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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Secretaria de Gestio e Estratégia - SGE TECNOLOGIAS DA EMBRAPA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR 2006 Introdução Este documento apresenta um levantamento das tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a agricultum familiar. É um trabalho coletivo, originado, coordenado e dirigido pela Secretaria de Administração e Estatégia - SEA, da Embrapa, que envolveu todas as Unidades de pesquisa da Empresa. Em muitas das Unidades da Embrapa as ações de pesquisa e desenvolvimento com ênfase na 8lgricultum familiar estão em primeiro plano. Isso se reflete não apenas nas tecnologias dis·poniveis, mas também na progmmaçlo de pesquisa de cada uma delas. Também é verdade que muitas vezes é diflcil distinguir exatamente quais tecnologias são direcionadas para um ou outro tipo de agricultura. Isto porque as tecnologias não são necessariamente excludentes ou rigidamente classificáveis. Apesar do grande acervo tecnológico direcionado para a agricultura familiar, é preciso ter em mente que um número ime-nsamente maior de tecnologias pode ser apropriado pelos agricultores familiares, desde que condições mlnimas de acesso à educação, crédito, extensão rural, organização e logistica, por exemplo, sejam atendidas. Os primeiros levantamentos das tecnologjas geradas pela Embrapa datam do periodo de 1983 a 1985 (Embrapa, 1983; Embrapa, 1984; Embrapa, 1985). Ao todo são apresentadas 1.333 tecnologias, das quais uma parte é especifica para a agricultura familiar, enquanto que a outra é constituída de tecnologi.as de múltiplos propósitos (que se destinam a vários tipos de produtores). Nesses trabalhos, além do título da tecnologia (exemplo: cultivar de caupi para a Amazônia), bá outras infonnações tais como unidade responsável, resumo da tecnologia, abrangência geográfica, usuários da tecnologia e principais beneficios da tecnologia. A agricultura familiar, além de receber diferentes conceituações, carrega mitos que desajudam no rápido equacionamento dos seus problemas multidimensionais. É importante se enfatizar que não há um conceito teórico de agricultura familiar nas áreas das ciências sociais. Isso faz com que ele não possua força explicativa dentro do discurso cienúfico. No entanto, a agricultura familiar faz parte das definições das pollticas públicas de vários palses. No caso brasileiro, com a vasta política de inclusão social, a agricultura familiar está sendo considerada tanto como instrumento de desenvolvimento socioeconômico (isto é, como fonte de emprego e veículo de segurança alimentar, de qualidade do produto e de proteção ao meio ambiente) quanto como IÍnstrumento politico de fortalecimento da democracia. Na esfera das políticas públicas, as d~ferentes definições de agricultura familiar carregam um traço relativamente comum: a maioria das tarefas do estabelecimento é feita pelos membros da famllia, tomando-se exceção o emprego da mão-de-obra assalariada (veja-se, por exemplo, CNA 2004 e FAOIINCRA 2000). Toma-se, assim, como atributo fundamental de definição a interação entre gestão e trabalho. Dependendo dos programas governamentais e dos seus objetivos outros ·indicadores do conceito são incluldos, tais como local de residência da família e tamanho <do estabelecimento (Brasil 1998). Traços adicionais importantes da agricultura familiar precisam ser ainda apontados, como a sua diversidade e pluriatividade. No que conceme a este último, este tipo de agricultura, em grande parte dos casos, lida com sistemas agrários complexos. Já a sua diversidade liga-se a fatores tais como situação dos produtores, nível educacional, aresso às instituições de saúde, meio ambiente, aptidão das terras (Silva et alli, 2004) e a disponibilidade de infra-estrutura. A importância econômica e social da agricultura familiar é maior do que normalmente se admite. Esta presença ocorre não apenas na produção dos produtos tradicionais da alimentação interna, mas também em outros produtos. Naturalmente, dependendo do produto a que se esteja referindo, a realidade do número dos agricultores familiares empregados naquela lavoura e a sua contribuição quanto ao abastecimento nacional variam enormemente. As mini e pequena produções, classificação estabelecida por Alves (2005) e aplicada aos dados do mGE, correspondem, aproximadamente, à realidade da agricultura familiar. Conforme o Censo AgropecuáTio de 1995/96, por exemplo, os produtores de feijAo (primeira safra), mini e pequenos responderam por 81,4% do volume produzido e compuseram o equivalente a 99,8% dos informantes. Tabela 1. Distribuição da produção de feijão, primeira safra, em classes de produtores e de oroducão. Censo Agropecuário 1995/96. Classes de Classes de produção Informantes % Produção Drodutorcs (to~) Número % Mini [0,5] 1.741.105 98,19 64,58 Pequenos (5, 10] 20.357 1,15 9,65 (10,20) 7.512 0,42 7,14 Médios (20, 30] 2.002 0,1\ 3,48 (30, 40) 569 0,03 1,39 Grandes Mais de 40 1574 O la 1376 Total 1.773.1\9 10000 10000 .. Fonte: ffiGE, soliCItação da Embrapa. Produção informada = 1.451 .877 tono Situação parecida com esta do feijão ocorre com os mini e pequenos produtores de leite. Estes últimos também dominam o abastecimento (72%). Além disso, também como no caso do feijão, a presença dessas duas categorias é massiva na produção. Dos 1,8 milhões de informantes os mini e pequenos produtores de leite corresponderam a 98,10/. do universo estudado (ver Tabela 2). 11 Tabela 2. Distribuição da produção de leite, em classes de produtores e de produção. Censo Agropecuário 1995/96. Classes de Classes de produção Informantes % Produçio produtores (litros) . Número % Mini [O. 50] 1.586.667 87,66 36,09 Pequenos (50, 100] 126.458 6.99 18,15 (100,200) 63.072 3,48 17,78 Médios (200,400] 24.041 1,33 13,24 (400,800] 7.338 0,41 7,94 Grmde. MaisdeSOO 2.465 013 680 Total 1.8\0.041 10000 10000 .. Fonte: mGE, soliCitação ds Embrapa. Produção anual Infonnada = 17.931.249.210 litros. No caso do arroz a situação já muda bastante, desenhando uma realidade diferente para a agricultura fàmiliar. Nesta lavoura os mini e pequenos produtores deixam de ser tão importantes do ponto de vista da produção (produziram apenas 16.9% da colheita), mas são indubitavelmente importantes no diz respeito ao número de produtores engajados na produção (formaram 95,8% dos informantes. Ver Tabela 3). Tabela 3. Distribuição da produção de arroz em classes de produtores e de p rodução. Censo Agropecuário 1995/96. Classes de Classes de produção Informantes % Produçio produtores (to~) Número % Mini [O 51 847.955 9141 1328 Pequenos (S 10] 41.483 447 358 (10 20] 15.338 1 65 268 Médios (20 501 8.880 0.96 361 (50 1001 4.775 051 442 Grandes Mais de 100 9187 100 72 43 Total 927.618 10000 100 00 Fonte: mGE. Produção mfonnada - 8.047.983 tono Numa situação intermediária entre o feijão e o leite, de um lado, e o arroz, de outro, está a lavoura do milho, produto cujo plantio é disseminado por todo o país. Nela os mini e pequenos produtores corres ponderam a 97,7% do universo de produtores informantes. A colheita, embora não desprezível, ficou em romo de 36,4% (ver Tabela 4). Os médios e grandes plantadores de milho, que corresponderam a 2,3% da população dos respoooeotes, terminaram por produzir os outros 63,6% do milho colhido naquela safra. 111 Tabela 4. Distribuição da produção de milho, em classes de produtores e de pr , . o. Censo Agropecuário 1995196. Classes de Classes de produçlo Informant es % Produçlo produtores (10';) NúmerQ % Mini [O, 10] 2.230.512 87,82 16,13 Pequenos (10, 20] 154.08) 6,07 8,62 (20, 50] 95.873 3,77 11 ,67 Médios (50, 100] 28 .654 1, 13 7,90 (100, 200] 14.776 0,58 8,13 Grandes Mais de 200 15994 063 4755 Total 2.539.892 10000 10000 .. Fonte: ffiGE, soltcataçio da Embrapa. Produção mformada = 25.521.424100. Na soja a presença de minis e pequenos produtores é maior do que se possa suporà primeira vista.. correspondendo a 76,9% do total de respondentes (ver Tabela 5). Apesar disso, naquela safra de 1995196 eles responderam apenas por 11 ,2% da produção. Tabela 5. Distribuição da produção de soja, em classes de produtores e de o. Censo Agropecuário 1995/96. Classes de Classes de produção Informantes % Produção produtores (to~) Número % Mini [O, 10] 104.061 42,82 1,82 Pequenos (10, 20] 37.217 15,32 2,51 (20, 50] 45 .682 18,80 6,82 Médios (50, 100] 22.885 9,42 7,48 (100, 200] 14.344 5,90 9,33 Grandes Mais de 200 18.810 774 72,04 Total 242.999 10000 10000 .. Fonte: ffiGE, 8Ohcltação da Embrapa. Produçlo Informada = 21 .590.685 100. Com situações tão distintas em termos de produtos produzidos, a agricultura familiar é vista diferentemente por uma série de estudiosos. Trabalhos da Embrapa e de outras organizações (EmbrapalSGE, 2005; Cabral, 2005; Lima e Willcinson, 2002; Oliveira e Peixoto, 2001; FAOIINCRA, 2000; Avila et alli , 2005; Avila et aJli, 1998) têm servido de base à discussão, esclarecimento e superação de certos mitos com relação à agricultura familiar. Apenas para lembrar alguns deles, presentes na discussão de Cabral (2005): Mito I: A agricultura familiar é um segmento homogêneo. Nada mais equivocado do que o entendimento embutido nesse tipo de compreensão, principalmente quando DOS defrontamos com os dados efetivos da realida-de, como os acima expostos. A tendência de se aceitar, implicita ou explicitamente, a agricultura familiar como algo homogêneo tem levado ao fracasso muitos programas destinados ao desenvolvimento daquele tipo de IV agricultura.. A agricultura familiar é, isto sim, grandemente heterogênea. Em pesquisa relativamente recente no Semi-Árido brasilei.-o constatou-se que a pequena produção (produção familiar) se distinguia, naquela área. em 12 tipos diferentes, como apresenta a Tabela 6 abaixo. Tabela 6. Matriz de Tipificação dos Sistemas Agrários utilizados pelos produtores familiares do Semi-Árido Nordestino. ~ U.A>5 U.A=O O<U.ASS Área P.L.<7.0001 Agrirullura Pecuária Pecuária de de A={J sobrevivência subsistência Tipo 1 Tipo 4 Tipo? AgricuttlA"a Diversificada Peruária de de diversificada 0<A53 subsistência subsistência Tipo 2 TipoS Tipo 8 AgricuttlA"a Diversificada com Peruária comercial agricuttura comercial com agricultura A>3 comercial Tipo 3 Tipo 6 Tioo9 U.A - urudades arumats A = área com cultivos comerciais P.L.>7.0001 Pecuéria de leite Tipo 10 Pecuária de leite diversificada Tipo li Pecuéria de leite com agriaJltura comercial TiDO 12 Cada um dos doze tipos possuem produtores e estabelecimentos com características diferenciadas, utilizam diferentemente as tecnologias disponíveis, possuem estrutura de renda familiar também diferenciada, além de se distinguirem em termos de tendências e perspectivas (veja-se OLiveira et aUi 200 1). Mito 2: O conbecimento autóctone é suficiente para solucionar o problema do agricultor. Também esta é uma atinnação falsa. Mesmo com o respeito ao conhecimento próprio desses agricultores, o conhecimento cientifico e tecnológico tem se mostrado relevante para o sucesso daqueles que o empregam de forma consistente e apropriada. Se isto podia ser uma verdade nos primeiros anos do século passado, não é mais válido para a situação de um mundo globalizado e da expansão e sofisticação do mercado interno. Nesse sentido, a produção familiar precisa adaptar-se às novas exigências de eficiência e de escala e, o que é muito importante, às novas regras de qualidade (veja-se Sousa e Buscb 2006). A competência herdada das gerações passadas precisam, no momento atual, ser combinada com novos conhecimentos e práticas. v Mito 3: A tecnologia sozinha é a soluçio, p.recisa-se apenas dirundi-Ia. Este tem sido um caminho que, quase sempre, tropeça em insucesso. Além de tecnologia, a agricultura familiar precisa, entre outras providências, de crédito e de educação para os membros da família. De fato, uma preocupação inclusiva com a agricultura familiar não pode prescindir de novos conhecimentos e novos níveis de saúde, higiene e condições sanitárias. Acima de qualquer modismo, a preocupação da Embrapa com a agricultura familiar tem as suas raízes fmeadas no seu nascedouro. Para lidar com a multiplicidade e complexidade das demandas tecnológicas brasileiras, a Embrapa institucionalizou um modelo organizacional, fundado em centros nacionais de produtos, centros regionais de recursos e centros temáticos de pesquisa. Desses centros têm saído uma grande quantidade de tecnologias para a produção familiar. Considemndo-se os diferentes projetos de pesquisa da Embrapa, tanto os envolvidos nos diferentes Ma!:roprogramas, quanto os desenvolvidos pela rubrica de "transferência de tecnologia", o seu número é de 177 projetos em execução, tendo como destino exclusivo a geração/difusão de tecnologias para a agricultura familiar. Isto corresponde a um valor de RS 10.863.425,00 para o ano de 2005. Quando se inclui nessa relação os projetos de pesquisa das organizações estaduais de pesquisa (OEPAs) este número total de projetos destinados a agricultura familiar passa para 243, com um valor total, para o ano de 2005, de R$ 14.466.500,00. Grande parte das tecnologias aqui reunidas foi gerada pelas Unidades Descentmlizadas da Embrapa nos últimos cinco anos. Para cada uma das tecnologias relacionadas buscamm-se informações sobre o beneficio potencial para a agricultura familiar, bem como sobre os impactos socioeconômicos e ambientais. Urna caracteristica adicional do trabalho é a identificação de projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos em cada uma das Unidades Descentraliz3.das para esse tipo de agricultura. Mais além, também são levadas informações sobre alguns planos de desenvolvimento de tecnologia para a agricultura familiar. Finalmente, estão presentes algumas propostas de políticas que cada Unidade, de acordo com a sua especificidade, identifica como potencialmente fortalecedoras da atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. Mesmo sem a intenção de ser exaustivo, o presente documento é útil na identificação de tecnologias que capacitem os agricultores familiares, vis-à-vis o produto agropecuário a ser trabalhado, a se promoverem do ponto de vista sociotécnico e socioeconômico, com grande atenção à defesa do meio ambiente. Silvio Crestana Diretor-Presidente VI ÍNDICE Introdução ....... .............. .... " ...... ......... .......... ... .. ............. ... .. ... ... ........................... ........ .... ... .. ........ i ÍNDICE ... ...................... .. .... ..... ............ ..................... ..... ......................... .. ........ ...... .. .... ...... ...... vii EMBRAP A ACRE .... ... ............. ..... .... .... ........... ......... ............................. .......... ..... ........ ............. 1 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar . .. ....... ... .... ............ 1 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos á agricultul1l familiar .. ..... .. ... .... ........... .... .... ... ........ ........ ... ......................... ......... ... .. ........ .. ...... ...... .... .......... . 3 C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolve. para a agricultura fàmiliar ................ 3 D) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ............ ...................... ....... ............... ............ ......... ....... ....... ... ... .... 4 EMBRAPA AGROBIOLOGIA ........ ................... ..... .................................... ... ... ... ....... .......... ... 5 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. ... ......... .......... ... ... 5 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar ... .................................. ....... ....... ... ... ........ ............................... .. ... ........................... ..... 6 C) Tecnologias a serem desenvolvidas pela Unidade destinadas à agricultura familiar .... 7 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura fàmiliar. ... .... ... .... .... .. ... .. .. ......... ...... ................ ........ .. ... ... ....... ....... ... .. .... .. ............. 8 EMBRAPA AGROINDÚSTRIA DE ALIMENTOS ... ..... .... ... ............. .... .............. .... .. .......... . 9 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ............ .. ...... .. ....... 9 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultul1l familiar ............ ... ..... .... .......................... .......... ... .. .... ........ ........ ...... ....... ...... .. ..... .... ... .... ... ...... 13 C) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar . ... .................. .... .......... ....... .. ...... ........ ......................................... 14 EMBRAP A AGROINDÚSTRIA TROPICAL ............... .... ...... .. ..... ... ........ ................ .. .......... 15 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar .. ......................... 15 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultul1l familiar. ............ .......... ................ ... .. .... .... .... ........... .... .. ............... ........ .............. ..... ..... ... ... ..... 17 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar . ... .. ...... 17 D) Propostas de políticas que fortaleceriam as atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ........ ........ .......... ....... ...... .. ...... ............ ..... ..... .... ..... ............. ..... ... 17 EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE ...... ... .... ...... ..... ................................ .. ............. ......... 19 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. .. ............... ...... ... 19 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos á agricultura familiar. ... .......... ... ..... ......... .............. ... .. ............ .......... ....... ........... ................. .... ................. ... 27 C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultu'ra fàmiliar ...... ........ 28 D) Propostas de políticas que fortaleceriam internamente a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura fàmiliar. ....... ...... .. ... ......... ....... ............................. ..... ............. 29 EMBRAP A ALGODÃO .... ....... ........ ..... .............. ................ .......... ... ........ ..................... .... ...... 31 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar .. ...... ........ .. ... ... ... 31 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos á agricultura familiar ... ....................... .. .... .. ........ ............ ..... .. .................... .... ..... .. ........... .......... ..... ........... .. 36 C) Tecnologia que a Unidade pretende dese nvolver para a agricultura fàmiliar ... ... ... .. .. . 37 VII D) Propostas de políticas que fortaleceriam internamente a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar ...... .... ........ ............... ......... ....... ..... ....................... ..... 38 EMBRAPA AMAPÁ .......... .... ..... ...... ... ..... ..... ................... ... ...... .... .. ... ....... ...... .. ..... ................. 40 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar .. .... ........... .......... 40 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar. ........... ..... .. .............. ........ ... ..... ... ... .. ..... ............... ....•. ......... ......... ... .. ..... .. ....... .... .... ... 42 C) Tecnologia a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar .... ....... ........ ... ... ......... ..... .... .... ....... ....................................... ... ................. ........ .......... 42 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia . ......... 43 EMBRAP A AMAZÔNIA OCIDENTAL ..... ...... .. ........................ ....... .... ........... .. ........ .... .... 44 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ................ ...... ..... 44 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar ....... ... ....... ........................... ... .. ........... ......... ................... ... ................ .. .... ... ............... 46 C) Tecnologia a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar ..... ..... ....... .. ....... ...................... ......................... ... ..... ... .. ...... ........ ..... ........ ... ... ... ......... 47 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia. ......... 48 EMBRAP A AMAZÔNIA ORIENTAL ....................... ..... ... .. ... .... ...... ..... ........ ........ .... ..... ... ... 50 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para agricultura familiar . ... ............ .............. 50 B) Projetos de pesquisa em desenvolvimento pela Unidade para a agricultura familiar. 61 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar. ...... ..... 69 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar .... ... .. .... ................................ ...... ..... .. ... ... .................... ........... ............ .... 69 EMBRAPA ARROZ E FEUÃO .. .... ........... .... ... ... ... .. ............ ...... .... .... .. ..................... ........ ..... 70 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ..... ... ...... .... ....... .. 70 B) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar. ........... 86 C) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia da Unidade para a agricultura familiar. .... ... ..... .. .. .. ....... ... ............................. ... ..... .. ... ...... ...... .. 87 EMBRAP A cAFÉ ................... ........................................................... ..................................... 88 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. .................... ...... 88 B) Tecnologias em desenvolvimento com potencial de uso pela agricultura familiar ... 119 C) Tecnologias a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar ............................................... ....... ...... ..... ... ........... .. ... ... .. ..................... .... ........... ... . 123 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia ........ 130 EMBRAPACAPRlNOS ...... ...... ........ ..... .......... _ ..... ...... ......... ..... ... ....... ..... .. ............. ..... .. ...... 132 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar ... ... ........ .......... .. 132 B) Projetos de pesquisa em desenvolvimento para a agricultura familiar ......... ......... .. ... 136 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar .......... 138 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência 'de tecnologia para a agricultura familiar ..................... ... .... ......... ... ... ... .. .................. .. ...... .. ..... ........... .................. 138 EMBRAP A CERRADOS ... ..................................................... .. ...... ...... ..... .................... ... 140 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ......... ...... .......... 140 B) Projetos de pesquisa em desenvolvimento para a agricultura familiar ...... ...... .. ......... 148 C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver, num futuro próximo, para a agricultura familiar . .... ............................................... .... .............................. ... .......... .......... 148 D) Propostas de políticas para o fortalecimento da atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. .. .............. .... ... .. ... ...... .................................... ......... 149 EMBRAP A CLIMA TEMPERADO ....... .. ...... ............................................................ _ ....... . 150 VI II A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar. ... ........... .... ....... 150 B) Projetos em desenvolvimento pela Unidade com resultados de uso potencial pela agricultura familiar. ... .... .... .. ....... ... ..... ... ..... .................................................. ........ ...... ........ 166 C) Tecnologias a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar ............... ................................ ......... .......... ......... ....... .... .......... ... ......... ... .. ......... ....... 167 EMBRAPAFLORESTAS ..... ............................................. .. ........................... ........ ........... ... 169 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar .. ......... ..... .......... 169 B) Projetos de pesquisa em andamento na Unidade para a agricultura familiar ........ .. .. . 178 C) Tecnologias a serem desenvolvidas pela Unidade para a agricultura familiar ... .. ..... 179 D) Propostas para o desenvolvimento das ati vida'des de transferência de tecnologia da Unidade para a agricultura mmiliar. ................................ ............ .. ... ... ....... .... ................... 180 EMBRAP A GADO DE CORTE ..................... . ... .................... ......................... ........ .. ......... 181 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura mmiliar .................. 181 B) Tecnologias em desenvolvimento na Unidade que se aplicam á agricultura mmiliar . .. .. .. ... ............. .......... ..... .. .. ............... ..... ... ..... ... ........................ .................................... .... ...... 183 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar .......... 184 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura mmiliar ... ......... ............................... ........ ................. ... ............. .......................... 185 EMBRAPA GADO DE LEITE ................................................ ........................... ..... ............ 187 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. ........................ 187 B) Projetos de pesquisa em desenvolvimento pela Unidade voltados para a agricultura familiar .................. .. ...... .. .... .. .......... .......................... ... ........ ............................................. ... 205 C) Tecnologia em desenvolvimento pela Unidade para a agricultura mmiliar ........... .... 205 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferC!ncia de tecnologia a agricultura familiar. ......... ....... ...... ................ .... .. ............................................ .. ........... .. ..... 206 EMBRAPA HORTALIÇAS ......................................... ......................................................... 207 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. ........................ 207 B) Projetos de pesquisa em desenvolvimento pela Unidade para a agricultura familiar. ................ .......................................................... . ................................... .. ...... ........................ 209 C) Tecnologias a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar. .... .. .. .... ... ......... .... ... .. ... ........................ . ...... .. ...... .. .... ..... ... ............. ......................... . 210 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar . ....................... .... .................................... ..... .................................. .... .. 210 EMBRAPA INFORMÁTICA AGROPECUÁRIA ............................................................ .. 21 I A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ....... ........ .......... 211 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar .......... .... .. ......................... ............ ........ . .. ...... ...... .. ... .... ........ ......... ..... .. ...... ... ....... ... . 213 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvoh·er e que se aplica á agricultura familiar. ... ............... ... .. .................... .............................. ..... .. ... ............. ........ .................. .. ... . 213 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar .................................................................................................. .. .. ....... 213 EMBRAP A INSTRUMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA .................. .. ...... .. .. ........ .............. 214 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar ....................... .. . 214 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura fami liar. ..................... .............................................................. ... ... .. .. ..... .......... ... .... .. ........... 219 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver e que se aplica à agricultura familiar. ... .. ................... ... ..... ................ ........... .................. .............................................. .... . 220 IX: D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar . .. ..... ....... ............. .. ... ......... ................... ............... .. ....... ........ .... ... .. ... .... 220 EMBRAP A MANDIOCA E FRUITCUL TURA TROPICAL .................. ................... ....... 221 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar . ... ...................... 221 B) Projetos em andamento na Unidade voltados à agricultura familiar. ........ ..... ........... . 230 C) Tecnologias em desenvolvimento com potencial de uso pela agricultura familiar . .. 232 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ................... .. ....... .. ...... .... .. ..... .... ......... ........ .... ....... ...... .............. ...... ... 232 EMBRAPA MEIO AMBlENTE ... ... .. ... .. ... .......... ............ .. ....................... ... ...... ..... .. .......... ... 234 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar. ......... .. ... ..... ..... . 234 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar ... ..... ... ..... ... .. ..... ............... ............ ............... .. .... ....... ...... ..... ... ..... ..................... .. ...... 236 C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura fumiliar ............ 237 D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia da Unidade para a agricultura fumiliar. ... ...... ... .. ....... ........... ...... ......... .... .. ........ .... ....... ... ..... .. 237 EMBRAPA MEIO-NORTE ....... .... .. ... ....................... ... ............. ............ ... ............ ............ ..... 239 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar. .... ....... ........ ...... 239 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidospela Unidade para a agricultura familiar. .... ... ..... ... .... ........ .... ...... ...... ....... ... .. ... ........ .... ... ........ ........... ... .... ... .............. ............ 241 C) Tecnologias a serem desenvolvidas, com alto potencial de uso pela agricultura familiar ........... ........ ............ .......... ...... .. ... .. ......... ................ ...... .... ...... .............. ...... ....... ....... 243 O) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar . .. ... .......... .......... .. .... ...... .. . ........ ....................... ............... .... ............... ... 243 EMBRAPAMILHO E SORGO .......... .. ........................................ .............. ...... ................. ... 244 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar . .. ... ...... ..... ....... . 244 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos para a agricultura familiar .... ...... .... 256 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver e que se aplica à agricultura familiar ... ....... .... ... ......... .... ....... ... ............ ..... ................... .................. ... .... .. ........... ............... 257 D) Propostas para o fortalecimento das ativi dades de transferência de tecnologia para a agricultura fumiliar ..... ... ..... ..... ... .. ..... ...... ... .. .... .......... .......... .............. ....... .. ....................... 257 EMBRAP A MONITORAMENTO POR SA TÊLlTE ...... ....... .... .. ............ ............. .......... .. .. 258 A) Projetos de pesquisa que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar . .... ... ... ...... ................. ... .. ..... .. .. ..... ... .. ............ ......... ........ ........................................................ 258 B) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ........ ... ............................................ ..... ... ...... .. ... .......... ......... ... . 259 EMBRAP A PANTANAL ...... .................. .... .. ............... ... .... ... .... ..... ..... .. .......... .................... . 261 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. .. ...... .. ..... ......... 261 B) Projetos de pesquisa desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar . ..... ... . 26\ C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver e que se aplicam à agricultura familiar ..... ... ..... ..... ......... ........... ... .............. ...... .......... .. ... ..... ....... ............ .. .... .... ......... .. ........ 263 D) Propostas de políticas para fortalecer as a tividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ... .................................. ...... ... ............... ........ ...... .... .. ... ..... ..... .... ... ..... 264 EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE .... ........ ........ ....... .................. ... .. ....... ... .. ............. .......... 266 A) Tecnologias já produzidas pela unidade para a agricultura familiar . ............. ............ 266 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar. ....... .. ... ... ... ... ..... ............... .. ....... ... ............... ... .......... .. ...... ...... ...... .. ... ....... ....... ..... ... 269 C) Pesquisas a serem desenvolvidas pela Unidade para a agricultura fumiliar. ... ... ....... 269 x O} Propostas de políticas objetivando fortalecer as atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiaL .......... ............ .......... .............. ....... ... ....... ................ 269 EMBRAPA PECUÁRIA SUL .. .......... ... ... ....... .. . ..... .. ...... ....... .. .... .. ... .. ........... ...... ................. 270 A} Tecnologias produzidas pela Unidade para a agricultura familiaL ...................... .. .... 270 B} Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar ... .......... .. ........ ...... ... ... .. .. .. ........ ....... .... .. .... ..... .............. .......... ........ .......... ............... . 273 C} Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar .. ........ .. 274 D} Propostas de políticas que fortaleceriam internamente a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiaL .... .. .... .. .......................... ........ ........ ......................... 274 EMBRAP A RECURSOS GENÉTICOS E BIOTECNOLOGIA .. .......... .. .............. .......... .. 276 A} Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar . .. .. ................... . 276 B} Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade para a agricultura farniliar ... ... ....... : .................. ... .... .... ...... ... ..................... .................... ..... .. ............................. 278 C} Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar ...... ...... 279 O} Propostas de políticas que fortaleceriam internamente a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiaL .......... .. .. ..... ...... .... ........ .. .. ......... .... ........... .............. 279 EMBRAP A RONDÔNIA .. ........ ..... .. ....... .. .. ... .... .. .. ... .... ...... ......................... .... .. ... .......... ....... 281 A} Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ... .. .................... 281 B} Projetos de pesquisa atualmente em desenvolvimento pela Unidade dirigidos à agricultura familiar. ....... ...... ... ... ... .............. .... . ............. ... .... .... ............ .. ....... .. ......... ..... ...... 288 C} Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar .. .......... 289 O} Propostas de políticas para o fortalecimento da transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ...................................... ................... ........ ..... .. ....... .... ............ .. .... ...... . 289 EMBRAPA RORAIMA ............ .. .... ..... .............. . ...... ..... ......................... ..... ....................... ... 290 A} Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiaL ....................... . 290 B} Projetos que estão sendo desenvolvidos para a agricultura familiaL ............... .... ...... 292 C} Tecnologias a serem desenvolvidas pela Unidade para a agricultura familiaL ......... 293 O} Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a E~~:raS~~~O· ::: : :: : : :: : ::: : : ::::::::::::::::~:::::::::::::::::::: : ::::::: : :: ::: :: ::::::::::::: : :::::: ::::::::::: ;~! A} Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultura familiar .............. ................. ...... .... .... ..... ... ........ ........... ....................................... ... ....... .. ..... . 294 B} Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultura familiar .... ........... ....... .. .......................... ... .... .. ...... .......... ...... : .... ............... .......... ... ............... 299 C} Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiaL ......... 301 O) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar .. ...... ... ... .... .... ................... .......... ..... ...... .... .... ............ ..... ................... ... 302 E) Ações da Embrapa Semi-Árido para a agricultura familiar .......... : .......... ...... .. ........... 302 durante os anos de 2003 e 2004 .... ......................... ...... ........................................ .. .... .. ...... 302 EMBRAPA SOJA ............................................... ............................. ..... .. ..... .......... ...... ....... .... 307 A} Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agriculturafamiliar ......................... 307 B} Projetos de pesquisa com resultados possíveis de serem utilizados pela agricultura familiaL ......... .. ... .. ........ ......... ... ..... .. ...... .... .................................. ............ .... ................... ...... 320 C) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. .... ..... .......... ... ........... .. ......... ... .. ...... ..... .... ............................................ 322 EMBRAPA SOLOS .. ....... .. .. ... ........ .... ... .. ..... .... ....... .. ....... ..... ........ ............................ ...... .. ... .. 324 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. .. .................... .. 324 XI B) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura làmiliar.. .......... 325 C) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura làmiliar. ............. .... .... .... .......................... .. ............................ .... .. .... ...... 325 EMBRAPASUÍNOS E AVES ....................................... .......... .............. ............................ ... 326 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura làmiliar ........ .. ... .. .......... 326 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultura familiar ....... ............. ...... ..... .............. .............. .. ..... ......... ........ ..... .... ..... .... .... .. .. .. .............. .... 334 C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura làmiliar ............ 336 D) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura làmiliar. ..... ... .. .... ... ... ........ .. ... ... .................................. ........... ....... ..... .... 336 EMBRAPA TABULElROS COSTEIROS ........ .......... ....... .... .. ......................... ................... 339 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ... ... ... .•.......... .... 339 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura làmiliar ........ .... .. ...... ........ ............... .. .. ...... ..... ..... .. .. ........... ........... .............. ........ ....... ....... ... . 345 C) Tecnologias que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar . ..... .. .. 347 D) Propostas de políticas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. ............ ................ ....... .... .... ..... ............. .... ....... ....... 348 EMBRAPA TRIGO ... ....... ... .. ... .. .......... .... .. .... ... .... ... ..... .. .... ...... ................. ............................ 349 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ..................... .... 349 B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela unidade, dirigidos à agricultura familiar ... ................ .... ... .......... ....... .. .... .. .. ... .......... ' ...... ......................... ............................... 353 C) Propostas de políticas para fortalecer a transferência de tecnologia para a agricultura familiar .. ........... .. ......... ... .... .... ..... ....... ....... ... ..... .. .... .................. ....... .................. ................ .. 354 EMBRAPA UVA E VINHO .......... ...... ........ ... .... ................ ... ......... ..... ..... ... ................... .... ... 355 A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar ......... .... .. .......... 355 B) Projetos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pela Unidade para a agricultura familiar. ... .......... ........... .............. .... .. ...... .... ... .... ....... .. ..... ... ........ ....... .......... ..... ..... ............... 356 C) Tecnologia a ser desenvolvida pela Unidade, com alto potencial de uso pela agricultura làmiliar ........... ...... .... ........ .... ....................... .. ........ ... .... .. ......... ......... ........ ... ..... 356 DJ Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura làmiliar ...... ...................... ................. .... ..... ........ ..................... ........ ..... .. .... ....... 356 REFERÊNCIAS .............. .... ....... .. ..... .... ...... ........................ .... .... ..... ........... ....................... ..... 358 XII EMBRAPA ACRE A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. 1) Tecnologia: Cultivares de banana Maravilha e Preciosa: Cultivares resistentes aos principais problemas fitossanitários da bananicultura no Acre. Benefício que levou à agricultura familiar: As cultivares Maravilha e Preciosa apresentam resistência à Sigatoka negra. à Sigatoka amarela e ao Mal-do-panamá. principais problemas fitossanitários da região. AI Sm disso, apresentam produtividade superior à média das cultivares plantadas na região e têm boa aceitação no mercado regional. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: As cultivares Maravilha e Preciosa apresentam produtividades 50% superiores ao rendimento médio do Estado do Acre que é de 7.76 t1ha. Cultivada basicamente por a~ricultores familiares. o cultivo da banana no Estado tem importância significativa na composição da renda desses produtores e na geração de empregos nos diferentes segm entos da cadeia como um todo. Impactos ambientais: Por serem resistente às principais doenças que ocorrem na reglao. A utilização dessas cultivares tem evitado a aplicação de produtos químicos no controle desses problemas fitossanitários. 2) Tecnologia: Manejo Florestal Comunitário para Pequenas Propriedades. Benefício que levou à agricultura familiar: O mamjo florestal comunitário desenvolvido em áreas de Assentamento, utilizando a área de reserva legal é inovador pelo curto ciclo de corte (dez anos), uso de tração animal, partic ipação integral da comunidade em todas as etapas e baixo impacto ambiental. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: As áreas de reserva legal. geralmente sem nenhuma utilização econômica, passaram a ser incorporadas ao conjunto de atividades legais desenvolvidas pelos produtores assentados. A análise financeira dessa atividade. considerando um volume médio anual de 12 m' de madeira serrada, comercializada no Estado de São Paulo ao preço de R$850,00/m'. demonstra que a relação beneficio-custo (RBC) é de 1.35 e a remuneração da mão-de-obra familiar (RMOF) é de R$76.50/diária. bem superior ao custo de oportunidade da mão-de-obra nas localidades onde são desenvolvidas essa atividade. Impactos ambientais: Esse sistema está servindo de modelo para a criação dos assentamentos florestais na Amazônia, que passa a levar em consideração o potencial dos recursos florestais . A madeira é processada na flore.ta, com a utilização de motosserra e serraria portátil. O arraste é feito com tração animal das unidades de produção até os ramais de acesso. Na marcenaria ocorre a etapa final de desdobro da madei ra. As comunidades que utilizam esse sistema recebem o selo de certificação florestal. 3) Tecnologia: Araçá e Panati: Cultivares de mandioca recomendadas para o Acre. Beneficio que levou à agricultura familiar: As duas cultivares apresentam elevada capacidade produtiva, elevado teor de amido e resistência à pod.ridão radicular, que se constitui no principal problema fitossanitàrio da cultura no Estado. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A mandioca constitui-se num dos produtos básicos da dieta da população do Estado do Acre, sendo amplamente cultivada em todos os municípios. Destaca-se entre as culturas de subsistência, como a que mais contribui para a geração de renda, sendo sua receita superior à soma das receitas produzidas pelas culturas de arroz, milho efeijão. O rendimento médio da cultura da mandioca no Estado do Acre é de 17 tonlha. As cultivares Araçá e Panati apresentaram produtividade de 30 tonlha. O emprego dessas cultivares, associada à aplicação de tecnologias disponíveis para a cultura, tais como: manejo do solo, sistema de plantio, seleção de manívas, épocas de plantio, conhecimento do ciclo da cultivar e espaçamento, constituem as condições necessárias para se melhorar em 80% o atual nível de produtividade no Estado. Impactos ambientais: Apesar da importância econômica e de ser amplamente cultivada nos diferentes municípios acreanos, a cultura é explorada em bases muito rudimentares, utilizando-se cultivares sem qualquer informação sobre sua procedência, nem conhecimento de suas principais características, sendo comum encontrar o plantio de três ou mais cultivares numa mesma área. A ampla utilização dessas cultivares e seu elevado potencial produtivo contribuirão para a redução da abertura de novas áreas . 4) Tecnologia: lcatu Vermelho, Catuaí 260 e Conilon ES: linhagens de café recomendadas para o Acre. Beneficio que levou à agricultura familiar: A ausência de cultivares produtivas, adaptadas às condições edafoclimàticas do Estado do Acre, constituía-se num dos principais problemas enfrentados pela cultura do café, contribuindo para a baixa produtividade média do Estado (9 sacas beneficiadaslha/ano). As linhagens recomendadas pela Embrapa Acre apresentam produtividades bem superiores a média do Estado. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: As linhagens lcatu Vermelho, Catuaí 260 e Conílon ES, apresentaram respectivamente as seguintes produtividades: 38 sacas beneficiadaslha/ano, 22 sacas beneficiadaslha/ano e 32 sacas beneficiadaslha/ano. Impactos ambientais: O cultivo do café na região Amazônica geralmente é realizado em áreas de derrubadas recentes, em face da necessidade de solos mais férteis exigidos por essa cultura. A ampla utilização dessas linhagens e seu elevado potencial produtivo contribuirão significativamente para a redução da abertura de novas áreas de florestas, visto que o aumento da produção necessària para o atendimento das demandas das agroindústrias locais poderà ser obtida via incremento da produtividade. 2 5) Tecnologia: Amendoim Forrageiro: Nova alternativa para a consorciação de pastagens na Amazônia Ocidental. Beneficio que levou à agricultura familiar: O amendoim forrageiro cultivar Bel monte é uma leguminosa tropical de elevado valor nutritivo e boa palatabilidade. Foi recomendada pela Embrapa Acre como forrageira adaptada às condições ambientais da Amazônia Ocidental e produz até 20 toneladaslha/ano de forragem com cerca de 20"10 de proteína bruta. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A consorClaçao do amendoim forrageiro com Brachiaria humidícola possibilitou acréscimos de até 20% na produção de leite. Na pecuária de corte, o ganho de peso médio diário foi de 27% superior ao sistema em monocultivo. Impactos ambientais: O amendoim forrageiro vem sendo amplamente utilizado por pequenos, médios e grandes criadores de bovinos no Acre para a formação de pastagens consorciadas com capins do tipo braquiária (brizantão, B. decumbens e B. humidícola) e Estrela Africana Roxa, visando aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da alimentação, além de contribuir para recuperação de pastagens degradadas como fonte de adubação verde, podendo fixar entre 80 a 120 Kg de nitrogênio/ha/ano. B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos á agricultura familiar. I) Prospecção e avaliação de plantas da Amazônia com potencial de uso de inseticida. 2) Semioquímicos associados a Conolrachellls humeropicllls Fielder, broca dos frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro, na Amazônia Ocidental. 3) Avaliação da lavoura cafeeira sob diferentes alternativas de sombreamento em sistemas agro florestais no Acre. 4) Competitividade e eficiência do agronegócio de Castanha-do-brasil. C) Tecnologia que a Unidade pretende desenvolver para a agricultura familiar. 1) Coleta e caracterização de acessos de Unha-de-Gato, Andiroba, Murmuru e João Brandim. 2) Caracterização e avaliação da coleção de germoplasma de cupuaçuzeiro na Embrapa Acre. 3) Competitividade e eficiência do agronegócio de farinha de mandioca. 4) Cruzamento industrial aplicado ao melhoramento genético de gado leiteiro. D) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. 1) Construção de redes virtuais de transferências de conhecimentos e tecnologia, envolvendo Unidades da Embrapa, Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária - Oepas, Universidades, Cooperativas, ONOs, terceiro setor e outras organizações governamentais e privadas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&l). 2) Planejamento e implantação de propriedades modelos com uso transversal de tecnologias da Embrapa nos componentes (edáficos e humanos) dos sistemas de produção. 3) Estabelecer unidades tecnológicas demonstrativas em manejo florestal madeireiro em pequena escala e em sistemas sustentáveis de produção pecuária para a agricultura familiar, utilizando o método Treino & Visita. 4) Implementar uma Rede de Transferência de Tecnologia para Agricultura Familiar na Amazônia em parceria com as demais Unidades visando à capacitação de produtores familiares no cultivo da mandioca, banana e cupuaçu. 4 EMBRAPA AGROBIOLOGIA A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. 1) Tecn.ol.ogia: Produçã.o de m.oirã.o viv.o para us.o com.o cerca viva. Benefici.o que lev.ou à agricultura familiar: A Gliricidia sepium (Jacq.) Stend. é uma espécie legumin.osa que nodula abundantemen1:e com rizóbi.o de solos tropicais tomando-se auto-suficiente em nitr.ogênio para altas prod"Uções. Cresce até 10 a 12 m de altura com diâmetr.o de até 30em. As folhas apresentam boa palatabilidade para bovinos, caprin.os, .ovin.os, porcin.os e aves, além de apresentar all.o teor de proteína (15% a 3(010). Cada planta produz em t.orn.o de 70 kg de matéria verde por an.o, apresentand.o, entretant.o, o inconveniente de perder as f.olhas na época seca d.o ano, iníci.o da primavera, períod.o critico de disponibilidade de f.orragem de b.oa qualidade. Os ram.os podem, também, ser usad.os para lenha, pois apresentam excelente poder cal.orífer.o (4.900 kcaUkg). Impact.o d.o pont.o de vista ec.onômic.o em âmbit.o naci.onal: A disponibilidade de m.oirões para utilizaçã.o em cercas faz.o us.o de madeiras .outras que estã.o cada vez mais em escassez. Ist.o tem elevad.o .o cust.o d.o produtv chegand.o h.oje a um val.or de R$ 3,99 por m.oirã.o. O us.o de estacas de m.oirã.o viv.o, produzidas a partir da própria estaca .ou da semente, reduz este cust.o para R$ 0,53 por m()irão tornando-o altamente competitivo. Estas estacas podem permanecer n.o campo por até 2:5 an.os, sem renovação. Seu habitat vai desde .o nível do mar até elevações de 1.500 m de altitude, com precipitaçã.o de 1.000 mm até 3.000 mm por an.o, t.olerando estiagem superio r a seis meses,entretanto, não tolera geada. Impact.os ambientais: O uso de m.oirã.o vivo de Gliricidia substitui .o uso de m.oirão fabricada a partir de árv.ores n.obres. Esta tecn.ol.ogia gera a aplicação de um material mais barat.o e de alta longevidade. 2) Tecn.ol.ogia: Variedade de milh.o S.ol da Manhã. Benefici.o que lev.ou à agricultura familiar: A variedade Sol da Manhã NF f.oi f.ormada e selecionada com o .objetiv.o de s.oluci.onar.os pr.oblemas com estresse para nitrogêni.o nos s.ol.os. Essa variedade é uma alternativa para o mercado de grãos por possuir grãos duros e alaranjad.os. As características d.o "S.ol da Manhã" avaliadas nas regiões Sul e Sudeste são: 65 dias para .o fl.oresciment.o , 130 dias para a maturaçã.o, 220 em de altura de planta, 120 em de altura de espiga, índice de espigas de 0,99 e sabug.o 18%. Pode-se considerarque a produtividade média desta variedade em ambiente com estresse de nitrogêni.o é 25% superi.or à produtividade enc.ontrada com .outras variedades de milh.o. O milh.o S.ol da Manhã tem alt.o potencial de us.o em sistemas agrícolas de baixa utilizaçã.o de insum.os, com.o grande parte da agricultura familiar, devid.o a sua mai.or eficiência n.o uso de nitr.ogêni.o. 5 Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: As variedades de milhos anteriormente disponiveis no mercado apresentam menor eficiência no uso de N em comparação com a variedade de milho Sol da Manhã. Esta variedade tem um incremento de produtividade estimado em 25% sobre o uso de outra variedade, sendo plantada em condições de estresse. Esta variedade foi selecionada para plantio no Sudeste, Centro- Oeste e Meio-Norte. Impactos ambientais: Quanto ao impacto ambiental, a anãlise foi positiva por diminuir a pressão pelo uso da terra, devido ao maior rendimento em solos menos férteis. Por outro lado, por explorar mais eficientemente o N existente no solo acaba proporcionando um risco de esgotamento da fertilidade do solo. Neste caso, deve-se ressaltar na recomendação da variedade, que é importante adotar procedimentos para repor as reservas de N do solo periodicamente, como através de adubos verdes, resíduos da propriedade. 3) Tecnologia: Recomendação de molibdênio para adubação da cana-de-açúcar. Beneficio que levou à agricultura familiar: Pesquisas realizadas com a cultura da cana- de-açúcar, inicialmente na década de setenta, demonstraram a importância da aplicação de Mo na economia de fertilizantes nitrogenados nesta cultura, onde o fornecimento adequado deste micronutriente apresentou-se essencial para a melhor utilização do N aplicado na lavoura como fertilizante. A aplicação foliar de Mo (molibdato de amônio, 500 giba), em área com baixa disponibilidade deste micronutriente, resulta em uma economia de N fertilizante da ordem de 50%. Considerando que o adubo de Mo custa em média RS 10,oo/ha (2003), o custo relativo do gasto de fertilizantes se reduz em cerca de 45% referente ao nitrogênio. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A aplicação de molibdênio na cultura de cana-de-açúcar diminui em 50% a necessidade de aplicação de nitrogênio como fertilizante, aplicado em média na dose de 60 kg N/ha, nas soqueiras. Esta tecnologia está vinculada à cultura da cana-de-açúcar, sendo aplicável em quase todo o território nacional. Impactos ambientais: A aplicação de molibdênio na cultura da cana-de-açúcar proporciona um impacto econômico positivo muito relevante para o setor produtivo. Além disso, é uma tecnologia que permite uma redução nos riscos de poluição atmosférica pela redução nas emissões de gases derivados do N de impacto no efeito estufa. B) Projetos de pesquisa que estão Unidade para a agricultura familiar. , sendo desenvolvidos pela I) Utilização da tecnologia de inoculação com estirpes de Rizóbio selecionadas como inoculante de caupi (Vigna unguiculata). 2) Uso de leguminosas para adubação verde e cobertura viva do solo no cultivo orgânico de duas hortaliças e uma fruteira. 6 3) Uso de cultivares de cana-de-açúcar de alta eficiência de FBN para alimentação complementar de gado como para a fabricação de rapadura. 4) Desenvolvimento/validação de metodologia que permita o diagnóstico seguro sobre o grau de sustentabilidade agrícola de áreas de produção, visando recomendações de manejo adequadas. 5) Determinação da quantidade de biomassa de adubos-verdes de leguminosas eficientes para FBN, necessários para substituir o uso de fertilizantes nitrogenados. 6) Seleção de genótipos de capim elefante para alta produção de biomassa em solos pobres em N disponível e sem aplicação de N-fertilizante. Esta tecnologia visa a produção de biomassa para substituir lenha como também seu uso na fabricação de carvão vegetal, contribuindo dessa forma para a economia dos agricultores familiares. 7) Inoculante para a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris) milho, arroz e cana-de-açúcar utilizando bactérias diazotróficas selecionadas. Esta tecnologia visa a redução do uso de fertilizantes nitrogenados que serão substituídos por insumos biológicos. 8) Cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris) para atendimento a agricultores familiares. C) Tecnologias a serem desenvolvidas pela Unidade destinadas à agricultura familiar. I) Desenvolver uma tecnologia com base no uso de substratos orgânicos como veículo para inoculante de leguminosas. 2) Desenvolver três sistemas agro florestais com base na produção de café, de pupunha e na recuperação de áreas degradadas, com ênfase em unidades de produção familiar. 3) Tecnologia de adubação verde para produção de hortaliças em unidades de produção familiar. 4) Desenvolver metodologia para obtenção de sementes de feijoeiro com elevados teores residuais de fósforo e molibdênio para maximização da FBN. 5) Desenvolver inoculante misto de bactérias promotoras de crescimento para hortaliças e feijoeiro . 6) Gerar uma tecnologia de compostagem para reduzir o uso de esterco, por meio da incorporação de palhada de leguminosas, para produção de três hortaliças e de café em sistema orgânico. 7) Gerar uma tecnologia de vermicompostagem para aproveitamento racional de reslduos orgânicos urbanos para produção de alimentos. 7 8) Gerar uma tecnologia de inoculação a partir da seleção de fungos micorrizicos arbusculares para produção de mudas de hortaliças e fruteiras. D) Propostas para o fortalecimento das atividades de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. I) Capacitar a equipe da ãrea de Comunicação e Negócios da Embrapa Agrobiologia para trabalhar com pesquisa participativa em unidades de produção familiar. 2) Realizar a análise de impacto socioeconômico ambiental para validar cada tecnologia, produto, processo e informação tecnológica gerados na Unidade. 3) Criar um Núcleo de Treinamento na Embrapa Agrobiologia para capacitação de técnicos, pesquisadores, alunos e outros segmentos da sociedade para práticas agroecológicas. 4) Incrementar a participação da Unidade em projetos de parceria com organizações Dão governamentais, prefeituras e cooperativas utilizando a "Fazendinha Agroecol6gica do km 47" como vitrine das tecnologias, produtos e processos desenvolvidos pela Erobrapa Agrobiologia. 8 EMBRAPA AGROINDÚSTRIA DE ALIMENTOS A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. 1) Tecnologia: Secadores de frutas e hortaliças: 1- Secador de bandejas para produção artesanal de frutas e hortaliças desitratadas. 2- Secador doméstico para frutas e hortaliças. 3- Secador de cabine para frutas com capacida<le para 500 Kg. 4- Secador de cabine para frutas com capacida.de para 100Kg. Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de secagem de frutas e hortaliças e redução de perdas através do aumento da vida de prateleira. Como o produto final apresenta maior estabilidade, toma-se possível a sua distribuição em outros mercados. Impacto do ponto de vista econômico elD âmbito nacional: O desenvolvimento de produtos com maior valor agregado propor-ciona melhor rentabilidade. O processo de secagem pode ser aplicado em qualquer local do país para qualquer produto que se adeqüe à tecnologia. 2) Tecnologia: Processo de produção de licor de accrola com elevado tcor de vitamina C. Beneficio que levou à agricultura familiar: A acerola é uma cultura de fácil produção e a tecnologia de fabricação de licor pode ser aplicada sendo uma forma eficiente para minimizar as perdas das fruta quando comercializada "in natura". Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O desenvolvimento de produtos com maior valor agregado proporciona melhor rentabilidade. O processo de fabricação de licor pode ser aplicado em qualquer local do país no qual haja disponibilidade de acerola. 3) Tecnologia: Climatização de banana'Prata-anã'. Beneficio que levou à agricultura familiar: A c1imatização permite a maturação uniforme das frutas e minimiza a incidência de injúrias (mecãnicas e insetos) quando feita por processos não controlados que também apresentam maior perda. O processo pode ser aplicado em todas as regiões produtoras. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A uniformidade e aparência facilita a comercialização ao mesmo que abre :portas para atender mercados mais exigentes. 9 4) Tecnologia: Processo de produção de alho em conserva. Beneficio que levou à agricultura familiar: Quando fornecido para o mercado doméstico, o alho in natura não apresenta grandes desvantagens, entretanto, para o mercado institucional receber o produto pronto para o uso reduz o número de operações unitárias além de otimizar o seu uso. A possibilidade de produzir conservas reduz as perdas com o aumento da vida de prateleira.. Como o produto final apresenta maior estabilidade, toma-se possível a sua distribuição em outras praças. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A tecnologia permite que haja agregação de valor ao alho e facilita a comercialização por inserir nos canais de vendas o mercado institucional. Observação: as informações sobre a produção de conservas de alho podem ser aplicadas para outros produtos, como pimenta e ovo de codorna. 5) Tecnologia: Desenvolvimento de equipamento e processo para a secagem de pimentas Capsicum spp. Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de eliminar a secagem natural que é lenta e susceptível ao ataque de pragas. A secagem artificial permite a obtenção de produto uniforme e com melhor aspecto ao mesmo tempo que reduz as perdas. O equipamento é de fácil construção podendo ser utilizado por vários produtores. Pode também ter a sua produção dimensionada para quantidades menores. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: Pode ser utilizado em qualquer região produtora.. A uniformidade e a aparência facilitam a comercialização, no mesmo que abre portas para atender mercados mais exigentes. 6) Tecnologia: Descascador e classificador de semente de cupuaçu. Beneficio que levou à agricultura familiar: Elimina o processo de obtenção manual das sementes (amêndoas). Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O equipamento pode ser utilizado nas regiões produtoras de cupuaçu. O seu uso permite maior produtividade facilitando o atendimento dos pedidos e reduzindo os custos de produção devido a escala alcançada.. 7) Tecnologia: Secador de pescado com capacidade para IOOKg. Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de secagem de pescados e redução de perdas através do aumento da vida de prateleira. Como o produto final apresenta maior estabilidade, toma-se possível a sua distribuição em outros mercados. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: Uma vez podem ser utilizados pescados de baixo valor comercial, há vantagem para o produtor que pode ter melhor rentabilidade devido aos melhores preços que podem ser obtidos. O processo de 10 secagem pode ser aplicado em qualquer local do país, tanto para pescados de água doce como salgada sendo restrito a peixes com baixo teor de gordura. 8) Tecnologia: Secador eólico de frutas. Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de secagem de frutas e redução de perdas através do aumento da vida de prateleira. Como o produto final apresenta maior estabilidade, torna-se possível a sua distribuição em outros mercados. O seu uso pode ser feito em locais em que não há disponibilidade de energia elétrica. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A tecnologia pode ser aplicada em qualquer local do país que apresente boas condições de insolação e ventos, que são condições necessárias para a secagem do produto, pois favorecem o aquecimento e remoção (turbinas eólicas) do ar úmido. Em regiões que não apresentam estas condições há a possibilidade de instalação de sistema com aquecimento a gás. 9) Nome da tecnologia: Secador armazenador de grãos. Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de secagem de grãos e redução de perdas devido a redução da umidade e local com melhores condições de armazenamento minimizando o ataque de pragas. O seu uso pode ser feito em locais em que não há disponibilidade de energia elétrica. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: A tecnologia pode ser aplicada em qualquer local do país que apresente boas condições de insolação e ventos, que são condições necessárias para a secagem do produto, pois favorecem o aquecimento e remoção (turbinas eólicas) do ar úmido. 10) Tecnologia: Processamento de derivados de frutas (frutas secas, doces, geléias) e leite (iogurte, queijo, doce de leite). Observação: são tecnologias que fazem parte dos cursos dados pela Unidade ou objetos de consultorias que podem ser aplicados a produção familiar. Beneficio que levou à agricultura familiar: Redução de perdas através do aumento da vida de prateleira. Como o produto final apresenta maior estabilidade, toma-se possível a sua distribuição em outros mercados. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: Melhor rentabilidade devido aos melhores preços que podem ser obtidos em comparação com a venda sem nenhum beneficiamento. As tecnologias podem ser aplicadas em qualquer local do país. 11) Nome da tecnologia: Patente de equipamento para a extração do pigmento de urucurn em regime contínuo. Beneficio que levou à agricultura familiar: O equipamento permite a extração do corante por processo mecânico sem o uso de solventes. Facilita o transporte uma vez que apenas é transportado o corante. I 1 Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O equipamento pode ser utilizado em qualquer região produtora e por ser de uso simples facilita a sua adoção. É de fácil construção e não apresenta custo alto pennitindo a sua adoção com baixo ruvel de investimento. Por estar no estado seco, o produto final apresenta maior estabilidade, além de pennitir melhor comercialização e negociação, devido ao valor agregado. Dependendo do teor de corante no urucum diferentes preços são praticados. Impactos ambientais: O processo diminui o uso de solventes (como soda e álcool) na obtenção do corante. 12) Tecnologia: Vegetais minimamente processados. Beneficio que levou à agricultura familiar: Redução de perdas através do aumento da vida de prateleira. Como o produto final apresenta maior estabilidade, toma-se possível a sua distribuição em outros mercados. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O mercado de produtos prontos para o consumo, tem crescido de forma constante e tanto o público doméstico como o setor institucional paga melhores valores pelo produto final, gerando melhor rentabilidade para o produtor. A tecnologia pode ser aplicada em qualquer local do país, sendo necessário ajustar os parâmetros para cada grupo de hortaliças. 13) Tecnologia: Derivados de soja (tais como tofu, soja frita, extrato hidrossolúvel de soja, e bebida fermentada de soja). Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de fornecer produtos derivados de soja para um mercado crescente e que associa o seu consumo com o de produtos benéficos para a saúde. Impacto do ponto de vista econorruco em âmbito nacional: O produto beneficiado, apresenta possibil.idade de obtenção de melhores rendimentos. As tecnologias podem SCI aplicadas em qualquer local do pais. Observação: em geral a cultura da soja, principalmente voltada para a exportação e produção de óleos, não é realizada no contexto da pequenE produção familiar. A compra da soja para a produção de derivados em um contexto familiru pode não se representar uma vantagem. 14) Tecnologia: Produtos derivados da castanha do Brasil (como beOida à base de castan1u e " leite" de castanha preservado sob congelamento). Beneficioque levou à agricultura familiar: Possibilita fornecer a castanha do Brasil beneficiada, aumentando as possibilidades de consumo deste produto. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O produto beneficiado permite melhores rendimentos e também permite aumentar o mercado com as novas forma de consumo. As tecnologias podem ser aplicadas em qualquer local do país. Observação: devido as caracteristicas intrinsecas da castanha do Brasil, o seu beneficiamento pode ser 12 limitado na pequena produção familiar, devido aos investimentos necessários para garantia da qualidade final do produto. 15) Tecnologia: Produtos derivados de carne de rã (tais como salsicha, patê, nuggets e croquetes). Beneficio que levou à agricultura familiar: Possibilidade de aproveitar o dorso do rã como matéria-prima para elaboração de produtos desta forma promovendo a diversificação na oferta. Impacto do ponto de vista econômico em âmbito nacional: O principal produto da rã é a coxa que atinge bom preço no mercado. Entretanto, o dorso que muitas vezes é considerado um subproduto, tem baixo valor devido ao alto percentual de cartilagem e ossos. A adaptação de equipamentos existentes e o desenvolvimento de parâmetros de processo permitem o seu aproveitamento e comercialização na forma de derivados com agregação de valor. Pode ser aplicada em qualquer região do país. Observação: são utilizados equipamentos normais da indústria de derivados de carne, este aspecto bem como os exigentes controles necessários para este tipo de produto pode ainda não representar efetivo uso na produção familiar. B) Projetos de pesquisa atualmente desenvolvidos pela Unidade, dirigidos à agricultura familiar. I) Projeto: Capacitação para aplicação da legislação de Boas Práticas Agricolas e de Fabricação no segmento de produtos de ori gem vegetal para agroindústria familiar no Estado do Rio de Janeiro. 2) Projeto: Desenvolvimento territorial rural por meio da agregação de valor à produção da agricultura familiar em projetos de assentamentos do Norte Fluminense. 3) Projeto: Combate ao desperdício na produção e consumo de alimentos por meio da implantação de Unidades coletivas de processamento/comercialização em assentamentos de reforma agrária. A Embrapa Agroindústria de Alimentos estabeleceu em seu 111 Plano Diretor (2004-2007) as seguintes metas voltadas para o desenvolvimento das capacidades produtivas dos pequenos produtores e empreendedores, com sustentabilidade e competitividade: Disponibilizar seis tecnologias ou processos e seis comunicados técnicos adequados para a agroindústria de base familiar e as pequenas microempresas, relacionados a: I) caracterização de matérias-primas (pimenta para processamento, oleaginosas para fabricação de biodiesel); 2) equipamentos (secagem de pimenta); 13 3) processos de fabricação (conservas e molhos de pimenta, produtos de carne de rã); 4) processos para a produção de óleo vegetal e de biodiesel em pequena escala; e 5) implementação de Boas Práticas de Fabricação - BPF. C) Propostas de políticas que fortaleceriam a atividade de transferência de tecnologia para a agricultura familiar. Considerando que a agricultura familiar, em geral, necessita receber informações adequadas ao seu contexto de produção e ao mesmo tempo estar condizente com os padrões de qualidade estabelecidos pela legislação, indica-se: I) Elaboração de projetos participativos. A visão que deve ser adotada é a do envolvimento dos beneficiários em todas as etapas do projeto, desde a concepção até a execução. 2) Enfoque na assimilação dos padrões de identidade e qualidade vigentes bem como no estabelecimento de parâmetros de processo e demais controles para atingi-los. 3) Interpretação e implementação da legislação vigente. Muitas delas não incluem explicitamente a agricultura familiar. 14 EMBRAPA AGROINDÚSTRIA TROPICAL A) Tecnologias já produzidas pela Unidade para a agricultura familiar. I) Tecnologia: Implantação de minifábricas de castanha de caju. Produção de amêndoas de castanha de caju. Custo de implantação: R$ 250.000,00 (processamento de 200 toneladas de castanha/ano). Estratégias para Transferência: Visitas técnicas a unidades de processamento em atividade, realização de cursos de capacitação em BPF de alimentos e nas etapas especificas do processo produtivo. Fornecimento de material didático e elaboração de projeto técnico para implantação de Unidades de Referência. 2) Tecnologia: Irrigação Acionada por Energia Eólica. Sistema de irrigação que utiliza o cata-vento, para o bombeamento de água. Indicado para locais sem energia elétrica. Custo de implantação: R$ 9.800,00 (14 ml/dia). Estratégias para Transferência: RealizaçãOo de cursos, dias-de-Ql11po e implantação de Unidades de Referência. 3) Tecnologia: Substituição de copas em cajueiros. 4) Tecnologia: Cultivo do cajueiro anão. 5) Tecnologia: Produção de mudas (enxertia em frutas tropicais). 6) Tecnologia: Fruticultura irrigada em perímetros irrigados. 7) Tecnologia: Uso de Boas Práticas de Produção (BPP) em frutas tropicais. 8) Tecnologia: Cultivo de plantas ornamentais. 9) Tecnologia: Cultivo de flores tropicais. 10) Tecnologia: Manejo integrado de pragas e doenças. lI) Tecnologia: Manejo e conservação de soles. 12) Tecnologia: Adubação em fruteiras tropicais. I 5 13) Tecnologia: Tecnologias de colheita e pós-colheita. Tecnologias de colheita e pós- colheita para conservação de frutas tropicais: ata, bacuri, cajá, caju, cirigue\a, coco verde, cupuaçu, graviola, sapoti, pitanga. 14) Tecnologia: Tecnologias de conservação de flores: helicônias e sorvetão. 15) Tecnologia: Tecnologias na área de processamento: unidades agroindustriais. Processamento de Frutas: Produção de doces, compotas e polpas de frutas. Custo de implantação: RS 250.000,00 (capacidade de processamento de 300 kg de frutaslh). Estratégias para Transferência: Visitas técnicas a unidades de processamento em atividade, realização de cursos de capacitação em BPF de alimentos e nas etapas específicas do processo produtivo, Fornecimento de material didático e elaboração de projeto técnico para implantação de Unidades de Referência. 16)Tecnologia: Processamento mínimo de frutas e hortaliças: Produção de frutas e hortaliças minimamente processadas. Custo de implantação: R$ 150.000,00 (processamento de 1.000 kgldia). Estratégias para Transferência: Visitas t-écnicas a unidades de processamento em atividade, cursos de capacitação em BPF de alimentos e nas etapas específicas do processo produtivo, fornecimento de material didátiço e elaboração de projeto técnico para implantação de Unidades de Referência. 17) Tecnologia: Produção de frutas desidratadas: Produção de frutas desidratadas, com uso de energia solar e de outras tecnologias alternativas. Custo de implantação: R$ 150.000,00 (processamento de 288 toneladas de frutas/ano). Estratégias para Transferência: Visitas técnicas a unidades de processamento em atividade, Realização de cursos de capacitação em BPF de alimentos e nas etapas específicas do processo produtivo, fornecimento de material didático e elaboração de projeto técnico para implantação de Unidades de Referência. 18) Tecnologia: Produção de ração de caju: Processamento do pedúnculo do caju para a produção de farelo enriquecido, destinado a alimentação animal. . Custo de implantação: R$ 70.000,00 (processamento de 1.000 kgldia). Estratégias para Transferência: Visitas técnicas a unidades de processamento em atividade, Realização de cursos de capacitação em BPF de alimentos e nas etapas específicas do processo produtivo, fornecimento de material didático e elaboração de projeto técnico para implantação de Unidades de Referência. 16 19) Tecnologia: Produção de queijo coalho: Produção de queijo coalho segundo os padrões de qualidade da ANVISA (BPF e APPCC). Custo de implantação: R$ 100.000,00 (processamento de 5.000 kg
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