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OAB 2°FASE Direito Processual Trabalhista DIREITO MATERIAL AULA 04

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Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de con-
corrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da 
pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
 
Súmula 32, TST - ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a 
cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer. 
 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mes-
mas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárqui-
cos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
 
1. (OAB/FGV – XVI EXAME) 
Jorge é frentista do posto de gasolina Trevo Ltda. Na admissão, foi informado e assinou contrato de em-
prego no qual consta cláusula em que autoriza descontos quando gerar prejuízos financeiros ao empre-
gador, decorrentes de ato culposo seu. Em norma interna do posto, de conhecimento de todos os empre-
gados, consta que pagamentos em cheque só seriam aceitos após ser anotada a placa do veículo, além de 
identidade, endereço e telefone do condutor. Em determinado dia, o cunhado de Jorge, após abastecer o 
veículo com este, pagou em cheque. Tratando-se do cunhado, Jorge nada anotou no cheque. Dias depois 
foi constatado que o cheque era de terceiro, estando sustado em decorrência de furto. A sociedade em-
presária descontou seu prejuízo do salário de Jorge. 
Sobre o caso apresentado, responda aos itens a seguir. 
 
B) Caso Jorge tivesse agido em conluio com o cunhado, obtendo benefício próprio, e por conta disso a empresa 
quisesse dispensá-lo por justa causa, em que hipótese deveria tipificar a conduta do empregado? (Valor: 0,60) 
Resposta: Nesse caso a conduta de Jorge pode ser tipificada como ato de improbidade, nos termos do Art. 482, 
“a”, da CLT. 
 
2. (OAB/FGV – III EXAME) Marcos José, administrador, foi contratado pela empresa Mão de Obra em 
05.03.2001. Em 12.12.2003, foi dispensado por justa causa, sob a alegação de ter praticado ato de improbi-
dade. Naquela ocasião, Marcos foi acusado pelo seu empregador de ter furtado um notebook da empresa, 
pois o levou para casa no dia 10.03.2003 e, apesar de sucessivos pedidos de devolução, até aquele mo-
mento não o havia feito. Ocorre que, além de dispensar o empregado por justa causa, no mesmo dia o 
empregador foi à delegacia e efetuou um boletim de ocorrência. 
 
Três meses depois, em 12.03.2004, foi aberto inquérito policial, cujo resultado foi encaminhado ao Minis-
tério Público Estadual. Em 15.05.2004, o promotor de justiça apresentou denúncia em face de Marcos, re-
querendo a sua condenação. O processo criminal se desenvolveu ao longo de quase cinco anos, tendo 
sido proferida a sentença judicial definitiva em 12.04.2009, absolvendo Marcos José da acusação por falta 
de provas. 
 
Em vista dessa decisão, Marcos resolveu ajuizar ação trabalhista em face do seu antigo empregador, o 
que foi feito em 14.02.2010. Na petição inicial, Marcos requereu a reversão da sua dispensa para sem justa 
causa, bem como o pagamento de aviso-prévio, férias proporcionais e indenização de 40% sobre o FGTS. 
Com base na situação concreta, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apro-
priados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
 
 
 
 
 
 
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B) O resultado do processo criminal vinculará juridicamente o resultado do processo do trabalho? (Valor: 0,5) 
Resposta: Opção 1. Não há vinculação jurídica entre o processo do trabalho e o processo criminal, porquanto se 
tratam de jurisdições independentes. 
Opção 2. O resultado do processo criminal não vinculará juridicamente o processo do trabalho, pois as competên-
cias são distintas. 
Opção 3. Não há vinculação jurídica entre o processo do trabalho e o processo criminal, uma vez que, diante de 
uma sentença absolutória por falta de provas, o juiz do trabalho não está adstrito a esse resultado, podendo anali-
sar livremente a prova dos autos e, se convencido, confirmar ou invalidar a justa causa referida. 
 
3. (OAB/FGV – VII EXAME) Felipe Homem de Sorte foi contratado pela empresa Piratininga Comércio de 
Metais Ltda. para exercer a função de auxiliar administrativo. Após um ano de serviços prestados, sem 
que tivesse praticado qualquer ato desabonador de sua conduta, recusou-se a cumprir ordem manifesta-
mente legal de seu superior hierárquico, por discordar de juízo de mérito daquele, por discordar de juízo 
de mérito daquele, em relação à tomada de uma decisão administrativa. De pronto foi verbalmente admo-
estado, alertado para que o ato não se repetisse e sobre a gravidade do ilícito contratual cometido. No 
mesmo dia, ao final do expediente, foi chamado à sala do Diretor da empresa, que lhe comunicou a deci-
são de lhe impor suspensão contratual por 20 (vinte) dias, em virtude da falta cometida. Em face da situa-
ção acima, responda, de forma fundamentada, aos seguintes itens: 
 
A) São válidas as punições aplicadas pelo empregador? (Valor: 0,60) 
Resposta: A primeira punição é valida ante o descumprimento injustificado de ordem legal; a segunda punição é 
inválida, pois é incabível dupla punição pela mesma falta (non bis in idem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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