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SOCIEDADES 
Alunos :
Angelica Pechefist
Alex Ezequiel
Geovane Eurick
Jacson Marcel
Marcos Mlot
Patricia Batistel
Waldinei Caetano
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (PESSOA FISÍCA)
Empresário Individual se caracteriza pela atividade que exerce, trata-se de uma atividade que é organizada, que apesar de não ter sócios é exercida com habitualidade, pois não é esporádica e com profissionalismo, já que o empresário faz disso um meio de vida, de sobrevivência.
Conforme define o Art. 966 do Código Civil, considera-se empresário aquele que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
Não são considerados empresários aqueles que exercem profissão de natureza intelectual, como por exemplo: contadores, arquitetos, advogados, dentre outros.
O empresário individual, ainda que tenha empregados, contrai obrigações em seu próprio nome;
O empresário individual, não é considerado pessoa jurídica, estando inscrito somente para recolhimento de tributos, de acordo com as alíquotas asseguradas às pessoas jurídicas, como incentivo à atividade empresarial
Outra forma de exercício individual da empresa é constituindo uma empresa individual de responsabilidade limitada, a qual será identificada pela expressão EIRELI, de acordo com a Lei 12.441/2001, em vigor desde 09.01.2012.
A EIRELI deverá ser constituída por uma única pessoa, que será titular de todo o capital social, sendo, portanto, uma nova modalidade de pessoa jurídica de direito privado, nos termos do art. 44 do Código Civil. Vejamos: Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
 I - as associações;
 II - as sociedades;
 III - as fundações.
 IV - as organizações religiosas;
 V - os partidos políticos.
Neste caso, a pessoa jurídica é a responsável pelas obrigações assumidas, estando a responsabilidade do titular limitada ao valor integralizado do capital social, que segundo o art. 980-A do CC, equivale no mínimo a cem vezes o maior salário mínimo vigente. 
A atividade empresarial também pode ser exercida de forma coletiva, pela sociedade empresária, (PESSOA JURÍDICA).
Para se caracterizar sociedade empresária deve haver duas ou mais pessoas, e a sociedade deve fazer o registro na Junta Comercial do local onde a sociedade empresária deseja exercer suas atividades.
As sociedades empresárias podem ser do tipo: nome coletivo, comandita simples, comandita por ações, anônima e limitada e elas se classificam de acordo com suas responsabilidades, que são ilimitadas (nome coletivo), mistas (comanditas) e limitadas (sociedade limitada e anônima).
Nas sociedades limitadas e por ações (ou anôminas), a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social, conforme previamente acordados pelos sócios no contrato social, no caso das limitadas, ou no estatuto social, para as sociedades anônimas. 
Principio da autonomia
Trata-se da liberdade de contatar delegada aos sujeitos de direito, sejam pessoas físicas ou jurídicas desde que legal e legitimamente habilitadas, que por meio de ato de declaração de vontade obrigam-se perante terceiros.
Tais tanto podem advir de unilateral manifestação de vontade quanto do concurso de vontades e são reconhecidos e tutelados pela ordem jurídica.
Essa liberdade de contratar contem dois aspectos importantes, que são eles:
A liberdade de contratar propriamente dita, que delega as partes a faculdade de escolher as espécie contratual que melhor se adequa a negociação entabulada e a liberdade d fixar o conteúdo contratual conforme melhor lhes prover.
O principio da autonomia da vontade assenta-se, assim, na concepção de eu os particulares contratantes são capazes de autorregular seus próprios interesses conforme melhor quiser, submetendo-se naturalmente, as limitações que lhe são impostas.
O atual Código Civil, em seu art. 421, determina que a liberdade de contratar deva ser exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Classificação das sociedades
Quanto a responsabilidade dos sócios:
Dividem-se em algumas classes, são elas: sociedades limitada, sociedade anônima, sociedade simples, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita por ações. 
Quanto ao regime de constituição:
Quanto ao regime de constituição as sociedades podem ser classificadas em contratuais e institucionais.
As sociedades contratuais tem como ato constitutivo e regulamentar o contrato social. São sociedades contratuais: em nome coletivo, em comandita simples e limitada.
As sociedades institucionais tem como ato regulamentar o estatuto social. São institucionais a sociedade anônima e a sociedade em comandita por ações. 
  A sociedade limitada é constituída de pelo menos 2 sócios, não tendo limite máximo estabelecido em lei. Quanto as diferenças são muitas, se divergem completamente. Abaixo um texto bem claro e específico sobre todas as diferenças e semelhanças. 
Pontos Convergentes 
1- Em comum, a sociedade limitada e a anônima têm a necessidade de, no mínimo, 
dois sócios/acionistas para sua constituição, a limitação da responsabilidade dos sócios 
ao limite do capital investido na sociedade e a possibilidade da administração ser 
realizada por não-sócios, mas, sim, por profissionais da Administração. 
Pontos Divergentes 
2- Por outro lado, possuem pontos diferenciados, dentre eles, a proteção ao 
minoritário, a cessão e transferência das ações/quotas, a sucessão em caso de 
falecimento do sócio/acionista, dentre outros. Se não, vejamos: 
3- Sucessão 
Quanto à sucessão, no caso de falecimento de acionista, isto nas sociedades 
anônimas, os herdeiros do acionista falecido passam a substituí-lo automaticamente na 
companhia, exercendo, em nome próprio, todos os direitos relativos à disposição 
acionária herdada. 
4- Administração 
Quanto à administração, nas S/A’s, os diretores nem precisam ser acionistas e 
podem ser profissionais da Administração de Empresas, estranho aos quadro de 
acionista, tendo com principal característica a transitoriedade do cargo, sendo que o 
mandato da diretoria ou dos membros do conselho de administração, pela lei, não pode 
ser superior a três anos, sendo permitida a reeleição. 
Na limitada, a sociedade é administrada por uma ou mais pessoas designadas no 
contrato social ou em ato separado, com prazo indeterminado. 
Entretanto, na limitada, houve uma inovação importante, pois permite que a 
sociedade seja administrada por não sócios, sem prazo pré-estabelecido por lei, ou seja, 
pode-se estabelecer prazo bastante longo, excedentes de qualquer forma ao lapso de três 
anos estabelecidos na S/A, ou então estipular que os sócios-gerentes não estarão sujeitos 
a nenhuma limitação temporal de suas funções. 
Com a nova sistemática, a sociedade poderá ser administrada diretamente por não 
sócios, semelhante ao que ocorre na sociedade anônima, que podem ser profissionais 
atuantes nas áreas de gestão empresarial (administrativa, comercial, de produção, 
financeira etc.)
5.3. Distribuição de lucros 
Outro aspecto distinto e relevante entre os dois tipos societários são os critérios de 
repartição de lucros. 
Nas sociedades anônimas, existe a necessidade do pagamento do dividendo 
obrigatório. A Lei das S/A’s determina que os acionistas têm o direito de receber como 
dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto 
ou, se este for omisso, metade do lucro líquido do exercício (nesse caso, a Lei prevê o 
que pode ser acrescentado ou diminuído neste lucro líquido). 
Ao passo que, na sociedade limitada, prevalece sempre a decisão da maioria sobre 
a distribuição de lucros, salvo se o contrato social contiver regra específica sobre o 
assunto, podendo os lucros ser direcionados como investimentos na sociedade, ou 
distribuídos entre os sócios.
O contrato de sociedade é celebrado entre pessoas quando elas desejarem obrigar-se reciprocamente para contribuir, com bens e serviços, para o exercício de atividade
econômica, bem como partilharem, entre si, dos resultados (artigo 981).
A sociedade simples vincula-se ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas e a sociedade empresária, ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais (1.150).
Enquanto não inscrita no registro próprio, a sociedade rege-se pelas normas da sociedade não personificada (artigos 986 a 990).
Segundo afirma claramente o Código Civil de 2002, nos seus artigos 45, 985 e 1.150, a existência legal da pessoa jurídica de direito privado começa a partir da efetivação do registro dos atos constitutivos no órgão competente.

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