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Mancais de Rolamento PMR 3202 Problema: Como reduzir o atrito de rotação do eixo? ATRITO DE DESLIZAMENTO ATRITO DE ROLAMENTO • Principal Característica: Baixo Atrito mesmo sem Lubrificação • Valores Típicos do Coeficiente de Atrito: f =0.001 - 0.005 MANCAL DE ROLAMENTO UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS OU CORPOS GIRANTES ( RODANTES) Mancais de Rolamento – Corpos Rodantes Esfera (Bola) Rolo Cilíndrico Rolo Cônico Rolo Esférico (Abaulado) TEORIA DE HERTZ área real de contato pressão de contato ar pe F carga Teoria de Hertz Contato nos elementos rodantes Contato Linear Contato Pontual Contato de 2 esferas MAGNITUDE DA CARGA SENTIDO DA CARGA SELEÇÃO DE MANCAIS DE ROLAMENTO CARGA RADIAL CARGA AXIAL (HÉLICE DE NAVIO) Grande variedade de tipos de mancais de rolamento Radiais AxiaisRadiais/Axiais Mancais de Rolamento (mancais de elementos rodantes) ➢ Classificação quanto ao carregamento resistido TIPOS DE ROLAMENTOS RADIAIS E AXIAIS Características dos Mancais de Rolamento Mancais de Rolamento Lineares Gaiola + Esferas MANCAL DE ROLAMENTO RÍGIDO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS COM BLINDAGEM BLINDAGEM MANCAIS DE ROLAMENTO DE VENTILADOR CENTRÍFUGO Rolamento Rígido de Duas Carreiras de Esferas de Esferas de Rolos ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ESFERAS Rolamento de Contato Angular de uma Carreira de Esferas Normal Contacto Angular Rolamentos de Contacto Angular de Esferas Montagens Quando montados em tandem as linhas de carga ficam paralelas e as cargas radial e axial são uniformemente divididas entre os rolamentos. No entanto, o conjunto de rolamentos somente pode suportar cargas axiais atuantes em uma direção. Se houver cargas axiais atuantes na direção oposta, ou se houver cargas combinadas, será necessário acrescentar um terceiro rolamento ajustado contra o par disposto em tandem Quando montados com arranjo em O as linhas de carga divergem em direção ao eixo do rolamento. É possível suportar cargas axiais atuando em ambas as direções, porém estas serão suportadas apenas por um rolamento em cada direção. Os rolamentos dispostos em O proporcionam um arranjo relativamente rígido e também podem suportar momentos de inclinação. As linhas de carga dos rolamentos com arranjo em X convergem em direção ao eixo do rolamento. É possível suportar cargas axiais atuando em ambas as direções, porém estas serão suportadas apenas por um rolamento em cada direção. O arranjo em questão não é tão rígido quanto à disposição em O, e também é menos adequado para suportar momentos de inclinação. APLICAÇÃO DO ROLAMENTO DE CONTACTO ANGULAR- FURADEIRA MANUAL Normal Contacto Angular (α) Ângulo de Contacto Rolamento de Contato Angular de 2 Carreiras de Esferas https://www.youtube.com/watch?v=19duYMdiXi0 Fabricação de Rolamentos de Esferas e Esferas https://www.youtube.com/watch?v=-e-oYUZ4ZhE https://www.youtube.com/watch?v=19duYMdiXi0 https://www.youtube.com/watch?v=-e-oYUZ4ZhE https://www.youtube.com/watch?v=-e-oYUZ4ZhE ROLAMENTOS DE ROLOS CILINDRICOS 1 CARREIRA DE ROLOS 2 CARREIRAS 4 CARREIRAS ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS 2 CARREIRAS 1 CARREIRA ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS Rolamento de Agulhas ( rolos de pequeno diâmetro) Rolamentos Axiais de Esferas e Rolos AXAL DE ESFERAS AXIAL AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS AXIAL DE ROLOS CILINDRICOS Rolamentos – Montagens Rolamentos – Montagens 2 soluções para mesmo problema Retificadora Tangencial Plana Horizontal Eixo Principal Como especificar os rolamentos? SÉRIES DE DIMENSÕES DOS ROLAMENTOS d B D SÉRIES DE DIMENSÕES DOS ROLAMENTOS d Tabela de fD e fB para Rolamentos Radiais Séries de Diâmetros Séries de Larguras Extra Leve Leve Média Pesada DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS DE ROLAMENTO d B D D 9 B d/5 8 d B D Designação do Rolamento – 5 Dígitos ( XXXXX) Tipos ➢ Que tipo de rolamento é este de acordo com a numeração? ➢ Qual o diâmetro do furo do rolamento? ➢ Qual a série de diâmetros à qual este rolamento pertence? Para rolamento radial de esferas (normalizado) o símbolo da série de larguras é omitido e o número do rolamento é expresso por 4 dígitos Designação de Rolamentos de Esferas Normalizados Ajustes para montagem dos Rolamentos d B D Tolerância do Furo do Rolamento (d) Tolerância do Diâmetro Externo do Rolamento (D) Lubrificação de Mancais ➢Graxa ➢ Óleo Vedação sem Contato Vedação com Contato Seleção de Mancais de Rolamento Carga ➢ Intensidade ➢ Direção ➢ Tipo Estática Dinâmica Vida Condições de operação Velocidade Dimensões Ambiente Precisão de giro Flexão na ponta do eixo Mancal de rolamento Parâmetros Características dos Mancais de Rolamento Comparação entre Mancais de Rolamento e Deslizamento Ocupa menor espaço axial Mancais Magnéticos Mancais e Guias Lineares Parafusos de Esferas Vida de Rolamento PMR 3202 • O funcionamento dos mancais magnéticos está baseado no princípio da atração ou repulsão mútua entre os pólos magnéticos. Os campos magnéticos controlados mantêm o elemento com movimento relativo suspenso, sem que ocorra contato metal- metal. Deslocamentos resultantes de carregamentos externos são detectados por sensores que permitem a correção da posição através da manipulação dos magnéticos do mancal. Mancais Magnéticos Mancais magnéticos - Constituintes http://www.grc.nasa.gov/WWW/spacemech/workshop02/mag-brg.html http://www.grc.nasa.gov/WWW/spacemech/workshop02/mag-brg.html Mancais magnéticos - Generalidades • Mancais magnéticos não tem contato mecânico • Não tem limites de velocidade – segurança é o limite • Podem ser lineares, rotativos ou combinados • Back up mecânico devem ser introduzido prevendo falhas de energia • Rigidez infinita, controlada eletronicamente • Controle sofisticado • Elevada capacidade de carga e rigidez 5 Mancais magnéticos - Funcionamento http://www.synchrony.com/knowledge/how-magnetic-bearings-work.php http://www.synchrony.com/knowledge/how-magnetic-bearings-work.php Mancal Magnético Radial - Exemplo http://www.waukbearing.com/en/magnetic-bearing-systems/ http://www.waukbearing.com/en/magnetic-bearing-systems/ Mancal Magnético Axial - Exemplo Mancais magnéticos - Exemplos de aplicação http://www.airbestpractices.com/technology/blowers/mag netic-bearings-attractive-force-energy-efficiency Bombas de alto desempenho Árvore de máquinas-ferramenta http://m.schaeffler.de/content.mobile/en/press /pressdetail/press_detail.jsp?id=16452736 http://www.airbestpractices.com/technology/blowers/magnetic-bearings-attractive-force-energy-efficiency http://m.schaeffler.de/content.mobile/en/press/pressdetail/press_detail.jsp?id=16452736 Mancais de Rolamento Lineares • Utilizados para possibilitar a vinculação de um componente que executa um movimento linear a um eixo (que serve de guia para o movimento), possibilitando a transmissão de cargas e um movimento linear com atrito reduzido. Eixo Guia Mancais de Rolamento Lineares • Eixos são retificados e fabricados com dureza superficial: 60 ~ 64HRC • Diâmetros em medidas estabilizadas na tolerância h6. • Tratamento térmico: têmpera por indução. Eixos Guia para Mancais Lineares Guias Lineares • São utilizadas em máquinas operatrizes em substituição ao barramento de deslizamento. • Quando a carga é conduzida pelas guias lineares, o contato entre a carga e o trilho é realizado sob movimentos rotativos das esferas. O coeficiente de atrito é de apenas 1/50 de contato tradicional e a diferença entre o coeficiente de atrito dinâmico e o estático é pequena. Guias Lineares Exemplo de Cálculo de Cargas Atuantes Nas Guias Parafuso (Fuso) de Esferas Recirculantes • Utilizado em substituição ao parafuso normal no acionamento dos eixos em máquinas operatrizes com comando numérico. Circuito de Esferas Tubo de recirculaçãoPorca Parafuso de Esferas ρ =ângulo de atrito Se α ≥ ρ o parafuso é não-travante Vantagens: – Altíssima capacidade de carga; – Altíssima rigidez; – Boa qualidade de movimento; – Boa precisão; – Compacto. Desvantagens: – Movimento limitado; – Presença de folga: • Pré-carga diminui folga mas não elimina; • Pré-carga aumenta atrito ⇒ dificulta controle de precisão. Parafuso (Fuso) de Esferas Recirculantes Parafuso (Fuso) de esferas recirculantes Comportamento Dinâmico e Flambagem Parafuso (Fuso) de Esferas Recirculantes Vida de um Rolamento Mancais de Rolamento Vida de um Rolamento Vida de um Rolamento Componente em Falha Falha de Mancal de Rolamento modul_3_gb_exit.exe Fadiga de Contato em Mancais de Rolamento z Relação Carga x Vida Ensaio de Fadiga L10 Vida (ciclos) Carga Típica k P P L L = 2 1 1 2 Relação Empírica •p=3.0 (esferas) •p=10/3=3.33 (rolos) p P1 P2 L2L1 Capacidade de Carga Dinâmica (C) => Vida de 106 ciclos para 90% (ou mais) dos rolamentos testados (L10) Estática (Co) => Deformação permanente de 0,0001 ( diâmetro do elemento rodante) Vida L10 (ciclos) Carga C P 106 𝐿10 = 𝐶 𝑃 𝑝 . 106 L10 Rolamento não gira completamente Vida Nominal Ajustada (La) La = a1.a2.a3.(C/P) p = a1.a2.a3.L10 L10 = Vida em 10 6 ciclos (90%) P = Carga Dinâmica Equivalente a1 = fator de confiabilidade a2 = fator de material a3 = fator de serviço – lubrificação p = 3 para rolamento de esferas e 10/3 para rolamentos de rolos 10= 100-90 : fator de cálculo (depende de cada rolamento) Carga Estática Equivalente (P0) Carga Dinâmica Equivalente (P) Tabela para rolamento rígido de uma carreira de esferas e folga normal Tabela do manual do fabricante SKF d D B : valor limite da relação Fa/Fr kr : fator de cálculo de carga mínima ROLAMENTO RÍGIDO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS Fator de Confiabilidade Confiabilidade % a1 90 (L10) 1 95 (L5) 0,62 96 (L4) 0,53 97 (L3) 0,44 98 (L2) 0,33 99 (L1) 0,21 Seleção de um Rolamento 1- Definir o tipo de rolamento (radial, axial ou misto – rígido ou autocompensador) 2- Definir o tipo de elemento rodante (esfera* ou rolo) 3- Definir a Vida em horas 4- Definir as cargas sobre o rolamento 5- Definir a confiabilidade e os fatores de material e lubrif. 6- Calcular a Vida L10 (ou escolher outra confiabilidade) 7- Calcular a Capacidade de Carga requerida C 8- Escolher o Rolamento mais adequado no catálogo 9- Recalcular a Vida em horas https://www.skf.com/br/products/rolling-bearings/principles-of-rolling-bearing-selection/bearing-selection- process/bearing-size/size-selection-based-on-rating-life https://www.skf.com/br/products/rolling-bearings/principles-of-rolling-bearing-selection/bearing-selection-process/bearing-size/size-selection-based-on-rating-life Coeficiente de Carga Rolamento NSK Vida Recomendada para o Rolamento Shigley – Mechanical Engineering Design P= 𝑓𝑤𝑟 ∙ 𝑋 ∙ 𝐹𝑟 +𝑓𝑤𝑎 ∙ 𝑌 ∙ 𝐹𝑎 Exercício 1 Definir a vida nominal ajustada de um mancal de rolamento rígido de uma carreira de esferas, com código 6208, quando submetido a uma carga radial de 5500 N e girando com uma rotação de 320 rpm. Pede- se definir as vidas para confiabilidades de 90% e 97% Exercício 2 O eixo de um equipamento gira a uma rotação de 800 rpm. Determine os mancais de rolamento rígidos que devem ser instalados em suas extremidades, sendo a vida esperada de 5000 horas para uma confiabilidade de 90% F=12000N Comparação entre Mancais de Rolamento e Deslizamento Ocupa menor espaço axial https://www.skf.com/br https://www.jp.nsk.com/app01/en/ctrg/index.cgi?inpGroup=bearings https://www.timken.com/resources/catalogo-de-rolamentos-de-rolos-cilindricos-crb/ Fontes de Informações sobre mancais de Rolamento https://www.skf.com/br https://www.jp.nsk.com/app01/en/ctrg/index.cgi?inpGroup=bearings https://www.timken.com/resources/catalogo-de-rolamentos-de-rolos-cilindricos-crb/ PMR 3202 FIXAÇÃO CUBO-EIXO Fixação Cubo-Eixo • 1. OBJETIVO A fixação cubo-eixo tem como objetivo promover a vinculação entre uma peça qualquer e um eixo, geralmente para transmissão de potência (conjugado e rotação). Normalmente, esta vinculação não permite qualquer tipo de movimento relativo mas, em alguns casos, pode ocorrer translação entre as partes. FIXAÇÃO CUBO-EIXO (Chaveta Plana) Normalmente, a fixação cubo-eixo não permite qualquer tipo de movimento relativo mas, em alguns casos, pode ocorrer translação entre as partes. Fixação Cubo-Eixo ( com translação) • CUBO – Define-se como CUBO, a região da peça cujo projeto tem como parâmetro fundamental sua fixação a um eixo. O cubo pode ou não destacar-se da geometria básica da peça, como mostra a figura abaixo CUBO POLIAS PARA CORREIA EM V 2. FIXAÇÃO CUBO-EIXO POR ATRITO Exemplo: H/p (P/h) , H/r (R/h) CARACTERÍSTICAS: • Limite Elástico dos Materiais • Conjugados Leves a Moderados • Pode causar danos na desmontagem • Sem ajuste axial • Não necessita de usinagem do eixo • Sem concentradores de tensão • Sem enfraquecimento eixo/cubo • Baixo custo 2.1 Interferência – Ajuste Forçado Força (F) necessária para montar a união por interferência (p= pressão na interface) Torque (T) capaz de ser transmitido pela união por interferência Pressão na Interface da Montagem por Interferência (p) δr = interferência do ajuste E= módulo de elasticidade do material (E0-cubo, Ei –eixo) ri = raio do furo do eixo r0= raio do cubo R= raio do eixo µ= coeficiente de atrito p p Cubo Eixo p p p 2.2 Assento Cônico CARACTERÍSTICAS: • Limite Elástico dos Materiais • Conjugados Leves a Moderados • Não causa danos na desmontagem • Sem ajuste axial • Ajuste angular eixo-cubo • Necessita de usinagem do eixo e do cubo • Gera concentradores de tensão • Sem enfraquecimento eixo/cubo • Alto custo FORÇA AXIAL FORÇA NORMAL FORÇA NORMAL Porca 2. FIXAÇÃO CUBO-EIXO POR ATRITO 2.3 Bucha Cônica Funcionamento similar ao de assento cônico CARACTERÍSTICAS: • Limite Elástico dos Materiais • Conjugados Leves a Moderados • Não causa danos na desmontagem • Com ajuste axial e angular eixo-cubo • Não necessita de usinagem do eixo • Necessita de usinagem do cubo • Não gera concentradores de tensão • Sem enfraquecimento eixo/cubo • Alto custo Porca 2. FIXAÇÃO CUBO-EIXO POR ATRITO EXEMPLO DE FIXAÇÃO POR ATRITO COM BUCHA CÔNICA PINÇAS DE FIXAÇÃO DE FERRAMENTAS JOGO DE PINÇAS MANDRIL PORTAPINÇA 2.4 Cubo Bipartido Funcionamento similar à fixação por Interferência (item 2.1), porém as tensões normais entre o cubo e o eixo podem ser ajustadas pelo aperto dos parafusos. CARACTERÍSTICAS: • Limite Elástico dos Materiais • Conjugados Leves a Moderados • Não causa danos na desmontagem • Com ajuste axial e angular entre o cubo e o eixo • Não necessita de usinagem do eixo • Sem concentradores de tensão • Sem enfraquecimento eixo/cubo • Cuidados na usinagem do cubo: balanceamento • Alto custo 2. FIXAÇÃO CUBO-EIXO POR ATRITO 3. FIXAÇÃO CUBO-EIXO POR ADESÃO 3.1 - Dimensionamento da União HIPÓTESE PARA CÁLCULO : RUPTURA POR CISALHAMENTO DO ADESIVO ADESIVO Dados para Cálculo da União Colada: • Conjugado no eixo: Mt • Diâmetro do eixo: d • Tensão admissível ao cisalhamento do adesivo : τa Incógnita: Comprimento axial da união ( la ) Área da união: Sa= la x x d Força de Cisalhamento na União: Ft = 2.Mt / d Assumindo que a distribuição de tensões de cisalhamento no adesivo é uniforme: Tensão de Cisalhamento: τ= Ft / Sa Sem ruptura do material τ ≤ τa assim τa (2.Mt / d) / (la x x d) Logo la 2.Mt / (d 2. τa. ) 4. Fixação por Travamento 4.1 – Pino Transversal 4.1.1 Dimensionamento da União HIPÓTESE PARA CÁLCULO : RUPTURA POR CISALHAMENTO DO PINO Dados para Cálculo da União por Pino Transversal: • Conjugadono eixo: Mt • Diâmetro do eixo: d • Tensão admissível ao cisalhamento do material do pino : τa Incógnita: Diâmetro do pino ( dp ) Área da união (secção transversal do pino): Sp= ( x dp 2) / 4 Força de Cisalhamento na União: Ft = Mt / d Admitindo tensão de cisalhamento uniforme τ = Ft / Sp Sem ruptura do material τ ≤ τa , assim τa 4 x (Mt / d) / ( x dp2) Logo CUIDADO: com o aumento de dp, a secção resistente do eixo diminui => PODE HAVER RUPTURA DO EIXO POR TORÇÃO/CISALHAMENTO Em geral dp ≤ 0,2 d 4.1.2 CARACTERÍSTICAS DA UNIÃO POR PINO: • Conjugados Leves a Moderados • Desmontável facilmente • Sem ajuste axial e angular entre o cubo e o eixo • Necessita de usinagem simples do eixo e do cubo • Gera concentradores de tensão • Causa enfraquecimento eixo/cubo • Utilizado como “fusível” mecânico de baixo custo • Baixo custo Fusível Mecânico PINO ELÁSTICO usado na Fixação Cubo-Eixo PINO ELÁSTICO ESPIRAL PINO ELÁSTICO COMUM 4.2 Fixação por Chavetas e Entalhados SÃO AS FIXAÇÕES CUBO-EIXO MAIS UTILIZADAS NA INDÚSTRIA Eixo Cubo FIXAÇÃO POR CHAVETA FIXAÇÃO POR ENTALHADO Eixo Entalhado Eixo Entalhado e Cubo (A) Flanco reto (B) Flanco evolvente 4.2.1 – Principais Tipos de Chavetas ● PLANAS ● INCLINADAS COM CABEÇA ● MEIA – LUA OU “WOODRUFF” 4.2.1 Fixação por Chaveta Eixo Cubo FIXAÇÃO POR CHAVETA TIPO PLANA Assentos Planos nos Eixos ( 2 usinagens diferentes ) ATENÇÃO Rasgo de Chaveta no Cubo Rasgo de Chaveta no Eixo Chaveta Plana Tipo B Chaveta Plana Tipo A Tipo A Tipo B Chaveta Plana Rasgo de Chaveta no Cubo da Roda Dentada Rasgo de Chaveta no Cubo da Engrenagem Rasgo de Chaveta no Cubo da Polia em V Chavetas Planas (Tipo A - canto arredondado) Rasgo de Chaveta no Cubo e no Eixo da Engrenagem Eixo de Motor com Chaveta CHAVETAS CHAVETA PLANA ( DIMENSÕES DOS RASGOS) DIN 6885 b d-t1 d+t2 b A A Corte A-A b Desenho de Fabricação Dimensões CHAVETAS TIPO WOODRUFF (Meia-Lua/ Circular) DIN 6888 TIPO INCLINADA SEM CABEÇA COM CABEÇA TIPO CILÍNDRICA FRESAMENTO DE RASGO DE CHAVETA COM FRESA DE TOPO FRESAMENTO DE RASGO DE CHAVETA MEIA-LUA / WOODRUFF EIXO FRESA CHAVETA https://www.youtube.com/watch?v=5PeadD3sPNA https://www.youtube.com/watch?v=5PeadD3sPNA PLAINA VERTICAL (CHAVETEIRA)RASGO DE CHAVETA NO CUBO (PLAINADO) Usinagem de Rasgo de Chaveta em Torno CNC https://www.youtube.com/watch?v=neNiDXlfrB0 https://www.youtube.com/watch?v=neNiDXlfrB0 BROCHAS RASGO DE CHAVETA BROCHADO Brochamento Manual de Rasgo de Chaveta https://www.youtube.com/watch?v=8tAz5YDFtAs t: passo dos dentes e: largura superfície de folga lw: comprimento de corte hz: avanço do dente c: altura do dente R,r: raios espaço dos dentes α: ângulo de folga γ: ângulo de saída Características do Processo de Brochamento Perfis Brochados https://www.youtube.com/watch?v=8tAz5YDFtAs Eixo Entalhado FIXAÇÃO POR ENTALHADO Eixo Entalhado e Cubo (A) Flanco reto (B) Flanco evolvente TIPOS DE ENTALHADOS PERFIL DE EVOLVENTE PERFIL RETO PERFIL TRIANGULAR USINAGEM DE EIXO ENTALHADO Por GeraçãoPor Fresamento Convencional USINAGEM DE CUBO ENTALHADO POR BROCHAMENTO https://www.youtube.com/watch?v=sUR1458nsB4 https://www.youtube.com/watch?v=sUR1458nsB4 4.2.2 - Norma Técnica – DIN 6885 (Chaveta Plana) 4.2.2 - Norma Técnica – DIN 6888 (Chaveta Woodruff – Meia lua) 4.2.3 – Dimensionamento ao Cisalhamento de Chavetas HIPÓTESE PARA CÁLCULO: RUPTURA POR CISALHAMENTO DA CHAVETA CISALHAMENTO E COMPRESSÃO NA CHAVETA / RASGO CHAVETA PLANA Área sujeita à Compressão Área sujeita ao Cisalhamento Cisalhamento Esmagamento por compressão Dados: • Conjugado no eixo: Mt • Diâmetro do eixo: d • Tensão admissível ao cisalhamento do material da chaveta: τa Incógnita: Comprimento da chaveta ( Lt ) { b(largura) e h(altura) da chaveta são normalizados = f(d)}: Área Cisalhada da união: St= b x Lt Força de Cisalhamento na União: Ft = 2. Mt / d Admitindo tensão de cisalhamento uniforme: τ = Ft / St Sem ruptura do material τ ≤ τa assim τa 2 x (Mt / d) / b x Lt Logo Lt 4.2.3 – Dimensionamento ao Cisalhamento de Chavetas 4.2.4 – Verificação quanto à Compressão de Chavetas PODE OCORRER ESMAGAMENTO POR COMPRESSÃO DAS LATERAIS DO RASGO/CHAVETA. Dados: • Conjugado no eixo: Mt • Diâmetro do eixo: d • Tensão admissível à compressão do material da chaveta: a Incógnita: Comprimento da chaveta Lc {b (largura) e h (altura) são normalizados = f(d)}: Área da união: Sc= (h/2) x Lc (aproximando t1 = t2) Força de Compressão na União: Fc = 2. Mt / d Admitindo tensão de compressão uniforme) = Fc / Sc Sem deformação do material ≤ a , assim a ≥ [2 x (Mt / d)] / [(h/2) x Lc] Logo Comprimento da Chaveta para resistir ao Cisalhamento= Lt Comprimento da Chaveta para resistir ao Esmagamento= Lc ADOTA-SE O MAIOR ENTRE Lt e Lc ➢ QUANDO O COMPRIMENTO Lchaveta FOR MAIOR QUE O COMPRIMENTO Lcubo DISPONÍVEL, PODE-SE COLOCAR ATÉ DUAS CHAVETAS OPOSTAS. ➢ Admite-se até um máximo de 03 chavetas, montadas a 120 graus. PROBLEMA COM CHAVETAS “MULTIPLAS”– CARGA NÃO UNIFORME DEVIDO A ERROS DE FABRICAÇÃO / MONTAGEM ➢ QUANDO FOR NECESSÁRIO UM COMPRIMENTO MAIOR DO QUE O CUBO DISPONÍVEL, UTILIZA-SE O ENTALHADO ou ESTRIADO, QUE EQUIVALE AO USO DE CHAVETAS “MÚLTIPLAS” ➢ Para chavetas planas o comprimento deve ser no máximo igual a 1,5 vezes o diâmetro do eixo para garantir uma boa distribuição de carga ao longo do comprimento total da chaveta quando o eixo é deformado por cargas de torção 4.2.5 Dimensionamento de Entalhados • SIMILAR AO DIMENSIONAMENTO DE CHAVETAS • ASSOCIA-SE UM FATOR DE CORREÇÃO DA UNIFORMIDADE DA CARGA EM CADA DENTE DO ENTALHADO (η) CÁLCULO AO CISALHAMENTO - COMPRIMENTO: b= largura do entalhado ONDE : N = NÚMERO DE DENTES DO ENTALHADO = COEFICIENTE DE CORREÇÃO DA CARGA. EM GERAL ADOTA-SE = 1,25 CÁLCULO À COMPRESSÃO- COMPRIMENTO: he= altura do entalhado ADOTA-SE O MAIOR COMPRIMENTO ENTRE Let e Lec 1 Chaveta CARACTERÍSTICAS : • Conjugados Moderados a Elevados • Facilmente Desmontável • Sem ajuste axial e angular entre o cubo e o eixo • Necessita de usinagem de media/alta complexidade do eixo e do cubo • Gera concentradores de tensão • Causa pouco enfraquecimento eixo/cubo • Pode permitir deslocamento axial entre cubo e eixo • Custo médio a elevado 4.2.6 Fixação Cubo-Eixo com Chavetas e Entalhados 5. CONSIDERAÇÃO FINAL FIXAÇÃO CUBO-EIXO A RUPTURA DE UMA FIXAÇÃO CUBO-EIXO, QUANDO E SE OCORRER, DEVE LOCALIZAR-SE SEMPRE NO ELEMENTO DE FIXAÇÃO E NÃO NO EIXO OU NO CUBO. FIXAÇÃO EIXO-EIXO (ACOPLAMENTOS) PMR 3202 ACOPLAMENTOS 1. FUNÇÕES: • Permitir a montagem, desmontagem e/ou manutenção de equipamentos • Compensar e/ou absorver desalinhamentos entre eixos • Absorver ou isolar vibrações e choques • Permitir a movimentação angular entre eixos Máquina MovidaMáquina Motora Acoplamento APLICAÇÃO DE ACOPLAMENTO Acoplamento Eixo da Bomba Eixo do Motor Bomba de Água Motor Elétrico ACOPLAMENTOS 2. TIPOS 2.1 RÍGIDOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.1 RÍGIDOS QUANTO À TORÇÃO 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.3 PARA GRANDES MOVIMENTAÇÕES ANGULARES 2.3 TIPOS ESPECIAIS 2.3.1 DIRECIONAIS/ MÓVEIS ACOPLAMENTOS 2. TIPOS 2.1 RÍGIDOS – Não possuem qualquer flexibilidade – Têm sincronismo preciso entre os eixos motor e movido – São torcionalmente rígidos – Transmitem os choques e as vibrações – Exigem um “perfeito” alinhamento radial, axial e angular entre eixos – Não exigem manutenção – São de baixo custo ACOPLAMENTOS 2. TIPOS 2.1 RÍGIDOS ACOPLAMENTOS RÍGIDOS Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 EIXOS 1 E EIXO 2 ESTÃO ALINHADOS EIXOS 3 E EIXO 4 ESTÃO ALINHADOS POSSÍVEIS DESALINHAMENTOS DOS EIXOS NESTES CASOS DE DESALINHAMENTO É IMPOSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DE ACOPLAMENTOS RÍGIDOS Deslocamento Radial Deslocamento Angular Deslocamento Radial e AngularCausas: ACOPLAMENTOS2. TIPOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Características: – Possuem grande flexibilidade – Não têm sincronismo preciso entre os eixos motor e movido – Podem ser torcionalmente rígidos ou flexíveis – Absorvem/isolam os choques e as vibrações – Permitem um certo desalinhamento radial, axial e angular entre eixos – Exigem manutenção – São de custo médio a elevado ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.1 RÍGIDOS QUANTO À TORÇÃO Características: – Possuem grande flexibilidade angular – Têm bom sincronismo entre os eixos motor e movido – Absorvem/isolam pouco os choques e as vibrações – Permitem um certo desalinhamento axial e angular entre eixos – Exigem lubrificação – São de custo médio (lamelas) a elevado (engrenagens) ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.1 RÍGIDOS QUANTO À TORÇÃO “ENGRENAGENS” 2.2.1 RÍGIDOS QUANTO À TORÇÃO “ENGRENAGENS” db c a ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.1 RÍGIDOS QUANTO À TORÇÃO “LAMELAS OU LÂMINAS” https://us.misumi-ec.com/pdf/fa/2012/p1_0941.pdf https://us.misumi-ec.com/pdf/fa/2012/p1_0941.pdf ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Características: – Possuem grande flexibilidade – Não têm sincronismo preciso entre os eixos motor e movido – Absorvem/isolam os choques e as vibrações – Permitem um certo desalinhamento radial, axial e angular entre eixos – Exigem manutenção e ou lubrificação – São de custo médio a elevado ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Com elemento flexível em elastômero Junta Elástica (Tyre Coupling) Com elemento flexível em elastômero Junta Elástica (Tyre Coupling) Máquina Coluna de Direção ACOPLAMENTOS 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Com elemento flexível em elastômero Junta Elástica ROTEX (Torcionalmente Flexível) Com elemento flexível em elastômero https://www.ach.nu/wp-content/uploads/2017/07/rotex_en.pdf Inserto (a) Acoplamento Montado (b) Tipos de Insertos Neoprene ( cargas normais) Bronze ( baixa rotação altos torques) Poliuretano ( cargas acima do normal em médias e altas velocidades) https://www.ach.nu/wp-content/uploads/2017/07/rotex_en.pdf ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Com elemento flexível em aço Tipo “Lâminas” ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Com elemento flexível em aço Tipo “fole” 2.2.2 TOTALMENTE FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS Com elemento flexível em aço Tipo “luva helicoidal” ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.3 PARA GRANDES MOVIMENTAÇÕES ANGULARES Características: – Possuem grande flexibilidade angular ( a maior) – Têm bom sincronismo entre os eixos motor e movido – Não absorvem/isolam os choques e as vibrações – Permitem um certo desalinhamento axial – Exigem lubrificação – São de custo elevado ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.3 PARA GRANDES MOVIMENTAÇÕES ANGULARES Junta Universal Tipo Cardã cruzeta JUNTA UNIVERSAL cruzeta http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Universal_joint.gif EIXOS CARDAN – TRAÇÃO 4X4 Junta Universal Junta Universal Junta Universal JUNTA UNIVERSAL- ÂNGULO DE ENTRADA X ÂNGULO DA SAIDA α Como reduzir o efeito da variação angular? http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Universal_joint.gif α α JUNTA UNIVERSAL- DUPLA COMPENSA DIFERENÇA DE VELOCIDADES Com ângulos α iguais em direções opostas Velocidade angular de entrada (we) = Velocidade Angular de Saída (ws) we ws Atenção: não há inversão de direção de rotação na montagem real. Animação orientativa we = ws http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Universal_joint.gif http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Universal_joint.gif ACOPLAMENTOS 2.2 FLEXÍVEIS OU ELÁSTICOS 2.2.3 PARA GRANDES MOVIMENTAÇÕES ANGULARES Junta Homocinética ( VELOCIDADE DE ENTRADA E DE SAÍDA SÃO IGUAIS INDEPENDENTEMENTE DO ÂNGULO ENTRE OS EIXOS) we we ws ws we = ws http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Simple_CV_Joint_animated.gif Junta Homocinética http://recursos.cnice.mec.es/bancoimagenes/ArchivosImagenes/DVD12/CD04/10069__86_a_1.jpg ACOPLAMENTOS 2.3 TIPOS ESPECIAIS 2.3.1 DIRECIONAIS/ MÓVEIS São utilizados para permitir um rápido desacoplamento entre os eixos - De encaixe - Por atrito – Embreagens - Hidráulicos Acoplamento Direcional/Móvel do Tipo Encaixe ACOPLAMENTO DIRECIONAL/MÓVEL POR ATRITO EMBREAGEM AUTOMOTIVA Acoplada Desacoplada EMBREAGEM AUTOMOTIVA Eixo do motor https://www.youtube.com/watch?v=pqF-aBtTBnY Eixo da Caixa de Câmbio https://www.youtube.com/watch?v=pqF-aBtTBnY COMPONENTES DA EMBREAGEM AUTOMOTIVA DISCO DE EMBREAGEM PLATÔ https://www.youtube.com/watch?v=9UmrCl2nLKM Ri Re T: Torque transmitido p: pressão no disco µ: coeficiente de atrito https://www.youtube.com/watch?v=9UmrCl2nLKM ACOPLAMENTO DIRECIONAL/MÓVEL HIDRÁULICO EMBREAGEM HIDRÁULICA Retentor https://www.youtube.com/watch?v=11Q4g-oOLr8 https://www.youtube.com/watch?v=11Q4g-oOLr8 ACOPLAMENTOS 3. SELEÇÃO DE ACOPLAMENTOS ➢Acoplamentos são elementos pré- fabricados e, em alguns casos, normalizados. ➢Na maioria das aplicações onde se exige o uso de um acoplamento flexível o processo de seleção de um elemento pré-fabricado ( normalizado) é o mais indicado. ➢Para acoplamentos rígidos pode-se optar por projetar e fabricar o acoplamento ACOPLAMENTOS 3. SELEÇÃO DE ACOPLAMENTOS 3.1 Critérios de Seleção - Tipo de desalinhamento - Amplitudes dos desalinhamentos - Necessidade de rigidez torcional - Conjugado/Torque (T) máximo a ser transmitido 𝑇 = 𝑃 𝜔 - Rotação máxima de operação - Regime de Operação: contínuo, intermitente, com sobrecarga, temperatura de trabalho, etc. - Custo ACOPLAMENTOS 3. SELEÇÃO DE ACOPLAMENTOS 3.2 Catálogos de Fabricantes/Distribuidores- Alguns Exemplos - www.vulkan-brasil.com.br - www.pticorp.com.br - www.thomastecnica.com.br - www.rolitec.com.br - www.arten.com.br - www.embreagex.com.br - https://www.skf.com/binaries/pub20/Images/0901d196806f d7be-SKF-Couplings---15822_2-EN_tcm_20-317965.pdf 1 PMR 3202 Transmissões Rodas de Atrito Correias Correntes 2 Transmissões de Potência O emprego de transmissões torna-se necessário para compatibilizar a velocidade angular ou conjugado da máquina motriz com a necessidade da máquina acionada, as quais normalmente são diferentes pelas mais diversas razões. Estas também podem ser utilizadas para ajustar o sentido da rotação ou para ligação de eixos distantes entre si. 3 TRANSMISSÃO DA POTÊNCIA ◼ MOTOR TRANSMISSÃO CONSUMIDOR (Máquina Motora) (Máquina Movida) ◼ POTÊNCIA ◼ POTÊNCIA Transmissão IDEAL 100 % 100 % 100 % Transmissão REAL < 100 % 4 EIXO MOTOR TRANSMISSÃO POR CORRENTE RODA MOVIDA MOTOCICLETA COM TRANSMISSÃO POR CORRENTE EIXO MOVIDO 5 1. Introdução ➢Transmissão ideal Potência de entrada(Pe) = Potência de saída(Ps) Pe=Ce.e = Ps =Cs.s onde é a velocidade angular e C o conjugado i= e / s é a relação de transmissão de redução (i 1) Assim Cs = i .Ce (TRANSMISSÃO IDEAL) ➢Transmissão real Ps = Pe . , onde é o rendimento da transmissão e P a potência (<1) Cs = i .Ce . (TRANSMISSÃO REAL) 6 2. Tipos de Transmissões ➢Transmissões por rodas de atrito; ➢Transmissões por correias; ➢Transmissões por correntes; ➢Transmissões por engrenagens. 7 2.1 Transmissões por Rodas de Atrito ATRITO ENTRE AS SUPEFÍCIES RODA MOTORA RODA MOVIDA 8 2.1 Transmissões por Rodas de Atrito Fat = x N (Força de Atrito) N No limite (deslizamento) Mt = Fat x D/2 (Torque) Mt D = coeficiente de atrito N= força normal 9 TRANSMISSÃO COM RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO CONTINUAMENTE VARIÁVEL POR RODA DE ATRITO 10 Características Básicas ➢ projeto não compacto; ➢montagem entre eixos paralelos; ➢ relação de transmissão não constante; ➢ distância entre centros precisa; ➢ relação de transmissão até 6; ➢ potênciade transmissão até 200 HP; ➢ velocidade tangencial de operação até 20 m/s; ➢ elementos não padronizados (uma solução para cada problema). Transmissões por Rodas de Atrito 11 2.2 Transmissões por Correia Empregam-se elementos flexíveis, sendo estes denominados de correias, as quais se apoiam sobre elementos circulares fixados ao eixo, denominados de polias. Neste tipo de transmissão, monta-se uma polia em cada um dos eixos (normalmente paralelos) que a compõem, e sobre elas é instalada a correia, a qual deve ser montada com alguma pre-tensão forçando seu contato com as polias. 12 Transmissão por Correia CORREIAS ( PERFIL EM V) Correia Plana 13 2.2.1 Tipos de Correias Os tipos são definidos pela geometria da secção transversal da correia: ◼ Correias Planas; ◼ Correias em “V” ou Trapezoidais; ◼ Correias Dentadas ou Sincronizadoras. Perfil Perfil Perfil 14 CORREIAS PLANAS Perfil 15 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A CORREIA PLANA 16 Configurações de Montagem de Correias Planas Multi- Eixos Eixos Ortogonais Eixos Reversos Eixos Paralelos com InversãoEixos Paralelos 17 Métodos de União (Fechamento) de Correia Plana 18 UTILIZAÇÃO DE CORREIA PLANA 19 Correias em “V” ou Trapezoidais Perfil 20 R o ta çã o p o lia m e n o r Perfis de Correia V – Seleção Capacidade de Carga Potência x Fator de Serviço Perfil Perfil Consultar: ABNT NBR 14963 21 TRANSMISSÃO por Correias em “V” ou Trapezoidais Folga 22 Correias Sincronizadoras ( Dentadas) Perfil 23 2.2.2 Princípio de Operação das Correias em “V” e Planas ◼ A transmissão de esforços entre a correia e a polia é baseada na força de atrito existente entre a correia e a polia. ◼ A magnitude desta força de atrito é dependente do valor do coeficiente de atrito estático entre a polia e a correia e da pressão entre a polia e a correia. ◼ A magnitude desta pressão é dependente da magnitude da força de pré-tensão aplicada na correia. 24 ◼ Em função do movimento de rotação da polia motora, há um acréscimo de força em um dos tramos da correia e um decréscimo de força no outro tramo. ◼ A relação entre as forças atuantes nestes tramos é calculada com o emprego da equação de Euler, a qual é dependente do coeficiente de atrito estático e do ângulo de abraçamento da correia na polia menor. 2.2.2 Princípio de Operação das Correias em “V” e Planas 25 F2= Fp-Ft dp F1= Fp+Ft dp Fp Fp Ft Ft Mt dp Fp Fp Fm Equação de Euler F1/F2= e µ µ= coeficiente de atrito = ângulo de abraçamento Fio flexível e inextensível Mt (conjugado)=(F1-F2)*dp/2 Fm (pré-tensão no mancal)=2 Fp (pré-tensão em cada tramo)= F1+F2 F1 F2 Atenção: Mt Fm FmFt= Mt/dp Relação de Transmissão = 1 Ângulo de abraçamento=180º Fm= 2.Fp F1-F2= 2.Ft 26 Transmissão por Correia- Forças com motor elétrico desligado e ligado Mt (conjugado)= Fc*dp/2 Ft-Fs= Fp+Fc/2-(Fp-Fc/2)= Fc Aplicando Euler ( correia plana) para achar Fc máximo Equação de Euler F1/F2= e µ (Cabo/Fio e Correia Plana) Se µ= 0,5 (coeficiente de atrito) temos: ou 27 Esticamento Encolhimento Tramo aliviado Processo de Esticamento e Encolhimento da Correia Tensionamento de Correias Acionadas por Motor Elétrico https://www.tec-science.com/mechanical-power-transmission/belt-drive/belt-tensioner-systems-for-belt-drives/ https://www.tec-science.com/mechanical-power-transmission/belt-drive/belt-tensioner-systems-for-belt-drives/ 28 Força Normal x Capacidade de Tração Correia Plana e Correia em V N N Nv N/2 Nv = (N/2) / sen (/2) /2 2 Normalmente = 34º sen (/2)= sen17°= 0,29 2 Nv = N/0,29= 3,49 N normalmente 2 Nv = 3,49 N Nv Fat= µ.N Fat= 3,49.µN 2 Nv =N/sen (/2) 29 Força Normal x Capacidade de Tração Correia Plana e Correia em V N N Nv N/2 /2 2 Nv Fat= µ.N Fat= 3,49.µN Euler Euler = ângulo de abraçamento 30 ➢A velocidade tangencial de uma transmissão por correias é limitada pela força centrífuga que atua sobre a correia quando a mesma se apoia sobre as polias. A ação desta força centrífuga tende a afastar a correia da polia, reduzindo a pressão existente entre as mesmas e reduzindo a capacidade de transmissão. TRANSMISSÃO POR CORREIAS 31 2.2.2.1 Tensões nas Correias 32 2.2.3 Relação de Transmissão A relação de transmissão (i) é igual a relação entre os diâmetros primitivos das polias maior (D2) e menor (D1) ou seja: i= D2 / D1=r2/r1 D1 D2 33 Polia para Transmissão por Correia Plana Exemplo de polia para correia plana de couro de largura 90 mm Material: Ferro Fundido 34 Polia para Transmissão por Correias em V Material: Ferro Fundido 35 Polia de Acionamento de Torno Horizontal com correias em V Polia de Acionamento de Tambor de Elevador com Correias em V 36 TRANSMISSÃO CONTINUAMENTE VARIÁVEL POR CORREIA “V” 37 TRANSMISSÕES POR CORREIAS CARACTERÍSTICAS ➢ projeto não compacto ➢ projeto simples (elementos padronizados, correias - polias) ➢ montagem entre eixos paralelos e até com 4 correias em paralelo (para correias trapezoidais) ➢ escorregamento (1-3%) ➢ distância entre centros não precisa e pode variar com o uso ➢ potência de transmissão até 1500 HP ➢ velocidade tangencial de operação até 26 m/s ➢ rendimento elevado (95-98%) ➢ a correia, sendo um elemento flexível, absorve vibrações e choques ➢ funcionamento silencioso ➢ vida reduzida das correias 38 2.2.4 Comparação entre Correias Planas e Correias em “V” Característica Correia Plana Correia “V” Velocidade maior menor Carga nos Mancais maior menor Relação de transmissão menor maior Capacidade de Operação com mais Correias na Polia não sim Sincronização não não 39 2.2.5 Correias Sincronizadoras CORREIA SINCRONIZADORA Perfil 40 Correias Sincronizadoras (Dentadas) 41 CORREIAS SINCRONIZADORAS EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA MOTOR DE 6 CILINDROS V Sincronização Pistão- Válvulas 42 Linha primitiva DIMENSÕES DOS DENTES DA CORREIA SINCRONIZADORA Exemplo de transmissão por correia sincronizadora Linha primitiva: coincide com o centro do inserto dos fios de resistência Pb Dimensões dos dentes Vista em corte de correia sincronizadora (dentada) : a) inserto constituído por fios de alta resistência; b) corpo da correia em borracha sintética; c) revestimento em tecido dos dentes e da parte interna da correia 43 DIMENSÕES DE POLIAS FLANGEADAS PARA CORREIAS SINCRONIZADORAS z : número de dentes Potência de projeto (kW)V e lo ci d a d e d a p o lia m a is rá p id a ( r/ m in ) Perfis Correias Sincronizadoras SKF Clássicas Altura correia Altura dente PassoPerfil 44 CARACTERÍSTICAS ➢Sincronismo entre eixo motor e movido ➢Menor peso ➢Menor raio de dobramento ➢Maiores velocidades ➢Menores conjugados ➢Maior custo (correia e polias) TRANSMISSÕES POR CORREIAS SINCRONIZADORAS 45 2.3 Transmissões por Correntes A transmissão por corrente é alternativa à transmissão por correias quando se deseja transmitir potência entre eixos paralelos distantes entre si. Neste tipo de transmissão emprega-se a corrente, que é um elemento formado por elos padronizados, montados sobre uma roda dentada. Há contacto entre partes da corrente e os dentes da roda dentada, sendo que é através deste contato que se observa a transmissão de potência. 46 CORRENTES E RODAS DENTADAS ACIONAMENTOS POR CORRENTES 47 ◼ As correntes são elementos padronizados, significando que a geometria e as dimensões dos elos são definidas por normas técnicas. Conseqüentemente, a geometria dos dentes da roda também é padronizada, a fim de garantir a montagem dos elos da corrente. As correntes são especificadas em função do seu passo, ou seja, a distância entre os pontos de articulação de um elo. TRANSMISSÃO POR CORRENTE 48 CORRENTE DE ROLOS MONTADA E DESMONTADA PASSO (Talas) (Talas) 49 ⚫ Como há contato entre os dentes da roda e os elos da corrente, há a imperiosa necessidadede lubrificar tais elementos, a fim de evitar o desgaste. ⚫ A transmissão por corrente apresenta como modo de falha básico a fadiga das talas (porção lateral) dos elos da corrente, fadiga superficial dos rolos e buchas, além do desgaste entre pinos e buchas. TRANSMISSÃO POR CORRENTE 50 EFEITO DO DESGASTE NA CORRENTE 51 ⚫ A transmissão por corrente é sincronizada, porém a mesma não apresenta uma relação de transmissão constante, pois ocorre o chamado “efeito poligonal”. Este efeito ocorre em virtude da forma de encaixe da corrente à roda, o qual forma um polígono e não um arco de circunferência como nas correias. TRANSMISSÃO POR CORRENTE 52 EFEITO POLIGONAL NAS CORRENTES R1 R2 R2 > R1 V2 > V1, p/ = cte V1 V2 “Pinhão com 6 dentes” 53 EFEITO POLIGONAL NAS CORRENTES r = R x cos(180/T) Número de Dentes da Roda V a ri a çã o P e rc e n tu a l d e V e lo ci d a d e [ ( V 2 -V 1 )/ V 2 ] x 1 0 0 T = Número de dentes N= rpm N= Rotações por minuto (rpm) R= Diâmetro Primitivo da Roda V1 = 2π r N/60 V2 = 2π R N/60 54 CARACTERÍSTICAS Transmissões por Correntes ➢ projeto não compacto ➢montagem entre eixos paralelos ➢ uma só corrente pode acionar várias rodas ➢ sem escorregamento ➢ distância entre centros não precisa ➢ relação de transmissão até 6 ➢ potência de transmissão até 5000 HP ➢ velocidade tangencial de operação até 17 m/s e rotações de até 5000 rpm ➢ rendimento elevado (97-98%) ➢ custo reduzido (85% das transmissões por engrenagens) ➢ elementos padronizados (correntes e rodas dentadas) 1 PMR 3202 Transmissões Engrenagens 2 2.4 Transmissões por Engrenagens Caixa de Câmbio de Torno Horizontal Acionamento por Engrenagens Cônicas 3 Transmissões por Engrenagens Diferencial Traseiro e Eixo Cardã de Veículo Automotor 4 Transmissões por Engrenagens ⚫ As transmissões por engrenagens são uma alternativa às transmissões por correias e correntes para transmissão de potência entre eixos paralelos, embora esta possa, dependendo do tipo de engrenagem, transmitir potência entre eixos não paralelos. ⚫ A engrenagem pode ser definida como uma roda dentada e a transmissão de esforços e conseqüentemente de potência, se dá por meio do contato entre os dentes de duas rodas dentadas, cada qual montada em um eixo. 5 2.4.1 Tipos de Engrenagens ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS (ECDR) PINHÃO – CREMALHEIRA DE DENTES RETOS ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS – (ECDH) 6 2.4.1 Tipos de Engrenagens 7 TIPOS DE ENGRENAGENS (Cilindricas de Dentes Retos Externos e Internos) (Eixos Reversos) (Eixos Concorrentes)(Eixos Concorrentes) Molecular machinery — These examples can be simulated, but not yet built — Molecular dynamics by NanoEngineer-1 Advanced-generation systems ENGRENAGENS MOLECULARES 9 2.4.2 Geometria do Dente de uma Engrenagem Cilíndrica de Dentes Retos 10 PERFIL DO DENTE – EVOLVENTE DE CÍRCULO 11 CRIANDO DENTES DE EVOLVENTE CURVA EVOLVENTE 12 Cinemática do Engrenamento de Perfis de Evolvente Os perfis de dentes que se tocam são considerados conjugados quando são conformados de tal maneira que produzam uma relação de transmissão constante durante o engrenamento 13 w1 w2 u1= w1.R1 u2= w2.R2 No ponto C, onde a linha de centros intercepta a linha de ação temos: Não pode haver penetração dos perfis assim a velocidade c é igual para os dois pontos v= w1.Rp1=w2.Rp2 Há deslizamento pois tv2>tv1 Não há deslizamento pois tv2=tv1 tv1=tv2 14 DENTES DE EVOLVENTE EM TRABALHO 15 USINAGEM DE ENGRENAGEM (2 PROCESSOS) a) COM FERRAMENTA TIPO ENGRENAGEM (FELLOWS) PROCESSO COM FERRAMENTA DE FORMA (Ferramenta tem a forma do vão do dente) PROCESSO POR GERAÇÃO (Ferramenta não tem a forma do vão do dente) 16 c) COM FERRAMENTA TIPO CARACOL USINAGEM DE ENGRENAGEM CILINDRICA DE DENTES RETOS Engrenagem (blank) Caracol (Hob) Engrenagem (blank) b) COM FERRAMENTA TIPO CREMALHEIRA PROCESSO POR GERAÇÃO (Ferramenta não tem a forma do vão do dente) Obs: Normalmente a Cremalheira e o Caracol são projetados como engrenagens com número infinito de dentes e neste caso o perfil de evolvente se torna uma reta facilitando a fabricação da ferramenta Ferramenta - Cremalheira Engrenagem (blank) 17 a) Usinagem de Engrenagem de Dentes Retos com Ferramenta de Forma https://www.youtube.com/watch?v=27qaZzi3ZCU b) Geração de Dentes com Cremalheira https://www.youtube.com/watch?v=Or9jpXX2qmA c) Geração de Dentes Inclinados Externos com Caracol https://www.youtube.com/watch?v=0rnTh6c19HM USINAGEM DE DENTES COM FERRAMENTA DE FORMA E POR GERAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=27qaZzi3ZCU https://www.youtube.com/watch?v=Or9jpXX2qmA ../PMR 2201 FILMES 2012/USINAGEM ENGRENAGEM/Gear Cutting_ Brunkerville Engineering_ Gear Design & Transmission Failure Analysis._4.mp4 https://www.youtube.com/watch?v=0rnTh6c19HM 18 DENTES INTERNOS DE EVOLVENTE 19 FILME USINAGEM DE DENTES EXTERNOS e INTERNOS (FELLOWS) https://www.youtube.com/watch?v=fU01NlP-dNI https://www.youtube.com/watch?v=iKsMuV6C0xI OUTROS PERFIS CONJUGADOS ../PMR 2201 FILMES 2012/USINAGEM ENGRENAGEM/Gear Cutting_ Brunkerville Engineering_ Gear Design & Transmission Failure Analysis._2.mp4 https://www.youtube.com/watch?v=fU01NlP-dNI https://www.youtube.com/watch?v=iKsMuV6C0xI 20 2.4.4 Relação de Transmissão (i) n1 : velocidade de rotação da engrenagem de menor diâmetro; n2 : velocidade de rotação da engrenagem de maior diâmetro; Z1 : número de dentes da engrenagem de menor diâmetro; Z2 : número de dentes da engrenagem de maior diâmetro; d1 : diâmetro primitivo da engrenagem menor (pinhão) e d2 : diâmetro primitivo da engrenagem maior (coroa). 2.4.5.1 Condição de Engrenamento ⚫ Para haver engrenamento entre duas engrenagens as mesmas devem apresentar o mesmo módulo e o mesmo ângulo de pressão na geração. ⚫ O módulo é definido pela relação entre o diâmetro primitivo (Dp) e o número de dentes (z), sendo expresso em mm: Módulo m = Dp / z (mm) 21 β β= Ângulo de Pressão 22 L L= distância de centros da transmissão Como se especifica? Como se calcula? As engrenagens giram, sem deslizar, sobre os seus diâmetros primitivos, ou seja a velocidade periférica das duas engrenagens no ponto de contacto, no diâmetro primitivo, é a mesma 1 2 Dp1=m.z1 Dp2=m.z2 L=(Dp1/2)+(Dp2/2) L=m.z1/2+m.z2/2= m/2(z1+z2) Neste caso se m=5 milímetros (mm) L= 5/2(10+28)= 95 mm 23 2.4.5.2 Módulos Normalizados m=10 m=8 m=6 m=5 m=4 m=3 m=2 m=1 Normalmente: Adendo= 1 x módulo Dedendo= 1,25 x módulo Altura do dente= 2,25 x módulo 24 2.4.6 Falhas nos Dentes de Engrenagens Fadiga de Contato Fadiga de Flexão 25 Tensões de Contato (Modelo de Hertz) Tensões de Flexão (Modelo de Viga) 26 Ângulo de pressão 2.4.7 Forças nos Dentes de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos (ECDR) 27 2.4.8 Forças nos Dentes de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais (ECDH) wt w wr wa Ψ : Ângulo de Hélice ou Inclinação 28 Direção de carga axial nas transmissões por engrenagens de dentes helicoidais Mancal com capacidade axial Motora Motora Motora Motora Movida Movida Força no pinhão “esquerdo” Força no pinhão “esquerdo” Força na cremalheira “direita” Força na cremalheira “direita” Força no pinhão “direito” Força no pinhão “direito” Força na cremalheira “esquerda” Força na cremalheira “esquerda” 29 Engrenagem Bi-Helicoidal (Espinha de Peixe) Compensação da Força Axial 30 2.4.9 Representação de Engrenagens 31 2.4.9 Representação de Engrenagens 32 2.4.10 Características das Transmissões por Engrenagens ⚫ projeto compacto ⚫ montagem entre eixos paralelos, reversos ou que se cruzam ⚫ relação de transmissão constante ⚫ distância entre centros precisa ⚫ relação de transmissão até 8 por par de engrenagens (exceto coroa/sem-fim ⚫ potência de transmissão até2500 HP ⚫ velocidade tangencial de operação até 20 m/s ⚫ elementos não padronizados (uma solução para cada problema) ⚫ custo elevado. 33 DIFERENCIAL de TRANSMISSÃO AUTOMOTIVA 34 Redutor de Propulsão Turbo-Hélice 35 REDUTOR DE ENGRENAGENS QUAL É O EIXO DE ENTRADA ? QUAL É O EIXO DE SAÍDA ? RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO? QUANTOS ESTÁGIOS DE REDUÇÃO? QUANTOS EIXOS? QUANTOS PARES DE ENGRENAGENS? 36 REDUTOR DE ENGRENAGENS 37 REDUTOR DE ENGRENAGENS 38 REDUTOR COROA/SEM-FIM QUAL É A RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO???? Retentor 39 FILME REDUTOR COROA / SEM-FIM https://www.youtube.com/watch?v=S3XAeMCeZr0 CAIXA DE CÂMBIO AUTOMOTIVO DE DUPLA EMBREAGEM https://www.youtube.com/watch?v=S3XAeMCeZr0 40 USINAGEM DE SEM-FIM https://www.youtube.com/watch?v=L7i_QDehseg USINAGEM DA COROA https://www.youtube.com/watch?v=k29WGjJppH0 FILMES DE USINAGEM ../PMR 2201 FILMES 2012/USINAGEM ENGRENAGEM/M651 - Worm milling machine.mp4 https://www.youtube.com/watch?v=L7i_QDehseg ../PMR 2201 FILMES 2012/USINAGEM ENGRENAGEM/Worm Gear.mp4 https://www.youtube.com/watch?v=k29WGjJppH0 41 3. Comparação entre Tipos de Transmissão ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ Velocidade Sincronismo Rendimento Conjugado Transmitido Relação de Transmissão Precisão distância entre centros Custo Necessidade de manutenção 4 2 2 2 2 4
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