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O balanço patrimonial compõe-se de três partes essências: ativos, passivos e patrimônio líquido. O conceito de balanço origina-se do equilíbrio destas partes, onde o ativo é igual à soma do passivo com o patrimônio líquido em 2015 a 2016, os balanço mostra as fontes de onde provieram os recursos utilizados para a empresa operar, ou seja, Passivo e Patrimônio Líquido, e também os bens e direitos em que esses recursos se acham investidos. Tal definição Matarazzo (2016), põe em evidência os termos fontes e investimentos de recursos, o que é altamente desejável do ângulo da Análise de Balanço, visto que tal atividade é em grande parte, avaliar a adequação entre as diversas fontes e os investimentos efetuados. Segundo a NBC TG 26, o balanço patrimonial deve apresentar respeitada a legislação, as seguintes contas: 
(a) Caixa e equivalentes de caixa; 
(b) Clientes e outros recebíveis; 
(c) Estoques; 
(d) Ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”); 
(e) Total de ativos classificados como disponíveis para venda (NBC TG 38) e ativos à disposição para venda de acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada; 
(f) Ativos biológicos dentro do alcance da NBC TG 29; 
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(g) Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; 
(h) Propriedades para investimento; 
(i) Imobilizado; 
(j) Intangível; 
(k) Contas a pagar comerciais e outras; 
(l) Provisões; 
(m)Obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”); 
(n) Obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido na NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro; 
(o) Impostos diferidos ativos e passivos, como definido na NBC TG 32; 
(p) Obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com a NBC TG 31; 
(q) Participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. 
A entidade deve apresentar os ativos em circulantes e não circulantes, e da mesma forma os passivos, ambos como grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez, e sobre esse assunto Neto conceitua
Liquidez Seca 
O índice de liquidez seca é uma medida mais rigorosa para a avaliação da liquidez da empresa, e indica o quanto ela poderá dispor de recursos circulantes, sem vender seus estoques, para fazer frente a suas obrigações de curto prazo. 
(AC - Estoques) PC Liquidez Seca 
Este índice procura analisar a situação financeira a partir da premissa de que os estoques não se realizam, simplesmente se renovam, e por isso devem ser desconsiderados do numerador. Conforme Assaf Neto (2016), o índice de liquidez seca, determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa, mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber. 
Liquidez Geral 
O índice de liquidez geral é uma medida de capacidade de pagamento de todo o passivo exigível da empresa. Conforme Assaf Neto (2016), esse indicador 38 
revela a liquidez tanto a curto, como a longo prazo. De cada R$ 1,00 que a empresa mantém de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. 
AC + ANC PC + PNC Liquidez Geral 
Fonte: Silva (2010). 
A liquidez geral é utilizada também como uma medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos seus compromissos.
Liquidez Imediata 
Esse índice mede a capacidade financeira da empresa em pagar imediatamente seus compromissos, avaliando o poder de pagar de uma só vez todas as suas obrigações com vencimentos ao longo do exercício seguinte. 
Disponível PC Liquidez Imediata 
Fonte: Iudícibus (2014). 
Segundo Assaf Neto (2016), o índice é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. 
Liquidez Corrente 
O índice de liquidez corrente é um dos mais conhecidos e utilizados na análise econômica financeira. Conforme Assaf Neto (2016, p.164), “esse índice avalia o quanto existe de ativo circulante para cada R$ 1,00 (um real) de passivo circulante em um determinado momento”. Ou seja, empresas com índice maior que 1,00 trabalham com capital de giro (ativo circulante menos passivo circulante) positivo, e empresas com índice de liquidez corrente menor do que 1,00 trabalham com capital de giro negativo.
O índice de liquidez geral é uma medida de capacidade de pagamento de todo o passivo exigível da empresa. Conforme Assaf Neto (2016), esse indicador 38 
revela a liquidez tanto a curto, como a longo prazo. De cada R$ 1,00 que a empresa mantém de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. 
AC + ANC PC + PNC Liquidez Geral 
A liquidez geral é utilizada também como uma medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos seus compromissos.

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