Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Calendula officinalis Trabalho realizado por: Carolina Carriço (Aluno nº69724; Turma 13 – (6ªFeira das 15:30 às 17h) ( Taxonomia, Morfologia e uso em Farmacologia ) Breve resenha histórica -Já era conhecida e usada nas antigas civilizações gregas, romanas, árabes e índicas -Usava-se como medicamento, em cosmética e também como corante alimentar e de tecidos -1ª referência taxonómica: Linnaeus, C. 1753. Species Plantarum 2: 921. -Actualmente é amplamente usada em produtos farmacêuticos: pomadas, cremes, colírios, champôs, sabonetes, infusões,… -Também em culinária (flores são comestíveis; substitui o açafrão) Características da Calendula officinalis -Planta anual (floresce de Junho a Novembro) -Pequeno porte (30-50cm) -Endémica na europa, mas cultivada nos EUA, Índia, Rússia -Flores amarelas/alaranjadas muito características, (embora possam ser brancas) com 5-7cm Folhas lanceoladas Usada para ornamentar Taxonomia Calendula officinalis Reino: Plantae Filo: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Asterales Família: Asteraceae (Compositae) Género: Calendula Nome Comum: calêndula, maravilhas, boas-noites, belas-noites Morfologia da Calendula officinalis Angiospérmica (flor, semente e fruto), eudicotiledónea - Raiz aprumada Caule erecto, cilíndrico, do tipo herbáceo Folhas alternas, lanceoladas e inteiras. Flores agrupadas em capítulos (inflorescências); sésseis; liguladas e tubulares Frutos secos (cipsela) e indeiscentes (o fruto abre-se quando ainda preso à planta e solta as sementes maduras; decorre do facto dos ovários serem ínferos e unitários); fusiformes. Morfologia do Capítulo Flores agrupadas em capítulos (cabeças; inflorescências) heterógamos e radiados. No receptáculo juntam-se as flores, rodeadas pelas brácteas. Sobre ele existem escamas ou pêlos. Flores centrais hermafroditas estéreis e flores marginais pistiladas (polygamia necessaria) Cálice modificado –pappus- (ausência de sépalas); pêlos Pormenor da inflorescência (capítulo) As flores do disco geralmente são estéreis e as do raio são férteis Pormenor das flores Esquema de una flor tubulosa (flósculo): A = ovario ínfero; B = tubo fusionado de la corola con 4 o 5 lóbulos; C = anteras de los estambres soldadas en tubo; D = estilo rodeado por el tubo estaminal y con su estigma bífido sobresaliente Esquema de una flor ligulada: A = ovario ínfero; B = vilano; C = anteras de los estambres soldadas en tubo con los filamentos libres soldados a la corola; D = lígula; E = estilo rodeado por el tubo estaminal y con su estigma bífido Na flor tubulosa, cinco pétalas unidas formam um tubo que envolve um outro formado pela união do estames (5). No centro emerge o estilete. A corola é gamopétala e favorece a polinização. Na flor ligulada, apenas duas pétalas estão unidas e formam o lábio. Da polinização ao novo ser… Interesse Farmacêutico da Calendula officinalis - Usam-se principalmente as flores e folhas, mas também os caules - Destaca-se a presença de terpenóides (como o faradiol), flavonóides (como a quercetina), anti-oxidantes, saponinas, carotenóides (como a luteína), mucilagens, resinas e princípios amargos. - Terpenóides conferem acção anti-edema, cicatrizante e anti-inflamatória; flavonóides são antivíricos e inibidores enzimáticos; carotenoides são anti-inflamatórios, antioxidantes e corantes - Vários estudos têm comprovado as acções antiinflamatórias, anti-edema, cicatrizantes, anti-microbiana, antivírica, antidiabética e dislipídica, espasmolíticas, protector hepático, repelente de insectos,… Contraindicações Embora considerada bastante segura, é desaconselhado o seu uso a quem tenha alergia a sesquiterpenos A segurança em grávidas, mulheres a amamentar ou a tentar engravidar, não foi ainda amplamente comprovada. Efeito aditivo (interacção aditiva) quando combinado com sedativos, hipotensores, hipoglicémicos, antihiperlipidémicos e antidiabéticos. Conclusões O uso da Calendula officinalis tem uma longa história; É uma planta de fácil cultivo e ampla distribuição geográfica; De grande interesse farmacológico, que tem revelado elevada segurança ao longo dos anos; O seu uso é muito diverso (infusões, tinturas, pomadas, geles, cremes, colírios, colutórios, preparados nasais e auditivos, unguentos, cataplasmas, champôs, sabonetes,…) assim como as suas propriedades farmacológicas; Com grande potencial de desenvolvimento, nomeadamente pela manipulação química dos seus compostos activos (terpenóides, flavonoides, carotenos). Referências Barbosa, Orquídea, 2013. Revista Agrotec nº 6, pag.34-35: Flor comestível: calêndula in: file:///C:/Users/compaq/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/20171111125549376outfile.pdf Farmacopeia portuguesa 9 : edição oficial, 2009. Infarmed. - 9ª ed. - Lisboa : Infarmed, [200-]-. - v. : il. ; 31 cm. - ISBN 978-972-8425-96-8 Flor Jader B., 2010. Levantamento Bibliográfico de Calendula officinalis. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brazil Roque e Bautista (2008). Asteraceae: Caracterização e Morfologia Floral in: http://www.alcb.ibio.ufba.br/pdf/nadia/Roque%20&%20Bautista_2008_Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_e_morfologia_floral_.pdf W. S. Judd, C. S. Campbell, E. A. Kellogg, P. F. Stevens, M. J. Donoghue (2002). Plant Systematics: A Phylogenetic Approach, 2nd edition. pp. 476–486 (Asterales). Sinauer Associates, Sunderland, Massachusetts. ISBN 0-87893-403-0 https://es.wikipedia.org/wiki/Asteraceae https://www.britannica.com/plant/Asteraceae Apontamentos das aulas de estudo macroscópio de botânica Obrigada!
Compartilhar