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INSTALAES ELTRICAS INDUSTRIAIS E ELETROTECNICA 2017.2

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 ELETROTÉCNICA GERAL
Prof. Antônia Cruz
Departamento de Engenharia Elétrica
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Projetos de Instalações Elétricas
NOÇÕES GERAIS SOBRE : 
Energia Elétrica 
Tensão Elétrica ; Corrente Elétrica ; Resistência Elétrica 
 Lei de Ohm 
Corrente Contínua 
Cálculos de Grandezas Elétricas – I, R e E 
 Circuito Série 
Circuito Paralelo 
Circuitos em Corrente Alternada 
Potência Elétrica Ativa
Potência Elétrica aparente
Potência Elétrica reativa
Circuito Monofásico 
Circuito Trifásico 
Fator de Potência
Demanda 
Fator de demanda 
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ESTRUTURA ATÔMICA
INTRODUÇÃO
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ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica é uma forma de energia que pode ser transportada facilmente. Para chegar em uma casa, nas ruas, industria e no comércio, ela percorre um longo caminho a partir das usinas geradoras de energia. de Transmissão.
A Energia Elétrica (E) é a Potência Elétrica (P) vezes o tempo de utilização (em horas, por exemplo) do qual o fenômeno elétrico acontece (uma lâmpada de 100W acesa por 8 h, por exemplo, consome uma energia de 800Wh).
E = (U x I) x t ou E = P x t
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ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica passa por 3 principais etapas:
Geração: - A energia elétrica é produzida a partir energia mecânica de rotação de um eixo de uma turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por diferentes fontes primárias, como por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a força do vapor (térmica) que pode ter origem na queima do carvão, óleo combustível ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
Transmissão: - As usinas hidroelétricas nem sempre se situam próximas aos centros consumidores de energia elétrica. Por isso, é preciso transportar a energia elétrica produzida nas usinas até os locais de consumo: cidades, indústrias, propriedades rurais, etc. Para viabilizar o transporte de energia elétrica, são construídas as Subestações
elevadoras de tensão e as Linhas de transmissão
Distribuição: - A Rede de Distribuição recebe a energia elétrica em um nível de tensão adequado à sua Distribuição por toda a cidade, porém, inadequada para sua utilização imediata para a maioria dos consumidores. Assim, os transformadores instalados nos postes das cidades fornecem a energia elétrica diretamente para as residências, para o comércio e outros locais de consumo, no nível de tensão (127/220 Volts, por exemplo), adequado à utilização
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ENERGIA ELÉTRICA
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TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA
Em um átomo, o número de Elétrons é igual ao número de Prótons, sendo portanto, o átomo eletricamente neutro, pois a soma das cargas dos Elétrons (negativas) com as cargas dos Prótons (positivas) é igual a zero. Os Elétrons existentes em um condutor de eletricidade , estão em constante movimento desordenado.
Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos condutores , é necessário ter uma força que os empurre. Essa força é chamada de Tensão Elétrica (U). Sua unidade de medida é o Volt. O símbolo desta unidade é V. Exemplo: Tensão elétrica de 127 V (Volts).
O movimento ordenado de elétrons, provocado pela tensão elétrica, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons é chamada de Corrente Elétrica (I). Sua unidade de medida é o Ampère. O símbolo desta unidade é A. Exemplo: Corrente elétrica de 10 A (Ampères).
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RESISTÊNCIA ELÉTRICA – LEI DE OHM
É chamada de Resistência Elétrica (R) a oposição que o circuito oferece à circulação da corrente elétrica. A unidade da Resistência Elétrica é o Ohm e o seu símbolo é o Ω (letra grega chamada de ômega).
A Lei de Ohm, estabelece que: se for aplicado em um circuito elétrico, uma tensão de 1V, cuja resistência elétrica seja de 1 Ω , a corrente que circulará pelo circuito, será de 1A. 
Com isso tem-se:
 I = U / R 
 Desta relação pode-se tirar outras, como:
 U = R x I e R = U / I
 Onde: U: Tensão Elétrica; I: Corrente Elétrica; R: Resistência Elétrica.
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POTÊNCIA ELÉTRICA
 A Potência é definida como sendo o trabalho efetuado na unidade do tempo. A Potência Elétrica (P) é calculada através da multiplicação da Tensão pela Corrente Elétrica de um circuito. A unidade da Potência Elétrica é o Watt e o seu símbolo é o W.
Uma lâmpada ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e aquece. A luz e o calor produzido nada mais são do que o resultado da potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
Tem-se que: P = U x I (Watts)
Como U = R x I e I = U/R
 pode-se calcular também a Potência (P) através dos seguintes modos:
P = (R x I) x I ou P = R x I2
Então tem-se: P = U x U/R ou P = U2 / R
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POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência Ativa (aquela que efetivamente produz trabalho útil, usualmente expressa em kW -quilowatt), 
Potência Reativa (aquela que produz o fluxo magnético necessário ao funcionamento dos motores e transformadores , usualmente expressa em kVAr -quilovolt-ampere-reativo) 
Potência Aparente (soma vetorial ou fasorial das potências ativa e reativa, usualmente expressa em kVA -quilovolt-ampere).
Sendo S a potência aparente, P a potência ativa e Q a potência reativa , vale aqui também a relação 
 S2= P2+ Q2.
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CÁLCULOS DE GRANDEZAS ELÉTRICAS
Um chuveiro elétrico com uma potência de 4.400 Watts, 127 Volts, funcionando durante 15 minutos. Calcular a corrente, resistência e a energia elétrica consumida.
a) Corrente Elétrica I = P / U
4.400 W/127V = 34,6 A (Ampères)
b) Resistência Elétrica R = U/ I
127 V/ 34,6A = 3,7 Ω (Ohms)
c) Energia Elétrica E = P x t
Primeiramente, deverá ser transformado o tempo dos 15 minutos em horas. Fazendo uma “regra de três”, tem-se: 
 60 minutos  1 hora 15 minutos  x = 15 minutos/ 60 minutos = 0,25 h ou ¼ h
 E= 4.400 W x 0,25 h = 1.100 Wh
EXERCICIO : Efetuar os mesmos cálculos, considerando que o chuveiro elétrico foi feito para funcionar em 220 Volts.
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CIRCUITO SÉRIE
O Circuito Série é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas em série uma com as outras, isto é, cada carga é ligada na extremidade de outra carga, diretamente ou por meio de condutores. Exemplo de circuitos elétricos ligados em série muito utilizados: lâmpadas de árvore de natal.
As principais características são: as cargas dependem uma das outras para o funcionamento do circuito elétrico; existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica.
➡ Corrente Elétrica ( I )- A corrente elétrica é a mesma em todos os pontos do circuito, isto é, a mesma corrente passa através de todas as cargas. 
 ITotal = I1 = I2 = I3
➡ Tensão Elétrica (U) - A tensão da fonte de alimentação é dividida entre as cargas, isto é, a soma das tensões nos bornes de cada carga é igual a tensão da fonte. UFonte = U1 + U2 + U3
➡ Resistência Elétrica (R) - A resistência elétrica equivalente é igual a soma das resistências de cada carga. REquivalente = R1 + R2 + R3
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CIRCUITO PARALELO
O Circuito Paralelo é aquele constituído por mais de uma carga, ligadas em paralelo uma com as outras.
As principais características são: as cargas não dependem umas das outras para o funcionamento do circuito elétrico; existe mais de 1 (um) caminho para a passagem da corrente elétrica; 
➡ Tensão Elétrica (U) nas cargas são iguais a tensão da fonte de alimentação, isto é: UFonte = U1 = U2 = U3
➡ Corrente Elétrica ( I )- total absorvida pelas cargas é igual a soma das correntes de cada carga: ITotal = I1 + I2 + I3
➡ Resistência Elétrica (R) O inverso da Resistência Elétrica (R) equivalente, é igual a soma dos inversos das resistências de cada carga:1/REquivalente = 1/R1 + 1/R2 + 1/RN
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CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA
A energia elétrica é transportada sob a forma de corrente elétrica e pode apresentar-se sob duas formas:
 ➡ Corrente Contínua (CC)
 ➡ Corrente Alternada (CA)
 A Corrente Contínua
(CC) é aquela que mantém sempre a mesma polaridade, fornecendo uma tensão elétrica (ou corrente elétrica) com uma forma de onda constante (sem oscilações), como é o caso da energia fornecida pelas pilhas e baterias. Tem-se um pólo positivo e outro negativo.
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CORRENTE ALTERNADA
A Corrente Alternada (CA) tem a sua polaridade invertida um certo número de vezes por segundo, isto é. O número de oscilações (ou variações) que a tensão elétrica (ou corrente elétrica) faz por segundo é denominado de Freqüência. A sua unidade é Hertz e o seu símbolo é Hz. Um Hertz corresponde a um ciclo completo de variação da tensão elétrica durante um segundo. No caso da energia elétrica fornecida pela COELBA, a freqüência é de 60 Hz.
 A grande maioria dos equipamentos elétricos funciona em corrente alternada (CA), como os motores de indução, os eletrodomésticos, lâmpadas de iluminação, etc.
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CORRENTE ALTERNADA
Chama-se de corrente alternada a uma corrente que muda periodicamente de sentido;
Uma representação gráfica de corrente ou tensão alternada chamamos de forma de onda;
A forma de onda mostra, as variações da corrente ou tensão alternada no tempo.
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CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA
A forma mais comum que a corrente elétrica se apresenta é em Corrente Alternada (CA).
Serão apresentadas, de uma maneira bastante simplificada, as principais características dos circuitos elétricos monofásicos e trifásicos em Corrente Alternada (CA). 
 
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CIRCUITO CA MONOFÁSICO
Um gerador com uma só bobina (enrolamento), chamado de “Gerador Monofásico” ao funcionar, gera uma Tensão entre seus terminais.
Nos geradores monofásicos de corrente alternada, um dos terminais deste Gerador é chamado de Neutro (N) e o outro de Fase (F).
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CIRCUITO CA TRIFÁSICO
Um gerador com três bobinas (enrolamentos), ligadas conforme a figura abaixo, é um “Gerador Trifásico”. Nesta situação, o Gerador Trifásico está com as suas três bobinas ligadas em Estrela (Y ). Este gerador tem um ponto comum nesta ligação, chamado de ponto neutro
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CIRCUITO CA TRIFÁSICO
Neste circuito trifásico com a ligação em Estrela, as relações entre as tensões elétricas, a tensão entre Fase e o Neutro (UFN) e a tensão entre Fases (UFF), são:
A Corrente Elétrica ( I ) é igual nas três Fases
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CIRCUITO CA TRIFÁSICO
Quando as bobinas do Gerador Trifásico são ligadas entre si, de modo a constituírem um circuito fechado, como na figura abaixo,Gerador tem uma ligação em Triângulo (Delta) (Δ).
As relações entre as tensões e correntes são:
Pode-se dizer que: UFF = UFN
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CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito consiste na interligação de elementos e/ou dispositivos elétricos contendo pelo menos um trajeto por onde possa circular a corrente.Os circuitos devem ter uma finalidade, como:
•acender uma lâmpada 
•limitar a corrente de um equipamento
•alimentar toda uma instalação
 
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CIRCUITOS ELÉTRICOS Residencial
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CIRCUITOS ELÉTRICOS Industrial
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ENERGIA APARENTE 
A energia aparente é composta de duas parcelas distintas: a energia ativa e a energia reativa. 
A energia reativa, é responsável pela formação do campo magnético necessário para o funcionamento das máquinas girantes, a exemplo dos motores de indução e também dos transformadores. 
A energia ativa, é a que realmente possibilita a execução das tarefas, isto é, faz os motores girarem realizando o trabalho do dia a dia.
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ENERGIA APARENTE 
Soma vetorial da energia reativa e energia ativa- Energia Total 
Das relações geométricas do triângulo retângulo, sabemos que: A composição destas duas formas de energia, resulta na energia aparente.
As unidades de medida dessas energias são:
 Energia ativa: kWh (quilowatt-hora)
 Energia reativa: kVArh (quilovolt-ampere-reativo-hora)
 Energia aparente: kVAh(quilovolt-ampere-hora)
Sendo
P é a energia ativa,
Q é a energia reativa 
S é a energia aparente
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FATOR DE POTÊNCIA
Define-se como Fator de Potência de uma instalação, ao quociente entre a energias ativa e a energia aparente, ou seja :
Fp= P / S .
FP = cosφ
Num circuito puramente resistivo, temos S = P e Fp= 1, ou seja, os circuitos resistivos possuem fator de potência unitário.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS 
DEFINIÇÃO
 Projeto, de uma forma geral, é um planejamento formalizado. Um Projeto de Instalações Elétricas, portanto, é um planejamento para que as instalações elétricas de uma área possam ser executadas. O Objetivo de um PIE é permitir que uma instalação elétrica seja executada com economia e segurança, oferecendo conforto ao usuário.
 Um PIE deve ser elaborado atendendo as prescrições das normas da ABNT, da concessionária, etc., para que não possam existir riscos de dimensionamento incorreto de condutores, eletrodutos, dispositivos de proteção,etc..
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Um bom projeto deve prever:Critérios básicos
segurança;
funcionalidade;
capacidade de reserva;
flexibilidade;
acessibilidade;
condições de fornecimento (continuidade) de energia elétrica
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O projetista deve conhecer a fundo a normalização aplicável e utilizá-la devidamente,preocupando-se constantemente com a segurança das pessoas, funcionalidade da instalação e a conservação da energia elétrica.
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PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 As principais etapas num projeto de instalações elétricas (residencial, comercial ou industrial) são:
 Análise inicial;
 Fornecimento de energia normal;
 Quantificação da instalação;
 Esquema básico da instalação;
 Seleção e dimensionamento dos componentes;
 Especificações e contagem dos componentes.
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CARACTERÍSTICAS DAS CARGAS INDUSTRIAIS 
Obtidas diretamente do responsável pelo projeto técnico industrial ou por meio do manual de especificações dos equipamentos. Os dados principais são: 
a)Motores : potência; tensão; corrente; freqüência; número de pólos; número de fases; ligações possíveis; regime de funcionamento 
b)Fornos a arco : potência do forno; potência de curto-circuito do forno; potência do transformador do forno; tensão; freqüência; fator de severidade. 
c) Outras cargas 
•Aparelhos de raios X industrial 
•e outras cargas tidas como especiais que devem merecer um estudo particularizado por parte do projetista.. 
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ELEMENTOS DE PROJETO ELÉTRICO INDUSTREIAIS 
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ELEMENTOS DE PROJETO ELÉTRICOS
Sistema Secundário de Distribuição (Industria): 
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ELEMENTOS DE PROJETO ELETRICOS INDUSTRIAIS 
 Sistemas de Suprimento de Energia 
A alimentação de uma indústria é, na grande maioria dos casos, de responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 
O sistema de alimentação quase sempre fica limitado às disponibilidades das linhas de suprimento existentes na área do projeto. 
Quando a indústria é de certo porte e a linha de produção exige uma elevada continuidade de serviço, faz-se necessário realizar investimentos adicionais, buscando recursos alternativos de suprimento, tais como a construção de um novo alimentador ou a aquisição de geradores de emergência. 
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO ELÉTRICO INDUSTRIAL 
 1. Planejamento; 
2. Projeto Luminotécnico; 
3. Determinação dos condutores (CCMs, QDL, QGF, circuitos terminais, etc.); 
4. Determinação e Correção do Fator de Potencia; 
5. Determinação das correntes de Curto-Circuito; 
6. Determinação dos valores de Partida dos Motores; 
7. Determinação dos Dispositivos de Proteção e Comando; 
8. Cálculo da Malha de Terra e SPDA; 
9. Diagrama Unifilar; 
10. Memorial Descritivo (finalidade, carga prevista e demanda adotada, tipo de subestação, características dos equipamentos utilizados na proteção, comando, transformadores, cabos, etc., memorial de cálculo,
relação completa de material e custo orçamentário). 
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REQUISITOS FUNDAMENTAIS EM ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL 
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 
Fonte de luz – lâmpada 
Equipamentos Auxiliares (quando necessário) 
Luminárias 
 Distribuir 
 Evitar ofuscamento 
 Evitar reflexos indesejados 
Dispositivos de Controle 
Luz Natural – soluções arquitetônicas 
 Iluminação zenital ou lateral 
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LUZ 
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Toda fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas de vários e diferentes comprimentos, o olho humano é sensível a somente alguns destes. Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual. 
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GRANDEZAS FUNDAMENTAIS 
Intensidade Luminosa – I - candela (cd) É o fluxo luminoso irradiado em determinada direção. 
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Curva de Distribuição Luminosa – Representação da Intensidade luminosa em todas as direções. 
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GRANDEZAS FUNDAMENTAIS 
Iluminância – E - lux (lx) É a quantidade de fluxo luminoso que atinge, uniformemente, determinada superfície. E=F/A . 
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Luminância – L – cd/m2 – É a intensidade luminosa que emana de uma superfície. 
Luz visível. L=I/(A.cos a) 
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NÍVEIS DE ILUMINAMENTO INTERNO RECOMENDADOS – NBR 5413 
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NÍVEIS DE ILUMINAMENTO INTERNO RECOMENDADOS – NBR 5413 
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NÍVEL DE ILUMINÂNCIA POR GRUPO DE TAREFAS VISUAIS - NBR5413 
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GRANDEZAS FUNDAMENTAIS 
Temperatura da cor – K – Kelvin. Expressa a aparência da luz. Quanto mais alta, mais branca. 
Índice de reprodução de cores – IRC – è a relação entre a cor real de um objeto e a aparência da cor ante uma luz artificial. 
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GRANDEZAS FUNDAMENTAIS 
Vida Útil – Número de horas que a fonte de luz mantém seu fluxo nominal. 
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EFICIÊNCIA - TIPO DE LÂMPADA 
Incandescente 100W – 1620 lm  h=16,2 lm/watt 
Dulux 23W – 1500 lm h=65,2 lm/watt 
Led A60 – 7 W– 400 lm  h=57 lm/watt 
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TIPOS DE LÂMPADAS 
Incandescente: convencional e halogênia
Mista 
Descarga de baixa pressão: Florescente e Sódio 
Descarga de alta pressão: Mercúrio , Sódio e Vapor Metálico 
Led 
Indução 
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TIPOS DE LÂMPADAS 
INCANDESCENTES 
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MISTAS 
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TIPOS DE LÂMPADAS 
LÂMPADAS DE DESCARGA – DISPOSITIVOS AUXILIARES 
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DESCARGA BAIXA PRESSÃO FLUORESCENTE 
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DESCARGA ALTA PRESSÃO 
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LED - FUNCIONAMENTO 
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LÂMPADAS 
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REATORES 
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LUMINÁRIA 
A função de uma luminária é condicionar de maneira adequada a luz emitida pelas lâmpadas sobre área de trabalho. 
Eficiência da luminária 
 Percentagem de luz irradiada pela lâmpada que efetivamente é emitida pela luminária. 
quanto maior a eficiência da luminária, menor a probabilidade de conforto visual e vice-versa, uma vez que o excesso de fluxo luminoso emitido pode causar o ofuscamento. 
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LUMINÁRIA 
O rendimento de uma luminária é definido pela razão entre o fluxo luminoso fornecido pela luminária (direto e indireto) e o fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas. 
 A comparação de rendimento entre duas ou mais luminárias, deve ser feita com base na análise das Curvas de Distribuição Luminosa e dos Fatores de Utilização. 
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DISPOSITIVOS DE CONTROLE 
Interruptores manuais 
Simples, Three way, Four way, dimmer 
Interruptores sensorias 
detector de presença (sensíveis à radiação infravermelha e sensíveis ao ultra-som.) 
Sistemas Detectores de Luminosidade Natural (relé fotoelétrico, relé com dimerizador) 
Sistema de Gerenciamento Programável 
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PROJETO LUMINOTÉCNICO – LÚMENS NBR 5413 
Método dos Lúmens – Calcula o fluxo luminoso necessário para atingir a iluminância requerida (norma) no ambiente. 
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ψl - fluxo total a ser emitido pelas lâmpadas, em lúmens; 
E - iluminamento médio requerido pelo ambiente a iluminar, em lux; 
S - área do recinto, em m2; 
Fs - fator de depreciação do serviço da luminária; 
Fdi - fator de utilização do recinto. 
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS 
Fator de Depreciação de Serviço da Luminária 
 Mede a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma luminária no fim do período considerado para iniciar o processo de manutenção e o fluxo emitido no início de sua operação 
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS 
Fator de Utilização 
Relação entre o fluxo luminoso que chega ao plano de trabalho e o fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas; 
O fator de utilização depende das dimensões do ambiente, do tipo de luminária e da pintura das paredes; 
Implica na determinação do índice de recinto K e o conhecimento das refletâncias médias, ρte do teto, ρpa das paredes e ρpi do piso, que são função da tonalidade das superfícies iluminadas. 
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Para iluminação direta 
Para iluminação indireta 
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - LÚMENS 
Fator de Utilização 
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Número de Luminárias 
ψl = fluxo luminoso emitido por uma lâmpada 
Nla = número de lâmpadas por luminárias 
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PROJETO LUMINOTÉCNICO - DISTRIBUIÇÃO DA LUMINÁRIAS 
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APLICAÇÃO 
Um galpão industrial com medidas de 12 x 17 m e altura de 7,5 m, destinado à fabricação de peças mecânicas. Sabe-se que o teto é branco, as paredes claras e o piso escuro. Determinar o número de luminárias necessárias, utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio de 400 W. 
Cálculo do Fluxo Luminoso 
Usinas Metalúrgicas – Usinagem Grosseira 
E = 500 lux 
S = A x B = 12 x 17 = 204 m2 
Fator de Depreciação do Serviço da Luminária - refletor industrial para lâmpada VM 
Fdl = 0,7 
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Solução 
Cálculo do Fator de Utilização 
Hlp = 6 m – iluminação direta
 
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Solução 
O fluxo ψt total será: 
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 Cálculo do número de luminárias 
Optou-se por 12 luminárias para melhor se adequar a sua distribuição na área em questão 
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Quadro de distribuição bifásico
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Potência instalada
A potência instalada de uma instalação, de um setor de uma instalação ou de um conjunto de equipamentos de utilização é a soma das potências nominais (de entrada) dos equipamentos de utilização da instalação, do setor da instalação ou do conjunto de equipamentos. A potência instalada, via de regra, é dada em termos
de potência ativa (W).
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Potência instalada
No caso do projeto do nosso exemplo, temos como “potências nominais dos equipamentos de conjunto” as potências de iluminação e das tomadas de uso geral. Por outro lado, como “cargas isoladas”, temos as potências das tomadas de uso específico (chuveiro e torneira elétrica), resultando na expressão:
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Potência de alimentação (demanda
Nas instalações elétricas nem todos as cargas são energizadas simultaneamente. Então, para que os elementos dos circuitos não sejam superdimensionados, é preciso aplicar à potência instalada um fator de demanda que traduza o maior consumo de potência provável de ocorrer.
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Potência de alimentação (demanda)
Essa potência é dita potência de demanda (ou de alimentação) e, o fator que a determina, fator de demanda, valendo a seguinte expressão:
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Condições gerais de fornecimento
Com a potência instalada, define-se o tipo de fornecimento de energia;
Com a potência de alimentação (demanda), dimensionaremos a entrada de serviço.
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Tipo de fornecimento de energia
Em função da potência instalada (potência ativa total) prevista para a residência é que se determina:
O tipo de fornecimento,
A tensão de alimentação;
O padrão de entrada.
 As unidades consumidoras ligadas podem ser atendidas das seguintes maneiras:
A dois fios (uma fase e um neutro);
A três fios (duas fases e um neutro);
A quatro fios (três fases e um neutro).
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Padrão de entrada
Ponto de entrega: é o ponto até o qual aconcessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários,
bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do sistema.
Entrada de Serviço: é o conjunto constituído pelos condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede secundária da concessionária a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange portanto o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade consumidora.
Ramal de ligação: é o conjunto de condutores e acessórios instalados pela CEMIG entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega.
Ramal de entrada: é o conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição e proteção.
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Padrão de entrada
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Quadro de distribuição
Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência.
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Diagrama unifilar
O Diagrama unifilar é utilizado para representar graficamente como está interligada toda a instalação elétrica.
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 Locação dos pontos
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Conceitos
 Dispositivos de proteção são dispositivos instaladosjunto aos circuitos elétricos a fim de proteger as pessoas contra choques elétricos, proteger o circuito elétrico (condutores) e o patrimônio contra incêndios originados por curto-circuitos.
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Correntes de sobrecarga, que são sobrecorrentes não produzidas por faltas, e que circulam nos condutores de um circuito (causadas por subdimensionamento de circuitos ou substituição de equipamentos;
Correntes de falta, que são as correntes que fluem de um condutor para outro e/ou para a terra, no caso de uma falta; em particular, quando a falta é direta e entre condutores vivos, falamos em curto-circuito.
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
As correntes de sobrecarga e de curto-circuitosão indesejáveis em uma instalação elétrica,devendo ser eliminadas. Os dispositivosdestinados a proteger a instalação elétrica contraas sobrecorrentes são chamados de dispositivosde proteção. Entre eles, podem-se citar:
 Disjuntores termomagnéticos;
 Fusíveis e Relés de proteção
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Condutores elétricos
Pela excelente relação custo versus resistência mecânica e condutividade (capacidade de conduzir corrente elétrica), o cobre e o alumínio são os dois metais de escolha para fabricação dos condutores.
A NBR 5410 não admite condutor de alumínio em instalações elétricas de locais com alta taxa de ocupação, caso em que se enquadram residências, hotéis e hospitais - exceto como condutores de aterramento e proteção, que têm especificação própria.
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Condutores elétricos
Seção nominal: Caracteriza-se os condutores pela seção nominal S, em [mm2]. Diferentemente do que possa parecer, S não se refere à área transversal da seção metálica, mas ao enquadramento do condutor em uma série de valores padrões de resistência elétrica.
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DIMENSIONAMENTO DOS
CONDUTORES
Condutores elétricos mal dimensionados geram aquecimento, o que degrada a isolação e acarreta, em consequência, fuga de corrente e curto-circuitos.
Esta lição trata, portanto, de uma das etapas mais importantes do projeto, pois será aqui que as seções nominais mínimas dos condutores dos circuitos de distribuição e terminais de nossa residência começarão a ser especificadas.
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Cálculo da corrente elétrica 
Para isto, o primeiro passo consiste em determinar a corrente que tais circuitos consomem em regime contínuo de funcionamento (circuitos terminais e de distribuição.
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Cálculo da corrente elétrica
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Cálculo da corrente elétrica
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Dimensionamento do condutor fase
Para as instalações elétricas de baixa tensão, o dimensionamento dos condutores é essencialmente uma questão térmica - trata-se de, para cada circuito, fixar a seção nominal padronizada mínima dos condutores de forma que não ocorra superaquecimento.
Isto é feito através de quatro critérios, que devem ser atendidos simultaneamente. São eles: capacidade de corrente; seção nominal mínima; queda de tensão; sobrecarga.
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 1: escolhe-se o tipo de isolação do condutor (PVC, EPR, etc);
PASSO 2: Determina-se, como mostrado na tabela 7.3, a quantidade de condutores carregados, que são aqueles efetivamente percorridos por corrente, ou seja, os condutores fase e neutro (os de proteção não são considerados).
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 3: Escolhe-se o método de instalação dos condutores (isto é, se em eletrodutos embutidos ou aparentes, em canaletas ou bandejas etc.), e acha-se o código respectivo na tabela 7.4. Conforme seja o método, maior ou menor será a capacidade de dissipação do calor gerado pela passagem da corrente e, por consequência, maior ou menor será a capacidade de condução dos condutores.
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 4: Determina-se o fator de correção de temperatura. Este fator, designado de FCT, é obtido da tabela 7.5 para duas diferentes situações de instalação: temperatura ambiente, no caso de condutores não enterrados, e temperatura do solo, no caso de condutores enterrados.
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 5: Determina-se o fator de correção de agrupamento. Este fator, designado de FCA, é obtido da tabela 7.6 de acordo com o número de circuitos instalados no mesmo conduto e da forma construtiva do conduto.
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 6: Calcula-se a corrente corrigida Ic, em [A], usando a expressão 7.4 e implanta-se os valores na coluna correspondente do Quadro de Distribuição de Cargas.
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Critério da capacidade de corrente
PASSO 7: Com os dados determinados nos passos 1 a 6, uma das tabelas 7.7 a 7.10 (tabelas 36 a 39 da NBR 5410 ) fornecerá a seção nominal mínima relativa ao critério da capacidade de corrente.
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Critério da capacidade de corrente
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Critério da seção mínima
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