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MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA DAS BACTÉRIAS EXTRACELULARES

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UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
MECANISMOS DE AGRESSÃO E
DEFESA DAS BACTÉRIAS
EXTRACELULARES
Ex da aula: Bactéria extracelular
Mecanismo de ação da bactéria
Como o sistema imune age nessa bactéria?
Caso clínico
Homem, 24 anos, chega a um hospital de Pacaraima/RR (fronteira com a
Venezuela) apresentando os seguintes sinais e sintomas: odinofagia há
três dias, febre (38o C) e calafrios. Oroscopia apresentou hiperemia, edema
e presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas
(ilustração no slide posterior), aderentes à região da úvula. Calendário
vacinal não apresentado. Evoluiu com piora clínica, sendo Iniciado
tratamento com soro antidi�érico e antibioticoterapia. A amostra de
sangue revelou a presença de toxina di�érica, que inibe a síntese protéica,
e coleta e cultura da lesão revelou a presença do patógeno
Corynebacterium diphtheriae, que cresce tanto na ausência, como na
presença de oxigênio (crescendo melhor na presença). O diagnóstico foi
Di�eria ou Crupe, uma doença de notificação obrigatória, toxi-infecciosa
aguda, contagiosa, potencialmente letal e imunoprevenível. O patógeno é
produtor da toxina di�érica, quando infectado por um bacteriófago
específico portador do gene tox, sendo que a ação dessa toxina, que é
produzida pelo patógeno e liberada para o meio extracelular, pode ter ação
local ou sistêmica. O Corynebacterium diphtheriae que não produz a
toxina pode colonizar a garganta e causar uma faringite banal, sem
maiores consequências.
vacina DTP: D(di�eria)T(tetani)P(pertussis)
Doença Di�eria, Tétano e Coqueluche.
Placa pseudomembranosa branco-acinzentada (Sinal patognomônico da
Di�eria).
Fibrina + patógeno + células inflamatórias (ação direta da toxina)
REVISÃO:
TOXINAS
1. ENDOTOXINAS: faz parte da composição estrutural da bactéria
● LPS(GRAM NEGATIVA)
2. EXOTOXINAS: produto do metabolismo da bactéria que será
excretada para fora
● GRAM NEGATIVAS possem Exotoxinas
● GRAM POSITIVAS apenas possem Exotoxinas
BACTERIAL (Corynebacterium diphtheriae)DFETERICA:
GRAM POSITIVA
Possui uma EXOTOXINA
CATALASE POSITIVA.
Cresce melhor na presença de O2: ANAERÓBIA FACULTATIVA
Forma: Bacilo;
Arranjo: Paliçada ou letra chinesa
Catalase: Enzima que neutraliza espécies reativas de O2
EROS: espécies reativas de O2 ex: H2O2(peroxido de O2)
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO
Catalise neutraliza o H2O2, transformando em H2O + O2
Ter Catalise é uma vantagem, pois permite a Bacteria a neutralizar o EROS,
permitindo sua existencia em um ambinete”corpo” com O2.
BACTERIOFAGO: virus que infecta bacteria
Bactéria (Corynebacterium diphtheriae), só vai causar as doenças di�eria.
Para a bactéria liberar Exotoxina, o Bacteriofago precisa passar o gene
TOX para a Bateria e infectá-la, causando produção de toxina para
fora(exotoxina) e infectando o corpo com a doença.
Ocorre transferência de material genético por meio da TRANSDUÇÃO
BACTERIOFAGO ou FAGO: intermediario que leva o Gene TOX a bacteria
1. BACTERIOFAGO infecta uma Bactéria X
2. BACTERIOFAGO carrega o gene TOX
3. BACTERIOFAGO infecta Bactéria (Corynebacterium diphtheriae),
4. Bactéria (Corynebacterium diphtheriae) começa a liberar
EXOTOXINAS e causar a Doença da Di�eria.
Como as bactérias adquirem variabilidade genética?
Reprodução de Bactéria é Assexuada, LOGO NÃO ADQUIRE
VARIABILIDADE GENÉTICA
A partir da MUTAÇÃO, LOGO ADQUIRE VARIABILIDADE GENÉTICA
- Alteração na sequência de nucleotídeos de DNA
- A mutação pode ser neutra, prejudicial ou oferecer à bactéria
“VANTAGENS”
- Exemplos de vantagens: fatores de virulência, resistência
bacteriana a antibióticos etc.
As bactérias conseguem transferir esses genes mutados para outras
bactérias! Como?
SIM, TRANSDUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E CONJUGAÇÃO
TRANSDUÇÃO: troca de material genético por meio de Intermediário, a
troca ocorre entre Bacterias.
CONJUGAÇÃO: Bactérias se aderem pelo PILI SEXUAL, e uma passa
material genético para outra. Muitas vezes passa um Plasmídeo(materia
genético móvel) copiado para a outra bacteria.
TRANSFORMAÇÃO: Bacteria morre e libera material genetico no meio
extracelula. Outra bacteria vai captar esse material genetico solto e aderir
no seu genoma.
Transdução (caso clínico)
6: Há saída da partícula viral e não do material genético solto, então é
uma Transdução
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO

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