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Mecanismos de Agressão e Defesa Virais - Tortora

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Objetivo 1: Descrever os mecanismos de agressão viral.
Características Gerais dos Vírus:
Originalmente, os vírus foram diferenciados de outros agentes infecciosos por serem muito pequenos (filtráveis) e por serem parasitas intracelulares obrigatórios – ou seja, requerem células hospedeiras vivas para se multiplicarem. 
Entretanto, essas duas propriedades são compartilhadas por determinadas bactérias pequenas.
Sabe-se agora que as características que realmente distinguem os vírus estão relacionadas à sua organização estrutural simples e aos mecanismos de multiplicação. Dessa forma, os vírus são entidades que:
■ Contêm um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA.
■ Contêm um invólucro proteico (às vezes recoberto por um envelope de lipídeos, proteínas e carboidratos) que envolve o ácido nucleico.
■ Multiplicam-se no interior de células vivas utilizando a maquinaria de síntese celular.
■ Induzem a síntese de estruturas especializadas na transferência do ácido nucleico viral para outras células.
Os vírus possuem poucas ou mesmo nenhuma enzima própria para seu metabolismo. Por isso, devem se apossar da maquinaria metabólica da célula hospedeira para sua multiplicação. Esse fato é de considerável importância médica para o desenvolvimento
de drogas antivirais, pois a maioria das drogas que interferem na multiplicação viral também pode interferir com a fisiologia da célula hospedeira, sendo, por isso, demasiadamente tóxicas para uso clínico.
Espectro de hospedeiros
O espectro de hospedeiros de um vírus consiste na variedade de células hospedeiras que o vírus pode infectar.
No entanto, a maioria é capaz de infectar tipos específicos de células de uma única espécie de hospedeiro.
Em raras exceções, os vírus cruzam barreiras de espécies, expandindo assim seu espectro de hospedeiros.
O espectro de hospedeiros de um vírus é determinado pela exigência viral quanto à sua ligação específica à célula hospedeira e pela disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro em potencial necessários para a multiplicação viral.
Para que ocorra a infecção da célula hospedeira, a superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com receptores específicos presentes na superfície celular. 
Os dois componentes complementares são unidos por ligações fracas, como ligações de hidrogênio.
A combinação de muitos sítios de ligação e receptores resulta em uma forte associação entre a célula hospedeira e o vírus.
Para alguns bacteriófagos, o receptor faz parte da parede da célula hospedeira; em outros casos, faz parte das fímbrias ou dos flagelos.
No caso de vírus animais, os receptores estão na membrana plasmática das células hospedeiras.
Estrutura Viral
Um vírion é uma partícula viral completa e infecciosa composta por um ácido nucleico envolto por uma cobertura de proteína, que o protege do ambiente e serve como um veículo de transmissão de uma célula hospedeira para outra. Os vírus são classificados de acordo com as diferenças na estrutura desses envoltórios.
Ácido nucleico
Ao contrário das células procarióticas e eucarióticas, nas quais o DNA é sempre o material genético principal (o RNA possui um papel auxiliar), os vírus podem possuir tanto DNA como RNA, mas nunca ambos. 
O ácido nucleico dos vírus pode ser de fita simples ou dupla. 
Dependendo do vírus, o ácido nucleico pode ser linear ou circular.
Em alguns vírus (como o vírus da gripe), o ácido nucleico é segmentado.
Capsídeo e envelope
O ácido nucleico dos vírus é protegido por um envoltório proteico chamado de capsídeo. 
A estrutura do capsídeo é determinada basicamente pelo genoma viral e constitui a maior parte
da massa viral, especialmente em partículas pequenas. 
Cada capsídeo é composto por subunidades proteicas chamadas de capsômeros.
Em alguns vírus, as proteínas que compõem os capsômeros são de um único tipo; em outros, vários tipos de proteínas podem estar presentes.
A organização dos capsômeros é característica para cada tipo de vírus.
Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por um envelope que normalmente consiste em uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos.
Em muitos casos, o envelope contém proteínas codificadas pelo genoma viral juntamente com materiais derivados de componentes normais da célula hospedeira.
Dependendo do vírus, os envelopes podem ou não apresentar espículas, constituídas por complexos carboidrato-proteína que se projetam da superfície do envelope. Alguns vírus se ligam à superfície da célula hospedeira através dessas espículas.
Os vírus cujos capsídeos não estão cobertos por um envelope são conhecidos como vírus não envelopados. Nesse caso, o capsídeo protege o ácido nucleico viral do ataque das nucleases presentes nos fluidos biológicos e promove a ligação da partícula às células suscetíveis.
Morfologia Geral:
Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes, com base na arquitetura do capsídeo.
Vírus helicoidais
Lembram bastões longos, que podem ser rígidos ou flexíveis. O genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico e oco com estrutura helicoidal.
Vírus poliédricos
Muitos vírus animais, vegetais e bacterianos são poliédricos. O capsídeo da maioria dos vírus poliédricos tem a forma de um icosaedro, um poliedro regular com 20 faces triangulares e 12 vértices. Os capsômeros de cada face formam um triângulo equilátero. 
Vírus envelopados
O capsídeo de alguns vírus é coberto por um envelope. Os vírus envelopados são relativamente esféricos.
Vírus complexos
Alguns vírus, particularmente os vírus bacterianos, possuem estruturas complicadas e são denominados vírus complexos. Um bacteriófago é um exemplo de um vírus complexo. Alguns bacteriófagos possuem capsídeos com estruturas adicionais aderidas, como a bainha, as fibras da cauda, a placa e o pino.
Multiplicação viral
O ácido nucleico de um vírion contém somente uma pequena quantidade dos genes necessários para a síntese de novos vírus.
 Entre eles estão os genes que codificam os componentes estruturais do vírion, como as proteínas do capsídeo, e os genes que codificam algumas enzimas utilizadas no ciclo de multiplicação viral.
As enzimas necessárias para a síntese de proteínas, os ribossomos, o tRNA e a produção de energia são fornecidos pela célula hospedeira e são usados na síntese de proteínas virais, incluindo enzimas virais.
Multiplicação de Bacteriófagos
Os bacteriófagos podem se multiplicar por dois mecanismos alternativos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. O ciclo lítico termina com a lise e a morte da célula hospedeira, enquanto no ciclo lisogênico a célula hospedeira permanece viva.
Bacteriófagos T-pares: o ciclo lítico
Os vírions dos bacteriófagos T-pares são grandes, complexos e não envelopados, com uma estrutura característica de cabeça e cauda.
Fases:
Adsorção:
Após uma colisão ao acaso entre as partículas do fago e as bactérias, a adsorção, ou ancoragem, ocorre. 
Durante esse processo, um sítio de adsorção no vírus se liga ao sítio do receptor complementar na parede da célula bacteriana.
Essa ligação consiste em uma interação química, na qual se formam ligações fracas entre o sítio de adsorção e o receptor celular. 
Os bacteriófagos T-pares possuem fibras na extremidade da cauda que servem como sítios de adsorção. Os receptores complementares estão na parede da célula bacteriana.
Penetração:
Após a adsorção, os bacteriófagos T-pares injetam seu DNA (ácido nucleico) dentro da bactéria.
Para isso, a cauda do bacteriófago libera uma enzima, a lisozima, que destrói uma porção da parede celular bacteriana. 
Durante o processo de penetração, a bainha da cauda do fago se contrai, e o centro da cauda atravessa a parede da célula bacteriana. 
Quando o centro alcança a membrana plasmática, o DNA da cabeça do fago penetra na bactéria, passando através do lúmen da cauda e da membrana plasmática.
O capsídeo permanece do lado de fora da célula bacteriana. 
Portanto, a partícula do fago funciona como uma seringa hipodérmicainjetando o DNA dentro da célula bacteriana.
Biossíntese:
Assim que o DNA do bacteriófago alcança o citoplasma da célula hospedeira, ocorre a biossíntese do ácido nucleico e das proteínas virais.
A síntese proteica do hospedeiro é interrompida pela degradação do seu DNA induzida pelo vírus, pela ação de proteínas virais que interferem com a transcrição, ou pela inibição da tradução.
Inicialmente, o fago utiliza várias enzimas e os nucleotídeos da célula hospedeira para sintetizar cópias do seu DNA. Logo a seguir tem início a biossíntese das proteínas virais.
Todo o RNA transcrito na célula corresponde a mRNA transcrito a partir do DNA do fago para a síntese de enzimas virais e das proteínas do capsídeo viral. 
Os ribossomos, as enzimas e os aminoácidos da célula hospedeira são usados na tradução. Durante o ciclo de multiplicação do fago, controles gênicos regulam a transcrição de regiões diferentes do DNA.
Por um período de vários minutos após a infecção, fagos completos não são encontrados na célula hospedeira. Somente componentes isolados – DNA e proteína – podem ser detectados. Esse período da multiplicação viral, no qual vírions completos e infectivos ainda não estão formados, é denominado período de eclipse.
Maturação:
Durante esse processo, vírions completos são formados a partir do DNA e dos capsídeos.
 Os componentes virais se organizam espontaneamente, formando a partícula viral e eliminando a necessidade de muitos genes não estruturais e de outros produtos gênicos. 
As cabeças e as caudas dos fagos são montadas separadamente a partir de subunidades de proteínas: a cabeça recebe o DNA viral e se liga à cauda.
Liberação:
A lisozima, codificada por um gene viral, é sintetizada dentro da célula.
Essa enzima destrói a parede celular bacteriana, liberando os novos bacteriófagos produzidos. 
Os fagos liberados infectam outras células suscetíveis vizinhas, e o ciclo de multiplicação viral é repetido dentro dessas células.
Bacteriófago lambda (λ): o ciclo lisogênico
Em contraste aos bacteriófagos T-pares, esses fagos lisogênicos (também denominados fagos temperados) podem induzir um ciclo lítico, entretanto são capazes de incorporar seu DNA ao DNA da célula hospedeira para iniciar um ciclo lisogênico. Na lisogenia, o fago permanece latente (inativo). As células bacterianas hospedeiras são conhecidas como células lisogênicas.
Alternativamente, o círculo pode se recombinar com o DNA bacteriano circular e se tornar parte dele (ciclo lisogênico). 
O DNA do fago inserido na célula passa a ser chamado de profago.
A maioria dos genes do profago é reprimida por duas proteínas repressoras codificadas pelo genoma do profago.
Esses repressores ligam-se aos operadores e interrompem a transcrição de todos os outros genes do fago. 
Dessa maneira, os genes do fago que poderiam direcionar a síntese e a liberação de novos vírions são desligados.
 Sempre que a maquinaria celular replicar o cromossomo bacteriano:
O DNA do profago também será replicado.
O profago permanece latente na progênie celular.
Entretanto, um evento espontâneo raro ou mesmo a ação da luz UV ou de determinadas substâncias químicas pode levar à excisão do DNA do profago e ao início do ciclo lítico.
 A lisogenia apresenta três consequências importantes:
1ª as células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago (entretanto, não são imunes à infecção por outros tipos de fagos).
2ª consequência é que as células hospedeiras podem exibir novas propriedades, o que é conhecido como conversão.
3ª torna possível a transdução especializada. Os genes bacterianos podem ser empacotados em um capsídeo de fago e transferidos para outra bactéria por um processo chamado de transdução generalizada. Qualquer gene bacteriano pode ser transferido por esse processo porque o cromossomo do hospedeiro está fragmentado em pedaços que podem ser empacotados em um capsídeo de fago. Entretanto, na transdução especializada, somente determinados genes bacterianos podem ser transferidos.
A transdução especializada é mediada por um fago lisogênico, que empacota o DNA bacteriano junto com seu próprio DNA no mesmo capsídeo. Quando um profago é excisado do cromossomo bacteriano, genes adjacentes de ambos os lados podem permanecer ligados ao DNA do fago.
Multiplicação de Vírus Animais 
Etapas:
Adsorção:
Como os bacteriófagos, os vírus animais possuem sítios de adsorção que se ligam a sítios receptores na superfície da célula hospedeira.
No entanto, os receptores das células animais são proteínas e glicoproteínas da membrana plasmática. 
Além disso, os vírus animais não possuem apêndices como as fibras da cauda de alguns bacteriófagos.
Nos vírus animais, os sítios de ligação estão distribuídos por toda a superfície da partícula viral.
A ligação de muitos sítios completa o processo de adsorção.
Penetração:
Nas células eucarióticas, os vírus penetram pelo processo de pinocitose, que é um processo celular ativo através dos quais nutrientes e outras moléculas entram na célula. 
A membrana plasmática celular está constantemente sofrendo invaginações para formar vesículas.
Essas vesículas contêm elementos originados do exterior da célula e que são levados para o seu interior para serem digeridos.
Se um vírus se ligar a uma invaginação da membrana plasmática de uma célula hospedeira em potencial, esta envolverá o vírus, formando uma vesícula.
Os vírus envelopados podem penetrar no interior da célula por um processo alternativo denominado fusão, no qual o envelope viral se funde com a membrana plasmática e libera o capsídeo no citoplasma.
Desnudamento:
Durante o período de eclipse da infecção viral, os vírus são desmontados e não são observadas partículas virais dentro da célula.
O desnudamento consiste na separação do ácido nucleico viral de seu envoltório proteico. Uma vez que o vírion está dentro de uma vesícula endocítica, o capsídeo é digerido quando a célula tenta digerir o conteúdo vesicular.
Nos vírus não envelopados, o capsídeo pode ser liberado dentro do citoplasma da célula hospedeira.
Alguns vírus animais concluem o processo de desnudamento por ação de enzimas lisossomais da célula hospedeira. Essas enzimas degradam o capsídeo viral.
Biossíntese dos Vírus de DNA:
Geralmente, os vírus de DNA replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais e sintetizam as proteínas do capsídeo e outras proteínas no citoplasma, usando enzimas do hospedeiro.
As proteínas migram, então, para o núcleo e são reunidas com o DNA recém-sintetizado para formar os novos vírions.
Os vírions são transportados pelo retículo endoplasmático para a membrana da célula hospedeira e são liberados. 
Após a adsorção, a penetração e o desnudamento, o DNA viral é liberado no núcleo da célula hospedeira.
A seguir ocorre a transcrição de uma porção do DNA viral que codifica os “genes precoces”, seguida da sua tradução. Os produtos desses genes são enzimas requeridas para a multiplicação do DNA viral. Na maioria dos vírus de DNA, a transcrição precoce é realizada pela transcriptase do hospedeiro (RNA-polimerase)
Algum tempo após o início da replicação do DNA, ocorre a transcrição e a tradução dos genes “tardios”. As proteínas tardias incluem as proteínas do capsídeo e outras proteínas estruturais.
Isso leva à síntese das proteínas do capsídeo, que ocorre no citoplasma da célula hospedeira.
Após a migração das proteínas do capsídeo para o núcleo celular, ocorre a maturação; o DNA viral e as proteínas do capsídeo se montam para formar os vírus completos.
Os vírus completos são, então, liberados da célula hospedeira.
A Biossíntese dos Vírus de RNA
Os vírus de RNA multiplicam-se, essencialmente, da mesma forma que os vírus de DNA, exceto que os vários grupos de vírus de RNA utilizam diferentes mecanismos de síntese de mRNA.
Tipos:
Picornavírus 
Os Picornavírus são vírus de RNA de fita simples. O RNA do vírion é identificado como fita senso (ou fita positiva), porque podefuncionar como mRNA.
Após a adsorção, a penetração e o desnudamento, a fita simples do RNA viral é traduzida em duas proteínas principais, que inibem a síntese de RNA e das proteínas da célula hospedeira e sintetizam uma enzima chamada de RNA-polimerase dependente de RNA. 
Essa enzima catalisa a síntese de outra fita de RNA, que é complementar à sequência de bases da fita infectiva original.
Essa nova fita, denominada fita antissenso (ou fita negativa), serve como molde para a produção de fitas positivas adicionais. 
As fitas positivas podem servir como mRNA para a tradução das proteínas do capsídeo, podem se incorporar a elas para formar novos vírus, ou podem servir como molde para a continuação da multiplicação do RNA viral. 
O processo de maturação ocorre após a síntese do RNA viral e das proteínas virais.
Togavírus
Os togavírus, também contêm RNA de fita simples positiva e são vírus envelopados. 
Após a síntese de uma fita de RNA negativa a partir de uma fita de RNA positiva, dois tipos de mRNA são sintetizados a partir da fita negativa. 
Um tipo de mRNA consiste de uma fita curta que codifica as proteínas do envelope; o outro tipo é uma fita mais longa que serve como mRNA para a tradução das proteínas do capsídeo e é incorporada ao capsídeo.
Rabdovírus
Os rabdovírus contêm uma fita simples negativa de RNA.
Eles também contêm uma RNA-polimerase dependente de RNA que usa a fita negativa como molde para a síntese de fitas positivas.
As fitas positivas servirão como mRNA e como molde para a síntese de novas moléculas de RNA viral.
Reovírus
O capsídeo contendo o RNA de fita dupla é digerido após a penetração na célula hospedeira. 
O mRNA viral é produzido no citoplasma, onde é utilizado para sintetizar novas proteínas virais. 
Uma das proteínas virais recém-sintetizada atua como uma RNA-polimerase dependente de RNA para a produção de novas fitas negativas de RNA.
As fitas positivas e negativas de mRNA formam uma fita dupla, que será então envolta pelo capsídeo.
Retrovírus
Esses vírus contêm uma enzima, a transcriptase reversa, que utiliza o RNA viral como molde para a síntese de um DNA de fita dupla complementar. 
Essa enzima também degrada o RNA viral original.
O DNA viral é então integrado ao cromossomo da célula hospedeira como um provírus. Diferente do profago, o provírus nunca é removido do cromossomo.
Maturação e Liberação:
A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral. Essa montagem em geral é um processo espontâneo. 
Os capsídeos de muitos vírus animais são envoltos por um envelope formado de proteínas, lipídeos e carboidratos.
As proteínas do envelope são codificadas por genes virais e são incorporadas à membrana plasmática da célula hospedeira. Os lipídeos e os carboidratos são sintetizados pelas células e estão presentes na membrana plasmática. 
Quando o vírus deixa a célula por um processo denominado brotamento, o capsídeo viral adquire o envelope.
Após a sequência de adsorção, penetração, desnudamento e biossíntese do ácido nucleico e das proteínas virais, o capsídeo montado brota, empurrando a membrana plasmática.
Como resultado, uma parte da membrana, que agora é o envelope, se adere ao vírus. Essa extrusão do vírus de uma célula hospedeira é um dos métodos de liberação.
O brotamento não mata a célula hospedeira imediatamente e, em alguns casos, a célula sobrevive.
Os vírus não envelopados são liberados por meio de rupturas na membrana plasmática. Ao contrário do brotamento, esse tipo de liberação geralmente resulta na morte da célula hospedeira.
Infecções virais latentes
Um vírus pode permanecer em equilíbrio com o hospedeiro por um longo período, geralmente anos, sem causar doença.
Em alguns indivíduos, os vírus são produzidos, mas os sintomas nunca aparecem. 
Os vírus causadores de algumas infecções latentes existem em estado lisogênico dentro das células hospedeiras.
Infecções virais persistentes
Uma infecção viral persistente ou crônica ocorre gradualmente em um longo período. Tipicamente, as infecções virais persistentes são fatais.
Uma infecção viral persistente é aparentemente distinta de uma infecção viral latente, porque, na maior parte dos casos, os vírus infecciosos são detectados gradualmente por um longo período, em vez de aparecerem repentinamente.
Objetivo 2 – Explicar a resposta imunológica com relação a doenças virais.
Imunidade contra vírus
Respostas imunes inatas e adaptativas contra os vírus têm como objetivo bloquear a infecção e eliminar as células infectadas. A infecção é prevenida por interferons do tipo I como parte da imunidade inata e os anticorpos neutralizantes contribuem para a imunidade adaptativa. Uma vez que a infecção é estabelecida, as células infectadas são eliminadas pelas células NK na resposta inata e pelos CTL na resposta adaptativa.
Imunidade Inata
Os principais mecanismos de imunidade inata contra os vírus são a inibição da infecção por interferons do tipo I e a destruição das células infectadas mediada pelas células NK.
A infecção por diversos vírus está associada à produção de interferons tipo I por células infectadas, especialmente por células dendríticas do tipo plasmocitoide. Várias vias bioquímicas desencadeiam a produção de interferon.
Estas vias incluem o reconhecimento de RNA e DNA viral pelos TLRs endossomais e ativação de receptores citoplasmáticos tipo RIG e da via de STING pelo RNA e DNA virais, respectivamente.
Estas vias convergem para a ativação de proteínas quinases o que por sua vez ativa os fatores de transcrição de IRF que estimulam a transcrição do gene de interferon I.
Os interferons tipo I têm a função de inibir a replicação viral em ambas as células infectadas e não infectadas.
As células NK destroem outras células infectadas por uma variedade de vírus e são um importante mecanismo de imunidade contra os vírus no início do curso da infecção, antes das respostas imunes adaptativas terem se desenvolvido. 
A expressão do de MHC de classe I é muitas vezes desligada nas células infectadas por vírus como um mecanismo de fuga dos CTLs. Isso permite que as células NK destruam as células infectadas porque ausência da molécula de classe I libera as células NK de um estado normal de inibição
Interferon:
A principal via pela qual o sistema imune inato lida com as infecções virais é a indução da expressão de interferons tipo I, cuja ação mais importante é a inibição da replicação viral.
Vários receptores de padrão de reconhecimento, incluindo alguns TLRs, NLRs, RLRs e STING, geram sinais que estimulam a expressão dos genes de IFN-α e IFN-β em diferentes tipos celulares. 
Os interferons tipo I são secretados destas células e agem em outras células para prevenir a disseminação da replicação viral. 
Os interferons tipo I são uma grande família de citocinas estruturalmente relacionadas que medeiam as respostas imunes inatas iniciais às infecções virais. 
O termo interferon deriva da habilidade destas citocinas em interferir na infecção viral. Existem muitos interferons tipo I, que são estruturalmente homólogos e são codificados por genes em um único cluster no cromossoma 9. 
Os interferons tipo I mais importantes na defesa
viral são o IFN-α, que atualmente inclui 13 proteínas diferentes, mas intimamente relacionadas, e o IFN-β, que é uma única proteína. 
As células dendríticas plasmacitoides são as principais fontes de IFN-α, mas ele também pode ser produzido pelos fagócitos mononucleares. O IFN-β é produzido por muitos tipos celulares. Os estímulos mais potentes para a síntese do interferon tipo I são os ácidos nucleicos virais. 
Os receptores do tipo RIG e os sensores de DNA no citosol e TLRs 3, 7, 8 e 9 nas vesículas endossomais reconhecem os ácidos nucleicos virais e iniciam as vias de sinalização que ativam a família IRF de fatores de transcrição, que induzem a expressão do gene do interferon tipo I.
O receptor para os interferons tipo I, que se liga a ambos IFN-α e IFN-β, é um heterodímero de doispolipeptídios estruturalmente relacionados, IFNAR1 e IFNAR2, que são expressos em todas as células nucleadas. 
Esse receptor sinaliza para ativar os fatores de transcrição STAT1, STAT2 e IRF9, que induzem a expressão de vários genes diferentes cujos produtos proteicos contribuem para a defesa antiviral de várias maneiras.
Os interferons tipo I, sinalizando através do receptor de interferon tipo I, ativam a transcrição de vários genes que conferem a essas células resistência à infecção viral chamada de estado antiviral. 
Os genes induzidos pelos interferons tipo I incluem proteinoquinases serina/treonina (PKR) ativadas por RNA de dupla fita, que bloqueia a transcrição viral e eventos translacionais, e 2’,5’ oligoadenilato sintetases e RNase L, que promovem a degradação do RNA viral. 
A ação antiviral do interferon tipo I é primariamente uma ação parácrina, de tal forma que uma célula viralmente infectada secreta interferon para agir e proteger as células vizinhas que ainda não estão infectadas. 
Os efeitos dos interferons tipo I não são específicos para a expressão do gene viral, e parte da habilidade destas citocinas em bloquear a disseminação da infecção se deve à sua toxicidade às células do hospedeiro que estão próximas das células infectadas. 
O interferon secretado por uma célula infectada também pode agir de maneira autócrina para inibir a replicação viral naquela célula.
Os interferons tipo I causam sequestro de linfócitos nos linfonodos, maximizando, assim, a oportunidade para encontrar antígenos microbianos.
O mecanismo deste efeito dos interferons tipo I é a indução de uma molécula nos linfócitos, chamada de CD69, o que forma um complexo e reduz a expressão da superfície do receptor S1PR2 de esfingosina 1-fosfato (S1P). 
A saída dos linfócitos dos tecidos linfoides depende da ligação de S1P aos S1PR1. Dessa maneira, a redução em S1PR1 inibe sua saída e mantém os linfócitos nos órgãos linfoides.
Os interferons tipo I aumentam a citotoxicidade das células NK e dos CTLs CD8+ e promovem a diferenciação das células T imaturas aos subgrupos de células T auxiliares TH1
Os interferons tipo I regulam positivamente a expressão de moléculas de MHC de classe I e, assim, aumentam a probabilidade de que as células viralmente infectadas sejam reconhecidas e mortas pelos CTLs CD8+. 
Os CTLs CD8+ específicos para vírus reconhecem peptídeos derivados de proteínas virais ligadas às moléculas de MHC de classe I na superfície das células infectadas. 
Dessa maneira, pela elevação na quantidade de MHC de classe I sintetizada por uma célula viralmente infectada, os interferons tipo I aumentarão o número de complexos peptídio-MHC de classe I na superfície celular que os CTLs podem ver e responder. 
O resultado é a morte das células que suportam a replicação viral, o que é necessário para erradicar as infecções virais. Então, as principais atividades do interferon tipo I trabalham em conjunto para combater as infecções virais. 
A proteção contra vírus se deve, em parte, à ativação de vias de morte apoptóticas intrínsecas em células infectadas e sensibilidade aumentada aos indutores extrínsecos da apoptose. 
As proteínas virais sintetizadas nas células infectadas podem ser acumuladas, e seu acúmulo dispara respostas que podem culminar em apoptose das células infectadas se o acúmulo das proteínas não for corrigido.
Além disso, as células viralmente infectadas são hipersensíveis a apoptose induzida por TNF. TNF abundante é produzido pelas células dendríticas plasmacitoides e macrófagos em resposta às infecções virais, em adição aos interferons tipo I. O receptor de TNF de tipo I dispara ambas as vias próinflamatória e de pró-apoptose. A via dominante que é ativada pela ligação do TNF depende do estado da síntese proteica nas células respondedoras, e a infecção viral pode desviar esse balanço em direção à apoptose.
Imunidade Adaptativa
A imunidade adaptativa contra as infecções virais é mediada pelos anticorpos, que bloqueiam a ligação do vírus e entram nas células hospedeiras, e por CTLs, que eliminam a infecção matando as células infectadas.
Os anticorpos mais eficazes são anticorpos de alta afinidade produzidos nas reações do centro germinativo dependente de célula T. Os anticorpos são eficazes contra os vírus apenas durante a fase extracelular das vidas desses microrganismos. 
Os vírus podem ser extracelulares no início do curso da infecção, antes que eles infectem as células hospedeiras, ou quando são liberados de células infectadas por vírus por brotamento ou se as células infectadas morrerem. 
Os anticorpos antivirais ligam-se ao envelope viral ou aos antígenos do capsídeo e funcionam principalmente como anticorpos neutralizantes para impedir a fixação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. Assim, os anticorpos evitam tanto a infecção inicial quanto a disseminação célula a célula.
Além da neutralização, os anticorpos podem opsonizar partículas virais e promover a sua depuração por fagócitos. A ativação do complemento também pode participar da imunidade viral mediada por anticorpos, principalmente através da promoção de fagocitose e possivelmente pela lise direta de vírus com envoltórios lipídicos.
A imunidade humoral induzida por infecção ou vacinação prévia é capaz de proteger as pessoas contra a infecção viral, mas não pode, por si só erradicar uma infecção estabelecida.
A eliminação dos vírus que residem dentro das células é mediada por CTL, que matam as células infectadas.
A principal função fisiológica dos CTLs é a vigilância contra infecção viral. A maioria dos CTLs específicos para vírus são células T CD8+ que reconhecem peptídeos virais, citosólicos, geralmente sintetizados endogenamente e que são apresentados por moléculas de classe I do MHC.
Se a célula infectada é uma célula de tecido e não uma célula apresentadora de antígenos profissional (APC), tais como células dendríticas, a célula infectada pode ser fagocitada pelas células dendríticas, que processa os antígenos virais e os apresenta para as células T CD8+ imaturas.
A diferenciação completa de CTLs CD8+ muitas vezes requer as citocinas produzidas pelas células T CD4+ auxiliares ou os coestimuladores expressos nas células infectadas
Algumas das células T ativadas diferenciam-se em CTL efetores, que podem matar qualquer célula nucleada infectada. 
Os efeitos antivirais de CTLs são principalmente devidos à morte de células infectadas, mas outros mecanismos incluem a ativação de nucleases dentro de células infectadas que degradam genomas virais e a secreção de citocinas, tais como IFN-γ, que ativa fagócitos pode apresentar alguma atividade antiviral.
Estímulo da imunidade adaptativa
A resposta imune inata fornece sinais que atuam em conjunto com o antígeno para estimular a proliferação e diferenciação de linfócitos T e B específicas para antígenos.
À medida que a resposta imune está fornecendo a defesa inicial contra microrganismos, ela também põe em movimento a resposta imune adaptativa. 
A ativação dos linfócitos necessita de dois sinais distintos, o primeiro sendo o antígeno e o segundo sendo moléculas que são produzidas durante as respostas imunes inatas aos microrganismos ou células lesionadas. Esta ideia é chamada de hipótese dos dois sinais para a ativação de linfócitos.
A necessidade do antígeno (o chamado sinal 1) garante que a resposta imune subsequente seja específica. A necessidade para estímulos adicionais disparados pelas reações imunes inatas aos microrganismos (sinal 2) garante que as respostas imunes adaptativas sejam induzidas quando existe uma infecção danosa e não quando os linfócitos reconhecem antígenos inofensivos, incluindo os próprios antígenos.
As moléculas produzidas durante as reações imunes inatas que funcionam como segundos sinais para a ativação dos linfócitos incluem coestimuladores (para células T), citocinas (para ambas as células T e B) e produtos da quebra do complemento (para células B).
Os segundos sinais gerados durante as respostas imunes inatas aos diferentesmicrorganismos não somente aumentam a magnitude da resposta imune adaptativa subsequente, mas também influenciam a natureza da resposta adaptativa.
A principal função da imunidade mediada pela célula T é ativar macrófagos para matarem microrganismos intracelulares e induzir robustas respostas inflamatórias, de tal forma que uma quantidade suficientemente grande de fagócitos é chamada para o local da infecção. 
Quando os fagócitos encontram os microrganismos, os TLRs e outros receptores de reconhecimento de padrão estimulam a secreção de citocinas e as respostas imunes mediadas pelas células T, o que ativa e recruta fagócitos para matar os microrganismos. Esses processos são mediados pelas citocinas. 
Então, a resposta imune inata aos microrganismos nos macrófagos estimula a resposta adaptativa da célula T que é efetiva contra tais microrganismos.
Em contrapartida, muitos microrganismos extracelulares que entram no sangue ativam a via alternativa do complemento, o que aumenta a produção de anticorpos pelos linfócitos B. 
Esses anticorpos opsonizam os microrganismos e, assim, promovem sua fagocitose pelos neutrófilos e macrófagos, ou matam os microrganismos por mecanismos dependentes de complemento.
Então, microrganismos oriundos do sangue induzem uma resposta inata (ativação do complemento) que dispara a resposta adaptativa que é designada para eliminar esses patógenos extracelulares.
As citocinas produzidas pelas células durante as respostas imunes inatas aos microrganismos estimulam a proliferação e diferenciação dos linfócitos nas respostas
imunes adaptativas. 
Exemplos das citocinas secretadas pelas células estimuladas por PAMP agindo nas células B, células T CD4+ e células T CD8+ e seus papéis nas respostas dos linfócitos em capítulos posteriores:
IL-12 estimula a diferenciação de células T CD4+ imaturas às células efetoras do subgrupo TH1.
IL-1, Il-6 e IL-23 estimulam a diferenciação das células T CD4+ às células efetoras do subgrupo TH17.
IL-15 promove a sobrevivência das células T CD8+ de memória.
IL-6 promove a produção de anticorpos pelas células B ativadas.
Os adjuvantes, substâncias que necessitam ser administradas juntamente aos antígenos proteicos purificados para elicitar respostas imunes dependentes de célula T máximas, atuam estimulando as respostas imunes inatas no local de exposição do antígeno. 
Os adjuvantes são úteis na imunologia experimental e nas vacinas clínicas.
Muitos adjuvantes em uso experimental são produtos microbianos que se ligam aos TLRs, tais como microbactérias mortas e LPS. 
O único adjuvante usado rotineiramente em vacinas humanas é o alúmen, que é composto de hidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, sendo um estímulo para a ativação do inflamassoma. 
Entre seus efeitos importantes, os adjuvantes ativam células dendríticas a expressar mais moléculas de histocompatibilidade que são parte do antígeno (sinal 1) que as células T reconhecem, aumentam a expressão de coestimuladores (sinal 2) e citocinas necessárias para a ativação da célula T e estimulam a migração das células dendríticas para os linfonodos onde as células T estão localizadas.
Mecanismos de evasão imunológica pelos vírus
	Mecanismos de Evasão Imunológica
	Exemplos
	Variação antigênica 
	Influenza, rhinovírus, HIV.
	Inibição do processamento do antígeno
Bloqueio do transportador TAP
Remoção das moléculas de classe I do RE
	Herpes simples (HSV)
Citomegalovírus (CMV)
	Produção de moléculas MHC “iscas” para inibir as células NK
	NK Citomegalovírus (murino)
	Produção de homólogos do receptor de citocinas
	Vacina, poxvírus (IL-1, IFN-γ)
Citomegalovírus (quimiocina)
	Produção de citocinas imunossupressoras
	Epstein-Barr (IL-10)
	Infecção e morte ou comprometimento funcional das células imunes
	HIV
	Inibição da ativação do complemento
Recrutamento do fator H
Incorporação de CD59 no envelope viral
	HIV, vacina, CMV humano
	Inibição da imunidade inata
Inibição do acesso ao sensor de RNA RIG-I
Inibição de PKR (sinalização pelo receptor de IFN)
	Vacina, HIV
HIV, HCV, HSV, pólio

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