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Guia Exoticas FEENA

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Guia para Identificação 
de Plantas Invasoras 
Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade – FEENA, 
Rio Claro/SP 
 
 
Unesp – Ecologia 
2015 
1 
 
ORGANIZADORES 
 
Anita Valente da Costa 
Augusto César Alves Leandro 
Bruna Golinelli Nallis 
Camila Fregni Lins 
Camilla Eboli Casella 
Gabriel Luco Rocha da Silva 
Geovana Caroli de Oliveira 
Guilherme Henrique Franzin 
Iara Rodrigo 
Jessika da Silva Nunes 
Júlia Mortatti Monarcha 
Karen Andressa Fernandes 
Larissa Mayara Salla 
Laura Piacentini Casarin 
Luandra Danielle Maróstica 
Michele Matos dos Santos 
Nathalia Bonani 
Rayane Gonçalves Tomaselli 
Victor de Oliveira da Motta 
Vinícius Mendes 
Yuri Silva de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2. HISTÓRICO DA FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE 
ANDRADE (FEENA) .................................................................................................. 5 
3. TRILHAS DA FEENA .......................................................................................... 6 
4. LOCAIS AMOSTRADOS NA FEENA ................................................................. 9 
5. ESPÉCIES INVASORAS NA FEENA ............................................................... 10 
5.1 Citrus reticulata .............................................................................. 10 
5.2 Brugmansia suaveolens ................................................................. 11 
5.3 Thelypteris dentata ......................................................................... 12 
5.4 Ciclospermum leptophyllum ........................................................... 12 
5.5 Alpinia zerumbet............................................................................. 13 
5.6 Livistona chinensis ......................................................................... 14 
5.7 Asparagus setaceus ....................................................................... 14 
5.8 Dracaena fragans ........................................................................... 15 
5.9 Sansevieria trifasciata .................................................................... 16 
5.10 Emilia fosbergii ............................................................................. 17 
5.11 Taraxacum officinale .................................................................... 17 
5.12 Impatiens walleriana ..................................................................... 18 
5.13 Tradescantia fluminensis .............................................................. 19 
5.14 Tradescantia zebrina .................................................................... 19 
5.15 Calissia repens ............................................................................. 20 
5.16 Hypoestes phyllostachya .............................................................. 21 
5.17 Thunbergia alata .......................................................................... 22 
5.18 Allamanda cathartica .................................................................... 23 
5.19 Archontophoenix cunninghamiana................................................ 24 
5.20 Asclepias curassavica .................................................................. 25 
5.21 Thyrsacanthus ramosissimus ....................................................... 25 
5.22 Monstera deliciosa ....................................................................... 26 
5.23 Cyperus alternifolius ..................................................................... 27 
5.24 Malvastrum coromandelianum ...................................................... 28 
5.25 Ardisia crenata ............................................................................. 29 
5.26 Bambusa vulgaris ......................................................................... 30 
5.27 Psidium guajava ........................................................................... 31 
5.28 Brachiaria decumbens .................................................................. 32 
3 
 
5.29 Citrus limonia................................................................................ 33 
5.30 Murraya paniculata ....................................................................... 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Espécies exóticas são espécies encontradas em outros ambientes que não os 
seus de origem. A introdução de determinadas espécies exóticas podem ser 
desastrosas, aumentando as taxas de predação, competição e podendo causar 
alterações na dinâmica da comunidade local e extinções de espécies. Muitas 
vezes, as espécies exóticas conseguem se expandir para além do local onde foram 
introduzidas, apresentando, então, um potencial para invasão. Mas nem todas as 
espécies exóticas tornam-se invasoras: as estimativas de espécies exóticas que se 
tornam invasoras variam de 1% a 50%. 
Em relação à conservação da biodiversidade, muitas espécies invasoras 
podem competir com espécies nativas podendo levá-las à extinção. Por outro lado, 
pode-se observar impactos positivos quando essas espécies fornecem matéria 
prima ou recursos alimentares para o homem ou fauna. Apenas uma pequena 
porcentagem das espécies introduzidas torna-se invasora formando populações 
autorregenerantes e que se dispersam pelo ambiente, ultrapassando divisas, 
fronteiras políticas ou administrativas. 
Globalmente, espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda 
principal causa de perda de diversidade animal e vegetal, ficando atrás apenas da 
perda e fragmentação de habitat. Estima-se que a introdução de espécies exóticas 
em novos ambientes possa levar à extinção da metade dos mamíferos que hoje 
habitam o planeta, promovendo a homogeneização e a simplificação da biota global. 
Nem sempre há uma percepção pública clara sobre os danos que essas 
espécies podem causar para o meio ambiente, ou para o meio socioeconômico. 
Entendendo a necessidade de levar o entendimento desses impactos à sociedade, 
este guia tem como objetivo proporcionar o conhecimento de espécies invasoras da 
Floresta Estadual Edmundo de Navarro Andrade, no munícipio de Rio Claro-SP. 
Esse guia apresenta 30 espécies de 22 famílias, exóticas e nativas, mas todas 
invasoras, presentes na FEENA. Cinco trilhas foram amostradas em vários pontos 
da FEENA, como mostrado na Figura 4. 
 
 
5 
 
2. HISTÓRICO DA FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE 
ANDRADE (FEENA) 
 
A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade está situada na cidade de 
Rio Claro. Sua construção teve ligação com a expansão ferroviária do final do 
século XIX cuja localização privilegiada veio suprir a demanda de madeira na 
região. Foi a partir dessa premissa que, em 1909, a FEENA foi fundada pela 
Companhia Paulista de Estradas de Ferro. O nome do local foi dado em 
homenagem a Edmundo Navarro de Andrade, Engenheiro Agrônomo que deu toda 
a base para o desenvolvimento da silvicultura moderna e trouxe cerca de 140 
espécies de eucalipto para serem plantadas no local. Edmundo Navarro de Andrade 
residiu na FEENA durante parte de sua vida, e o local se tornou um forte centro de 
pesquisas sobre o eucalipto, atraindo o olhar e o investimento de pesquisadores. 
Posteriormente, houve a inauguração do Museu do Eucalipto, presente até hoje. 
Tendo em vista a importância da área, foi decretada a mudança de “Horto 
Florestal” para “Floresta Estadual”, possibilitando assim, formas de manejo 
sustentáveis, pesquisas científicas na área da conservação,e abertura de um 
espaço para visitação pública, levando lazer e educação ambiental à comunidade 
no entorno. 
A FEENA possui 2.230 hectares, sendo uma área que apresenta uma das 
maiores variedades de eucalipto do Brasil, referência no cultivo em âmbito nacional. 
Em 1988, passou a ser administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio 
Ambiente. A FEENA teve uma grande importância no crescimento e 
desenvolvimento da cidade de Rio Claro, tanto econômico quanto urbano. 
Á área disponível a visitação apresenta elementos muito interessantes, com 
paisagens que transitam de estruturas arquitetônicas históricas à uma fauna e flora 
que chama a atenção, além de trilhas para lazer, entre outras atrações. 
 
 
 
6 
 
 
Figura 1 - Localização da FEENA próximo ao município de Rio Claro 
3. TRILHAS DA FEENA 
 
Para quem gosta de praticar exercícios físicos em área aberta e com contato 
com a natureza, a Trilha da Saúde é ideal. Com 1,3 km de extensão e totalmente 
adaptada para receber visitantes com mobilidade reduzida como cadeirantes, além 
de idosos e crianças, ela possui pontos com aparelhagem e placas explicativas para 
a prática de alongamentos, flexões, barras, abdominais e entre outras atividades. 
A trilha é autoguiada e começa na frente do açude, onde existe um bambuzal. 
Em seguida, o visitante passa pelo Arboreto e pela ”Alameda das Essências 
Nativas”. Durante a caminhada, encontra-se um exemplar da palmeira Juçara e um 
Guapuruvu, até a chegada na “Alameda dos Eucaliptos Citriodora”, onde predomina 
o cheiro característico e conhecido desse tipo de árvore. A trilha, que é circular, 
passa pela área dos “Eucaliptos Grandes”, onde se encontra um eucalipto de 91 
anos considerado o mais antigo da Florestal Estadual – que em 2009 completou 100 
anos. 
Há também mais duas trilhas, a "Trilhas dos 9" de 9 km de extensão e a trilha 
do Eucalipto, onde é possível observar as diversas espécies de Eucalipto presentes 
no local. 
 
7 
 
 
Figura 2 - Mapa da FEENA com a localização das trilhas 
 
 
 
8 
 
 
Figura 3 - Localização da Trilha da Saúde dentro da FEENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. LOCAIS AMOSTRADOS NA FEENA 
 
 
Figura 4 – A) Localização do município de Rio Claro no estado de São Paulo; B) Localização da FEENA 
próximo ao munícipo de Rio Claro; C) A linha amarela marca os limites da FEENA próximo ao munícipio de Rio 
Claro, os pontos em roxos mostram os pontos de coleta das espécies invasoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5. ESPÉCIES INVASORAS NA FEENA 
 
5.1 Citrus reticulata 
 
 
 
Família: Rutaceae 
Gênero: Citrus 
Nome popular: Tangerina 
Origem: Ásia 
Descrição: O grupo mexerica (Citrus) tem origem na região do Mediterrâneo. 
Possui porte médiano, hábito de crescimento lento e curvado, ramos finos e quase 
sem espinhos, as folhas são pequenas e alongadas. 
 Os frutos são mais aromáticos, de casca com espessura fina, levemente 
rugosa e rica em glândulas com óleos essenciais. O tamanho é médio, com peso 
em torno de 130g. Suas sementes são numerosas, pequenas e redondas. 
 A tangerina, assim como os demais frutos cítricos, é do tipo não-climatérico, 
ou seja, não amadurece após a colheita. É importante, portanto, observar o ponto 
ideal para colhê-la. Popularmente, é conhecida pelo seu efeito diurético, digestivo e 
aumento na eficiência física. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, 
devendo ser ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. O 
11 
 
chá das folhas é considerado popularmente como calmante. 
 
5.2 Brugmansia suaveolens 
 
 
 
Família: Solanaceae 
Gênero: Brugmansia 
Nome popular: Trombeta dos anjos 
Origem: América Central e Sul 
Descrição: O trombeteiro é um arbusto grande e ereto, que atinge facilmente 2 ou 3 
metros de altura. Suas folhas são grandes e ovais e as flores em formato de 
trombeta, são pêndulas, simples, perfumadas e podem ter cerca de 30 cm de 
comprimento. São em geral de coloração branca ou amarela, mas ocorrem 
variedades e híbridos de flores róseas e dobradas também. 
 Sua utilização paisagística é bastante discutida, visto que é uma planta 
bastante tóxica e narcótica, pois toda a parte da planta contém alcaloides que 
podem provocar vômitos, náuseas, secura das mucosas, febre, taquicardia, 
alucinações e dilatação das pupilas. Por este motivo muitas prefeituras proíbem a 
sua utilização na ornamentação pública. No entanto, se utilizada com bom senso e 
longe do alcance de crianças, pode se tornar uma planta muito atrativa no jardim. É 
indicado o plantio isolado ou em grupos (requerendo áreas maiores). 
 O trombeteiro aprecia o calor e a umidade, e é comum observá-lo 
naturalmente na beira de riachos. 
 
 
 
 
 
12 
 
5.3 Thelypteris dentata 
 
 
 
Família: Thelypteridaceae 
Gênero: Thelypteris 
Nome popular: Samambaia do mato 
Origem: África e Ásia – naturalizada no Brasil, após introdução à América do Sul 
Descrição: Planta de margens de rios, florestas tropicais e várzea. Amplamente 
distribuída pelas regiões tropicais e subtropicais. 
 
5.4 Ciclospermum leptophyllum 
 
 
 
Família: Apiaceae 
Gênero: Ciclospermum 
Nome popular: Aipo-bravo 
13 
 
Origem: Portugal 
Descrição: Erva daninha bastante comum em hortas e jardins, muito semelhante à 
uma mini-salsinha, possuindo aroma semelhante, sendo possível inclusive utilizá-lo 
como substituto da salsinha como condimento. Habita áreas abertas e ensolaradas. 
Produz uma pequena inflorescência apical dotada de minúsculas flores brancas, 
polinizadas provavelmente por diminutas abelhas. Os frutos são secos e as 
sementes são espalhadas quando a planta termina seu ciclo, também são utilizados 
como condimento. 
 
5.5 Alpinia zerumbet 
 
 
 
Família: Zingiberaceae 
Gênero: Alpinia 
Nome popular: Louro de baiano, falso cardamomo 
Origem: China e Japão 
Descrição: Esta planta, parente do gengibre, é uma herbácea, rizomatosa, que 
chega a 2 ou 3 metros de altura. Suas folhas são aromáticas, longas, largas e 
brilhantes. As flores, que surgem no verão e outono, são róseas e brancas 
apresentando aroma suave e agradável. A propagação de A. zerumbet se dá por 
meio da divisão de rizomas. 
 O contato com a seiva pode causar irritações na pele e nos olhos. 
 
 
14 
 
5.6 Livistona chinensis 
 
 
 
Família: Arecaceae 
Gênero: Livistona 
Nome popular: Palmeira leque 
Origem: China 
Descrição: Folhas em forma de leque, verde brilhante, sendo dividida em lâminas a 
partir de sua metade; pode alcançar até 2 m de diâmetro. A espécie sobrevive sem 
danos à geadas leves. Costuma viver em solos ricos em nutrientes, mas se adapta 
à solos ligeiramente arenosos. Suas raízes são fortes, lhe dando a capacidade de 
suportar grande período de seca, assim, não gosta de solos encharcados. 
 
5.7 Asparagus setaceus 
 
 
 
Família: Asparagaceae 
Gênero: Espargus 
Nome popular: Aspargo samambaia 
15 
 
Origem: África do Sul 
Descrição: Planta arbustiva e trepadeira, com folhagem de textura delicada e 
plumosa, muito decorativa. Suas raízes são fibrosas. As folhas são verdes e 
afiladas, como pequenos espinhos, porém não são rígidas. O conjunto de ramos e 
folhas têm o aspecto das frondes de samambaias, o que lhe rendeu o nome 
popular. Na primavera e verão surgem numerosas flores brancas e minúsculas, de 
importância ornamental secundária, que originamfrutos esféricos, pequenos, de 
coloração preta. 
 No jardim ele se comporta como arbusto ou trepadeira, e desta forma pode 
ser aproveitado em renques junto a muros e para cobrir cercas, telas, grades, etc. 
Se desenvolve sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, com muita matéria 
orgânica e que recebe chuvas regularmente. 
 Aprecia o frio subtropical. Tolera estiagem e encharcamentos por períodos 
não muito prolongados. Se cultivada sob sombra, sua folhagem torna-se amarelada. 
Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. 
 
5.8 Dracaena fragans 
 
 
 
Família: Asparagaceae 
Gênero: Dracaena 
Nome popular: Dracena 
Origem: África 
Descrição: Planta arbustiva, de folhagem decorativa e amplamente cultivada em 
diversas partes do mundo por seu forte apelo tropical e rusticidade em ambientes 
internos. As ramificações aumentam após cada floração. Se desenvolve no solo, 
podendo crescer até 15 metros de altura e atingir 30 cm de diâmetro. As folhas são 
16 
 
grandes, brilhantes, e de acordo com a cultivar podem ser largas ou estreitas, de 
cores lisas ou variegadas com listras longitudinais, de margens lisas ou onduladas, 
com diferentes tonalidades de verde. 
 Elas surgem em rosetas terminais, com formato que muitas vezes lembra um 
pompom: as folhas jovens são eretas e centrais e as folhas maiores são recurvadas. 
Suas flores são de cor branca a rosada, com intenso perfume adocicado; são 
bastante atrativas para abelhas e beija-flores.mBastante popular e versátil no 
paisagismo, pode ser utilizada como arbusto isolado ou em grupos e renques. 
 
5.9 Sansevieria trifasciata 
 
 
 
Família: Asparagaceae 
Gênero: Sansevieria 
Nome Popular: Espada de São Jorge 
Origem: África 
Descrição: Herbácea de resistência extrema possui crescimento lento. Suas folhas 
são muito ornamentais e podem se apresentar de coloração verde acinzentada e 
variegada, com margens de coloração branco-amareladas, todas com “estriações” 
de uma tonalidade mais escura. 
 As flores brancas não tem importância ornamental. É uma planta de utilização 
bastante tradicional e a cultura popular recomenda como excelente protetor 
espiritual. Resiste tanto à estiagem, como ao frio e ao calor, além de ser pouco 
exigente quanto à fertilidade. Multiplica-se por divisão de touceiras, formando mudas 
completa com folhas, rizoma e raízes. 
 
 
17 
 
5.10 Emilia fosbergii 
 
 
 
Família: Asteraceae 
Gênero: Emilia 
Nome popular: Emília, algodão de preá ou pincel 
Origem: África, Ásia e América do Sul 
Descrição: Erva de até 1m de altura. Geralmente com apenas uma haste central, 
tendo em sua ponta, a flor (roxa, rosa ou vermelha). 
 
5.11 Taraxacum officinale 
 
 
http://www.naturespot.org.uk/species/dandelion-agg 
Família: Asteraceae 
Gênero: Taraxacum 
Nome popular: Dente de leão 
Origem: Ásia, Europa e América 
Descrição: O dente-de-leão é uma das ervas daninhas mais famosas e úteis do 
planeta. Os dente-de-leões proporcionam alimento para muitos animais selvagens, 
tais como abelhas, cervos, gansos e coelhos. Pode causar dores de estômago e 
18 
 
diarreias. Também pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e interagir com 
outros medicamentos para diabetes. Reações alérgicas a planta são raras. Se torna 
invasora pois se dispersa facilmente com o vento. 
 
5.12 Impatiens walleriana 
 
 
 
Família: Balsaminaceae 
Gênero: Impatiens 
Nome popular: Maria-sem-vergonha ou beijo-turco 
Origem: África 
Descrição: Planta herbácea de folhas macias, caule suculento e verde com floração 
abundante o ano todo. As flores tem cinco pétalas cada, se exibem em cores 
sólidas ou belos degrades e mesclas de branco, laranja, salmão, rosa, vermelho e 
vinho. Forma frutinhos do tipo cápsula, de cor verde, casca suculenta e oca. 
Quando maduros, explodem ao leve toque, lançando longe numerosas sementes e 
enroscando-se sobre si mesmo, elasticamente. Este comportamento é 
botanicamente conhecido como deiscência explosiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
5.13 Tradescantia fluminensis 
 
 
 
Família: Commelinaceae 
Gênero: Tradescantia 
Nome popular: Erva-da-fortuna 
Origem: Portugal 
Descrição: Planta rasteiras, de fácil dominação do ambiente, formando tapetes. 
Gosta de luz forte, principalmente as variedades cujas folhas não sejam totalmente 
verdes. 
5.14 Tradescantia zebrina 
 
 
 
Família: Commelinaceae 
Gênero: Tradescantia 
Nome popular: Lambari ou Zebrina 
Origem: América do Norte, México 
Descrição: O lambari é uma herbácea perene, muito rústica, de folhagem prostrada 
e suculenta. Suas folhas são muito decorativas, brilhantes, de coloração verde 
20 
 
escura, com duas listras de variegação prateadas na face superior e, 
completamente arroxeadas na face inferior. As flores são pequenas e róseas, de 
importância ornamental secundária. 
Domina facilmente o ambiente, formando tapetes. Se encontra geralmente 
em beiras de trilhas, se desenvolvendo sob pleno sol. 
 
5.15 Calissia repens 
 
 
 
Família: Commelinaceae 
Gênero: Calissia 
Nome popular: Dinheiro em penca 
Origem: América Central e Sul 
Descrição: Planta herbácea e rasteira, de pequeno porte, alcançando de 5 a 25 cm 
de altura. Apresenta folhagem densa e muito ornamental, formada por caule 
ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas 
cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa. As 
flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância 
ornamental. Formam um tapete, no chão, onde se estabelecem. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
5.16 Hypoestes phyllostachya 
 
 
 
Família: Acanthaceae 
Gênero: Hypoestes 
Nome popular: Confete, face-sardenta, camisa-de-pintor 
Origem: Madagascar 
Características: Herbácea perene chegando até 90 cm de altura, com flores 
arroxeadas. Suas folhas são de grande importância ornamental e possuem pintas 
vermelhas, rosas ou brancas. Ocorrem à meia-sombra próxima a borda de trilhas. 
De ocorrência rara na FEENA, se dispersa através de sementes e também estacas, 
formando “tapetes”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
5.17 Thunbergia alata 
 
 
 
Família: Acanthaceae 
Gênero: Thunbergia 
Nome popular: Amarelinha, bunda-de-mulata, erva-de-cabrita, olho-de-poeta, olho-
preto, suzana-dos-olhos-negros, cipó-africano, Jasmim-sombra 
Origem: África Oriental e África do Sul 
Características: Herbácea perene com caule volúvel trepador, cilíndrico, verde ou 
ferrugíneo e coberto por pelos, suas flores são de alto interesse ornamental. Suas 
folhas são opostas no caule e levemente ásperas com longos pecíolos. Possui 
inflorescência axilar com 2 flores de 5 pétalas cada parcialmente soldadas, de cores 
amarelas ou brancas que formam um tubo ligeiramente curvo com pelos e de 
coloração vermelho escuro. Cresce em sol pleno, preferindo bordas, mas também é 
encontrada em menor quantidade dentro da vegetação. De abundância comum na 
FEENA, tem crescimento rápido, se propaga por sementes, e também estacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
5.18 Allamanda cathartica 
 
 
 
Família: Apocynaceae 
Gênero: Allamanda 
Nome popular: Alamanda, dedal-de-dama, alamanda-amarela 
Origem: América do sul, nordeste brasileiro. 
Características: Planta perene de porte arbustivo ou trepadeira chega até 4 metros 
de altura. Suas flores amarelas vistosas e sua folhagem de um verde intenso são 
ambas de grande importância ornamental. As flores estão presentes quase o ano 
inteiro e surgemda axila da folha com pétalas arredondas e seus frutos são do tipo 
cápsula, espinhosos e guardam as sementes em seu interior. Seus ramos são 
longos e flexíveis, e suas folhas estão dispostas de forma oposta no caule e 
apresenta um látex tóxico. Cresce em pleno sol e preferencialmente em locais 
úmidos, próximos a corpos d’água, estando presente na entrada de trilhas e 
raramente dentro da mata, onde há pouca entrada de luz. Se dispersa por 
sementes, mas pode se reproduzir por estacas e sua distribuição na FEENA é 
restrita e localizada. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5.19 Archontophoenix cunninghamiana 
 
 
 
Família: Arecaceae 
Gênero: Archontophoenix 
Nome popular: Palmeira-real, palmeira-australiana, palmeira-real-da-Austrália, 
palmeira-seafórtia, seafórtia 
Origem: Austrália oriental 
Características: Palmeira de 12 metros de altura e ciclo de vida perene largamente 
usada para paisagismo. Seu caule do tipo estipe é anelado e possui por volta de 20 
centímetros de diâmetro. De folhas curvadas e grandes, suas flores são brancas ou 
arroxeadas, e seus frutos são esféricos e vermelhos, atraentes para passarinhos 
que dispersam suas sementes. De crescimento rápido, se desenvolve em pleno sol 
ou meia-sombra dentro de matas e em ambientes úmidos. Na FEENA ela é de bem 
distribuída, sendo muito comum encontrá-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5.20 Asclepias curassavica 
 
 
 
Família: Apocynaceae 
Gênero: Asclepias 
Nome popular: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, algodãozinho-do-mato, cega-olhos, 
dona-joana, margaridinha-leiteira, erva-de-satã 
Origem: Portugal 
Características: Herbácea anual chega até 40 centímetros de altura e é tóxica. Não 
possui pelos em seus ramos, mas quando muito jovens podem apresentar pequena 
pilosidade. Suas flores são grandes e vistosas de coloração laranja e amarela, 
atraindo insetos como borboletas, e, portanto, possuindo importância ornamental. 
Cresce em lugares descampados, devolvendo-se e espalhando-se rapidamente, 
com frutos secos que guardam muitas sementes que podem ser dispersas pelo 
vento. De abundância comum na FEENA, ocorre em locais abertos. 
 
5.21 Thyrsacanthus ramosissimus 
 
 
26 
 
 
Família: Acanthaceae 
Gênero: Thyrsacanthus 
Nome popular: Canudo 
Origem: Brasil, nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte 
e Pernambuco 
Características: De porte arbustivo, possui as flores vermelhas alongadas, em 
espigas. Estudos biológicos são escassos para essa espécie. Na FEENA tem 
ocorrência rara. 
 
 
5.22 Monstera deliciosa 
 
 
 
Família: Araceae 
Gênero: Monstera 
Nome popular: Costela-de-Adão 
Origem: México 
Características: Trepadeira semi-herbácea e perene chega a mais de 3 metros de 
altura. Suas folhas grandes possuem as bordas recortadas com furos no meio, 
coloração verde brilhante e grande importância ornamental. Seu fruto verde é 
comestível depois de maduro e tóxico antes disso. Cresce à meia-sombra e se 
dispersa através de estacas, sendo uma planta ornamental ótima para interiores. Na 
FEENA é comum e ocorre dentro das matas. 
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5.23 Cyperus alternifolius 
 
 
 
Família: Cyperaceae 
Gênero: Cyperus 
Nome popular: Sombrinha-chinesa 
Área de distribuição nativa: Madagascar 
Característica: É uma planta de clima tropical e equatorial relativamente comum, 
podendo alcançar 1,80 metros de altura. As formas das suas folhas deram origem 
ao seu nome popular, por se assemelharem a guarda-chuvas. Desenvolve-se sob 
sol-pleno ou meia-sombra. 
Apesar de suportar o sol muito forte e frio intenso, nessas condições 
geralmente fica com as folhas queimadas e com mau aspecto. Possui folhas 
perenes, sempre verdes, estreitas e eretas que partem do centro de uma haste, 
obtendo o formato de uma sombrinha. Sua propagação pode se dar por sementes, 
por divisão do rizoma ou ainda cortando-se as folhas com uma parte da haste e 
deixando-a na água ou enterrando-a em solo úmido ou areia, além de poderem ser 
dispersas pelo vento. 
A sombrinha-chinesa é uma planta palustre de crescimento muito rápido, 
chegando a ser considerada como invasora em determinadas situações, oque é 
prejudicial para as plantas nativas. Para os seres humanos ela tem certo valor 
devido à utilização como planta ornamental. Na FEENA são encontradas em áreas 
próximas a cursos d’agua. 
 
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5.24 Malvastrum coromandelianum 
 
 
Família: Malvaceae 
Gênero: Malvastrum 
Nome popular: Chá bravo 
Origem: Estados Unidos 
Característica: É uma planta herbácea de fácil ocorrência que pode atingir até 1 m 
de altura. Seu caule é ereto, simples ou ramificado e suas folhas são alternas, ovais 
ou lanceoladas, serrilhada, pontiagudas ou sem corte no ápice. A inflorescência é 
na forma de flores solitárias hermafroditas nas axilas das folhas. Flores com 5 
pétalas amarelas ou laranja. Possui distribuição por toda região tropical do mundo, 
mas pode atingir as regiões temperadas. São polinizadas por abelhas, que utilizam 
do seu néctar para alimentação. Seus botões florais se abrem uma única vez e 
permanecem abertos por algumas horas. São comumente encontradas em beira de 
estradas, terrenos baldios e áreas perturbadas. Pode ter alguma aplicabilidade 
médica no tratamento de feridas e infecções intestinais em humanos. Na FEENA é 
nas proximidades do Ribeirão Claro. 
 
 
 
 
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5.25 Ardisia crenata 
 
 
 
 
Família: Myrsinaceae 
Gênero: Ardisia 
Nome popular: Café-de-jardim, ardísia 
Origem: Japão 
Característica: Planta arbustiva de pequeno porte, um caule fino e reto, onde os 
ramos se iniciam na porção média, com inserção espiralada. As folhas são simples, 
estreitas de bordas onduladas, cerosas, verde-escuras brilhantes muito atrativas. As 
flores da ardísia são brancas, bem pequenas, reunidas numa inflorescência 
terminal. Os frutos são pequenas bagas vermelhas e globosas não comestíveis. 
Produz flores e frutos contínuos, maior abundância no verão, quando existem flores 
e frutos juntos. É uma planta muito utilizada em paisagismo. Em lugares de clima 
muito frio, perde suas folhas, que voltam a nascer quando a temperatura se eleva. 
Essa planta pode ser dispersas por sementes, estaquia e aves que se alimentam 
dos frutos. A semente germina com bastante facilidade, embaixo da planta, junto ao 
tronco, é comum encontrar mudinhas, que brotam através das sementes que caem. 
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Podem ser encontrada próxima a corpos d’água, como o Ribeirão Claro e o lago 
central da FEENA. 
 
5.26 Bambusa vulgaris 
 
 
 
Família: Poaceae 
Gênero: Bambusa 
Nome popular: Bambu-listrado 
Origem: China 
Característica: Sua estrutura consiste no sistema subterrâneo de rizomas, colmos 
e galhos, podendo alcançar uma altura de 10 metros. Todas essas partes são 
formadas do mesmo principio: uma série alternada de nós e entrenós com 25-35 cm 
de comprimento. É como em clima tropical e subtropical. O bambu protege contra 
erosões, pode ser plantado em terrenos acidentados, e é utilizado em recuperação 
de áreas degradadas (devido ao fato de não requerer solo com alta fertilidade), 
propaga-se em regiões inóspitas, onde outros vegetais jamais conseguiriam 
sobreviver. Seu caule oco pode servir de abrigo para muitos invertebrados, como 
aranhas e formigas. Na FEENA encontra-se em abundância nos entornos do lago 
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principal, mas também pode ser encontrado na trilha do DAAE e outras que deem 
acesso ao Ribeirão Claro. 
 
5.27 Psidium guajava 
 
 
http://www.prota4u.org/protav8.asp?p=Psidium+guajavaFamília: Myrtaceae 
Gênero: Psidium 
Nome popular: Goiabeira 
Origem: América Tropical, entre o sul do México e norte da América do Sul 
Característica: A goiabeira é uma árvore de clima Equatorial e Tropical com ciclo 
de vida perene. Apresenta tronco tortuoso, com casca lisa, que quando envelhece 
se desprende em finas lâminas de cor castanha, alcançando até 8 metros de altura. 
Suas flores são hermafroditas de coloração branca e sua floração ocorre na 
primavera. A frutificação da goiabeira se estende desde o verão até o outono, mas 
pode ser conduzida através de podas para que dure o ano todo. Seus frutos são 
carnosos e apresenta colocação avermelhada ou branca, sendo muito utilizados na 
culinária através de doces e molhos e suas folhas podem ainda ser aplicadas na 
área da medicina como anti-inflamatórios. A goiaba é uma fruta bastante acometida 
pela mosca-das-frutas, mas serve de alimentos para diversos animais, tais como 
pacas e aves. A goiabeira tem potencia de invadir áreas em diferentes graus de 
perturbação, formando densas touceiras, podendo se desenvolver tanto em áreas 
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sombreadas quanto em áreas expostas ao sol. Sua dispersão por todo o continente 
esta relacionada com interesses humanos no uso do seu fruto. Na região da FEENA 
podem ser encontradas nas matas próximas ao lago central, Ribeirão Claro, DAAE 
e na trilha dos nove quilômetros. 
 
5.28 Brachiaria decumbens 
 
 
 
Família: Poaceae 
Gênero: Brachiaria 
Nome popular: Braquiária, pasto-barreira 
Origem: África Tropical 
Característica: É uma gramínea de hábito herbáceo que pode medir até 1 metro de 
altura, formando touceiras. Por ter um sistema radicular bem profundo, resiste muito 
bem à seca. Apresenta média resistência ao frio, boa tolerância a sombreamento e 
baixa tolerância a solos encharcados. Compete com outras plantas pela utilização 
da água no ambiente sendo uma ótima competidora, por esse motivo é considerada 
invasora. Esta gramínea permite boa proteção contra erosões do solo e por isso é 
recomendada para áreas de declive acentuado. É susceptível a cigarrinhas-das-
pastagens e não deve ser estabelecida em regiões com histórico deste inseto. No 
Brasil é muito utilizada em pastos, para alimentação de gado. Encontrada na 
FEENA próximo ao Ribeirão Claro. 
 
 
 
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5.29 Citrus limonia 
 
 
 
Família: Rutaceae 
Gênero: Citrus 
Nome popular: Limão Cravo 
Origem: Índia 
Característica: O limoeiro-cravo, um arbusto espinhento, chega a 6 metros de 
altura em média, dependendo das condições de cultivo, são muito ramificados, de 
caule e ramos castanho-claros com copa aberta e arredondada. Ocorrem regiões 
montanas, pastos ou beiras de rios, no Centro-Oeste e no Sul do país. As folhas são 
de um verde intenso e aromático. Os espinhos grandes e pontudos atuam como 
proteção contra grandes mamíferos. Suas flores são pequenas, cheirosas e 
melíferas, atraentes para abelhas polinizarem. Apresenta diversas propriedades 
medicinais, sendo o chá a mais utilizada. Devido a fácil adaptabilidade pode ser 
encontrado nas matas mais densas da FEENA, seja perto de corpos d’água ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
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5.30 Murraya paniculata 
 
 
Família: Rutaceae 
Gênero: Murraya 
Nome popular: Murta-de-cheiro 
Origem: Sul da China. 
Característica: A murta-de-cheiro é um arbusto grande ou arvoreta, que pode 
alcançar até 7 metros de altura, com uma copa larga. Suas folhas são pinadas, com 
3 a 7 folíolos pequenos, perenes, brilhantes e de coloração verde-escura. Durante 
todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca ou 
branca-creme, polinizadas por abelhas. Os frutos são do tipo baga, carnosos, 
pequenos, de coloração vermelha a alaranjada e são muito atrativos para os 
pássaros. É sensível a cochonilhas, pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose 
férrica. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio 
moderado, sem, no entanto tolerar geadas fortes. Desenvolve sobre sol pleno ou 
meia-sombra. Tem uma ocorrência generalizada na FEENA, presente pelo menos 
uma vez em todas as trilhas visitadas.

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