of two protocols in swine underwent orchiectomy
Felipe Comassetto1, Susane Lilian Beier2, Felipe Hertzing Farias1, Renan Baggio Menegasso1, 
Doughlas Regalin1, Ronise Tocheto1 & Nilson Oleskovicz1
ABSTRACT
Introduction: Sedation and analgesia are essential in chemical restraint in pigs for various procedures. Analgesia allows the 
animal to be free of the deleterious effects of pain, which are related to stress and weight loss. In this sense, the aim of this study 
was evaluate two sedation protocols in pigs undergoing elective orchiectomy.
Materials, Methods and Results: There were used 22 pigs with three months old, with an average weight of 19.05 ± 2.46 kg. 
The food was withheld for 12 h and water for 6 h. After fasting period, they were mask-induced with isofl urane, for surgical 
preparation and than they were recovered from anesthesia. After 30 min, the animals were allocated in two groups: ketamine/ 
midazolam /Tramadol (CMT, n = 11) who received 5 mg kg-1 of ketamine, 1 mg kg,-1 of midazolam and 4 mg kg-1 of tramadol, 
and azaperone/tramadol (AT, n = 11) which received 6 mg kg-1 of azaperone and 4 mg kg-1 of tramadol, both treatments adminis-
tered intramuscularly. The parameters evaluated were: heart rate (HR) through the stethoscope, respiratory frequency (f) by the 
movement of the rib cage, systolic blood pressure (SBP), mean blood pressure (MBP) and diastolic blood pressure (DBP) trough 
a catheter in femoral artery, rectal temperature (RT) with a digital thermometer, arterial blood gas analysis, with an blood gas 
analyzer, and blood count and biochemical profi le. The moments of evaluation were: baseline, and 10, 20, 30 and 40 min after 
treatments, corresponding to M0, M1, M2, M3 and M4, respectively. Score of sedation, muscle relaxation, response to stimuli, 
time to sternal recumbency, time to deambulation, time to full recovery and quality of recovery were also evaluated. The means 
between groups in the same time were analyzed by Student’s t test and the means between times, in the same group by analysis 
of variance followed by Student Newmann Keuls test (P  0.05). Non parametrical data were analyzed with Mann Whitney rank 
Sun test between groups and wilcoxon test for differences between times (P  0.05). The HR was higher in the AT from M1 to 
M3 compared to M0, with higher values in relation to the CMT group in M1 and M3. The SBP, DBP, and MAP were higher 20, 
30 and 40 min after administration in CMT comparing to AT group, that also showed lower values of these parameters at M1, 
M2, M3 and M4 when compared to baseline. The TR was higher in M2 and M4 in CMT compared with AT. The pH was higher 
in M4 (CMT) and M3 and M4 (AT) comparing to baseline. The potassium was lower in the AT in M1, to M4 relative to baseline, 
and M2 to M4 comparing with CMT. It was observed that the sedation score was better in the CMT (6/11) animals presented the 
highest level in M2 and M3 against (3/11) and (1/11) in AT respectively. Muscle relaxation was improved in the CMT, (6/11) 
and (7/11) animals presented intense relaxation (M2 and M3 respectively), compared to AT (0/11 and 0/11) and for the response 
to stimuli CMT (8/11) animals presented no response to stimuli in M2 and M3 compared to AT (2/11 and 1/11). Latency period 
was lower in the CMT (3.63 ± 1.43 min) compared to AT (11.27 ± 4.14 min), time to sternal recumbency in CMT was 55.8 ± 
25.15 min against 58.2 ± 21.88 min in the AT, time to deambulation was 90.90 ± 32.57 min in the CMT, and 71.90 ± 24.27 min 
in AT group. The time to full recovery was 114.81 ± 36.67 min in CMT against 94.54 ± 29.16 min in AT. 
Discussion: The combination of ketamine/midazolam/tramadol has a shorter latency compared to azaperone/tramadol group, 
and promotes better cardiorespiratory stability and sedation, more intense muscle relaxation and increased unresponsiveness to 
stimuli compared to azaperone/tramadol group.
Keywords: ketamine, midazolam, tramadol, pigs, azaperone.
Descritores: cetamina, midazolam, tramadol, porcos, azaperone.
2
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. H. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
INTRODUÇÃO
O estresse característico dos suínos torna 
necessário o uso de fármacos tranquilizantes e ansio-
líticos capazes de minimizar os efeitos indesejáveis 
sobre o sistema cardiorrespiratório. A associação de 
fármacos opioides auxilia potencializando a sedação, 
além de agregar analgesia ao protocolo, minimizando 
a dor em procedimentos cirúrgicos, esta responsável 
pelo desconforto e menor ganho de peso em suínos. [9].
Dentre os fármacos utilizados em suínos, o 
azaperone é comumente utilizado como sedativo [8], 
seus efeitos cardiovasculares sugerem um bloqueio pe-
riférico dos alfas adrenoreceptores [18]. O midazolam 
(classe dos benzodiazepínicos) pode ser administrado 
pela via intramuscular associado à cetamina como me-
dicação pré-anestésica, com boa efi ciência sedativa [5]. 
A administração de cetamina em suínos caracteriza-se 
por boa analgesia somática e sedação, não podendo ser 
utilizada isoladamente, devido à hipertonia. 
O controle adequado da dor é fundamental, 
desta forma, o tramadol apresenta-se como uma opção 
de baixo custo, fácil aquisição e com mínimos efeitos 
colaterais. Este fármaco promove analgesia por atuar em 
receptores µ, com menor afi nidade por receptores delta 
e kappa e ainda através do impedimento da recaptação e 
aumento da liberação de serotonina e noradrenalina, ini-
bindo assim a transmissão de estímulos dolorosos [13].
Neste sentido, pela ausência de literatura rela-
cionada a protocolos seguros de sedação nesta espécie, 
objetivou-se avaliar os parâmetros cardiorrespiratórios, 
hemogasométricos e qualidade de sedação das associa-
ções cetamina-midazolam-tramadol ouazaperone-tra-
madol em suínos submetidos à orquiectomia eletiva.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados 22 suínos (Sus scrofa domestica)
machos, com três meses de idade, e peso médio de 19,0 
kg ± 2,4 Kg. Estes animais foram mantidos no mesmo 
ambiente durante todo período do estudo, sob luz natu-
ral e temperatura ambiente, recebendo ração comercial 
e agua ad libidum. Foram incluídos no estudo apenas 
animais considerados hígidos, de acordo com avaliação 
clinica e laboratorial (hemograma, função hepática e 
renal). Foram ainda submetidos a jejum alimentar de 
12 h e hídrico de 6 h antes do procedimento.
Após o jejum, foram submetidos à anestesia 
geral inalatória com isofl urano1, diluído em oxigênio 
100% administrado através de máscara facial adaptada 
para suínos, em concentração sufi ciente para indução 
e instrumentação dos animais. Após estabilização do 
plano anestésico foi preparada a região medial do 
membro pélvico e realizado botão anestésico com 1 
mL de lidocaína2 2%, para dissecação e introdução de 
uma sonda urinária estéril número 4 na artéria femo-
ral, fi xada através de dois pontos na pele e acoplada 
a um adaptador PRN. Em ato contínuo, encerrou-se 
a anestesia inalatória e aguardou-se 30 min para e 
recuperação dos animais e eliminação completa do 
agente anestésico.
Após este período, realizou-se a aferição dos 
parâmetros basais (M0): frequência cardíaca (FC - bat/
min) avaliada com o auxilio de um estetoscópio, e 
sempre pelo mesmo avaliador; frequência respiratória 
(f - mov/min) através da movimentação do gradil cos-
tal; pressão arterial sistólica (PAS - mm Hg-1), média 
(PAM - mm Hg-1) e diastólica (PAD - mm Hg-1) através 
do cateter na artéria femoral, acoplado a um transdutor 
de pressão ajustado à altura do átrio direito e conectado 
ao monitor multiparamétrico3; temperatura retal (TR 
°C) através do termômetro digital. Foi coletado ainda 
0,5 mL de sangue arterial, para realização de hemo-
gasometria4 (potencial de hidrogênio [pH], pressão 
arterial de dióxido de carbono [PaCO2], pressão arterial 
de oxigênio [PaO2], excesso de base [EB], bicarbonato 
[HCO-3], sódio [Na+], potássio [K+] e cloro [Cl-].
Posteriormente à avaliação de todos os parâme-
tros em M0, os animais foram alocados em dois grupos: 
grupo cetamina5-midazolam6-tramadol7 (CMT, n = 11) 
os quais receberam 5 mg.kg-1, 1 mg.kg-1 e 4 mg.kg-1, 
respectivamente, e grupo azaperone8-tramadol (AT, n 
= 11) os quais receberam 6 mg.kg-1 e 4 mg.kg-1 res-
pectivamente, administrados juntos na mesma seringa 
pela via intramuscular. As avaliações eram realizadas 
por um avaliador, sem o conhecimento dos protocolos 
(estudo cego).
Após administração dos tratamentos avaliou-se 
o período de latência, (período avaliado em min entre 
a aplicação do fármaco e o tempo de decúbito), decor-
ridos 10 min da aplicação dos fármacos todos os parâ-
metros foram avaliados novamente (M1), analisando 
ainda o escore de sedação: 0 - sem sedação [em posição 
quadrupedal], 1 - pobre sedação [decúbito esternal, 
cabeça baixa, refl exo palpebral presente e globo ocular 
centralizado], 2 - boa sedação [decúbito lateral, cabeça 
baixa, refl exo palpebral diminuído e rotação parcial do 
globo ocular], 3 - ótima sedação [decúbito lateral, sem 
3
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
movimentação de cabeça, refl exo palpebral ausente e 
rotação ventromedial do globo ocular]; relaxamento 
muscular: 0 - [tônus mandibular e de membros nor-
mal], 1 - leve [resistência na fl exão dos membros ou 
na abertura da boca], 2 - moderado [pouca resistência 
na fl exão dos membros ou na abertura da boca], 3 - 
intenso [sem resistência na fl exão dos membros ou na 
abertura da boca]); resposta à estímulos: 0 - [resposta 
normal], 1 - leve [reage a estímulos com os olhos e o 
corpo], 2 - moderado [reage a estímulos com os olhos, 
mas não mexe o corpo], 3 - [não reage aos estímulos].
Com animal posicionado em decúbito dorsal 
realizou-se bloqueio anestésico local com 2 mL de 
lidocaína 2%, sem vasoconstritor, na linha de incisão e 
cordão espermático em ambos os testículos, realizou-se 
então o procedimento de orquiectomia eletiva, entre 
os momentos M2 e M3, sendo realizado sempre pelo 
mesmo cirurgião. Todos os parâmetros descritos ante-
riormente foram novamente avaliados nos momentos: 
M2, M3 e M4 (20, 30 e 40 min após administração dos 
tratamentos). Após M4, foram avaliados os seguintes 
parâmetros: tempo para decúbito esternal, deambula-
ção e recuperação total dos animais, todos em minu-
tos, além da qualidade de recuperação dos animais, 
0 - recuperação ruím [animal agitado, vocalizando], 
1 - recuperação boa [suave, sem vocalização].
No pós-operatório imediato os animais recebe-
ram antibioticoterapia com penicilina G benzatínica9 
na dose de 40.000 UI/kg, com intervalos de 48 h, pela 
via intramuscular e anti-infl amatório não esteroidal 
fenilbutazona10 na dose de 2,5 mg/Kg, BID durante 
três dias.
A analise estatística foi realizada com auxílio 
do programa computacional Sigma Stat for Windows®. 
Os dados paramétricos entre grupos dentro do mesmo 
tempo foram analisados pelo teste t de Student e as 
avaliações entre tempos no mesmo grupo, pelo teste 
de (ANOVA)-RM, seguidas pelo teste de Student 
Newmann Keuls (P < 0,05). Os dados não paramétri-
cos foram comparados pelo teste de Mann Whitney 
rank Sun test para avaliação entre grupos, e o teste 
de wilcoxon para avaliação entre tempos (P < 0,05). 
RESULTADOS
O período de latência foi menor no grupo 
CMT 3,6 min ± 1,4min, quando comparado ao grupo 
AT 11,2min ± 4,14min (Tabela 2). Em relação à FC, 
observou-se um aumento dos valores no grupo AT, aos 
10, 20 e 30 min após a administração dos fármacos em 
relação ao momento basal, e aos 10 e 30 min quando 
comparado ao grupo CMT (Tabela 1). 
Sobre a PAS, valores menores foram obser-
vados aos 10 min no grupo CMT e entre 10 e 40 min 
no grupo AT em relação ao momento basal. Entre 
grupos, foram observados valores maiores de PAS no 
grupo CMT aos 20, 30 e 40 min após a administração 
dos fármacos, em relação ao grupo AT (Tabela 1). A 
PAM quando comparada ao momento basal apresen-
tou diminuição dos 10 aos 40 min após aplicação da 
medicação pré-anestésica em ambos os grupos. Na 
análise entre grupos observaram-se valores maiores de 
PAM no grupo CMT aos 20, 30 e 40 min em relação 
ao grupo AT (Tabela 1). Em relação à PAD ocorreu 
uma diminuição dos valores em M1 e M2 no grupo 
CMT e M1 a M4 no grupo AT, em relação ao momento 
basal. Entre os grupos constatou-se uma diminuição 
mais acentuada no AT dos 20 aos 40 min, em relação 
ao grupo CMT (Tabela 1).
A TR foi menor em M3 e M4 no grupo AT 
em relação ao momento basal. Entre grupos a TR foi 
menor no grupo AT em M2 e M4 comparado ao grupo 
CMT (Tabela 1).
Na análise do pH arterial foi observado um 
aumento aos 40 min no grupo CMT e 30 e 40 min no 
grupo AT relação ao momento basal. Na avaliação entre 
grupos foi observado que as médias do grupo AT foram 
maiores em relação as médias do CMT apenas aos 30 
min (Tabela 1). Os valores de PaCO2 foram maiores no 
grupo CMT em relação ao grupo AT, aos 30 min após 
a aplicação dos fármacos (Tabela 1). Ambos os grupos 
não apresentaram diferenças em relação ao momento 
basal. Valores maiores de HCO3- foram encontrados 
aos 30 min após administração dos fármacos em rela-
ção ao momento basal no grupo CMT (Tabela 1). Os 
valores de sódio foram maiores aos 40 min no grupo 
AT. Entre grupos observaram-se menoresvalores de 
potássio aos 20, 30 e 40 min no grupo AT em relação 
ao grupo CMT (Tabela 1). Não foram observadas 
diferenças entre tempos e grupos em ambos os grupos 
para: f, PaO2, Cl-, e BE.
Na avaliação do grau de sedação observou-
-se que 6/11 animais apresentaram ótimo grau de 
sedação nos momentos M2 e M3 no grupo CMT, 
enquanto no grupo AT apenas 3/11 e 1/11 animais 
respectivamente. Sobre o relaxamento muscular 6/11 
e 7/11 animais no grupo CMT nos momentos M2 e 
4
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. H. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
M3 apresentaram intenso relaxamento muscular, já 
no grupo AT 0/11 e 0/11 nestes momentos. Em rela-
ção à ausência de resposta a estímulos 8/11 animais 
apresentaram ausência total de resposta a estímulos 
no grupo CMT nos momentos M2 e M3, enquanto 
no grupo AT apenas 2/11 e 1/11 animais nos mesmos 
momentos (Tabela 3).
Sobre os parâmetros: tempos para decúbito es-
ternal no grupo CMT (55,8 ± 25,1 min) e no grupo AT 
(58,2 ± 21,8 min), tempo para deambulação no grupo 
CMT (90,9 ± 32,5 min) e no grupo AT (71,9 ± 24,2 min) 
e para recuperação total no grupo CMT (114,8 ± 36,6 
min) e no grupo AT (94,5 ± 29,1 min), não apresentaram 
diferença estatística entre os grupos (Tabela 2).
Tabela 1. Valores médios e desvio padrão dos parâmetros: FC (frequência cardíaca), f (frequência respiratória), TR (temperatura retal), PAS (pressão 
arterial sistólica), PAM (pressão arterial média), PAD (pressão arterial diastólica), pH, pressão parcial de dióxido de carbono (PACO2), Pressão 
parcial de oxigênio (PaO2), Sódio (Na
+), Potássio (K+), Cloro (Cl-), Bicarbonato (HCO3
-) e excesso de base (BE) (mmol/L) em suínos com a 
administração de cetamina-midazolam-tramadol (CMT), ou azaperone-tramadol (AT), para procedimento de orquiectomia, avaliados em M1, M2, 
M3 e M4 (10, 20 , 30 e 40 min após a administração dos fármacos respectivamente).
Parâmetro Grupo Basal M1 M2 M3 M4
FC (bat/min) CMT 135±22 129±14 a 124±28 124±14 a 120±17
AT 128±12 159±28 Bb 143±18 B 141± 22 Bb 125±15
f (mov/min) CMT 54±14 57±15 58±15 62±15 60±14
AT 47±8 52±22 51±21 53±19 56±20
TR (OC) CMT 39,1±0,4 39,1±0,5 39,2±0,5 a 39,1±0,5 39,2±0,4 a
AT 38,8±0,5 38,9±0,4 38,7±0,5 b 38,6±0,6 B 38,5±0,5 Bb
PAS (mm/Hg) CMT 115±11 98±17 A 105±15 a 108±13 a 108±16 a
AT 119±14 98±23 B 87±13 Bb 87±11 Bb 86±7 Bb
PAM (mm/Hg) CMT 104±14 86±16 A 90±11 Aa 93±15 Aa 93±17 Aa
AT 105±9 83±15 B 75±9 Bb 72±8 Bb 71±4 Bb
PAD (mm/Hg) CMT 93±19 76±19 A 80±13 Aa 82±18 a 83±19 a
AT 93±6 71±14 B 63±9 Bb 60±8 Bb 58±5 Bb
 pH CMT 7,48±0.05 7,49±0.03 7,49±0,03 7,49±0,02 a 7,52±0,01 A
AT 7,40±0,05 7,40±0,04 7,50±0,03 7,5±0,02 Bb 7,50±0,02 B
PaCO2 (mm/Hg) CMT 36±3,9 - - 39,3±3,4 a -
AT 34,7±3,7 - - 35,4±4,11 b -
PaO2 (mm/Hg) CMT 75,6±9,5 - - 72,8±10,5 -
AT 78,1±8,7 - - 80,7±9,1 -
Na+ (mmol/L) CMT 141,1±2,1 141,3±2,8 141,7±3 141,4±1 141,9±2,3
AT 141±2,09 141±2,11 141,5±1,96 142±1,22 142,8± 2 B
K+ (mmol/L) CMT 3,8±0,2 3,6±0,2 3,6±0,2 a 3,6±0,2 a 3,6±0,2 a
AT 3,9±0,2 3,6±0,1 B 3,4±0,2 Bb 3,2±0,2 Bb 3,2±0,2 Bb
Cl- (mmol/L) CMT 108,3±0,9 108,6±2,7 108,2±2,7 108,2±1,1 108,4±1,6
AT 107,9±2 107,4±2,1 107,8±2,2 108,2±1,4 108,3±1,6
HCO3- (mEq/L) CMT 22,5±3,07 - - 25,7± 1,4 A -
AT 22,8±3,2 - - 24,5±3,2 -
BE (mmol/L) CMT
-1,4±3,3 - - 1,5±1,3 -
AT
-0,2±2,8 - - 1±2,9 -
Letras maiúsculas nas linhas signifi cam diferença em relação ao basal (M0). Letras minúsculas entre as linhas na mesma coluna signifi cam diferença 
entre grupos (Teste t de Student, P  0,05).
5
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
Tabela 2. Valores médios e desvio padrão de tempo de latência (min.), tempo para decúbito esternal (min.), tempo para deambulação (min) 
e tempo para recuperação total (min) em suínos após administração de cetamina-midazolam-tramadol (CMT), ou azaperone-tramadol (AT), 
para procedimento de orquiectomia.
Variável Grupo Tempo (min)
Tempo de Latência CMT 3,6±1,4 a
AT 11,2±4,14b
Tempo para Decúbito Esternal CMT 55,8±25,1
AT 58,2±21,8
Tempo para Deambulação CMT 90,9±32,5
AT 71,9±24,2
Tempo para Recuperação Total CMT 114,8±36,6
AT 94,5±29,1
Letras minúsculas entre as linhas na mesma coluna signifi cam diferença entre grupos (Teste t de Student, P < 0,05).
Tabela 03. Frequência de animais que apresentaram grau de sedação ótimo, relaxamento muscular intenso e ausência de resposta à 
estímulos, em suínos após administração de cetamina-midazolam-tramadol (CMT), ou azaperone-tramadol (AT), para procedimento de 
orquiectomia, aos 10, 20 , 30 e 40 min após a administração dos fármacos. 
Parâmetro Grupo Basal 10 20 30 40
Grau de sedação ótimo CMT - 0/11 6/11 6/11 2/11
AT - 0/11 3/11 1/11 4/11
Relaxamento muscular intenso CMT - 3/11 6/11 7/11 3/11
AT - 0/11 0/11 0/11 0/11
Ausência de resposta à estímulos CMT - 4/11 8/11 8/11 2/11
AT - 1/11 2/11 1/11 2/11
DISCUSSÃO
O menor tempo de latência observado no grupo 
CMT (Tabela 2), pode ser explicado pelo sinergismo dos 
fármacos, principalmente pela associação da cetamina 
com o midazolam, corroborando com os resultados 
observados por Marques; Valadão & Neto [12] o qual 
utilizaram midazolam para sedação em suínos e obser-
varam período de latência de três min, semelhantes aos 
resultados do presente estudo. Já no grupo AT o maior 
tempo de latência explica-se pelo azaperone causar grau 
de sedação dose dependente, os efeitos são observados 
após alguns minutos da aplicação e a máxima sedação 
ocorre em até 20 min após a administração [17]. Neste 
grupo a avaliação realizada aos 10 min após a aplicação 
foi prejudicada, uma vez que nem todos os animais 
encontravam-se sedados adequadamente. 
O aumento da FC no grupo AT em relação ao 
basal e ao grupo CMT (Tabela 1), está de acordo com 
os descritos por Muir &Hubbel [15], os quais afi r-
mam que os derivados das butirofenonas apresentam 
pobre sedação e relaxamento muscular, desta forma 
os animais apresentaram-se inquietos resultando em 
aumento da FC. Outro fator que também pode estar 
relacionado é a menor analgesia fornecida pelo aza-
perone em relação à cetamina, pois nos momentos de 
aumento da frequência cardíaca (entre 20 e 30 min) 
realizou-se a orquiectomia promovendo assim, maior 
estímulo doloroso. Flôres et al.[4], também observaram 
um aumento da FC no grupo tratado com azaperone. 
Sobre à pressão arterial (Tabela 1), a diminui-
ção na PAS, PAM e PAD no grupo AT em relação com 
o momento basal, possivelmente ocorreu pelo efeito 
alfa adrenérgico do azaperone sobre a musculatura lisa 
vascular levando a redução da resistência vascular sis-
têmica [18]. No grupo CMT, os valores da PAS, PAM 
e PAD apresentam-se entre os valores fi siológicos e 
6
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. H. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
aceitáveis para a espécie [8]. A diminuição observada 
na PAS, PAM e PAD no grupo AT em relação ao CMT 
(Tabela 1), ocorreu,pois diferentemente do protocolo 
azaperone e tramadol (AT), o protocolo de cetamina, 
midazolam e tramadol (CMT) manteve mais estável 
as variáveis cardiovasculares, fato explicado através 
de em estudos realizados em cães [1,16] em que a ce-
tamina demonstrou efeitos cardiovasculares indiretos, 
levando a um aumento da pressão arterial exercendo 
efeito variável sobre a resistência vascular periférica, 
possivelmente pelo aumento do tônus simpático [10].
A diminuição da TR (Tabela 1) no grupo AT, 
esta relacionada à diminuição da resistência vascular 
periférica causada pelo azaperone, facilitando as trocas 
de temperatura com o ambiente e que pode levar a uma 
hipotermia [16], o que foi minimizado pelo uso de um 
colchão térmico.
O leve aumento do pH (Tabela 01) no grupo 
CMT pode estar relacionado com o aumento de bi-
carbonato aos 30 min, levando a uma leve alcalemia, 
como já observado anteriormente [4], e que pode estar 
relacionado com resposta a grande manipulação no 
momento basal, o qual é comum nesses animais [9], 
no entanto os valores observados encontram-se dentro 
dos valores aceitáveis para a espécie [6]. 
O leve aumento do bicarbonato (HCO3-) no 
grupo CMT pode estar relacionado com o aumento 
da PaCO2 neste grupo, levando a uma resposta com-
pensatória do bicarbonato. No entanto os valores per-
manecem dentro dos valores aceitáveis para a espécie.
 O aumento da PaCO2 (Tabela 1), observada no 
grupo CMT em relação ao grupo AT, pode ser relacio-
nada ao protocolo, pois, alguns autores [4,19] sugerem 
que o midazolam pode reduzir a resposta ventilatória, 
levando ao aumento do CO2, e a uma depressão res-
piratória central. Porém no presente estudo as médias 
dos valores se encontram dentro dos valores aceitáveis 
para a espécie [6].
A diminuição do K+ no grupo AT pode estar 
relacionado a baixa sedação deste grupo, e assim o 
estresse da manipulação pode ter causado liberação 
de catecolaminas, pois estudos em animais politrau-
matizados associam o aumento das catecolaminas 
circulantes com a diminuição dos níveis séricos de K+, 
fenômeno que decorre tanto da maior excreção renal 
de potássio como do aumento da atividade da Na (+)-
K (+)-ATPase do músculo esquelético, promovendo 
a entrada de potássio para o interior das células [2]. 
O maior relaxamento muscular e grau de 
sedação (Tabela 3) encontrados no grupo CMT, justi-
fi cam-se pela associação entre cetamina e midazolam, 
potencializando o efeito sedativo. O midazolam pode 
causar bom relaxamento muscular, e ainda detém efeito 
sedativo, fazendo com que os animais permaneçam 
indiferentes ao meio, por aproximadamente uma hora 
[3]. A ausência de relaxamento muscular no grupo 
AT, está de acordo com os resultados descritos ante-
riormente [15], que demonstram que o relaxamento 
muscular intenso não é característica das butirofenonas 
em suínos, pois como observado neste estudo no grupo 
no grupo AT 0/11 animais apresentaram relaxamento 
ótimo aos 20 e 30 min após a administração dos tra-
tamentos (M2 e M3) já no CMT, 6/11 e 7/11 animais 
apresentaram relaxamento ótimo. Em relação ao grau 
de sedação, no grupo CMT em M2 e M3, 6/11 e 6/11 
animais apresentaram nível máximo de sedação, onde 
no grupo AT nestes momentos, os valores foram de 
3/11 e 1/11 respectivamente. Linkenhoker et al. [11] 
avaliaram vários protocolos de sedação em suínos, 
sendo que o protocolo que apresentou o melhor resul-
tado foi cetamina e midazolam, quando comparado a 
cetamina associada a acepromazina, diazepam ou me-
detomidina. No presente estudo foi adicionado ainda 
o tramadol, o qual pode ter potencializado a sedação 
e consequentemente a analgesia.
Em relação à ausência de resposta aos estí-
mulos, o grupo CMT (Tabela 3), apresentou melhores 
resultados que o grupo AT, pois aos 20 e 30 min após 
administração dos fármacos, 8/11 animais apresenta-
ram ausência total de resposta aos estímulos, compa-
rados a 2/11 e 1/11 animais no AT respectivamente, 
demonstrando neste grupo, baixa qualidade analgési-
ca/sedativa. Este fato explica-se, pois no grupo CMT 
ocorreu uma analgesia multimodal, pela associação da 
cetamina, que atua como antagonista em receptores 
N-Metil-D-Aspartato (NMDA), e essa interação dos 
mecanismos de ação dos diferentes fármacos promo-
veu um melhor bloqueio das diferentes vias atuantes 
no estímulo doloroso. Ao contrário do descrito por 
Heinonen et al. [7], onde a associação de cetamina, 
detomidina e butorfanol não foi capaz de promover 
plano de sedação para pequenos procedimentos, no 
presente estudo, foi possível constatar que o protocolo 
(CMT) associado a bloqueio local tornou factível a 
realização de pequenos procedimentos como orquiec-
tomia em suínos. 
7
 F. Comassetto, S.L. Beier, F. Farias, et al. 2014. Avaliação analgésica e sedativa de dois protocolos em suínos submetidos à orquiectomia.
 Acta Scientiae Veterinariae. 42: 1212.
Sobre os quesitos relacionados aos tempos de 
decúbito esternal, deambulação e recuperação total, 
não ocorreram diferenças entre grupos (Tabela 2).
CONCLUSÃO
Conclui-se que a administração de cetamina, 
midazolam e tramadol apresentou melhor estabilidade 
cardiovascular, menor tempo de latência, melhor rela-
xamento muscular, grau de sedação e maior ausência 
de resposta a estímulos quando comparada a adminis-
tração de azaperone e tramadol em suínos submetidos 
à orquiectomia eletiva. 
SOURCES AND MANUFACTURERS
1Isofl urano - Cristália. Itapira, SP, Brazil.
2Lidocaína s/v - Teuto Brasileiro S/A. Anápolis, GO, Brazil.
3Monitor multiparamétrico - Spacelabs Healthcare, CA, USA.
4Hemogasômetro - Rapidlabor 348, Bayer. São Paulo, SP, Brazil.
5Cetamina - Rhobifarma Indústria Farmacêutica Ltda. Hortelândia, 
SP, Brazil.
6Midazolam - Cristália. Itapira, SP, Brazil.
7Tramadol - Pfi zer. Guarulhos, SP, Brazil.
8Azaperone - Des-Far Laboratórios Ltda. São Paulo, SP, Brazil.
9Penicilina G Potássica - Fort Dodge. Campinas, SP, Brazil.
10Fenilbutazona - Neo Química. Anápolis, GO, Brazil.
Ethical approval. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética 
e Bem Estar Animal (CETEA) da Universidade do Estado de 
Santa Catarina, sob o protocolo 1.19.11.
Declaration of interest. The authors report no confl icts of 
interest. The authors alone are responsible for the content and 
writing of the paper.
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www.ufrgs.br/actavet
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