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RESUMO Recomenda-se, para tanto, a utilização dos estudos de carga global de doenças. Foi realizada um estudo exploratório relacionada os medicamentos da RENAME, aos estudos de carga global de doenças no Brasil. Dessa forma a RENAME deixou de ser relação de medicamentos essenciais, tornando-se uma lista de financiamento da assistência farmacêutica INTRODUÇÃO A Rename é o eixo do ciclo da assistência farmacêutica e é com Base nela que as demais atividades( Programação aquisição armazenamento e dispensação) são desenvolvidas. Dessa forma, o aumento de medicamento são os e dificultar a gestão dos medicamentos essenciais. Medicamentos essenciais são Organização Mundial de Saúde (OMS) como aquela que satisfazem as necessidades prioritárias de cuidar da saúde da população. A seleção dos medicamentos essenciais se pauta na perspectiva epidemiológica e busca refletir necessidades coletivas, sendo recomendada pela OMS a utilização dos estudos de carga global de doenças para identificação dos problemas da Saúde da população. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma lista de medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de assistência farmacêutica no SUS. Relação de medicamentos essenciais é uma das estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos. Foi adotada há mais de 25 anos, em 1978, pela OMS e continua sendo norteadora de toda a política de medicam RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS: UM PATRIMÔNIO DO SUS O Brasil elabora listas oficiais de medicamentos desde 1964, antes mesmo da recomendação e da publicação da lista modelo de medicamentos feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978. Inicialmente, as atualizações foram realizadas pela Central de Medicamentos (Ceme), que a partir da versão elaborada em 1975 passa a receber a denominação de Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A Política Nacional de Medicamentos regulamentada pela Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998, primeiro documento norteador para a Assistência Farmacêutica e política de medicamentos publicado pós-criação do Sistema Único de Saúde (SUS), estabeleceu entre suas diretrizes e prioridades a adoção e a revisão permanente da Rename, considerando-a como ferramenta imprescindível para a promoção do uso racional de medicamentos. A permanente atualização e a ampla divulgação da RENAME, como instrumento racionalizador das ações de assistência à saúde e de gestão, é assumida desde a vigência do Decreto como um compromisso do Ministério da Saúde com os gestores, os profissionais, os usuários do SUS e com toda a população brasileira, na perspectiva da promoção do uso racional dos medicamentos. MÉTODOS Foi realizado um estudo exploratório que relaciona o perfil dos medicamentos selecionados nas cinco últimas versões do rename aos resultados dos estudos de carga global de doenças do Brasil FONTES DE DADOS Nós estudos de Carga Global de Doença Brasil, as doenças e causas são reunidas em três grandes grupos. O primeiro refere-se a doenças transmissíveis, as causas maternas, perinatais e nutricionais, o segundo, as doenças e não transmissíveis; o terceiro as causas externas. PLANO DE ANÁLISE Foram excluídos os medicamentos que não possui ATC, como os medicamentos fitoterápicos e os testes diagnósticos, e ainda aqueles sem causa de DALY correspondente, como medicamentos para anestesia, veículo de diluição, antídoto, medicamentos para concepção, medicamentos para hidratação ou medicamentos para tratamento paliativo. As versões do RENAME, 2000 2006 e 2008 foram comparadas como o estudo da carga global de doenças de 1998, e os elencos da RENAME 2010 e 2012 foram comparados como estudo da carga global de doenças de 2008.
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