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Equação de Kutzbach- Calculo GDL M = Graus de Liberdade L = Número de elos J1=Número de Juntas com 1 graus de liberdade (completa) J2=Número de Juntas com 2 graus de liberdade (meia junta) Se GDL > 0 Mecanismo Se GDL = 0 Estrutura Se GDL < 0 Estrutura pré-carregada A Condição de Grashof, é uma relação simples, que prevê a condição de rotação ou rotatividade de inversões do mecanismo de quatro barras com base apenas no comprimento dos elos. S + L ≤ P + Q S= comprimento do elo menor L= comprimento do elo maior P= comprimento do elo remanescente Q= comprimento do outro elo remanescente MECANISMO 4 BARRAS Podemos reescrever a equação vetorial na Forma de numero complexo: Agora devemos encontrar equações para θ3 e θ4 que sejam funções das variáveis conhecidas, assim queremos: Então podemos substituir a entidade de Euller na equação 4.5c: Podemos separar a equação em parte real e imaginária, e aplicarmos θ1=0, obteremos: Agora podemos isolar θ3 nas equações 4.6a,b: Elevando as duas equações ao quadrado e somando: Pela identidade trigonométrica: Expandindo os termos: Para futuramente simplificar essa expressão, as constantes k1, k2 e k3 foram definidas em termos do comprimento constante dos elos na Equação 4.7c: Então: Substituindo a identidade: Teremos: Para reduzir a equação 4.8b a uma solução de forma mais amigável, será útil substituir a meia identidade dos ângulos que serão convertidos em termos de sen θ4 e cos θ4 para termos de tan θ4: Isso resulta, na próxima forma simplificada, em que os comprimentos dos elos e a entrada conhecida (θ2) foram agrupadas como as constantes a, b e c. Onde: A solução da equação quadrática 4.10a pode ser dada por: SOLUÇÃO POSIÇÃO PARA BIELA MANIVELA Usando a notação por numero complexo: Pela identidade de euller: Separando as partes reais e imaginárias e aplicado o valor de θ1 como sendo zero: • real: • imaginário: • substituindo o valor de θ4, encontramos então: SOLUÇÃO BIELA MANIVELA INVERTIDO Utilizando o mesmo método do laço vetorial, Temos uma relação fixa entre θ3 e θ4: O sinal - é usado para configuração aberta e + para configuração cruzada. Aplicando o mesmo procedimento, chegamos então: É possível notar que temos 3 incógnitas (b, θ3 e θ4). Isolando b na eq. 4.19b e substituindo na eq. 4.19a, temos: Após manipulações algébricas, a eq. 4.20b é reduzida a: Em que: Podemos substituir os termos senθ4 e cosθ4 pela identidade da tangente do ângulo-metade e chegar a uma equação quadrática: A solução é então dada por: Temos duas soluções, uma para circuito aberto e outra para fechado, conforme o de 4 barras. SOLUÇÃO PARA MECANISMO DE 5 BARRAS ENGRENADO: Temos uma relação fixa entre θ2 e θ5 devido ao engrenamento, que depende do ângulo de fase, e a relação de engrenamento é dada por: Onde φ é o ângulo de fase, θ2 é o ângulo inicial do elo 5 em relação ao elo 2 e λ a relação de transmissão. Desta forma: Substituindo a equivalência de euller: Separando as partes reais e imaginárias: Isolando θ3: Elevando ao quadrado e somando: Substituindo a identidade da tangente e Resolvendo a equação quadrática: Para θ3: Para os dois ângulos temos a solução para sistema aberto e cruzado, idêntico ao mecanismo de 4 barras. Ângulo de transmissão É o ângulo entre o elo de saída e o acoplador, ele indica a qualidade da transmissão de força e velocidade de um mecanismo. É normalmente tomado como o valor absoluto do ângulo agudo do par de ângulos na intersecção dos dois elos e varia continuamente de um mínimo à um máximo, Assim que o mecanismo alcança valores Extremos de seu movimento. O ângulo de transmissão é dado pela diferença entre θ3 e θ4. Sempre é tomado o valor agudo (menor que 90) e absoluto: Para mecanismo manivela-seguidor de grashof, ocorre o ângulo mínimo quando a manivela está colinear com o elo terra. Temos duas situações: quando está sobreposto ao elo terra, lei dos cosseno: • quando não está sobreposto: O valor mínimo será o menor entre os dois Valores calculados. Para duplo seguidor de grashof, o ângulo Variará de 0 a 90 graus. Para o triplo seguidor de não-grashof, teremos o valor de 0 para colinearidade das barras b-c. E valores mínimos para colinearidade nas Barras a-b. Neste pontos pode ser calculado pela lei dos cossenos: Singularidades ou pontos mortos Aplicando a lei dos cossenos: Que nos dá: Aplicando o teorema de máximo e mínimo de uma função, temos: Para satisfazer esta igualdade, senμ=0, ocorre quando μ=0 ou μ=180º, que resulta cosμ=+-1, Assim: Podemos, então, encontrar os ângulos Referentes às singularidades: O ângulo da singularidade que se encontra no primeiro ou segundo quadrante, pode ser encontrado pelo sinais + ou -. Os outros ângulos de singularidade serão o negativo do ângulo Encontrado devido à simetria. Análise de velocidades Relembrando: a velocidade é taxa de variação da posição em relação ao tempo, pode ser angular, ω, e linear, v. A figura a seguir mostra um elo pivotado em a no plano xy, com posição definida pelo vetor posição rpa. Nos interessa a velocidade no ponto p. Se o elo giracom velocidade angular ω, tendo o vetor posição como numero complexo: A velocidade será então: Temos que o vetor velocidade vpa sempre estará defasado 90 graus em relação ao ângulo vetor posição rpa e o sentido será de acordo com o sinal da velocidade angular, ou seja, a velocidade é sempre perpendicular ao raio de rotação e tangente à trajetória. Para um movimento complexo, conforme representado na figura: A velocidade absoluta do ponto p,vp, será dada pela soma da velocidade relativa vpa e a velocidade do ponto a, va, assim: SOLUÇÃO ANALÍTICA PARA ANÁLISE DE VELOCIDADE para 4 barras Na forma complexa: Derivando a equação da posição: Onde: Como a barra 1 é estacionária, o ângulo θ1 não varia, então: O objetivo é determinar as velocidades angulares ω3 e ω4, assim temos que encontrar funções da forma: Para isso, substituímos a identidade de euller na equação: multiplicando por j: Separando a parte real e imaginária, Real: Imaginária: Assim, podemos encontrar diretamente as Velocidades angulares, uma vez que a posição angular já é conhecida: As velocidades lineares podem, então, Ser encontradas: Biela manivela deslocado A SOMA VETORIAL FICA: USANDO A NOTAÇÃO POR NUMERO COMPLEXO: DERIVANDO A EQUAÇÃO: O TERMO D AGORA É ENTENDIDO COMO A VELOCIDADE DE DESLIZAMENTO DO BLOCO. SUBSTITUINDO A IDENTIDADE DE EULLER: SIMPLIFICANDO; • SEPARANDO PARTE REAL E IMAGINÁRIA, • REAL: • IMAGINÁRIA: • ASSIM TEMOS: MECANISMO BIELA MANIVELA INVERTIDO A velocidade de deslizamento é dada pelo termo: A relação entre os ângulos é: O que nos leva, utilizando a diferenciação, à: Queremos obter funções para nossas variáveis da seguinte forma: Substituindo a identidade de euller: Multiplicando por j e substituindo ω3 por ω4: Assim, separando a parte real e imaginária, Real: Imaginária: Nos leva a: Chegando ao resultado esperado: A velocidade linear absoluta dos Pontos a e b é dada por: Mecanismo de 5 barras engrenado: Utilizando a mesma metodologia, escrevemos a equação da posição: Derivando: Substituindo a identidade de euller: A relação entre os ângulos de entrada e saída: Separando as partes real e imaginária, Real: Imaginária: Assim chegamos aos seguintes resultados: ANÁLISE DE ACELERAÇÃO A aceleração é a taxa de variação da velocidade no tempo, é uma grandeza vetorial podendo ser linear ou angular. É dada por: Elo sob rotação pura Conhecendo os vetores posição e Velocidade: Podemos derivar e encontrar a Aceleração Movimento complexo A aceleração absoluta do ponto p será a Aceleração absoluta de a mais a relativa de p em relação à a, assim temos:SOLUÇÃO DE MECANISMO 4 BARRAS ACELERAÇAO Como já foi feito anteriormente, Podemos escrever a equação para A posição e velocidade, assim: • posição • velocidade • aceleração Reescrevendo em termos das acelerações Lineares em cada ponto a eq. 7.7b, temos: De forma similar à análise de posição e velocidade, temos que encontrar a aceleração angular das barras 3 e 4 em função das variáveis conhecidas, assim: Utilizando a mesma metodologia dos casos anteriores (posição e velocidade), obtemos as expressões para a aceleração angular das barras 3 e 4: •as acelerações lineares serão: SOLUÇÃO BIELA-MANIVELA DESLOCADO: Escrevendo a equação da posição para o Mecanismo: • para a velocidade: • e para a aceleração: • que nos leva à: • onde: • temos agora que determinar a aceleração angular da barra 3 e a aceleração linear da barra 4. Sua determinação segue a mesma metodologia para posição e velocidade, assim: ACELERAÇÃO DE CORIOLIS Quando existem juntas deslizantes em um elo de rotação, estará presente uma componente na aceleração denominada componente de coriolis. Considerando o sistema anterior, teremos a velocidade no ponto p dada pela velocidade de deslizamento e velocidade de transmissão que é a velocidade resultante da velocidade angular e o vetor posição rp, assim: Diferenciando a eq. 7.18 em relação ao tempo para obter a aceleração, onde a componente da transmissão tem 3 funções De tempo: p, w e θ, temos: • separando os termos: • portanto, para ocorrer aceleração de Coriolis, o mecanismo terá que apresentar uma velocidade de deslizamento associada à qualquer membro que também tenha velocidade angular. SOLUÇÃO BIELA MANIVELA INVERTIDO Escrevendo a equação de posição Para o mecanismo: • para a velocidade: • e para a aceleração: • que nos leva à: Sendo Para conhecer os valores das acelerações, é preciso definir a aceleração da barra 4 e a componente de deslizamento da aceleração, para Isso relembraremos as seguintes relações: • então encontramos duas expressões da forma: • usando a entidade de euller e a mesma Metodologia para posição e velocidade, temos: Para encontrar as acelerações lineares, basta apenas substituiros valores encontrados e a identidade de euller na eq. 7.21b,c. SOLUÇÃO DE 5 BARRAS ENGRENADO Entao, ACELERAÇÃO DE QUALQUER PONTO Uma vez que a aceleração angular de todos os elos foi encontrada, fica fácil determinar e calcular a aceleração em qualquer ponto de qualquer elo do mecanismo para uma posição de entrada. • basta encontrar o vetor posição e o incremento do ângulo. Considere o sistema: Para o sistema da figura anterior, conhecendo os valores da aceleração nos pontos a e b, podemos encontrar as acelerações para os pontos s, p e u que poderiam ser os centros de gravidade, por ex. Procedimento: • encontre os vetores posição do ponto de interesse; • encontre o módulo do vetor posição; • encontre o ângulo de incremento entre o vetor posição do ponto desejado e o vetor posição do ponto que foi calculada a aceleração; • substitua estes valores nas equações de aceleração. Análise dinâmica • para a análise de mecanismo de barras, será necessário definir 3 sistemas de coordenadas, são eles: • scg – sistema de coordenada global, é o sistema geral. • scnr – sistema de coordenada não rotacionável, será definido no centro de gravidade de cada elo e paralelo ao scg. Neste sistema serão definidos os Vetores posição. • sclr – sistema de coordenada local rotacionável, é definido na linha de centro que liga as duas conexões do elo, tendo seu eixo x coincidente com esta linha. Normalmente o cg é definido através deste sistema. ANÁLISE DO MECANISMO DE 3 BARRAS - BIELA-MANIVELA Considere umaforça externa atuando no ponto p. O diagrama de corpo livre de cada elo: • as forças em cada elo e torque de entrada serão as nossas variáveis desconhecidas. Elo 2: • as forças e o torque são desconhecidos, Mas os vetores posição e aceleração do cg são conhecidos e determinados pelos Scnr e sclr. Elo 3 • note que a força fp é conhecida e que podemos utilizar a lei da ação e reação para determinar as força dos elos atuantes, ou seja: Elo 1: • pela definição de atrito, podemos escrever para junta deslizante: Escrevendo as equações para o elo 2: Escrevendo para o elo 3: Assim podemos estabelecer o sistema De matriz do tipo: A* x = c Para resolver: A* x = c X = c+a^-1 E A^(-1 )* a = i Análise de mecanismo de 4 barras Elo 2 Elo 3 Elo 4 Elo 1 • escrevendo as equações para o elo 2: Escrevendo para o elo 3: • escrevendo as equações para o elo 4: O que nos leva a
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