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Wanderley, M. N. Raízes Históricas do Campesinato Estudo Dirigido

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 Estudo do Texto de Wanderley, M. N. Raízes Históricas do Campesinato Brasileiro. 
Segundo a articulista, não se pode atribuir a agricultura familiar qualquer categoria social recente. Profere o artigo alguma definição como uma definição comum ao campesinato retribui, uma dessas maneiras resguardadas de agricultura que repercute nas sociedades contemporâneas deve acomodar-se a um contexto socioeconômico próprio dessas sociedades, essas alterações do intitulado agricultor familiar moderno, todavia, não causam uma quebra absoluta e categórica com as maneiras antecedentes, formando, adrede, um agricultor detentor de um conhecimento camponês único, o campesinato brasileiro tem atributos próprios em afinidade a apreciação clássica de camponês.
 Em observância a isso a autora fala que agricultura familiar deve ser abrangida como aquela em que é reservada aos meios de produção e admite tarefas no estabelecimento produtivo. Fora isso, é genérica pois a combinação entre propriedade e trabalho assume, no tempo e no espaço, uma grande diversidade de formas sociais. Para explicar o campesinato tradicional, a autora aludi e aponta alguns traços típicos das sociedades camponesas que são autonomia face à sociedade global, relevância estrutural dos grupos domésticos, sistema econômico de autarquia relativa, sociedade de interconhecimentos e a função categórica dos intercessores entre a sociedade local e a sociedade global.
 Da junção do modo de subsistência e do caráter de reprodução resultam suas características essenciais: a especificidade de seu sistema e a centralidade da composição do patrimônio familiar, a autora elenca vários exemplos como sistema de campesinato tradicional, chamado de policultura-pecuária se define pela variedade de produtos e a integração do sistema como forma de se buscar a segurança contra intempéries e desigualdades. 
A título de conclusão profere-se que no processo de compleição do campesinato, analisa-se que a ocupação à terra no Brasil foi doloroso e restrito, do que resultaram, para a historiografia analisada, as características principais do campesinato brasileiro em sua origem: a pobreza, o isolamento e a produção, esta, centrada na subsistência mínima e a extrema mobilidade espacial.

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